I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

As vezes eu me pergunto se quando eu penso vocês pensam alguma coisa tipo " Não é que a vadia resolveu aparecer" porque eu pensaria.
Eu to de féria caralhooooo. O que significa que eu vou tentar escrever mais capitulos e ir postando com o passar do tempo. Vou tenta. Tenho meu TCC pra fazer tambem T-T.
****Ei vocês lembram que eu ia fazer uma fic de Yuri on ice, eu fiz há mto tempo e já postei ha mto tempo também. É um lemon e eu queria que vcs dessem uma analisada e se realmente querem putaria aqui também.
link nas notas finais



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Nota iniciais importantes ****

Adrien’s POV

 

            — Como assim vocês não vão com a gente no cinema hoje à tarde? – Alya praticamente batia o pé no chão contestando o que Marinette acabara de falar para ela.

            A semana passara devagar com todos os acontecimentos repentinos, mas finalmente era sexta-feira. Estávamos sentados os cinco em uma mesa qualquer do refeitório. Nino tentava pegar de volta o suco de laranja que comprara e agora estava nas mãos da namorada. Nathänael desenhava animadamente a borboleta amarela que havia pousado na mesa de madeira, esquecendo completamente do lanche largado ao seu lado. Marinette, sentada ao meu lado, mordiscava seu bolinho enquanto prestava atenção na mão rápida do ruivo contra o papel.

            - Temos que terminar nosso trabalho sobre a semana de moda. – Respondi pegando a mão da garota que estava do meu lado, sua mão, antes posta sobre a mesa, agora repousava sobre meu colo com os dedos entrelaçados aos meus. – Já está quase pronto, mas ainda falta dar uma ultima olhada pra ver se não falta nada.

            - Ah, já entendi tudo. – Exclamou o ruivo sentado a minha frente sem nem ao menos tirar os olhos dos rabiscos que fazia. – Vocês não vão ao cinema pra ficarem sozinhos no quarto de algum dos dois.

            Eu não acreditava no que esse garoto estava falando, um rubor começou a subir e eu já sentia minhas orelhas quentes. Marinette puxou rapidamente sua mão de volta para si chamando minha atenção. Seu rosto estava muito vermelho, provando que estava com tanta vergonha quanto eu.

            - Sinceramente, eu entendo você, Adrien. – Dessa vez o ruivo levantou os olhos e esboçou um sorriso sacana nos lábios. – Se eu tivesse a Mari também ia querer ficar sozinho com ela o tempo todo.

            A vergonha em meu rosto foi substituída por incredulidade, o que esse cara pensa que está fazendo? Levantei uma sobrancelha em descrença, mas o mesmo já não olhava mais para mim.

            Passei os olhos pela mesa e notei que todos estavam rindo menos eu e o menino que me provocara. Alya exibia uma expressão orgulhosa, Nino ria com as mãos formando punhos na mesa e Mari ria com uma mão na frente dos lábios. Sério, qual era graça que só eu não estava pegando?

            - Mari, pode ser na minha casa hoje. – afirmei tentando mudar de assunto. Ela apenas assentiu concordando. – Meu pai não vai estar lá, vai estar tudo mais calmo.

            - Uhu, papai não tá em casa. – A voz de Nathänael se fazia presente mais uma vez. – É hoje.

            QUÊ?

            - Com licença. – Disse pegando o resto do meu lanche e me levantando da mesa. Fui andando devagar até a sala de aula, pude ouvir ao longe a voz de Alya dizendo algo como “um gênio”, mas não entendi então simplesmente segui com meu caminho.

            O que esse cara está fazendo? Ele sempre me provoca em relação à Marinette, eu sei que ele teve ou tem essa queda por ela, mas ele nunca foi assim. Ele sempre foi tão reservado.

            Eu não tenho nada contra ele, até o considero meu amigo mesmo que ele me olhasse feio no início. Mas toda vez que ele me provoca assim eu fico puto. Viu! Eu to até falando palavrão outra vez.

            Eu nunca fico desse jeito quando o Nino ou ele mesmo me provocam por outros motivos, sou um cara super calmo, até rio junto com eles, mas toda vez que ele menciona a garota eu fico assim.

            Me sentei meio tonto na minha cadeira habitual, largando o resto do meu lanche dentro da minha bolsa e pegando o livro da próxima aula, abrindo na página que paramos no outro dia. Acho que eu tenho que parar de perguntar o que o Nathänael está fazendo e começar a me perguntar o que eu estou fazendo.

            Eu nunca fui uma pessoa muito ciumenta, pra falar a verdade eu só me lembro de uma vez que me senti assim, quando aquele escultor Theo começou a se engraçar com a Ladybug. Será que essa mudança de comportamento tem a ver com aquilo que o Plagg me falou sobre fundir minha personalidade com a de Chat? Ou será que é outra coisa?

            Perdido em pensamentos mal notei que o resto da classe já havia entrado e a aula já havia começado. Tentei deixar de lado essa discussão mental e prestar atenção no que a senhorita Mendelev dizia enquanto passava a matéria na lousa, mas minha cabeça ficava voltando pra mesma pergunta: será que eu estou assim por que estou sentindo pela Marinette o mesmo que sentia pela Ladybug?

***

            - Ei, você está bem? – Marinette me perguntava enquanto caminhávamos para minha casa. Nem acredito que Nathalie me permitiu ir e vir a pé, ela só deve ter deixado pois meu pai ainda está viajando.

            - Por que não estaria? – Perguntei me espreguiçando um pouco. Durante esses dias estou conseguindo ficar mais descansado, nenhum akuma atacou durante a semana toda, até parece que a Nathalie sabia disso quando disse aquilo. Que tolo pensar assim, não é como se ela fosse uma vidente ou tivesse qualquer ligação com Papillion.

            - Você saiu meio bravo com aquele comentário do Nath. – Suas bochechas coraram ao se lembrar do ocorrido. – E o Nino me contou que você ficou meio avoado durante as aulas.

            - Não foi nada. – Disse, mas isso não pareceu convencer a menina. Puxei o braço dela para que a mesma parasse e dei-lhe um selinho, voltando a andar corado. – Eu estou bem, eu juro.

            - Tá... – Ela ainda não estava plenamente convencida. – Mas não leve o que ele diz a sério, ele não vai tentar nada, somos apenas amigos.

            Abri os portões da mansão e fomos andando calmamente pelos jardins até chegarmos à entrada da casa. Marinette olhava tudo boquiaberta, como se fosse a primeira vez que a menina vinha aqui.

            - Vai indo lá pra cima que eu vou pegar alguma coisa na cozinha para comermos. – Indiquei a escada com a cabeça. – É a quarta porta direita.

            Soltei a mão da menina, que vim segurando o caminho todo até aqui, e corri para a cozinha, pegando os croissants que estavam em cima do balcão de mármore preto e voltando para o hall de entrada.

            Subi devagar me equilibrando para não derrubar nada, afinal eu carregava a comida e minha bolsa. Entrei no meu quarto e vi Mari encarando meu quarto um pouco vermelha novamente, dessa vez achei melhor não perguntar o porquê.

            Depositei a comida em cima do criado mudo ao lado da minha cama e fui andando em direção a garota de maria chiquinha que havia ficado parada no meio do quarto. Abracei a menina por trás e vi seu corpo enrijecendo e se soltando logo depois. Era engraçado como em tão pouco tempo eu já estava ficando tão acostumado a ter ela ali, é como se eu já a tivesse do meu lado há mais tempo. O que não é verdade, mesmo estando na mesma sala ela meio que me evitou desde o principio, só agora pude me tornar mais próximo dela.

            Puxei ela para a cadeira e lhe entreguei um croissant enquanto eu fui comer o meu sentado na cama mesmo, jogamos um pouco de conversa fora enquanto comiamos e decidimos terminar logo o trabalho.

            - Deixa eu me lembrar onde eu coloquei a roupa quando você me entregou. – Disse pondo a mão no queixo e tentando me lembrar. – Ah, está no armário lá de cima.

            Apontei para as escadas que ficavam no canto do quarto.

            - Espera um pouquinho ai, princesa. – Merda chamei ela assim de novo, espero que ela não perceba. Tem to disfarçar rápido o meu erro. –Já volto.

             Subi a passos apressados peguei a roupa e corri rápido para o banheiro para vestir o traje. A roupa era toda preta, a camisa tinha abotoaduras douradas, a parte da frente do colete tinha um detalhe que imitava couro e a calça ficava um pouco justa, mas nada desconfortável. Mas o que mais chamava atenção era a gravata verde esmeralda que contrastava com o preto da roupa toda, mas combinava com o certo brilho que o colete de “couro” proporcionava. Essas cores me lembravam alguma coisa.

            Andei até o quarto onde Marinette me esperava sentada na cama. Só nesse momento percebi que estava nervoso, o que era estranho, já que por ser modelo eu fazia isso o tempo todo.

            Ela veio até mim e abriu o colete que eu havia abotoado.

            - Sabe, eu fiz o desenho de paletó para acompanhar isso. – Apontou para a roupa toda e eu assenti me lembrando dos desenhos que ela me mostrou dias atrás. – Mas eu achei que assim ficaria com um ar mais jovem.

            - Concordo, ficou lindo. – Olhei a roupa mais uma vez. – Essas cores ficam legais em mim.

            - Você até me lembra um pouco o Chat Noir com essa roupa. – Disse rindo, mas eu não consegui rir de volta. Eu estava ocupado demais nervoso e com o coração acelerado, ela sabe? – Que foi gatinho? Não vai fazer nenhuma piada sobre suas garras?

            Ela definitivamente sabe. Será que foi por que a chamei de princesa? O ar já não entrava mais nos meus pulmões, o nervosismo me dominava, como pude ser tão descuidado a ponto dela descobrir? Sua gargalhada ecoava pelo quarto, mas o som do meu coração batendo contra meu peito abafava meus ouvidos.

            - Relaxa, Adrien, era só uma piada. – Ela disse, controlando a respiração. – Você é muito melhor que esse gato bobo. E é bom ficar parecido, afinal eu me inspirei nele pra fazer essa roupa.

            Ufa! Nunca fiquei tão aliviado na minha vida, mas espera eu não entendi direito. Quando ela falou sobre o “gato bobo” parecia que ela não gostava dele, mas aí ela disse que se inspirou nele pra fazer a roupa. Ela gosta ou não dele? De mim na verdade. Se ela gosta dele será que seria uma boa ideia mostrar pra ela que nós somos a mesma pessoa? Mas e se ela não gostar? Será que ela mudaria de ideia?

            Sacudi a cabeça tentando tirar esses pensamentos confusos e me acalmar.  Coloquei um sorriso no rosto e a olhei nos olhos.

            - O que você acha de eu me trocar e a gente descer pra assistir uns filmes?


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Notas finais do capítulo

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