I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 25
Capítulo 25 - Nota importante


Notas iniciais do capítulo

Então eu to meio triste por isso, mas a partir do próximo cap eu só vou postar no Spirit.
Se alguem daqui estiver interessado o link da fic no spirit é https://spiritfanfics.com/historia/i-love-you-mlady-6366235
Vou ficar muito feliz de continuar tendo voces como leitores, me desculpem por isso



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Marinette’ s POV

            Eu corria enquanto tentava achar uma brecha pra atacar aquele vilão, mas parecia não haver solução nenhuma. O homem era enorme e suas vestes lembravam o corpo de um urso. Eu mesma só conseguia me lembrar de uma pessoa que poderia ter todo esse tamanho, meu pai. E pensar que poderia ser ele ali me deixava um pouco desesperada, mas eu tinha de me manter firme na minha posição de super-heroína. Em compensação, Chat pirava ao meu lado com as mãos puxando os cabelos.

            - A culpa é minha. – O menino com a roupa de couro repetia. – A culpa é minha. A culpa é minha.

            Eu respirava fundo e voltava a atirar meu ioiô contra a fera que derrubava os carros a sua frente. Meu corpo doía muito e eu ficava cada vez mais desesperada.

            Como se eu já não estivesse preocupada o suficiente, eu ficava me lembrando que Adrien havia pedido para ir a minha casa hoje. Não que ele ir lá seja algo extraordinário a essa altura do campeonato, mas ele estava todo nervoso quando me pediu e ainda me disse que era um assunto sério.

            Meus pensamentos foram cortados por um poste que voava na direção do meu parceiro, joguei meu ioiô em sua direção, mas eu sabia que não conseguiria puxar o objeto a tempo. Eu via o poste cada vez mais perto e meu parceiro atônito, tremendo, sem nem notar o objeto que ia em sua direção.

            Tentei gritar seu nome, chamá-lo para longe de seu transe, mas minha voz não saiu. Eu via em câmera lenta o desastre que estava prestes a acontecer. A dor já inundava meu peito. O poste era muito pesado, ele iria se machucar no melhor dos casos.

            Meus olhos se fecharam firmes, eu não queria ver aquela cena, e lágrimas já desciam quentes dos mesmos. Meus ouvidos zuniam, tornando-me, além de cega, surda.

            Tentei prestar atenção ao que estava acontecendo sem abrir os olhos, mas tudo parecia estar em absoluto silêncio. Os carros haviam parado, o akumatizado já não gritava mais, as pessoas já haviam parado de correr, mas a minha agonia continuava.

            O silêncio naquele momento me lembrava uma coisa que minha mãe dizia, “antes da tempestade há a calmaria”. Pensar nisso só fazia com que eu fechasse meus olhos mais intensamente, eu não era corajosa o suficiente pra viver aquilo. Não importa o quanto o Nath repetisse isso para mim, eu não era corajosa. Não sem meu parceiro ao meu lado.

            Dois sons preencheram o ar a minha volta: um grito abafado e o som do concreto batendo no chão. Abri os olhos confusa, esse não era o som que eu esperava. Esse não era o som que o poste deveria fazer ao bater no corpo de Chat.

            Na minha frente, parada segurando o braço do meu parceiro, estava uma mulher loira com uma roupa amarela e preta. Na sua cabeça duas antenas estavam suspensas voltadas para seu rabo de cavalo.

            Assim que o choque passou corri em direção ao loiro e o puxei em um abraço, respirando fundo seu perfume já muito conhecido por mim. Me virei para a mulher, que nos olhava de forma curiosa, e sorri.

            - Obrigada por salvá-lo. – Agradeci sincera. Ela pareceu ficar envergonhada com a atenção que eu agora dava para ela.

            - N-não foi nada. – A loira gaguejava. – E-eu faria q-qualquer coisa por v-você

            Tentei fingir que era comum ouvir aquilo que ela havia acabado de dizer e continuei a falar o que precisava.

            - Qual é o seu nome?

            - Meu nome...er... meu nome é...- Ela olhava para o alto em dúvida, tentado se lembrar de algo. – Me chama de Queen Bee.

            - Precisamos cuidar daquele urso lá, você me ajuda?

            Ela balançava freneticamente a cabeça concordando comigo. Chamamos a atenção de Chat e conseguimos tirá-lo do transe. Logo estávamos os três correndo em direção ao akumatizado.

***

            Depois de libertar o akuma pude ver que o homem que havia sido possuído era o motorista de Adrien, Gorila, e isso me deixava mais confusa ainda. O Chat havia se declarado culpado por aquele akuma, mas como eu teria conseguido chatear o motorista do Adrien?

            - Vai ser bom ter mais alguém para nos ajudar. – Chat se espreguiçava e agradecia a nossa nova companheira. – Obrigada mais uma vez por me salvar.

            - Não foi nada. – Ela disse de forma gentil. Suas mãos se entrelaçavam em frente ao seu corpo, a menina ainda estava um pouco acanhada.

            - Sinto que você será uma ótima parceira. – Meus brincos voltaram a apitar. – É melhor eu ir agora.

            Corri mais uma vez, só que dessa vem em direção a um beco qualquer onde eu poderia me transformar e ir depressa até minha casa. Ainda tinha o assunto sério de Adrien para descobrir.

Adrien’ s POV

            Corri o mais rápido que pude até a casa da garota e parei bem em frente a porta da confeitaria, tentando normalizar minha respiração. Não sabia se meu coração estava acelerado pela corrida pelo que eu estava prestes a fazer. Nunca havia feito nada parecido com isso antes.

            E pra ajudar com meu nervosismo, eu ainda me sentia culpado por ter deixado Gorila daquele jeito. Meu pai não tinha o direito de descontar nele sua frustração por eu não querer mais fazer aulas de mandarim, como se eu tivesse alguma escolha afinal. Eu já estava acostumado a ver Gabriel tratando seus funcionários assim, mas hoje foi diferente. Quando ele viu o motorista saindo da mansão daquele jeito, ele começou a sorrir. Era como se a infelicidade de alguém lhe trouxesse divertimento.

            Entrei na loja e, podia ser impressão minha, mas os sinos tocaram mais alto hoje, anunciando minha chegada. Minhas mãos tremiam e suavam. Olhei para o balcão e fui recebido pelos pais da morena sorrindo para mim.

            A menina estava sentada em uma cadeira olhando para seu caderno, mas assim como seus pais, sua atenção foi para mim assim que o sinos da porta me entregaram.

            Meu maior desejo agora era sair correndo daqui, mas eu precisava fazer isso pelo bem da Mari, eu não aguentava vê-la do jeito que ela estava.

            Andei em direção aos dois adultos da sala e pude ver pelo canto do olho Marinette se levantando e vindo em minha direção também.

            - Eu queria falar... – Comecei, mas o nervosismos me atrapalhava.- Quer dizer, pedir uma coisa.

            A mulher chinesa na minha frente, mexia a mão pedindo para que eu continuasse.

            - Claro, querido. – Ela completava seus gestos.

            Engoli em seco, escolhendo minhas palavras novamente, pois as que eu havia ensaiado já haviam fugido da minha cabeça.

            - E-eu gostaria de namorar a sua filha. – Disse o mais confiante possível.


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Notas finais do capítulo

Quem quiser pode me add no Spirit tbm



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