I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oii Pães de mel, to aqui ao som de 3 Doors Down pra postar mais um capítulo!
Boa Leitura!
PS: Algué aqui lê algo relacionado a solangelo? Se souber uma história boa me passa por favor.



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Adrien´s POV

 

Entrei pela porta da sala de aula na ponta dos pés, esperando que a senhorita Bustier não percebesse meu atraso, mas para variar algo tinha que dar errado. Este erro tinha nome, sobrenome e, pra completar, uma voz esganiçada:

— Ooooiiii, Adrikins. – Disse Chloe. – Por que se atrasou tanto?

Por que eu me atrasei tanto? Essa é uma resposta simples, mas que eu jamais diria para Chloe, pois ela enlouqueceria e eu não aguentaria ter que ouvi-la reclamando por horas.

— Para o seu lugar, senhor Agreste. – Senhorita Bustier indicou meu lugar com o dedo indicador. – Dessa vez deixarei passar seu atraso, mas da próxima vez terá de ir à sala do diretor.

— Entendi, sinto muito, senhora.

— Que bom que assume seu erro, senhor Agreste. – E se voltou novamente para a lousa.

            E assim que a professora começou a passar os problemas trigonométricos voltei a viajar em pensamentos sobre a noite de sábado. Imagens de Marinette falando com Chat Noir passavam por minha cabeça. Por que ela se sentia tão segura conversando com minha versão mascarada, mas não consegue dizer mais do que três palavras para mim nessa forma? Ela agiu como se conhecesse meu alterego há muito tempo, ela deve se sentir á vontade perto do salvador de Paris, todos se sentem assim, não é mesmo? É deve ser isso.

            - Cara levanta daí, as aulas já acabaram faz uns dez minutos. – Indagou meu melhor amigo.

            Olhei em volta e ele estava certo, todos já haviam abandonado a sala.

            - Nem percebi, Nino. – Esfreguei meus olhos, tirando o cansaço que transparecia por eles.

            - Percebi cara. – Nino ralhou. – Cara, você tava mais distraído que a Marinette, e olha que ela praticamente dormiu durante a aula de matemática.

            Quer dizer que a Marinette também não conseguiu dormir direito?

            - Dormiu de novo? – Nino passava a mão na frente de meu rosto, em uma tentativa quase falha de chamar minha atenção. – Você decidiu imitar a Mari, e não dormir?

            - Mari? – Desde quando ele chama ela assim?

            - Que foi? Sou amigo dela e da Alya. – Defendeu-se ele, corando ao dizer o nome da segunda garota. Pensei em brincar com meu amigo sobre sua paixão secreta, mas estava cansado demais.

            - Você está certo, eu não dormi quase nada, acho que vou para casa. – Cumprimentei-o com nosso toque e segui para o carro, onde Gorila me esperava. De carro, rumamos para a mansão.

            Ao chegar a meu quarto decidi deitar um pouco para descansar, mas assim que encostei minha cabeça no travesseiro, meus olhos fecharam e entrei em um sono profundo.

***

            Senti algo batendo em minha bochecha, abri meus olhos para ver o que me incomodava. Encontrei Plagg, com seus gigantes olhos verdes me fitando.

            - Finalmente acordou, Bela Adormecida. – Disse. Olhei para meu alarme, que marcava oito horas da noite.  – Estou faminto. – Apontou para sua pequena barriga.

             E então uma ideia veio em minha mente.

             - Eu te entrego seu queijo, se você prometer me transformar logo em seguida.

            Olhou-me com uma cara emburrada, mas logo depois concordou. Joguei o queijo para ele, que engoliu em apenas uma mordida.

            Assim que acabou de comer, meu grito pôde ser ouvido e luzes verdes inundaram meu quarto.

            E novamente eu era Chat Noir, o super herói de Paris, pulando de telhado em telhado, sentindo a brisa em meu cabelo, sentindo a liberdade pulsando em meu sangue, já não era mais o garotinho preso sob a proteção do pai.

            Pulei por telhados, agora já conhecidos, até encontrar o terraço que procurava. Nem precisei chamá-la, pois ela estava sentada no próprio terraço.

            Pousei bem a sua frente e ela me lançou um daqueles seus olhares de dúvida.

            - Pensei que poderíamos fazer aquele desenho hoje. – Disse passando minha mão por minha nuca nervosamente. Sua expressão suavizou.

            - Claro, vamos lá, Gato Bobo. – Ela indicou para o alçapão que dava acesso a seu quarto. Ela foi andando a frente e eu a segui.

            Seu quarto estava arrumado como sempre, exceto por algumas fotografias na parede que não dei muita atenção. Sentei-me no divã cor-de-rosa e esperei que ela pegasse seus materiais.

            Ela se sentou no chão a minha frente e esperou. Aproveitei a oportunidade e joguei o resto de meu corpo sobre o divã, colocando minhas pernas entrelaçadas e um braço abaixo de minha cabeça.

            - Marinette, desenhe- me como uma de suas garotas francesas, usando isto, - Indiquei minha roupa com a mão. – Só isto.

            A garota caiu na gargalhada, não esperava que ela entendesse a piada que eu havia feito. Assim que me recuperei do choque comecei a rir junto com ela, seu riso era contagiante e ela parecia se contagiar com minha risada, e assim o riso se tornou uma gargalhada.

            Após um tempo ela começou a trabalhar em meu retrato, mexendo em minhas posições e rindo das caretas que eu insistia em fazer.

            - O que acha Rose, ops, - Fez uma careta engraçada. – Chat.

            Me mostrou seu esboço, que estava realmente maravilhoso.

            - Só falta minha roupa estilosa. – disse apontando para baixo. O rosto de Mari se iluminou com uma ideia que vinha em sua mente.

            - Posso me inspirar em você para um trabalho, filhotinho? – Disse com olhinhos de gatinho que caiu da mudança.

            Concordei com a cabeça, e algo inesperado aconteceu. Marinette veio até mim e me abraçou, retribuí instantaneamente seu abraço. Apertei-a contra meu peito, porém ela se mexeu, desconfortável em meus braços, soltei-a novamente.

            - Obrigada, Chat. – Seu rosto estava a centímetros do meu.

            - Eu que te devo um obrigado, Princesa. – Retruquei. Esse pensamento martelava em minha cabeça desde o início do abraço.

            - Por que você diz isso? – Se aproximou mais do mim.

            - Por todo esse carinho. – Nossos narizes quase se tocavam. Mas então me lembrei de algo extremamente importante. – Queria que minha Lady fosse assim carinhosa comigo.

            E com isso afastei meu rosto do seu. Tristeza expressa em meu semblante.

            - Sin... – Mari foi interrompida por um grito.

            Recompus minha pose de metido e disse:

            - Sinto muito, princesa. – Beijei sua mão. – Mas o dever me chama.

            E assim corri por sua janela em busca do perigo e do meu amor, que me encontraria em breve.


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Notas finais do capítulo

To meio pra baixo com a ultima solangelo que eu li, se alguem souber uma boa (e sem muita sofrência) me passa por favor. ( meus desenhos nos links)



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