MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 34
Festival parte 5 — Final


Notas iniciais do capítulo

O nyah tá bem parado, quase ninguém mais posta ou lê as coisas aqui...
Mas, é meu site favorito de Fanfic, por isso não lago nem mudo!
Aos sobreviventes, ai um novo capitulo para vocês♥



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O festival continua, e sabe se lá quando vai terminar, a alegria era imensurável e inexplicável. Mas os Alfas tinham deveres. Miguel foi deixar Serena em casa e mandar a tropa para Golty partir.

Hatori foi levar Lunally para o hotel e ir depois com o exercito para o mercado negro, com Miguel. A carruagem foi até um certo ponto com eles, mas logo Lunally pediu para descer, queria ver a paisagem noturna.

A noite estrelada e gélida era o cenário que acompanhava as duas pessoas andando pelas ruas vazias de Draken, a população estava no festival concentrada no templo. Uma figura forte e normal com o tempo, e outra pálida e trêmula. Atravessavam a ponte que tinha varias arvores sem duvidas o lugar mais arborizado em Draken. O mesmo lugar que Luna, a alfa de Golty tinha visto seu deus da ultima vez.

Ela parou no meio do percurso. Hatori parou logo após, estava atrás dela. Ele não tinha ideia do que dizer, e Lunally que sempre tinha algum tópico para puxar estava estranha e calada, assim deixando o momento constrangedor e incomodo para os dois. Preferiram caminhar, ir de carruagem era algo que não agradava nenhum dos dois.

Lunally estava desmoronando. Hatori tinha confiança nela, no país dela. E ali estava ela pretendendo fugir para Mellory e ver os selvagens sem o consentimento dele. Depois de toda aquela amostra de fidelidade no festival, ela ainda seria capaz de fazer isso? Era necessário, Draken pode ser forte o tanto que for, mesmo assim, sozinha não pode ganhar esta guerra. Os selvagens seriam a carta na manga perfeita.

Eu vou lá e consigo ajuda, provo que são essências e ele percebera que fiz tudo mim, por ele. Por nós. Por Wakanda — refletiu Lunally. Seria o certo ela procurar ajuda. Cedo ou mais tarde Hatori iria dar razão pela ação da garota.

—Hatori! — chama Lunally e se vira repentinamente para trás e vê o deus grego que lhe acompanha. Seus cabelos, que foram soltos, caindo na nuca moldando seu rosto esculpido. Ele parecia abalado.

— Sim?

— Tudo o que eu faço é para o bem do povo, de nós, de Wakanda, pelo equilíbrio. Assim como você faz! — declarou por desencargo de consciência.

O alfa maior não entendeu o porquê daquela afirmação agora, mas acatou para si como uma declaração de harmonia. Fechou o cenho confuso, mas deu um sorriso singelo.

Lunally aproximou-se do alfa. Ela sabia o que sentia, seu coração se abriu e revelou sua própria vibração para si.

Hatori encarava os lábios carnudos e macios da garota. Ela estava maravilhosa, seu cheiro doce o induzia a pensamentos luxuosos. Ele a queria, não um simples desejo, é um querer forte que se for tirado à vida se esvai. Hatori a amava.

Ele passou a mão na cintura de Lunally a colando em seu corpo, eles se encararam por um breve segundo até que os lábios de Luna fossem tomados pelo alfa. Ele movimentava de forma delicada, querendo sentir à forma gostosa dos lábios macios e doces da medica. Lunally nunca sequer tinha feito algo parecido e estava derretida, suas pernas bambas que falharam no equilíbrio, mas foi sustentada pelos braços fortes que a envolvia. Hatori intensificou a movimentação dos lábios, sugando os de Luna e sendo um pouco mais bruto, sua essência profunda. Apertava a garota em seus braços que soltou um gemido que só foi mais um incentivo para sua investida invasiva. Colocou a língua na costura da boa da Alfa pedindo passagem para sua língua explorar a cavidade úmida, que foi concedida. A língua de Hatori degustava cada sensação que Lunally estava lhe proporcionando, e Lunally com receio resolveu explorar com sua língua a cavidade de Hatori também, emaranhando as línguas em movimentos prazerosos. Os corpos estavam tão colados que quase se fundiam. Por falta de fôlego Lunally se afastou do alfa, respirando ofegante. Hatori parecia normal e dava selinhos de tempo em tempo na garota, e foi beijando sua bochecha até chegar à orelha dela.

Lunally estava carmesim puro. Apoiou a cabeça no peitoral de Hatori e não ousaria tirar. Hatori achou uma graça à reação da boneca de porcelana. Sua mão mexia em círculos na fina cintura e costas da Alfa tentando conforta-lá. Hatori não estava nem um pouco envergonhado, estava satisfeito e feliz.

—Antes que eu parta, devo lhe dizer algo, para que depois independente do que ocorra eu não deixe de ter falado. — pronunciou Hatori. Ele queria que ela o olhasse, mas entendia a vergonha que ela estava, e iria sentir mais, queria ver sua expressão. Então se afastou segurando ela pelos ombros e abaixando a cabeça para encarar a face da bela dama. — Eu te amo.

Os olhos da Luna arregalaram ao máximo a sua boca abriu em surpresa. Ela estava muito bamba agora e Hatori a segurou em um abraço com um sorriso esbelto de felicidade. Lunally pensou que estava sonhando, estava em choque e começou a rir.

Hatori percebeu a gargalhada e não entendeu. Ela se afastou do abraço que a dava equilíbrio e encarou Hatori. Deu um selinho nele. — Eu te amo. — ela voltou a rir.

Hatori riu também, nem sabia o motivo, mas deu vontade. Abraçava-a forte, Lunally o envolveu com seus braços apertando ele. Hatori a suspendeu e rodopiou. Era uma visão perfeita de um casal Feliz.

*

— Espero que eles tenham muitos filhos! — um homem sentado em um banco distante e coberto pelas arvores no local falou para o outro.

— Não vamos nos precipitar! — o outro falou receoso.

—Ah, eles se amam, o que mais precisa? Vamos ser bons avós! Vamos ser uma família Caius! — Dhiren abraçou e cervo com euforia.

— Ok, Ok! Me solte! — o cervo falou em vão.

— Vamos ver como vai se dar o resto. — Dhiren voltou a observar atentos os escolhidos, amava assistir a vida do alfa maior.

O cervo revirou os olhos. Mas estava curioso também com aquele romance.

Hatori deixou Lunally no hotel depois de uma calorosa despedida e foi para o encontro com seus soldados.

SEMI

— Me solta, Miguel! – Serena esbravejou. Ele estava fazendo cócegas no pescoço da Alfa, que não conseguia parar de rir. Eles voltavam para casa, em uma carruagem, acompanhados de Will, que olhava a cena um tanto constrangido. Uma autêntica vela. Ele era conhecido como o solteirão da cidade. Não que ele não quisesse namorar, se casar ou algo do tipo, mas Miguel era um comandante impiedoso que o lotava de tarefas inúteis, mesmo sendo o Alfa o único a organizar encontros arranjados para o amigo.

— Bem, terá mais disto em casa. – Miguel brincou, satisfeito.

— Por que vocês não oficializam logo tudo isso? – O beta perguntou, com os braços cruzados, sem entender o porquê de tanta demora para que os dois se casassem.

— Tempo! – O casal respondeu em uníssono e se entreolharam rindo. – Nossas obrigações com o recrutamento e a preparação dos exércitos, tem nos mantido bem ocupados e sem tempo para organizar uma cerimônia. – Serena prosseguiu, conseguia sentir Miguel concordando com suas palavras.

— Essa foi a pior justificativa que eu já escutei. – Will constatou, incrédulo. – Estão é com medo da opinião dos drakinianos e principalmente, de Hatori.

— Não mesmo. – O Alfa retrucou, orgulhoso. – Por mim, eu me casaria hoje mesmo.  Mas, não é assim que as coisas ocorrem na família real. A burocracia exigida é cansativa demais.

— Digo o mesmo. Além de nossa união ser uma grande felicidade para mim, uma aliança militar forte como Draken traria muita alegria a meu antigo povo. – Serena explicou, colocando a mão sobre a coxa de seu marido. – Porém, os anciões não gostam de mim e eu preciso do consentimento de meus outros povos. Sou uma rainha, Will. Um povo traz responsabilidades. – Suspirou e olhou para Miguel. – Muitas responsabilidades.

— A senhora gostaria de retorna para Mellory? – O militar perguntou duvidoso. Will havia tocado em um assunto delicado. Serena não havia pensando que sua fuga com Lunally iria lhe trazer problemas com Miguel futuramente.

— Pretendo. Em breve. – Não mentiu, preferiu apenas não entrar em detalhes. Sua voz vacilando um pouco.

— Interessante. – Will afirmou, pensativo. Sua mente parecia vagar em lugares muito distantes. – Espero que leve meu amigo junto.

— É. Eu também. – A Alfa respondeu. A carruagem parou, haviam chegado em casa.


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Notas finais do capítulo



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