I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Postei hoje porque to me sentindo bondosa ( e pq eu já escrevi o 9), mas vai ter capítulo terça-feira de qualquer jeito.
Boa leitura.



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Marinette’s POV

 

            - Amiga, no que você está pensando? – Perguntou Alya, atenta ao meu silêncio repentino.

            Alya se encontrava sentada em meu divã, escrevendo uma matéria para o Ladyblog, provavelmente sobre o último ataque. Ela havia me esperado após o término da aula com o pretexto de entender o “algo” que eu tinha para resolver.

            Contei a ela que na noite anterior tivera uma nova ideia para o trabalho e precisava contar sobre isso para meu parceiro. Contei sobre ter que acordá-lo e sobre a cara fofa que ele fez ao tentar entender o que estava acontecendo. Contei também sobre sua repentina proximidade, óbvio que ela não acreditou, disse que era loucura minha e que eu devia ter imaginado essa aproximação em meio aos meus devaneios naturais. Mas eu me lembro muito bem de nossa distância, me lembro também de seu hálito de canela quando ele falou, esse cheiro me era familiar, só não consigo me lembrar de onde, talvez eu goste da mesma bala ou chiclete que ele. Seu corpo tão próximo ao meu também era algo familiar para mim, não sei dizer se pelo fato de ter imaginado cenas como essa por anos ou por já ter estado tão perto dele antes. Não, eu nunca fiquei assim tão perto dele antes, se tivesse ficado eu me lembraria.

            - Só pensando no meu projeto. – Menti de forma descarada, torcendo para que minha melhor amiga acreditasse.

            - Você acha que me engana, Marinette? – Questionou. – Desembucha logo! É sobre o seu encontro com Adrien ou sobre seus pensamento em Chat Noir?

            - Já te disse antes que eu não penso nesse gato imbecil! – Exclamei furiosa. – E por essa sua insistência eu acebei falando besteira para o Adrien.

            - Quando você não fala besteiras para o Adrien?

            - Isso não é verdade. – Ergueu sua sobrancelha na minha direção. – Tá, talvez eu fale algumas besteirinhas leves.

            Alya caiu na gargalhada com meu comentário e eu acabei acompanhando-a em seu riso contagiante.

            - Agora que já fofocamos o suficiente, preciso ir para casa editar meu novo vídeo sobre a Labybug. – Deu um beijo em minha bochecha e saiu porta afora.

            Deitei-me em minha cama com o esboço da roupa de Adrien quase pronto, só tinha mesmo de ver se ele aprovaria ou não.

            A roupa consistia em partes de couro, como a roupa de Chat Noir, e partes de tecidos variados, para dar mais autenticidade.

            Pensar em Chat transportou minha mente para a noite passada, para sua presença em meu quarto, para sua presença perto de mim, perto de minha boca. Aquele seu hálito de canela me instigara a continuar perto dele, sem me afastar um único milímetro. Se aquele grito não tivesse sido feito talvez tivéssemos nos bei... Deixa disso Marinette, você jamais faria isso com Adrien. Adrien é o amor de sua vida.

            Só de lembra daquela noite podia até ouvir um grito bem no fundo de seu ouvido.

            -Marinette, por que está deitada aí? – Perguntou Tikki. – Não está ouvindo esse grito, temos que salvar Paris.

            Então o grito era real. Precisei de alguns segundos, mas recobrei meus sentidos, pulando de minha cama ao mesmo tempo em que gritava:

            - TIKKI, TRANSFORMAR!

***

            - Você foi incrível hoje, my Lady. – Chat pegou minha mão na sua e beijou-a com delicadeza. Já estava começando a ficar acostumadas com essas carícias que ele me proporcionava, tanto como Marinette quanto como Ladybug.

            - Você também, Gato esperto. – Seu olhar se expandiu em surpresa.

            - Você está me elogiando, Bugaboo?

            - Sim, isso é normal.

            Encontrávamos-nos em cima de um telhado com vista para a torre Eiffel. A lua estava cheia no céu, uma noite totalmente sem estrelas, nuvens encobriam tudo, deixando apenas a lua aparente.

            Passamos horas lutando com um vilão que se mostrou ser apenas um vendedor de flores que tinha acabado de perder seu emprego. Plantas estavam sob seu domínio e após ficar presa à plantas várias vezes, Chat e eu derrotamos ele com trabalho em equipe. Decidimos descansar após a luta e voltar mais tarde para uma patrulha.

            - Tive uma ideia. – Ronronou meu parceiro. Olhei-o com dúvida, mas seus atos logo responderam minhas perguntas silenciosas.

            O gato pegou-me no colo com a maior facilidade do mundo e correu para a outra extremidade do terraço, e de lá pulou. Com grande agilidade me prendeu ao seu corpo de forma que pudesse segurar e expandir seu bastão. Numa tentativa de ajudá-lo, enlacei minhas pernas à sua cintura, o segurando de forma mais segura. E assim, presos um ao outro, seguimos voando para a magnífica torre que estava, agora, tão próxima de nós.

            Pousamos no topo da torre e assim ficamos, olhando o céu por um tempo. Senti sua respiração em meu cabelo e olhei para cima, para ter a visão de seu sorriso. Nunca havia reparado que seus caninos eram realmente grandes, como os de um gato.

            - Por que está sorrindo, Gato bobo?- Perguntei.

            - Porque você não se afastou de mim ainda. – olhei seus braços, que seguravam minhas costas, e minhas pernas, que enlaçavam sua cintura. Estava realmente me acostumando a ficar perto dele, e acredito, que por estar mascarada, estava mais ousada que o meu natural como Marinette, por isso mantive minhas pernas em seu corpo.

            Colocando um pé de cada vez no chão me distanciei do garoto parado à minha frente.

            - Perdão. – Enrubesci como Marinette faria.

            - Mas eu estava gostando daquela posição. – Esboçou um sorriso de cafajeste. – Gostei de ter seu corpo grudado ao meu.

            Com um movimento ágil, puxou-me para perto dele e prendeu-me novamente em seus braços, mas desta vez minhas pernas permaneciam no chão. Aproximou seu rosto do meu, mas não tentou me beijar, pelo contrário, seguiu sua boa pela lateral de meu rosto, chegando bem próximo à minha orelha.

            - Gostei, também, de tem você toda enrolada em mim. – Sussurrou. – Mas da próxima vez pretendo estar em algum lugar fechado com você, e você vai estar gemendo. –Terminou sua frase mordendo levemente o lóbulo da minha orelha, fazendo me soltar um som involuntário. – Assim mesmo, Bugaboo.

            - Pelo visto não teremos mais ataques hoje. – Só os seus né seu gato safado. Me desvencilhei de seus braços e comecei a andar em direção as barras de segurança da torre. – Adeus Chat, melhor eu ir embora.

            Pulei através das barras de segurança e com meu ioiô voei pelos céus de Paris.


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Notas finais do capítulo

brigada por estarem acompanhando mais um capitulo



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