Island escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 6
Ele é seu em qualquer lugar.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo que todo mundo achou que não ia sair, é da Sofia Agrelli, que me mandou uma mensagem super fofinha pela minha página no Instagram ❤

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PS. Não pretendo abandonar nenhuma fic. Tenham paciência, e não me abandonemmm por favor :(



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Natasha piscou, sentindo o seu lado na cama vazio.
— Steve? - Ela o chamou, levantando, sonolenta. Ele não estava aqui.
Natasha entrou no banho, se lembrando da voz em sua cabeça, na última vez que entrou ali. Ela sentiu a mão de Steve. Mas não era Steve.
Certo, ela estava assustada.
A ruiva coloca uma blusa marrom com um short preto, e prende os cabelos lisos num rabo alto, e sai.
A vila já estava movimentadada, mesmo sendo cedo. A maioria das pessoas estava no café da manhã, comendo alegremente.
Ela tinha que sair dessa ilha. A odiava com todas as forças.
— Lombriga, você viu o Steve?
— Bom dia.
— Viu?
— Não. Por que você não come outro hambúrguer?
— Não quero comer. Quero achar Steve.
— Ah, pensnado bem, vi ele indo pra floresta. Acho que ia pro lago.
— Me leva até lá?
— Claro. - ele deu de ombros, sorrindo sempre.
Ficava difícil de confiar numa pessoa assim, com cara de quem fugiu do hospício. Mas ela tinha que achar Steve.
Eles entraram na mata, e Bromélia a contava algo sobre como as pessoas na ilha chegaram, e quais eram seus sonhos, mas Natasha estava totalmente irritada, e o daria um tiro se continuasse falando.
— Ah, teve também uma moça que foi até o Deus, pediu para ir embora, e ele ficou irado, e acabou... Hum.. Talvez eu não devesse ter contado. - Natasha parou, e o olhou.
— Ela morreu? - Ele não respondeu, apenas sorriu.
Era oficial. Ela não devia ter vindo com ele.
— Quantos anos você tem?
— 121. - Ele responde, e Natasha tenta esconter a surpresa, já se afastando dele.
— Como e quando chegou aqui?
— 1914. Era piloto alemão na primeira guerra. Cai no mar. - Seu sorriso só aumentou.
— Meu Deus. - Natasha pegou a arma, e mirou nele. - O que você fez com o Steve?!
— Natasha? - A voz de Steve, não muito longe tirou sua concentração.
— Steve!
Bromélia deu um passo a frente, e ela atirou.
O tiro acertou sua cabeça, e ele continuou sorrindo, com a bala apenas caindo pra fora, com sua cabeça regenerando rapidamente.
Natasha atirou de novo, e de novo, e acaba descarregando toda a munição nele, que continuava andando em sua direção.
— Natasha, CORRE! - Steve berra, de lugar nenhum.
Ela obedece correndo com toda a força pra longe dele. Até que seus braços a agarram pela cintura, e a erguem do chão, e ela grita, deixando Steve inquieto.
— Natasha!
Ela lutava mais de 30 lutas diferentes, tinha o soro, era uma vingadora, e mesmo assim não conseguia se livrar dos braços dele. Só a restava gritar.
— Cale a boca, senhorita Romanoff.
Ele bate sua cabeça com força numa árvore, e ela apaga.
(...)
Seus olhos piscam. A primeira coisa que ela vê, é um círculo luminoso e embaçado, rodeado pela escuridão das pedras que ganhavam forma.
— Steve.. - Ela tenta se mexer bruscamente, tentando se livrar dos braços que a seguravam.
— Natasha. Sou eu. - Ela ouve sua voz, e relaxa no mesmo instante. Sua cabeça rodava. - Você está bem?
— Estou. - Ela se senta, se virando para ver Steve. - Onde.. Estamos?
— Num buraco no meio da floresta. - Ele sorri, dando de ombros. Não. Não. Não. Ela tinha que sair daqui.
— Mas que droga, Steve. - Ela se levanta, e cai no chão no mesmo instante, sendo segurada por seus braços.
— Natasha, você bateu a cabeça muito forte... - Ela toca sua testa, vendo uma enorme quantidade de sangue escorrendo.
— Não... Precisamos sair daqui.
— Por que? Temos tudo que precisamos aqui. - Natasha arregala os olhos, se mantendo em pé sozinha.
— O que? - Sua voz sai como um sussurro, encarando os olhos de Steve.
Espera. Ele estava diferente. Seus olhos. Estavam negros. Pretos como os de todos na ilha.
A realidade a atinge como um raio.
Por que todos nessa ilha falavam de "sonhos se realizarem?"
Por que todos estavam felizes?
Por que eles vieram pra essa ilha?
A voz. O Deus.
A voz que ouviu, era o Deus. Sussurrando. Enganando todos para ficarem na ilha, realizando seus sonhos.
Steve estava preso.
— Meu Deus, Steve...! - Uma lágrima corre de seus olhos, enquanto ela se afastava dele com passos vacilantes.
— Natasha. Temos tudo que precisamos aqui. - Ele sorri, andando pra perto dela. - Bela Adormecida Linda que Revira os Olhos... Você tem a mim.
Ela bate na parede de pedra atrás de si, encarando seus olhos que ela não reconhecia.
Seu oceano azul estava negro.
Esse não era Steve.
Ela pega uma pedra no chão, e acerta em sua cabeça, hesitante. Mal abriu um corte.
Mas o machucou, e a pequena ferida logo fechou, como os tiros em Bromélia.
— Filho da puta. - Natasha morde os lábios, sentindo lagrimas escorrerrm, já contra a outra parede.
— Natasha, nós estamos seguros, aqui. - Ele sorri, segurando seu rosto.
— Você não é ele.
— Sou eu, Nat.
Ela nega, de olhos fechados.
— Qual seu sonho? - Ela sussurra, abrindo os olhos embaçados pelas lágrimas.
— Você. - Ele sussurra, e cela seus lábios.
Natasha não consegue fazer nada. Seus olhos apenas ficam negros, e o corte em sua cabeça se fecha.
Ela passa os braços por seu pescoço, o trazendo pra mais perto.
Precisava dele. Precisava senti-lo.
Ele desce os beijos para seu pescoço, e ela sorri, arranhando suas costas.
Esse não é ele. - Sua mente gritava, mas seu corpo não respondia.
Natasha envolveu seus cabelos entre os dedos, e ele a pressionou contra a parede, acariciando sua perna.
(No vulcão...)
Um homem de pele escura e uma saia de folhas com uma enorme coroa na cabeça e tatuagens no corpo conversava com uma televisão enorme, onde podia-se ver Bromélia.
— Consegui. Tomei conta dos dois. Você fez um bom trabalho.
— Obrigado, meu Deus. - Ele faz uma referência.
— Espere. A ruiva está lutando contra mim.
Ele fecha os olhos, fazendo seu colar com uma pedra laranja reluzente como fogo brilhar mais.
A mente de Natasha lutava contra seu corpo, numa guerra violenta que ela sabia que perderia.
Mas não podia.
Tinha que chagar no que seja lá o que estava controlando todos. Tinha que salvar Steve e aquelas pessoas. Tinha que sair dali o mais rápido possível. Tinha que voltar para seus amigos.
Clint. Wanda.
Ela desgrudou os lábios dos de Steve. Seus olhos lutavam também. Verde esmeralda contra o preto escuridão.
— NÃO! - O homem berrou, dando um soco em seu trono de pedra, o fazendo rachar.
Tony. Thor.
— Steve. - Ela o empurrou. - Temos que sair daqui.
— Não. - Ele franze as sobrancelhas. - Presisamos apenas um do outro. Aqui eu tenho você.
— Não, Steve. Você me tem em qualquer lugar. - Ela sorriu, tocando sua bochecha. - Eu amo você em qualquer lugar.
Ele a encarou, confuso. Por um instante ela achou que não funcionou. Até que seus olhos começam a voltar a cor normal.


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