Remember-Uma Vida Pra Viver escrita por Thay Paixão


Capítulo 18
Escola


Notas iniciais do capítulo

Bom domingo! Vamos ver quem é a misteriosa aluna nova?!

Boa leitura ♥



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Remember

Bella.

—Acho melhor eu ficar aqui até aquelas coisas saírem de dentro da escola. – Jacob estava claramente tenso.

—De nada vai adiantar, Jake. Pelo visto vieram fazer matricula. – Jane explicou.

Edward a olhou incrédulo.

—Como assim ‘’matricula?” vampiros estudam?

—Jacob disse que a mais nova não cheira como uma. – dei de ombros.

Edward me olhou suspeito.

—Você não vai fazer amizade com aquela garota, seja ela o que for. Ela não é humana.

—Isso não quer dizer que ela seja perigosa.

—Edward tem razão, Bella. Nunca ouvi falar de sanguessugas que tentassem conviver com humanos, isso só pode ser perigoso.

—Se eles são tão perigosos, porque tem uma criança com elas?

—Se é uma criança claramente não é humana. Mantenham-se afastada delas.

Jacob mantinha o olhar firme em Jane, que deu de ombros relaxada.

—Não sou dada a novas amizades, diga isso a Bella, ela que tende a ser amiga de todos.

Traidora!

Jake riu.

—Eu sei bem disso.

—Ela não vai chegar perto dessa garota. – Edward tinha o tom confiante.

—Edward, você não é meu dono- falei e em seguida o alarme de inicio das aulas fez os alunos se encaminharem para dentro da escola, e sem esperar meu namorado e amiga, entrei com passos firmes, sem nem ao menos cumprimentar meus amigos pelo caminho.

Cheguei a primeira aula antes de Edward, sentei na carteira que dividia com ele disposta a ignorá-lo. Quem ele pensava que era? Não podia decidir com quem eu podia ou não falar, mesmo que quem eu quisesse falar era uma criatura não-humana!

Jane sentou ao lado de Jessica a duas cadeiras a minha frente, e me lançou um olhar cômico, Edward sentou ao meu lado.

—Não seja infantil sobre isso. Fazer amizade com vampiros está fora de questão.

—Jacob já disse que ela não é uma vampira, e vai estudar aqui pelo visto! Talvez ela precise de amigos!

—Bella, nós não sabemos quase nada sobre esses seres...

—Bom dia turma, temos uma aluna nova. – o professor de literatura entrou acompanhado da menina de mais cedo. – Está é Bree Tanner e irá ser a nova colega de vocês.

Um coro de ‘’bem-vinda’’ encheu o ar. A garota, Bree parecia ainda mais baixinha ao lado do nosso professor que era bastante alto, os cabelos eram muito compridos e chegavam a seus quadris em cachos. Os olhos castanhos claro nos observava com curiosidade.

—Estou muito feliz de me mudar para cá com as minhas mães. Espero que todos sejam meus amigos.

Sua voz era doce e melodiosa, e notei com espanto que todos passaram a olhar hipnotizados para ela. Incluindo Edward.

—Posso me sentar? – ela questionou o professor que também havia ficado hipnotizado com sua voz. Ele piscou varias vezes antes de responde-la, e a indicou a mesa ao fundo vazia.

A aula transcorreu como sempre, melhor transcorreria como sempre se não fosse Edward e os demais alunos olhando o tempo todo para onde ela estava sentada.

—O que você tem? – cochichei para ele.

Ele piscou varias vezes como se tentasse me ver em sua frente.

—Eu não sei... você ouve isso? É como uma melodia muita baixa...

—Não Edward, não ouço nada. – eu já estava exasperada. Aquele comportamento não era típico de Edward.

Tive que me afastar dele para a aula de Educação física, não vi Bree a garota nova até a hora do almoço. Ela estava sozinha de frente para seu armário. Não havia ninguém no corredor exceto nós duas. Era a hora. Respirei fundo e andei decidida até ela.

—Oi, ainda não tivemos a chance de nos apresentarmos, eu sou

—Isabella Swan. – ela me interrompeu se virando de frente para mim. Ela era pelo menos dois palmos mais baixa que eu, seu cabelo volumoso compensava um bastante nossa diferença. De perto sua pele parecia reluzir, o olhar serio parecia desdenhar de mim. Me olhou de cima a baixo, por fim deu um sorrisinho.- Vamos deixar claro uma coisa; não seremos amigas.

Minha boca se escarou. Tentei fechá-la.

—Mas...

—Mais nada. Não estou aqui para fazer amigos.

—Então para que está aqui? – sussurrei. Ela olhou para os dois lados no corredor, se aproximou de mim, instantaneamente dei um passo para trás.

—Você verá. – disse muito baixo, soltou um beijo no ar na minha direção e seguiu para o refeitório.

—O que acaba de acontecer? – falei. Parece que minha técnica de ser simpática não daria certo com ela.

(...)

—Por que demorou? – Edward já estava na nossa mesa cheia de nossos amigos. Dei uma olhada geral, encontrando Bree do outro lado do refeitório sozinha comendo devagar.

—Encontrei com a aluna nova. – sussurrei. Ele arregalou os olhos, logo sacudi a cabeça para ele tentando o acalmar.

—Acredite, não fizemos amizade, ela deixou bem claro que não quer ser minha amiga.

—Ai, meus pais vão viajar e vou dar uma festa no pátio da loja. – Mike anunciou olhando para nós. Edward assentiu e ele voltou a conversar com Jane.

—O que aconteceu, Bella? – tentei contar o mais rápido e resumidamente possível.

—Qual é a dela? – Edward perguntou a ninguém em especial.

—Vamos ficar longe dela, e garantir que todos façam o mesmo.

Minha ideia era brilhante, porem sem chance de acontecer. No fim do dia, quando estávamos indo embora vimos uma pequena multidão reunida no pátio. No centro dele Bree, que ria e conversava com todos.

—A escola ganhou uma abelha raiva. – Jane comentou ao manobrar com cuidado pelo pátio. Passamos o caminho para minha casa debatendo todas as atitudes estranhas da garota nova.

Ao me despedir deles tive que garantir a Edward que não iria me aproximar de Bree, o que era fácil, eu estava apavorada de mais com as atitudes dela para tentar uma amizade, isso que ela já tinha deixado claro não estar interessada.

Os próximos dias foram tranquilos, Jacob havia garantido que a conversa com as vampiras ‘’mães’’ tinha sido algo tranquilo, eram vampiros do bem, não se alimentava de humanos e só queria viver em paz. Não parecia que a filha dela, meio humano, meio vampiro queria isso. Elas haviam contado aos lobos que a filha era um hibrido de vampiro (gerada por um vampiro e uma bruxa) e que não apresentava perigo algum aos humanos.

Na escola eu era obrigada a discordar disso, mas não tínhamos nada de concreto. Tipo... ela apenas era amiga de todo mundo. E todo mundo era amigo dela. Talvez amigo não fosse a palavra correta a se usar, e mais súditos.

Mas Jacob havia dito ‘’a escola não é nosso território, Bella. E ao menos que ela mate alguém ou apresente um risco aos humanos...não podemos fazer nada.’’

Transformar o corpo estudantil em súditos era sim um risco aos humanos.

Eu só não sabia ainda como provar.

(...)

Caminhei com passos decididos para o refeitório, eu havia me atrasado no banho depois da educação física. Sinceramente eu preferia essa aula como a última, tê-la antes do almoço não era nem um pouco prático! Os corredores estavam vazios, coisa estranha, mesmo sendo intervalo costumava a ficar cheio de alunos indo e vindo.

Abri a porta num rompante e estanquei no lugar. As mesas do refeitório estavam todas interligadas, formando uma única grande mesa. Todos riam, brincavam, comiam.

Ok, minha escola era tranquila, as pessoas se davam bem, não haviam casos de bullying e violência gratuita fosse qual fosse o motivo, mas as turmas não se misturavam assim.

Vi a galera dos atletas numa conversa risonha com os nerds. Vi as patricinhas conversando com as góticas.

E vi meu namorado de papo com a menina nova.

De papo?!

Oh não, isso era um eufemismo. O jeito como ela jogava os cabelos para trás e se inclinava na direção dele, e ele que sorria e sussurrava algo no seu ouvido a fazendo corar…

Aquilo não era papo, era flerte! Era cantada. Era azaração.

Senti meu próprio rosto corar, por motivo completamente diferente do dela.

Senti minha pulsação na temporada, ignorei a fila para pegar a comida e me dirigi para eles, evitando os alunos que tentavam ser simpáticos comigo.

—Edward. - o nome dele saiu entre dentes, minhas narinas estavam dilatadas conforme eu respirava para controlar a raiva. A novata tinha uma mão na coxa dele a cabeça deitava em seu ombro. Ela me olhava entediada, os olhos castanhos claros sonolentos ao me fitarem.

Edward levantou a cabeça para mim devagar, não parecia me ver, era como se tivesse uma sombra no olhar.

—Edward. -Repeti. Ele piscou algumas vezes como se tentasse me ver. Vi um lampejo de algo em seu olhar, algum reconhecimento, mas durou apenas um segundo, logo ele parecia em transe outra vez.

—Acho que a Bella quer lhe falar.

A menina disse doce com uma risadinha no final. Agora eu achei essa forma extremamente culta dela falar, algo extremamente irritante.

—Não consigo pensar em nada que Bella possa falar que me diga respeito.

O que? Agora EDWARD também falava palavras do século passado?

—O que está acontecendo aqui? Por que você está… tão perto dela? - minha voz diminuiu radicalmente no final, tão grande era meu constrangimento. Ela não estava perto do Edward, estava pendurada nele!

Ela sussurrou algo no ouvido dele que o fez revirar os olhos. Como a contra-gosto se afastou dela, ficando de pé a minha frente. Mesmo assim notei que ela mantinha uma mão possessiva na base das costas dele.

Por que?

—Bella. -sua voz era diferente agora, suave. Parecia o meu Edward. Levantei a cabeça para olhar bem em seus olhos, depois que o câncer se fora Edward tinha se desenvolvido rápido, e estava bem mais alto que eu. Acho que perto de 1,80. Apesar de parecer prestar completa atenção em mim, seus olhos pareciam nublados.

—Foi muito bom estar com você esse tempo, mas acabou. A chegada de Bree me fez perceber que existem muitas coisas que ainda não experimentei e quero viver. Ao lado dela.

Conforme ele falava sua voz parecia vir de longe. Era como estar em um túnel escuro, e lá no fim, numa brecha de luz estava Edward e sua voz.

Ele não podia estar falando sério.

—Edward nós acabamos de começar. - falei bem baixinho, meu coração pulsando forte, eu podia sentir suas batidas em meu ouvido.

—Então não tem do que se lamentar. Não temos tanto tempo para termos criado tanto… afeto.

As palavras pareciam muito deslocadas na boca dele, e a inflexão do tom era mais normal a alguém do século passado do que um adolescente do ensino médio.

—Edward vamos conversar em outro lugar. - pedi numa voz baixinha, um nó se formava em minha garganta e minha vista parecia nublada por lágrimas que eu não iria derramar na frente da escola toda.

Parecia influência daquela garota. Como se ela falasse por ele.

—Não existe nada que tenhamos para dizer um ao outro que já não tenha sido dito. Siga seu caminho Isabella. Estou com Bree agora.

E aquele foi o cabo da faca se alojando no meu peito. O gelo que sentia no coração era real. Funguei tentando manter as lágrimas longes…

—Edward, não seja tão duro com a moça. -Bree não tentou esconder o sorriso que contrastava com suas palavras.

—Vem Bella. - Jéssica estava ao meu lado.

—Não eu…

Edward tinha se sentado de novo toda sua atenção voltada para Bree. Ele tirou uma mexa do rosto dela e… a beijou nos lábios. Um beijo doce e terno.

Foi como o estalo de um chicote e eu corri para longe do refeitório, com a risada de toda a escola me perseguindo.

—Bella espera! Você é mais rápida!

Jéssica tentava acompanhar o meu ritmo, e apesar de estar preocupada com ela tentando me alcançar sem sucesso, minhas pernas não queriam obedecer ao meu comando e pararem, eles continuam seu caminho para além dos limites da escola, correndo até alcançar a floresta. Me detive a vários metros Mata adentro, respirando com dificuldade.

—Voce...é...uma...ó..oti..ma corredora! -Jess parou ao meu lado com as mãos nos joelhos tentando recuperar o fôlego.

—Eu não posso… apenas não posso acreditar naquilo! - soltei minha frustração.

—Aquilo não é real! -Jess a concordou comigo. -Nossos amigos parecem… hipnotizados ou coisa assim.

—Jass você viu… viu como ele me olhou? Nem parecia me ver.

Minha respiração ainda era difícil, eu falava entre choro e raiva.

—Não era ele Bella. Não eram eles! - enxuguei as lágrimas tentando focar no rosto de minha amiga. Parecia mais pálida que o habitual e muito nervosa. - Tem algo muito errado acontecendo.

—Tipo o que? - minha voz saiu irônica. - a aluna nova conquista toda a escola incluindo meu namorado?!

—Ela parece os controlar! - Jéssica disse aterrorizada. De repente lembrei que Jess não fazia ideia sobre as magias que cercavam a cidade, só tinha um palpite forte que eu tinha alguma habilidade mística que faziam as pessoas se darem bem. - Você não pode fazer nada?

Ri. Saiu meio desesperado.

—Fazer algo? Tipo o que? Fazer ela nos incluir no círculo grande e seleto de amigos dela, para eu ver de perto ela se esfregando no meu namorado?

—Nao, Bella! Será que você não pode quebrar essa magia, coisa sei lá!

—Jass eu não… eu não sei o que está acontecendo. - falei mais baixo.

Jéssica olhou para a floresta a minha volta. Encontrou um tronco quebrado, onde cabia nós duas sentadas e se sentou no musgo molhado. Olhou para as copas das árvores ao falar. Agora minha respiração e choro pareciam mais controlados.

—Minha avó costumava a me contar coisas… sobre nossa cidade quando eu era criança. Eu ficava encantada na época, mas conforme fui crescendo essas coisas pararam de fazer sentido. Até eu perceber você e seu dom.

—Jass eu não…

—Sim você tem um dom. Não me trate de boba. Você une as pessoas, faz com que elas se deram bem, tranquilizar o ambiente a sua volta.

—Isso não está funcionando mais pelo visto.

—Aquela garota é alguma coisa. Uma bruxa sei lá.

Eu não a corrigi, Jéssica estava certa aquela garota é meia vampira meio bruxa. Como poderíamos dar certeza de quais eram seus reais poderes?

—Mesmo que você tenha razão Jess, eu não sei o que podemos fazer. Bree tem a escola na palma das mãos.

—Colocar os adultos nisso está fora de cogitação. -ela ponderou. Claro que estava, eles não entenderiam e na pior das hipóteses acabariam hipnotizados.

Mas havia uma adulta que eu confiava e podia nos ajudar.

—A vovó Cullen pode nos ajudar.

Me levantei enxugando as lágrimas.

Jéssica não fez perguntas e não questionou. A segui de volta escola e juntas fomos para a casa dos Cullen.

Encontramos uma Rosalie chorosa na escada que dava acesso a porta.

—Rose? O que foi? - me precipitei para seu lado. Ela chorava muito, com soluços entre cortados.

—A mãe do Emmett ligou, ele estava caçando na floresta e… desapareceu!

—Devem estar procurando por ele agora, querida. Com equipes de buscas.- Jess tentou acalma-la.

—Não… ela só me ligou agora por que encerraram as buscas. Encontraram pedaços da roupa dele coberto de sangue, numa área habitada por muitos ursos. Ele foi dado como morto!

—Rose você…- hesitei com medo de ser clara de mais na presença de Jéssica, porém na altura das coisas ela já iria saber de todos os segredos da cidade

—Eu fiz um feitiço de busca, mas não o achei. É como se ele tivesse deixado de existir. Só pode estar morto. - ela sussurrou agora, seu corpo escorado no meu. Olhei para Jéssica buscando alguma coisa, uma palavra de conforto talvez.

—Minha querida eu sinto muito. - sussurrei aquele clichê em seus cabelos. Continuei a abraçá-la, me focando em trazer tranquilidade para ela. Aos poucos sua respiração foi tranquilizando, andei com ela até o sofá.

—Jessica, pegue um copo com água para ela -pedi

—O que está acontecendo? - Victoria chegou a sala, tinha a respiração pesada e imaginei que o motivo fosse a barriga protuberante.

—O amiguinho dela foi dado como morto. -sussurei. Consegui fazer com que ela se deitasse.

—Durma meu amor.

—O pai dela já sabe? - seu tom me chamou atenção, estava mais tranquilo que de costume, olhei seu rosto e vi dor ali. Talvez fosse a gravidez que a deixasse mais sensível.

—Eu não sei…- uma expressão de dor cruzou seu rosto e sua mão foi a barriga.

—Você está bem? -perguntei me aproximando dela.

—Estou tendo contrações. - seus olhos estavam fechados, e ela respirava pela boca.

—Quer ir ao hospital? Temos que ir certo? - esse dia estava me saindo do controle! Eu fui ali para buscar ajuda não para ajudar!

—Não, ainda não é hora de ir ao hospital, as contrações estão a cada três horas desde a madrugada. Temos que ir com intervalo de quinze ou se a bolsa estourar.

Fiquei impressionada com sua confiança e tranquilidade. Se eu fosse mãe um dia queria reagir assim.

— Ok, se precisar de algo…- deixei a frase morrer no ar, Jéssica havia voltado com a água.

—Obrigado. -agradeci bebendo um grande gole.

— Pensei que a água fosse para Rosalie.

— Era, mas ela dormiu e eu estou com sede.

—O que vocês duas fazem fora da escola no meio do dia?- Vitória questionou.

Jessica e eu trocamos um olhar tenso. Não queríamos entrar nesses detalhes.

—Meninas! O que fazem por aqui? -Vovó Cullen nos salvou.

—Precisamos falar com a senhora.- disparei.

Ela olhou para a neta no sofá.

—Está sendo difícil para Rose. Pobre Emmett tão jovem.

—Tem certeza que ele se foi?

—Não conseguimos localizá-lo com magia. A única explicação é a morte ou…- ela não completou a frase que olhando para Victoria dando a entender que ela se retirasse.

A ruiva deu de ombros e se dirigiu para a porta.

— Vou me conectar a natureza enquanto a hora do parto se aproxima.

— Não se afaste muito da casa Victoria.- vovó Cullen advertiu.

— Que seja. - ela deu pouca importância andando com dificuldade para fora.

Contamos o que tinha acontecido na escola.

—Talvez essa menina seja mesmo uma bruxa, dado o que Jacob revelou saber. Se está controlando toda a escola é muito poderosa para uma adolescente.

—Acho que ela não é tão adolescente assim. Ela fala como se fosse muito mais velha, talvez só tenha uma aparecia jovem. - sussurrei. Jéssica me olhou chocada mas não comentou nada.

—Mas você disse que Jacob não a rotulou de vampira.

—Não, ele disse que ela era um hibrido de Vampiro, metade vampiro metade humana, e sua mãe era uma bruxa.

—Então uma bruxa se uniu a um vampiro e deu origem a ela- vovó Cullen se dirigiu para a estante de livros e voltou com um muito pesado e empoeirado.

—Nesse livro temos relatos de todas as criaturas místicas conhecidas. Vamos torcer para encontrarmos algo que bata com a discrição que temos dela, quem sabe poderemos saber melhor seus poderes.

Mergulhamos no livro. Tinha de sereias a zumbis e Jéssica ficava mais pálida a medida que avançávamos.

—Eu não acredito que essas coisas todas existem!

— pois acredite, assim estará preparada para o que vier. - sussurrei de volta.

—Boa tarde todo mundo. - uma Jane descabelada entrou pelos fundos.

—Por onde você andou?! -gritei.

—Eu estava com o Jake… sabe o dia estava bonito demais para desperdiçar na aula. Mas- ela levantou um dedo na frente do corpo.- estou com notas boas em todas as matérias. Posso matar um dia de aula.

—Bree está controlando a escola. -Jessica soltou.

—Ah eu sei em qual pagina desse livro fala sobre o que ela é. Tenta depois da cento e trinta. o que ela é. -Jane jogou a mochila no chão e se sentou à mesa.

Jéssica passou as páginas rapidamente.

—Aqui!- apontou com o dedo. Jane e eu nos inclinamos no livro. A página era descrita com híbrido de vampiro.

—Achei que bruxas não se envolvessem com vampiros. Que coisa. -vovó Cullen voltou a sala.

—Essa é uma raridade então. -Jane deu de ombros.

—Ela deve ser muito velha. -Vovó Cullen ponderou.

—Como derrotamos ela?- perguntei.

—Bella isso não é sobre derrotar. Ela é uma vampira bruxa, não vamos vencer. -Jane parecia muito tranquila.

—Então como fazemos ela parar de mandar na escala?!

—Isso é fácil. As mães dela, vampiras, querem uma vida normal em nossa cidade. Então vamos trata-la como uma jovem normal. E o que vamos quando uma menina é chata, maldosa, e faz coisas ruins?

—Contamos para os pais. – Jessica sussurrou. Jane abriu um sorriso.

—Exato. Vamos a casa dela e contamos as vampiras poderosas que a filha dela tem se comportado muito, muito mal.

Não era uma ideia de todo ruim. Apenas péssima. E eu estava mesmo disposta a concordar com ela.


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Notas finais do capítulo

vejo vcs nos cometarios? >< muito obg a cada um que comenta, isso ajuda muito a escrever! bjs :*



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