MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 43
A volta das alfas!




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Na cúpula, um dos órgãos estava dividido, a grande casa dos anciões, algo que estava incomodando todo o reino. Então o conselho dos betas e as forças militares reais estavam mediando às decisões com cautelas para não provocar mais brigas. Algo que estava sendo difícil. Em plena época de guerra estava tendo conflitos internos em Draken, mais uma coisa para Hatori se preocupar.

Acabaram que fazer uma reunião, então Hatori foi para casa. Assim que abriu a porta seus cachorros já grandes e fortes aos pulos e recebeu: Midas e Musa. Lindos labradores e bastantes carinhosos.

—Deixem-me, tenho que trabalhar! — tentou em vão falar com os animais. Sim, Hatori veio para casa, mas tinha trabalho. Recebeu algumas cartas. Algumas do Basílio fazendo propostas de negócios com outros países interessados, a abertura do mercado foi bem aceita, só Findoram e Premim que não pronunciaram de forma alguma. E tinha outra carta que era de Ren, o líder ancião de Golty.

Hatori em sua biblioteca/ escritório, tomando café lia as correspondências. Suspirou em desgosto, o conteúdo de algumas cartas não era nada apreciativo. Matt estava perto de sua casa e pediu para que esse trouxesse Eric, já que ele estava aqui, deveria ser informado da situação de seu país.

— Alguma noticia de Lunally? — o líder do CB de Golty perguntou de cara, mal entrando na casa., este estava entediado dos seus dias sem tem o que fazer em Draken.

— De Golty. — Explicou Hatori e levou o rapaz para seu escritório, e assim contou sobre a guerra, a vitoria e o estado de Daniel. Eric ficou muito preocupado, ele o líder dos betas não estava em seu reino em um momento tão crucial.

Ambos pensavam na mesma coisa, em como iriam contar para Lunally.

— Meu santo cervo. — Eric solta a frase. — Leões malditos. Não sei como consegue receber a alfa bastarda deles aqui.

— Tenha respeito é a esposa de meu irmão mais novo. — repreendeu Hatori. Algo muito hipócrita da parte dele já que pensava o mesmo, mas era diferente ele dizer e outro julgar.

Eric revirou os olhos — Que homem insuportável — pensou. Como pode este cara ser amigo “próximo” de Lunally?

Hatori queria expulsar Eric de sua casa, não gostou nada da vinda dele no país.

— Alfa. — chamou Eric com um tom razoável, estava todo desleixado na cadeira, sem se preocupar que a casa não era dele e sim do rei de Draken. — O que vai fazer quando Lunally voltar? — indagou por curiosidade.

Hatori ficou sem resposta de imediato. No seu coração ele queria abraçar a loira e nunca mais soltar, mas logo veria alguns selvagens atrás dela que a própria quis se aliar, contrariando tudo o que ele disse para Luna.

— Vamos conversar e ver as opções. — respondeu por fim. — Veremos na hora. — Hatori respondeu de forma totalmente diferente de sua personalidade, nunca deixava para planejar as coisas na hora, sempre tinha um plano esquematizado. Só que isso era por questões burocráticas, não questão de sentimentos.

Eric finalmente desconfiou que sua presença não fosse muito agradável para o Alfa maior e se retirou do local. Com a notícia ele sabia quem a Lunally preferiria. Golty (Daniel) ou Hatori?

LUNA E SERENA VOLTAM

Luna e Serena montaram nos garanhões, eles estavam um pouco arredios por terem sido arriados tão tarde da noite, mas logo se acostumaram com os pesos sobre seus lombos. Scorpio preferiu caminhar, uma vez que não as levaria até Draken, e sim, apenas até a fronteira de Mellory com este reino.  A viagem em si transcorreu muito bem, até porque o selvagem era um guia muito hábil e conhecia diversos atalhos em meio aos galhos tortuosos.

A Alfa de Golty estranhara o comportamento silencioso e desesperado de Serena. A preminiana parecia querer fugir de sua própria tribo, como se algo de ruim fosse acontecer. Mas, Luna não conseguia entender. Os dias que passara em meio àquelas pessoas proporcionaram-lhe saberes inimagináveis. Ela aprendera a como sobreviver sem muitos recursos, em um inverno rigoroso e a como conviver e aceitar as mais diversas culturas existentes em Wakanda. Viu naqueles indivíduos não os canibais agressivos que imaginava, mas sim, um povo unido, que não se separaria por nenhuma mazela.

Após quase um dia de uma cavalgada intensa, intervalada apenas em breves momentos, o horizonte drakiniano começava a se erguer em meio a densa paisagem. Mellory ia ficando para trás e cedendo aos poucos lugar para as muralhas enorme das terras dos Irmãos Dragões. Luna começou a fazer algumas orações, em agradecimento a seu deus protetor, pela aliança bem-sucedida. Ela se sentia importante, como uma Alfa deveria ser. Imaginou quanto seu irmão daria para estar em seu lugar.

Scorpio começava a sua despedida. – Irei garantir que meus soldados sejam a principal linha de defesa de Golty, senhorita. Não se preocupe. Jamais desonramos nossa palavra. – Concluiu respeitoso. Apesar de sua aparente rebeldia, era um líder confiável.

— Creio que sim. – Luna disse agradecida. Aquele pacto com Asgar ajudaria na guerra que estava a se iniciar, quando necessário os chamariam.

— Minha rainha. – O homem ruivo fez sua última reverência a Serena e sumiu em meio as moitas sem fim da floresta.

Serena limpou a garganta antes de começar a explicar a Luna o que ocorreria a seguir. – Não espero que sejamos recebidas com um convite de “boas-vindas”, por isso esteja preparada para qualquer situação calamitosa. Mas, sob hipótese alguma, pense em fugir ou reagir com agressividade. Não temos mais nada a esconder.

— Penso que é o melhor a se fazer também. – Concordou Luna. – Qualquer atitude inconsequente poderia prejudicar nossos reinos. — Serena consentiu e desceu de seu cavalo, espalmou o lombo do animal e esse partiu em debandada rumo aos selvagens novamente.

 – Faço o mesmo com o seu. – A preminiana pediu à amiga, que o fez sem muitos problemas. – A partir daqui estamos oficialmente em território drakiniano. Nada da floresta entra, nada da floresta sai. – Serena explanou, traçando uma linha no solo recoberto de neve. – Prossigamos. – Chamou Luna a apressarem o passo. As duas olharam para cima e puderam ver os muros de Draken.

Haviam retornado.

Entraram de forma natural, os betas deixaram a passagem, só acompanhavam elas para ver até onde iriam. Alguns saíram correndo para buscar as autoridades.

Lunally estava perdida em meio ao povo, buscava figuras conhecidas em meio aos cidadãos. Viu July e Sara, acenou para elas contente em ver que estavam bem. Estava cansada, mas muito bem, com roupas confortáveis e macias, a neve a deixava mais empolgada, pois era o primeiro inverno que ela tinha presenciado o fenômeno de gelo caindo do céu. Seus cabelos que eram longos cresceram mais ainda e a envolvia contornando as curvas de seu corpo muito bem estruturado.

Viu que Serena caminhava na direção de alguém que reconheceu ser Miguel que tinha uma garota loira ao seu lado, muito peculiar, alguém que Lunally não conhecia. A menina cochichava no ouvido de Miguel, parecia ter intimidade com o Alfa menor, isso incomodou Luna, pois viu pelo modo que Serena chegava perto que não estava contente.

Perto deles vinha o alfa maior, o coração de Lunally de derreteu, estava com muitas saudades daquele homem. E foi na direção dele, mas logo percebeu que a feição do alfa era dura e sistemática.

— Hatori. — sussurrou o nome do homem que amava. Hatori por um breve instante pensou eu não falar nada, poderia apenas beijar aqueles lábios carnudos e rosados. Até que seu pensamento foi quebrado por um grito.

— Alfa!  — Eric gritou aparecendo do lado de medica e Lunally arregalou os olhos ao ver quem era.

— Meu cervo do céu! — ela abriu um sorriso tão sincero. Eric a abraçou com carinho. Lunally não sabia por que Eric estava lá, mas gostou da presença do amigo.

Hatori deixou o ciúme o consumir. Algo muito imprudente da parte dele. — Levem elas para a cúpula, serão julgadas. — ordenou e alguns betas militares se aproximaram delas para escolta-lás.

Zara estava obsevando, e ficava bem do lado de Miguel, até agarrou o braço dele quando Hatori gritou.

— Hatori? Que isso? — Miguel indagou contrariado. Nem tinha dirigido uma palavra se quer para Serena e já estavam a levando embora, ele nem pôde brigar com ela.

— Você sabe que o que elas fizeram foi contra a lei, independentemente da situação, ir se aliar com selvagens não é aceito aqui, muito menos fugir. Quem foge carrega uma culpa, não é? — argumentou Hatori contrariado.

Miguel não podia contestar, olhou de forma desapontada para Serena. Eles teriam que seguir as regras, Miguel estava aprendendo a ser mais politizado nessas coisas. — Iremos resolver asa coisas direito Serena. — dirigiu a primeira palavra para sua esposa que estava com a face um pouco incomodada, percebeu que Zara poderia ser o fato de Serena o olhar estranho. — Vá para minha casa, logo irei lá, por favor. — pediu o alfa e Serena ouviu perfeitamente e estava perturbada para saber o que acontecia.

Apesar de tudo, Lunally e Serena nada disseram por enquanto, entendiam a situação. Luna pediu para que Eric não fizesse nada e ficou muito triste, por mais que pensou em alguns momentos que ficaria tudo bem entre ela e o Hatori, nada disso foi verdade, ela tinha consciência desde o principio que causaria confusão.

Na cúpula serena começou a explicar, pois Lunally não parecia nada bem.  Estavam os três órgãos principais e os alfas, de diferente somente estava Eric.

— Ora, seus orgulhosos, sem noção de guerra alguma! — Serena começou a falar de forma irritada. — Nem me venham dizer que são conquistadores, pois isso não se aplicada em nada na sabedoria. Vamos ser francos! Acham mesmo que sozinhos podem proteger: Draken, Golty e o Mercado Basílio? — indagou sem esperar resposta. — E ainda conquistar Findoram e Premim? Sabendo que isso poderá a vir despertar a atenção do outros reinos? E ainda continuarem bem com tantos conflitos?

A fala da Rainha deixou todos incomodados. Sabiam que uma hora a grande força que o país tinha iria precisar de ajuda.

— E você sugere que façamos uma aliança com os selvagens que por históricos recentes mataram muitos que tentaram se envolver com eles, mesmo que tenham tido boa-fé?  — retrucou Hatori. E partir daí ninguém entrou na conversa, era o Dragão orgulhoso discutindo com a leoa egocêntrica.

— Ora, por favor, se atualize! Que históricos são esses? Os que os anciões ensinam? — Debochou. Serena estava prestes a rasgar a cara de Hatori. — Assim como vocês... — apontou o dedo para Hatori. — Eles... — Apontou para Lunally — Mudaram o reino em geral. Nós, os selvagens também! Por favor, vamos ser racionais, precisamos de ajuda, se tem tanto medo de ser traído, pense bem, isso pode acontecer com qualquer parte, até mesmo interna de seu país. Essa coisa toda de escolhido não é para reunir todos e fazer paz mundial? Faça sua parte.

— Entre os deuses. Entre os reinos que tem deuses com escolhidos! — corrigiu Hatori ainda paciente, porem não estava nem um pouco feliz com a forma que Serena se defendia. — Os selvagens não têm deuses. Eles são contra qualquer tipo de teísmo. E você quer colocar eles no meio desta briga?

Serena sorriu, achou a resposta perfeita. — Não é você quem decide por que eles/, por nós, se vamos lutar ou não e qual motivo temos. Os selvagens com o maior prazer iriam lutar do meu lado, e eu disse que lutaria do lado de Draken. Reconsidere Alfa maior. Não é por motivos divinos que entramos na guerra, é por sobrevivência e esperança de um quadro mundial melhor.

Hatori não argumentaria mais, já havia tomado sua decisão. — Por mais que eu tenho uma opinião formada não cabe somente que eu decida de fato. Isso é uma democrática de alguma forma, então votarei com os órgãos, e em breve divulgarei a decisão.

Enfim o “julgamento” foi encerrado, deixando mais tensão em Draken, mais confusão.

SEMI DISCUSÃO.

Assim que o julgamento acabou, Serena saiu em disparada para sua casa, e o alfa menor assim que se encontrou livre de todos os betas foi atrás, apesar de estar bem atrasado ao passo de sua mulher.

— Não vai votar na decisão do julgamento? — Will gritava de longe, enquanto o beta corria para ir embora.

— Tenho que conversar com Serena, me avise assim que der sobre o resultado! — respondeu ligeiro e seguiu o caminho.

A lua não tardou a chegar a Draken naquele dia. Zara, a menina que estava do lado de Miguel, estava no chalé, à presença e intimidade que ela parecia ter com Miguel não agradava nem um pouco Serena, e saber que ela estava ficando em sua casa lhe trouxe um mal estar. Só de ver ela seu estômago revirou. A garota se encontrava deitava no sofá, com roupas um tanto indecentes.

— Qual o seu nome? — sem vontade alguma de saber perguntou, para ao menos de situar.

 Zara olhou de canto, e ficou incomodada com a aparência da mulher de Miguel, era bela, mas beleza não era tudo que prendia um amor. Na verdade é bem mais fácil desconstruir um laço do que fazê-lo.

— Zara. — respondeu suavemente com a voz meiga. — Vou subir, pelo que sei, Miguel tem muito que falar contigo. Conversamos muito esses dias. — provocou. — É um homem tão dócil, merece o melhor. — subiu pulando as escadas e foi para seu quarto.

Serena revirou os olhos, a menina agia como se mandasse no lugar, teria muito que conversar com seu marido, disto ela sabia, e iria fazer, mas decidiu por se banhar antes de conversar com seu marido. A conversa iria ser longa e de complexo entendimento por ambas as partes. Afinal, Miguel havia trago uma estranha para o chalé, como se fosse algo normal. A morena, obviamente, desaprovava a decisão imparcial do Alfa. Aquilo parecia ter sido arquitetado. Planejado minuciosamente. A garota platinada parecia confortável demais, em solo estranho, aos olhos da preminiana.

Trajou-se com um longo vestido azul royal, feito de seda e trançado em rendas escuras nas costas, deixando a mostra alguns resquícios de pele. Prendera os cabelos em um coque alto, deixando alguns cachos escuros penderem nas laterais. Perfumara-se com os óleos do Rio Lótus, um presente que Luna havia lhe dado na viagem e sorriu ao pensar em sua nova amiga. Calçara um salto agulha bem alto, incrustados por pequenos cristais que combinavam com seus brincos do mesmo material. Estava esbelta e seu cansaço não era aparente.

Três batidas na porta indicaram a entrada de Miguel na suíte do casal, o rapaz chegou fazia um tempo, mas quis esperar sua esposa se arrumar, se sentir confortável para depois ter a conversa. Serena o olhou nos olhos, ele a analisou da cabeça aos pés, como usualmente fazia e sorriu. Mas, algo parecia estar preso em seus gestos. – Precisamos conversar, minha senhora. – Disse segurando a mão dela e a conduzindo até a sacada, onde se mantiveram em pé. O Alfa não demonstrava estresse, mas seu corpo estava tenso. – Foi à floresta, e conversou com os selvagens, e nem me informou.  – relatou o óbvio, começou sério, não queria forçar nada, porem queria uma explicação.

— É verdade. – Serena concordou. Sabia que em um momento crucial como esse, a melhor opção era contar a verdade.

— Gostaria de saber o motivo pelo qual, a senhorita, me anulou de sua vida. – A voz do homem estava distante, afiada. Seus olhos estavam inertes na frieza. Não se assemelhava com o Miguel habitual.

A preminiana sabia que aquele não era um momento para brincadeiras, por isso tocou, um pouco tímida, o peito de seu marido, antes de começar a falar. Mas, esse a surpreendeu. Segurou seu pulso e a afastou de seu corpo. – Você me deixou, Serena! – Um grito surdo tentava sair dos lábios do Alfa. – E agora quer me tocar? – Riu em sarcasmo. – Não mesmo.

A mulher fez o mesmo. – Pensou o que? Que eu iria ficar presa às suas vontades, Miguel? A mercê de seu tempo e compreensão? Você nunca iria permitir que eu deixasse Draken! – Exclamou, perdendo a paciência abruptamente. Ela não conseguia lidar com desaforos. Mesmo que brigar com ele a machucasse.

Miguel passou a mão pelos cabelos recém-lavados bufando.

— Eu não pensei nada. – Ele disse sem expressão. – Só queria que tivesse confiado em mim. Mas, vejo que a senhorita não mudou nem um pouco. – Cuspiu as palavras. - Não sabe como doeu em mim não saber onde você estava. – Segurou com as duas mãos o rosto da Alfa, mas logo tratou de soltá-lo. - A frustração que senti ao pensar que não retornaria. – Elevou a voz. - Talvez nem tenha cogitado a ideia de que eu tinha um coração, que pulsa e que é apaixonado por você. – Os olhos do rapaz ficaram marejados. - Você prometeu não mentir para mim. E não cumpriu. – A dor emanava de fala.

Serena não pensou antes de continuar. Seu pai havia lhe ensinado como nunca perder em uma conversa. – Vamos parar de brincar, Miguel. – Afirmou com um sorriso atroz no rosto. Iria jogar daqui para frente, revelar seu gênio mais insensível. – Quem sabe não é melhor você aproveitar a estadia com sua nova amiguinha? – Completou secamente e passou a unha pelo braço do homem e deixando um arranhão para trás. – Para alguém que se diz tão preocupado, não me parecia tão atordoado ao tocar a face dela. – Instigou, tomando um gole de seu vinho. – Zara, não é? Devo admitir que ela não era de se jogar fora. – Confirmou enojada.

— Poupe-me, Serena. Seus argumentos não tem o mínimo de fundamento. – O Alfa retrucou irado.

— Então, farei isso. Com o maior prazer. – Ela parecia estar fora de si. - Irei lhe poupar de ver minha cara por um bom tempo, senhor militar. – Sorriu fingindo satisfação. Entregou o colar de noivado a Miguel e disse. – Fique com ele. Não significa mais nada para mim. – Tirou seus sapatos e partiu acelerada para fora do quarto. O homem não percebeu, mas lágrimas dolorosas despontavam dos olhos de Serena, quando ela deu as costas a ele. Aquela muralha que a mulher construíra de modo a não a humilhar, havia custado mais caro do que parecia. Adeus. – Sussurrou ela antes de deixar por completo o cômodo.

O Alfa olhava atônito para a joia.

Sem palavras.

Sem gestos.

Apenas parado ali. Vazio por dentro.

Dentro do quarto de hospedes onde Zara se encontrava ela sorria de certa forma. — A vaidade é tão grande que ambos não conseguem ver as mascaras que usam. — sentenciou a garota. — Minha deusa, a sedução só cabe a ti, meros leões não são amáveis, nem muito menos merecedores de amor. — os olhos dela cintilavam, ouvia os lamentos de Miguel no quarto. Tratou de dormir, a dia seguinte seria promissor.


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