I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo eu queria pedir desculpas por ficar tanto tempo sem postar. Não sei se eu já comentei aqui, mas eu posto essa história em dois sites, e eu recebi um comentário super maldoso sobre a história, o que me desmotivou pra caralho, eu até pensei em desistir da história na hora, mas reconsiderei depois.
Prometo voltar a postar regularmente e não permitir que meus problemas de autoconfiança e autodepreciação atrapalhem novamente.
Mais uma coisa antes do capítulo, algumas pessoas vieram me falar sobre estarem confusas, deixar vocês confusos era minha principal intenção. Obrigada pelos que comentaram, pois vocês me deixaram a par do que estão sentindo. A fic a partir de agora vai ter o foco que eu mais gosto (espero que gostem também) por que nenhum adolescente merece viver tão confuso (mesmo que a a maioria viva)
Boa leitura!!
PS: estarei acordada essa madrugada então podem mandar mensagens me xingando pela demora, que eu responderei.



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Marinette’s POV

 

       Já fazia vinte minutos que eu e Nath havíamos saído da escola e durante esse tempo tudo o que eu fiz foi chorar e soluçar o nome de Adrien. Nathanäel foi extremamente compreensivo e esperou até o momento em que eu estivesse melhor para me perguntar o que havia acontecido.

            - Eu fui uma imbecil! – Solucei mais uma vez. – Como pude ser tão burra.

            - O que você fez, Mari? – Seus lábios estavam crispados para baixo e suas sobrancelhas estavam unidas em preocupação conforme ele me olhava.

            Como eu poderia contar a ele que eu havia beijado Chat Noir, o super herói famoso de Paris? Como eu poderia falar algo desse gênero com ele? Ele que se dizia apaixonado por mim.

            Olhei-o sem expressão alguma e isso apenas o encorajou a perguntar novamente o que havia acontecido, o que eu havia feito.

            - Acho melhor não. – Disse após alguns segundos de silêncio incomodo. – Não quero te machucar, eu gosto muito de você.

            Seu rosto indicava confusão por minhas palavras, mas conforme os segundos se passavam seu rosto mudava e pude ver a compreensão lhe atingindo.

            - Só não gosta do mesmo jeito que eu. – A principio achei que fosse uma pergunta, mas sua voz firme me mostrou que era na verdade uma afirmação. Mantive minha cabeça baixa pela vergonha que eu sentia.

            - Sinto ... – Tentei falar, mas logo fui interrompida.

            - Não diga que sente muito. – Sua voz não estava brava, muito menos ressentida. Ele estava calmo, o que me surpreendeu e me fez levantar os olhos para olhar seu rosto. Seus lábios se encontravam em um sorriso simples mas gentil, seus olhos estavam repletos de compaixão.

            - Você não está... – Mas novamente fui interrompida, ele tem que parar com esse hábito de interromper os outros.

            - Não estou nem bravo nem triste com você, Mari. – Meu coração pulou uma batida ao ouvir isso. – Antes de qualquer coisa eu sou seu amigo e quero te ajudar.

            Suas mãos me puxaram pelos ombros para um abraço desengonçado que eu logo retribuí.

            - Agora me conta o que aconteceu.

            Expliquei tudo a ele, apenas ocultando os nomes de Adrien e Chat Noir. Dessa vez ele não me interrompeu em momento algum.  Até que o garoto era um bom ouvinte quando queria. Quando terminei de contar, já me encontrava soluçando de novo em seus braços.

            Expliquei pra ele que me sentia traindo o garoto que amava por ter feito aquilo, além disso, expliquei sobre como me senti por ser meu primeiro beijo. Expliquei, também, sobre como me senti ao ser abandonada após o beijo.

            Se há algumas horas atrás alguém me dissesse que eu estaria aqui no esconderijo do Nath discutindo minha vida amorosa, eu não acreditaria.

            - Agora me diga, esse garoto que você ama. – Iniciou. – Ele é o Adrien?

            Olhei-o surpresa. Durante todo meu monólogo tentei não mostrar nenhum indício de a quem eu me referia. Assenti timidamente para ele. Ele soltou um breve suspiro como se tirasse um peso de seus ombros.

            - Já imaginava. – Me olhou com aqueles olhos verde água profundos. – Eu sempre soube que não podia competir com ele, mas não tem problema.

            Não respondi nada, mesmo que quisesse não saberia o que dizer.

            - Sobre o fato de você ter beijado alguém. – Parou uns instantes para achar as melhores palavras para o momento. – Não há problema algum em você já ter beijado alguém, hoje em dia é natural que os adolescentes “fiquem” mesmo sem serem apaixonados.

            Não sei por que, mas com aquelas palavras um peso enorme saiu da minha consciência, mas eu sabia que parte dele voltaria mais tarde.

            - E sobre o Adrien. – Continuou. – Se é ele quem você deseja, então corra atrás do seu cavaleiro loiro.

            Eu achava engraçado o modo do Nathanäel de ver a vida, sempre como uma história em quadrinhos.

            - Muito obrigada, você foi um ótimo amigo hoje. – Comentei o abraçando.

            - Posso ser esse ótimo amigo sempre, você só tem que me deixar participar mais da sua vida. – Pensei sobre o que ele falava. – O que você acha? Vai me deixar entrar nesse coraçãozinho.

            Disse a ultima frase apontando para o meu peito. Ambos rimos de seu ato infantil.

            - Sim, com certeza. – Disse em meio à gargalhada que saía de meus lábios.

            - Ta afim de desenhar um pouco comigo?

            - Acho melhor eu já voltar para casa. – Olhei para o relógio do meu celular. – Já está ficando um pouco tarde.

            - Tudo bem. – Seu sorriso murchou por um breve momento, mas logo estava lá de novo. – Sinta-se a vontade para voltar à minha casa na árvore novamente.

            - Então agora estamos chamando esse lugar de casa na árvore? Achei que fosse “esconderijo”. – Fingi indignação. – Você brigou comigo quando eu a chamei assim.

            - Pare com isso e me dê logo um abraço de despedida. – Ordenou agora fingindo raiva. E assim fiz como ele me pediu.

            - Até mais. – Beijei sua bochecha gentilmente. Era engraçado como agora ele já não ficava mais vermelho com meu afeto ou contato.

            Desci as escadas que davam para seu jardim e andei pela rua pouco movimentada. Parando apenas para conferir como Tikki estava em minha bolsa. Como sempre meu kwami se encontrava comendo alguns cookies que eu mantinha dentro da bolsa cor-de-rosa.

            - Tem certeza que está bem? – Perguntei um pouco preocupada. – Você não costuma ficar tanto tempo aí dentro.

            - Já disse que estou bem. – Repetiu pela terceira vez. – E estou muito feliz que você tenha feito um novo amigo, Marinette.

            Continuei a andar pelas ruas até ser surpreendida por uma chuva repentina, que me fez correr até minha casa. Acabei escorregando algumas vezes, mas consegui me manter inteira e limpa até chegar à padaria.

            Durante todo o caminho só conseguia pensar em uma coisa: eu amo Adrien e não vou deixar que Chat Noir bagunce minha cabeça.

            Entrei pela porta principal já tirando meus sapatos e casaco e os carregando pela mão.

            - Mamãe. – Gritei. – Papai.

            Não obtive resposta alguma e eles não se encontravam no balcão, o que só poderia significar que eles estavam em casa.

            Subi correndo as escadas já entrando na sala de estar, mas eles também não estavam lá. Isso já estava começando a me deixar preocupada.

            -Mamãe?- Gritei novamente. – Papai?

            - Na cozinha, meu amor. – Respondeu minha mãe.

            Andei até o cômodo a passos leves, já mais calma sobre eles estarem ali. Nunca se sabe o que esperar em uma cidade rodeada por akumas.

            Quanto mais perto eu chegava mais fácil ficava para ouvir a conversa que estavam tendo.

            - Você realmente pensa assim? – Pude ouvir meu pai questionar.

            - Não sei. – Ouvi uma terceira voz, o que me surpreendeu já que achei que ele conversava com minha mãe. Apressei meu passo e logo passei pela porta.

            - O que você está fazendo aqui? – Perguntei a Adrien, que estava sentado descontraidamente a frente de meus pais.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por não me esquecerem, eu não esqueci vocês!!!!



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