Eu sempre Te Amarei escrita por Pamellaa


Capítulo 17
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

E AÍ MEU AMORECOS?? RETORNEI DO MORTOS...RSRS
DESCULPE PELA DEMORA, MAS AQUI ESTOU COM UM CAPÍTULO PARA VOCÊS.
UM BEIJINHO E VEJO VOCÊS NAS NOTAS FINAIS.



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                                      Edward PDV

A noite junto de Bella havia sido magnífica. Nos amamos diversas vezes. Perto dela eu nunca me dava por satisfeito.

Eu estava transbordando de felicidade. Enquanto Bella estava deitada em meu peito, eu me lembrava do rosto lindo de Nessie quando eu lhe dei o presente. Era íncrivel como eu já a amava. Parecia que eu sempre estive ao lado dela. Só de pensar que algo ou alguém poderia fazer algo contra ela, parecia que me faltava ar. Eu me sentiria vazio.

Ser pai nunca havia passado pela minha mente, muito menos ser pai de um filho de alguém que eu realmente amava. Nem em meus melhores sonhos eu poderia imaginar tal coisa. Eu sempre amei Bella desde o primeiro momento em que a vi. Apesar de confundir um pouco esse sentimento no início. Mas depois, tudo se tornou muito claro. Eu realmente a amava como nunca amaria outra pessoa novamente. E foi por esse amor, que achei que poderia ficar longe dela para protegê-la.

- O que é?- Bella perguntou.
- O que é o que?- perguntei sem entender nada.
Ela levantou a cabeça – que estava repousada em meu peito- e me olhou.
- Você está sorrindo... Um sorriso lindo, por sinal.
Olhei para ela, ainda sorrindo.
- Eu estava pensando em Nessie. E em você também.- respondi.
- Hum... Isso é bom! Muito bom!- ela sorriu de volta.

Acariciei seu lindo rosto. Bella era a mais perfeita de todas. Como pude um dia pensar que poderia viver sem ela? Eu realmente deveria estar louco. Totalmente louco.

- Bom, temos que levantar pois hoje estou planejando ir visitar o meu pai. Já faz uma semana que não dou nenhum sinal de vida.-ela disse.
- Bom, eu irei junto. Só passarei em casa para trocar de roupa.-falei.
- Não Edward! Enlouqueceu ou o que?! Meu pai iria querer te degolar se lhe visse. Eu prefiro conversar com ele antes sobre você... Só que preciso pensar em uma boa desculpa para a sua volta.
- O que disse a ele sobre a minha partida?
- Eu nunca cheguei a contar algo concreto para ele... Tentei enrolá-lo o máximo que pude, porém eu ainda acho que ele pensa que o motivo da sua partida foi a minha gravidez.

Fiquei refletindo sobre o que Bella havia acabado de dizer. Eu, no lugar de Charlie, com toda certeza odiaria o homem que fizesse algum mal a minha filha. Imagine, se o mesmo fosse embora e logo depois eu descobrisse que ela estava grávida. Apesar de querer estar ao lado de Bella, principalmente quando ela fosse enfrentá-lo, eu não podia. Só iria dificultar as coisas.

Como sempre ela estava certa, mais uma vez.

- Está certa... Mas como você fala com ele, com a cor desses olhos? O que ele diz?- perguntei, um tanto confuso.
- Ele sabe que aconteceu muitas coisas... Sabe que não sou mais a mesma de antes. Pelo menos não fisicamente. Mas eu não costumo aparecer com os olhos totalmente expostos neste tom. Eu prefiro poupá-lo de tanta informação. Eu costumo usar lente de contato quando vou encontrá-lo.

Assenti. Ela sempre pensava em tudo.
- Ideia de Rose.- ela falou.
- Por que disse isso?- perguntei.
- Porque você fez uma cara como se eu fosse uma super gênia - ela riu.
- Eu acho que a senhorita que está conseguindo ler mentes agora.
- Não, seu bobo! Eu apenas tenho uma melhor percepção das expressões das pessoas. Para mim, é bem mais fácil agora.
- Claro... Mas e o seu dom? Você não me disse muita coisa sobre ele. Na verdade eu não sei absolutamente nada sobre ele.

Bella se sentou, ficando de frente para mim.
- Bem... Não sei muito sobre ele. É que ele funciona como se fosse um escudo mental. Pelo menos, é o que eu e Rose achamos. Não sabemos se posso colocá-lo para fora de minha mente, para que assim eu pudesse tranferí-lo para outra pessoa também. Eu sei que você não pode ler minha mente. E digamos que eu tenha descoberto esse dom, em uma situação um pouco estranha.
- Como assim?-perguntei.
- Eu e Rose estávamos em uma festa enquanto meu pai cuidava de Renesmee. Eu estava precisando sair, e Rose insistiu para que fôssemos a essa tal festa em Seattle. Chegamos lá e fomos alvo de olhares. Todos nos olhavam mas eu realmente não me importava. Bem... Até que Rose foi até o banheiro se ajeitar enquanto eu permaneci no bar, sentada. Um cara se aproximou de mim, e eu sabia que ele não era um cara como todos os outros. Era um vampiro. E ele sabia que eu também era como ele.

Fiquei fitando-a enquanto ela contava a tal história. Eu imaginava a cena... Bella linda e magnífica, e um outro homem se aproximando dela. Eu odiava aquela ideia. Me dava... Me dava... Ódio, Raiva! Ela era minha. Sempre seria.

- E...?- perguntei querendo saber logo o que havia acontecido.

- E aí que ele perguntou o meu nome, e diversas outras coisas. Ele me disse que se chamava Klaus e que não era de Washington. Era inglês, e que stava de visita pela cidade. Eu não me incomodei de conversar com ele no momento. Ele parecia ser muito gentil. Mas ele foi querendo se aprofundar mais e mais sobre a minha vida, até que eu decidi para de falar. Foi quando ele simplesmente ficou fitando-me intensamente, como se quisesse que eu sentisse alguma vibração que emanava de seus olhos vermelhos. E eu simplesmente não sentia nada, só uma vontade de sair de perto dele, pois meus sentidos me diziam que ele indicava perigo.

Continuei prestando atenção em todos os detalhes os quais Bella se referia. Era estranho tudo aquilo... Um vampiro inglês em Seattle apenas de passagem! E ainda querendo saber sobre a vida íntima de Bella?! Aquilo era realmente bastante estranho para um encontro casual.
Bella continuou a contar a história e eu procurava não perder nenhum detalhe sequer. Nenhum.

- A Rose voltou do banheiro e eu pedi para que fossêmos embora, e ela assentiu percebendo que havia algo de errado. Me despedi discretamente do tal vampiro que se chamava Klaus e saímos. Na porta da boate quando íamos entrar dentro do meu carro, ele nos parou e nos disse: “Por que não consigo entrar em sua cabeça? Afinal que espécie de dom você têm Isabella?”. Naquele momento fiquei bastante confusa, e procurei sair o mais rápido possível de perto dele. Entrei no carro e acelerei, deixando para trás um vampiro dizendo que “ nos veríamos em breve”. - ela finalizou.

Ficamso ambos pensativos. Aquilo realmente não havia sido um encontro casual. E aquilo me deixou bastante preocupado.

- Ele voltou a aparecer?- perguntei.
- Não. Já faz 1 ano que isso aconteceu.- ela afirmou.
- Isso foi estranho para um encontro casual...- expûs minha opinião.
- No dia também achei... E Rose também possuía a mesma opinão que a nossa. Mas ele não apareceu mais. E depois desse dia eu e Rose passamos a pensar sobre esse lance dele não conseguir entrar na minha cabeça. Nós sabíamos que quando eu era humana, você não podia ler minha mente, aí nós passamos a nos questionar se isso tinha realmente virado um dom. Um dom que veio comigo nessa passagem de mortal para imortal.
- Poderia ser possível! Como eu lhe disse, os nossos dons são como se fosse algo que nós fazíamos bem enquanto éramos humanos. É como se os nossos dons sempre existissem, mas não eram tão aprimorados e intensos como se mostram quando nos tornamos imortais.

Bella assentiu e continuou falando.
- Eu me lembro bem quando me disse isso. E Rose me disse a mesma coisa. Então nós decidimos testar esse “escudo” com Renesmee. Um dia nós decidimos que eu tentaria não receber as imagens que Renesmee nos manda quando nos toca. Ela me tocou e tentou enviar alguma imagem, porém eu me concentrei o máximo que eu podia para não receber essas imagens. E eu simplesmente não recebi. Simplesmente não aconteceu nada quando ela me tocou.

Eu fiquei maravilhado com tudo aquilo que Bella estava me contando. Era realmente incrível! Bella possuía um dom admirável.

- Bella, isso é simplesmente incrível! Você tentou fazer isso mais vezes?
- Sim, mas não muitas vezes.
- Isso é inacreditável. Carlisle irá ficar fascinado quando souber.- falei.
- Pode ser. Mas ainda não sei muito como fazer isso. Me desgasta um pouco, pois tenho que me concentrar muito para conseguir.

Eu me levantei e comecei a caminhar pelo quarto, pensativo. O mais engraçado de tudo é que comigo ela não precisava fazer nenhum esforço. Simplesmente se manter normal. E eu ainda não consiguia ler a mente dela. Isso era realmente frustante.

- Sabe o que é o mais frustante de tudo isso?- perguntei.
- Não! O que?
- É que comigo você não precisa fazer esforço algum. Simplesmente se mantém misteriosa e com esses pensamentos nulos.- dei um selinho nela.

Ela sorriu.
- Pode ser. Mas é bom manter um ar de mistério às vezes.- ela disse dando-me um beijo cheio de amor.
- Claro que sim, porém eu agradeceria se você pudesse diminuir um pouco esse grau de mistério.- sorri torto para ela.
- Concordo! Mas não é apenas frustante para você. O tal do Klaus também não conseguiu entrar na minha mente.
- É verdade...- refleti ainda desconfiado.
- Mas isso não importa! Eu gosto de te deixar curioso. Você fica mais lindo! - ela disse mordendo o lábio inferior sedutoramente.

Eu não resisti. Me deliciei com aqueles lábios cheios e rosados que me fascinavam. Os lábios dela eram simplesmente hipnotizantes. Se eu pudesse não pararia um minuto sequer de beijá-la.

Mas nada me tirava da cabeça aquilo que ela havia me contado. Esse tal de Klaus não a encontrou casualmente. Disso eu tinha certeza. Aquilo estava me cheirando a armação. E eu não gostava daquele sentimento de desconfianaça que estava em meu peito.







                                       BELLA PDV


Me desvencilhar de Edward foi complicado. Era quase impossível dizer não para ele. Os meus planos eram sair pela manhã bem cedo. Acordaria Renesmee e seria só o tempo de ela tomar o banho e o café e iríamos para casa de Charlie. Mas demorei um pouco para me afastar daquele homem. Ele era louco. E eu era louca também. Totalmente louca por ele.

Estávamos a caminho da casa de Charlie. Eu não havia avisado a ele que iríamos visitá-lo, mas eu tinha certeza que ele estaria em casa – como sempre.

Eu estava de férias do hospital e Renesmee não precisava mais ficar com Charlie a tarde toda. Como Charlie só trabalhava na parte da manhã na delegacia, ele mesmo tinha tido a ideia de ficar tomando conta dela. Charlie já estava quase perto de se aposentar. Ele trabalhava há muito tempo. E Renesmee sentia falta de estar perto dele todos os dias mas por outro lado eu supria de uma maneira diferente a falta de meu pai. E com a chegada dos Cullen seria meio difícil eu voltar a trabalhar.

- Mamãe?- Renesmee me chamou.
- Sim, filha.
- Por que o papai não veio com a gente?
- Bem... O vovô não sabe que ele voltou ainda. E a mamãe queria que você não disesse nada para o vovô. Deixa que eu mesma falo ok?- tentei explicar para ela um pouco da situação.

Pelo retrovisor do carro pude ver ela franzindo o cenho, um pouco confusa. Tratei logo de esclarecer as coisas.

- Filha, o vovô está um pouco chateado com o seu pai. Por isso o seu pai não pôde vir. Entendeu? - perguntei.
- Mas por que o vovô está chateado com ele?- ela retrucou.
- Porque ele teve que ir embora e o vovô nunca vai entender os motivos do papai. Você sabe que o vovô não sabe que somos especiais. É muita coisa para cabeça dele. Lembra que prometemos a ele que só falaríamos o necessário?
Ela assentiu.

- Então pronto meu amor. Isso é o necessário – finalizei.

Chegamos a casa de Charlie. Abri a porta traseira do meu carro e peguei Renesmee no colo, para em seguida colocá-la no chão.

- Mami? - ela cha,ou antes de irmos em direção a porta da casa dele.
- Sim.- respondi.
- Só queria checar se estava com as lentes – ela sussurrou.

Sorri largamente. A minha filha simplesmente era impressionante.

A medida que me aproximava da porta, pude sentir um cheiro forte. Era sangue humano. E eu conhecia aquele cheiro.

Era o Billy...
Havia bastante tempo desde a última vez que eu o vi. Na verdade muito tempo.

Depois que o Jake foi embora, foram pouquíssimas vezes que eu havia visto o Billy. Eu só o via quando ele vinha visitar o meu pai. E depois que me tornei vampira ele parecia que vinha raramente ou apenas vinha visitar o meu pai quando tinha certeza que eu não viria fazer o mesmo.

- Filha, o Billy está aí. Sabe como temos que fazer, certo? - sussurrei para que apenas nós duas ouvisse.
- Uhum... Nada de falar muito. Boquinha de siri – ela fez um gesto como se estivesse passando um zíper em sua bca.

Sorri. Ela era mesmo esperta.

Bati na porta. Depois de alguns segundos, meu pai veio nos atender com um sorriso lindo. O sorriso mais lindo que ele poderia dar. Era o sorriso que ia até os olhos. Um tipo de sorriso que o rejuvenescia, mas que ele raramente nos dava o previlégio de apreciar.

- Filha! Princesinha do vovô! Ai, que saudades eu estava de vocês duas. - ele nos abraçou ao mesmo tempo.
- Também estávamos com saudades papai.
- É vovô. Muitas saudades – Renesmee deu um abraçado super apertado nele. Ela o amava muito. Muito mesmo.

- Poxa... Por que não me avisaram que viriam? Eu teria pedido para Sue fazer algo especial para vocês. Entrem.


Entramos e nos sentamos no sofá. Olhei para o meu lado direito e pude ver um Billy me encarando da entrada da cozinha.

- Olá Billy... Quanto tempo.- acenei com a cabeça.
- Olá Bella... É realmente há muito tempo. - respondeu friamente.

Eu sentia que ele tinha mudado comigo. Na verdade, ele tinha mudado completamente. E isso era estranho. Será que ele desconfiava de algo?

- Que bons ventos o trazem aqui? - perguntei tentado parecer agradável.
- Vim colocar o papo em dia, sabe como é.- ele foi curto e direto ao ponto.

Assenti. Porém Charlie resolveu participar da conversa.
- Colocar o papo em dia que nada Bells, ele veio se gabar um pouquinho. - disse meu pai um tanto risonho.
- Se gabar?- perguntei, confusa.
- É! Ele veio zombar de mim.
- Não vim fazer isso não Charlie... Não acho que Bella irá achar isso. Está na minha hora Charlie! Eu vou indo. - Billy já estava indo em direção a porta quando meu pai o impediu.
- Ah, Billy o que que há?! Sabe o que é Bells, é que ele veio se gabar, pois o Jake voltou para morar com ele! É o garoto está aí e ele está querendo me deixar com inveja, pois não tenho você morando aqui comigo.- Charlie segurava a cadeira de Billy, impedindo-o de ir embora.

- O Jake voltou? Quando?- eu estava atônica. Fazia tanto tempo desde da última vez que nos vimos. - Ele voltou ontem pela manhã. - Billy revirou os olhos e acrescentou – Porém ele havia me pedido para não lhe contar sobre a sua chegada. Mas acho que alguém aqui não me deixou falar muito.- ele olhou para Charlie com um olhar acusador.
- Você não disse nada que era segredo... - Billy o interrompeu.
- Porque você não me deu tempo suficiente!
- Epa, Epa! - me intrometi.- Mas por que o Jake não queria que eu soubesse que ele voltara? - perguntei diretamente a Billy.
- Isso eu não posso lhe responder, porque apenas ele tem essa resposta. Eu apenas estava fazendo o que ele havia me pedido.
- De repente ele estava querendo fazer uma surpresa Bells.- meu pai sugeriu. Mas, pelo jeito de como as coisas aconteceram, eu não acreditava muito nisso.

Renesmee estava confusa e colocou uma mão sobre a minha. Imagens me atingiram em cheio. E nas imagens continham milhares de pontos de interrogações acompanhados do nome “JAKE”.
Ela realmente deveria estar confusa com tanta informação, afinal ele foi embora e nem ao menos a conheceu.
Eu olhei para ela e assenti. Aquele era o nosso sinal quando eu não podia falar sobre o assunto naquele exato momento. E de volta, ela me deu um breve sorriso.

- Bem, eu realmente tenho que ir Charlie. Está na minha hora! O Jake está me esperando junto de Melanie, e ele irá me matar quando souber que por minha causa a Bella sabe que ele está aqui em Forks. - Billy abriu a porta, e foi se encaminhando para ir embora- Até mais Bella. E tchau Renesmee – ele acenou secamente para a minha menina. Ela acenou de volta e deu um sorriso singelo.

- Fique tranquilo Billy... Eu não irei procurar o Jake. Pelo menos não até ele me procurar. Mas uma coisa eu me pergunto, o que eu fiz para ele me odiar tanto?- disse.

- Ele não te odeia Bells – meu pai tentou me tranquilizar.
- É Bella! Ele não
te odeia – Billy frizou bem a palavra “ te”. O que ele quis dizer com isso?!
- Vai tranquilo Billy. Mande lembranças para ele. - falei por fim.

Meu pai ajudou Billy a descer os pequenos degraus que se encontravam em frente a porta. Charlie se despediu dele e em seguida entrou novamente na casa.

Eu estava pensativa. Muito mesmo. Eu tentava achar razões para o tamanho do desprezo do Jake por mim. Primeiro, ele foi embora sem dizer absolutamente nada, apenas deixou um bilhete. E agora voltou e não quer nem que eu saiba de sua chegada?! Eu realmente não achava explicações para as minhas dúvidas. Charlie me despertou dos meus devaneios quando se sentou ao meu lado.

- Não fique assim Bells. Eu sei que gosta muito dele. Vai ver ele... – eu o interrompi.
- Só quer fazer uma surpresa. Ah pai! E claro que não é isso. Ele não quer me ver e isso eu tenho que respeitar – disse ainda magoada.
- De repente é por causa da tal menina de nome Melanie. - ele deu de ombros.
- Quem é Melanie? - perguntei, confusa.
- Billy disse que ele voltou, porém não sozinho. Ele veio com essa menina. O nome dela é Melanie Hathaway. Billy disse que ele falou que é apenas uma grande amiga. Mas eu não acredito que seja apenas isso.- Charlie sorriu com o canto dos lábios. Meu pai estava sorrindo muito ultimamente. Acho que Sue tinha haver com alguma coisa.

Jake namorando? Era estranho pensar nisso. Ainda mais quando eu não falava com ele há anos.

- Tudo bem pai. Deixa as coisas acontecerem.
- Isso aí Bells. Tudo no seu tempo certo.

Renesmee nos olhava totalmente confusa e um pouco emburrada.
- O que foi meu amor?- perguntei puxando- a para o meu colo.
- Não tô entendendo nada... Quem é Jake? Por que ele não quer falar com a mamãe? - ela perguntou com seus olhinhos esbanjando curiosidade.
- Jake é um grande amigo da mamãe.- disse por fim.
- Hum... Eu gosto desse nome! É muito bonito. Mas por que ele não quer falar com você mamãe?
- Nem eu sei meu amor. Mas deixe isso pra lá. Depois eu resolvo!- falei.

Charlie nos deu um sorriso e foi em direção a cozinha. Eu aproveitei e o segui. Seria melhor logo contar para ele a verdade.

L
evantei-me e comecei a andar de um lado para o outro pela cozinha enquanto ele lavava alguns copos. Eu não fazia ideia de como começar a falar com ele sobre Edward.

- Bem... Pai, eu vim até aqui porque eu precisava falar com o senhor.
- Aconteceu algo Bells?- ele arqueou a sobrancelha.
- Sim. - disse.

Olhei para sala e pude ver Renesmee nos olhando com os olhos concentrados. Ela não sabia sobre o que eu iria falar com Charlie. E eu preferia que ela se mantivesse afastada, pois eu não sabia qual seria a reação dele quando soubesse da volta de Edward.

- Filha? –chamei para que ela olhasse pra mim.
-Sim mamãe. - ela respondeu.
- Você pode fazer um favor para a mamãe?-perguntei.
- Claro mamãe.

- Você pode esperar a mamãe lá em cima no meu antigo quarto? Eu sei que você adora ficar lá xeretando as minhas coisinhas de quando ainda morava com o vovô.- forcei um sorriso.

Ela abriu um singelo sorriso. Mas pude perceber dentro dos seus olhos, um pouquinho de preocupação e curiosidade. Mas ela me conhecia muito bem. Bem o bastante para entender que havia uma razão para eu estar pedindo para ela que se retirasse.

- Tudo bem então mamãe.

Ela subiu às escadas, saindo de minha vista.
- O que está acontecendo Bella? Por que pediu para Nessie sair?
- Calma pai. Ninguém morreu. - falei tentando relaxá-lo.
- Me diga Bella, o que está havendo?
Ele parou de lavar os copos e me fitou.
- É sobre o Edward!- falei rapidamente. Eu estava tão nervosa que poderia ter a possibilidade dele não ter entendido o que eu tinha dito.
- O que tem aquele playboy mal-encarado? -ele me perguntou com o cenho franzido.
- Ele voltou para Forks... Tem apenas alguns dias e... - fui interrompida.
- ONDE ELE ESTÁ? Eu juro que mato aquele desgraçado. – ele gritava e seu rosto adquiriu várias tonalidades de cores, indo do laranja, passando pelo vermelho para no fim chegar ao roxo.
- Ei! Calma... Renesmee está lá em cima. – apontei para as escadas- Pai... Ele voltou e dessa vez é pra ficar. Eu sei que o senhor acha que o motivo para ele ter partido tinha sido minha gravidez, mas não foi! E eu já lhe expliquei que aconteceram muitas coisas... Coisas que o senhor sabe, porém apenas o necessário.


Ele me olhava ainda bastante irritado.
- Ainda não consigo ver outro motivo para partida dele. - falou cruzando os braços.
- E se eu lhe dissesse que ele fez aquilo para me proteger? Mas que se ele soubesse da minha gravidez não teria ido embora?
- Proteger do quê?
- De coisas perigosas. –saí de perto dele e voltei para a sala, me sentando no sofá.procurando uma maneirade tentar raciocinar. Como eu queria que ele entendesse esse meu novo mundo. Essa minha nova vida.
- Não consigo engolir! Não consigo. - ele falou.

Virei-me para ele e o fitei.
- Pai...- fiz um gesto para que ele se sentasse ao meu lado- Estou aqui para lhe dizer que eu e eles conversamos. Na verdade estamos juntos agora.
- Como assim Bella? Juntos? E Renesmee?- perguntou, confuso.
- Ela já sabe de tudo... Ela acabou descobrindo, porém ela aceitou tudo muito bem. O senhor sabe que ela sempre perguntava por ele.
- Há quanto tempo ele está por aqui?
- Um tempinho. 
- Um mês?- ele persistiu.
- Quase. Ainda não tem tanto tempo assim.- tentei ser suave. Eu não queria que ele ficasse maquinando o tempo que não contei para ele sobre a chegada de Edward.

Ele passou as mãos nos cabelos e apoiou cada cotovelo em cada joelho. Eu evitava tocá-lo, mas dessa vez não evitei. Passei uma mão e suas costas e lhe dei um meio abraço. Eu não esperava que ele pudesse retribuir, mas ele o fez. Ele me abraçou forte.

- Eu tenho tanto medo de te ver sofrer... Eu não suporto!- ele disse enquanto em abraçava.
- Confie em mim pai... Eu sei que estou fazendo. Eu o amo demais... Mas do que a mim. Eu não faria nada que pudesse magoar Renesmee. Ela é o meu tesouro.

Ele parou de me abraçar para me olhar um pouco.

- Você tem certeza que ele te ama? De que não vai deixar tanto você quanto a Renesmee?
- Tenho. Tenho, sim.- disse com toda convicção que eu tinha em meu peito. Apesar de às vezes ficar um pouco insegura em relação a Edward. Agora eu tive uma certeza inesplicável. Eu apenas sabia que ele não me deixaria.

Charlie afagou meu rosto mais uma vez. E deu um meio sorriso.
- Se cuida minha menina. E se ele fizer alguma coisa para te magoar ou magoar a Nessie, por mais mínima que seja eu juro que o mato. Com minhas próprias mãos.- ele fez uma cara de mau.

É claro que ele não o mataria. Nem mesmo se quisesse. Só se ele atirasse fogo em Edward, mas se bem conheço o meu pai, ele preferiria apelar para sua fiel arma de fogo do grande Chefe Swan.
- Eu te amo pai- ele sorriu para mim e pude ver lágrimas brotarem em seus olhos. Ele me puxou para um abraço e eu aceitei de bom grado. Se eu pudesse chorar... eu juro que eu choraria.

(...)

Depois de ter conversado com o meu pai, chamei Renesmee para ficar conosco na sala. Ela não me fez nenhuma pergunta, mas eu sabia que mais tarde ela iria fazer. Assistimos um pouco de TV e meu pai tentou nos fazer comer uma grande pizza que ele havia pedido. Recusei da minha maneira e Renesmee nem tentou experimentar. 

Fomos embora por volta das 13:00 hrs, e deixei um Charlie acenando na porta para nós exigindo que voltássemos ainda essa semana.

No carro em direção a minha casa eu via Renesmee sorrir além da conta. 

- O que você está aprontando?- perguntei fitando-a pelo retrovisor.
- Tenho uma surpresa para você e o papai.

Arqueei minha sobrancelha, desconfiada. Porém decidi não tocar no assunto.

- Filha... Eu estava pensando em caçarmos amanhã? O que acha?
- Ebaaa! Estou com sede mesmo. Quero pegar um dos grandes.- ela disse animada.

Sorri para ela, que piscou os dois olhinhos para mim.


(…)




Cheguei em casa, dei um banho em Renesmee e a fiz almoçar um prato de ovos. Depois ela acabou adormecendo no sofá enquanto assistia um desenho.

Eu já havia falado com Edward pelo telefone. Ele perguntou como tinha sido a conversa com Charlie e eu simplifiquei, dizendo que contaria para ele mais detalhadamente à noite quando ele viesse aqui em casa. Ele concordou e disse que só não viria mais cedo porque estava ajudando Carlisle em algumas pesquisas sobre Renesmee. Eu assenti e terminamos nossa conversa com um “Eu te amo. E já estou com saudades”.

Decici tirar minha filha do sofá e colocá-la para dormir na cama. Peguei-a em meu colo, e subi às escadas para colocá-la em seu quarto. Se eu bem a conheçesse, ela não acordaria tão cedo.

Depois de colocá-la na cama, decidi sentar um pouco no sofá para relaxar. Talvez, até visse um bom filme para espairecer. Mas de repente um cheiro diferente tomou conta do ambiente. Um cheiro molhado... De cachorro molhado. Achei aquilo estranho e me levantei. Fui andando para onde o cheiro estava mais forte. Parei em frente a porta da sala. Olhei pelo olho mágico e tive uma surpresa. Abria porta de imediato, sem raciocinar muito.

- Jake?- perguntei sem entender direito, confusa também por ainda sentindo aquele odor.
- Oi Bella! - ele estava sério.
- O que está fazendo aqui?- perguntei sem entender o motivo de sua visita. Afinal de contas ele não queria me ver, certo?!



 


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Notas finais do capítulo

MEUS AMOREEEEEEEEEES! ME PERDOEM PELA DEMORAA. DESSA VEZ EU DEMOREI ALÉM DA CONTA. QUERO AGRADECER POR TERMOS ATINGIDO OS 370 COMENTÁRIOS. ESTOU MUITO FELIZ MESMO.

QUERO DESEJAR ANTECIPADAMENTE UM ÓTIMO E PRÓSPERO ANO NOVO, E QUE TUDO QUE VCS ALMEJEM, VCS POSSAM CONSEGUIR.

OBRIGADA MAIS UMA VEZ POR ME DAREM O PREVILÉGIO DOS SEUS COMENTÁRIOS. AMO MUITO VCSSSSS. VOCÊS SÃO DEMAAAAAIS!

MAS AGORA ME DIGAM. O QUE ACHARAM???

BEIJO E ATÉ O PRÓXIMO.
PAM~



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