MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 29
Será que é esse tal de amor?


Notas iniciais do capítulo

Agora estamos na parte mais boa (na minha opinião) da Fic!

♥ A PARTE ROMANTICAAAAA ♥
Mas para vocês que não são muito de ver esse "açúcar" todos, acalmem-se logo logo tem mais tretaaaa!



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Lunally Já bem vestida com os trajes típicos de Draken, de inverno, pois este batia na porta. Caminhava pelas ruelas da cidade. Suspirava enquanto o sol tentava aparecer, mas as densas nuvens o cercava. Ela acordou com uma vontade muito estranha.

Necessito ver o alfa maior.

Ela parou de caminhar por um instante. Não queria que ninguém entendesse errado, mas ela gostava do rapaz. Ele era educado, gentil, mesmo sendo mandão ele a escutava sempre que ela tagarelava.

Sentia algo diferente em seu corpo, ele se movia sozinho para casa do alfa, a qual a garota já estava acostumada a ir, pois até já dormiu lá. Ficou envergonhada com os pensamentos. Hatori por si só, já era uma imagem de tentação, era muito belo, muito bem desenhado, o rosto era impecável. E ainda era bom com a Luna.

A garota se encontrava nas escadinhas da porta de Hatori. Deveria bater? Acho que não.

Afastou um passo.

Ela nunca foi assim, já estava enjoando de si mesma. Era uma covarde corajosa, então bateu na porta e prendeu a respiração.  Em questão de segundos, o alfa maior a atendeu, abrindo a porta parcialmente e pareceu contente.

— Es-está ocupado? — gaguejou em um disparo. Que tipo de pergunta foi aquela? O alfa sempre estava ocupado, ele era muito atarefado.

Hatori que usava roupas folgadas e o cabelo todo jogado para trás, admirou por segundo a beleza da mulher que tinha os cabelos bem penteados em uma trança. Abriu a porta totalmente.

— Não. — mentiu, no momento não estava, mas logo tinha que ir para cúpula, não poderia demorar. — Aconteceu algo? — ficou preocupado, da ultima vez que a loira veio em sua casa, era para avisar que Golty seria invadida.

—Oh, não. — Lunally respondeu tentando achar algum assunto, algo raro, ela sempre tinha um tópico a discutir. — Eu só vim falar das palavras de deus para você... — começou a gargalhar e Hatori franziu o cenho. Ela era uma graça. — Na verdade só vim falar bom dia. — juntou as mãos e balançava o corpo, como uma criança empolgada.

Hatori desconfiou bastante desta visita, porém apreciou na mesma medida. — Entre, vamos tomar café juntos. — convidou a moça.

Lunally já havia comido, mas não recusaria o convite. Então tímida entrou na casa, e logo viu a mesa preparada, os cachorros latiam pela presença dela, lindos filhotes brincalhões.

Fitou o alfa por um instante, este ajeitou a cadeira para ela. A médica se limitou a tomar apenas café. Hatori nada disse já desconfiava que ela tivesse se alimentado anteriormente.

— Vai à cúpula? — indagou a menina.

— Mais tarde. Fique despreocupada. — tranquilizou a garota. — E o hospital?

— Hoje não tem muito que fazer, a não ser que surja uma emergência, pois eu já passei as instruções para todos. — detalhou a situação, Luna, sempre gostava de contar tudo o que acontecia. — Acho que vou ficar com as crianças. Márcio disse que elas gostaram de mim! — expressou felicidade.

— Se quiser pode me acompanhar na cúpula, hoje só tem duas reuniões, por mais incrível que pareça. — o próprio alfa ironizou.  — E seria bom ter alguém para ajudar nos relatórios. Claro, não é tão empolgante, mas não seria tão trabalhoso, pelo menos hoje não.

Lunally sorriu de orelha a orelha, sentiu uma leve impressão de que o alfa também queria ficar perto dela. E toda rubra confirmou que iria ajudar o homem hoje. Que o cervo a controlasse, nem si própria entendia suas reações perto do homem.

*

Acontece que era muito raro Hatori levar alguém par ajudá-lo. O que notavelmente provocou rumores. Os betas, tanto mulheres como homens ficavam curiosos pela relação dos dois alfas, não estavam acostumados com isso. O sistemático ressequido alfa maior se demonstrando amigável com alguém? Não sabiam dizer se era bom, ou ruim, se era piedade ou ruína.

Lunally ficou na sala dele o tempo todo, separava arquivos. Ela adorava mexer com papel. Hatori tinha ido para a primeira reunião do dia. O escritório dele era todo organizado típico de um sistemático compulsivo. Ela viu que ele não gostava de muitos enfeites, nem na casa havia algum. O contrario da garota, ela amava enfeitar o ambiente.

Os dois eram como a ponta dos extremos opostos. Mas mesmo com tantas diferenças se davam bem. Se for pensar, o Dragão e o Leão são mais parecidos, porém nem um pouco amigáveis. Já o Cervo e o Dragão que não possuem nenhuma relação eram amistosos um com o outro.

A garota parou de divagar e procurava pelo grampeador. Mesmo não sendo trabalhoso. Ainda assim não imaginava como o alfa cuidava disso tudo sozinho. Ele deveria já ter pratica. Era tanto documentos, ela só organizava, qual foi aprovado, qual não foi, qual iria para o correio. As atas para os órgãos, ela apenas separava. O alfa teve que ler todos, esmiuçar, responder e ainda medir se adequava ou não.

Abriu as gavetas, mas nada achou nada mais que papeis bem organizados, não retirou, não queria desarrumar. Sentou na cadeira acolchoada do alfa para pensar um pouco. E a porta se abriu, era Hatori que a olhou de forma engraçada, a garota toda folgada jogada na cadeira com as mãos entrelaçadas na barriga.

— Senhorita alfa. — cumprimentou. Lunally sem saber onde enfiar a cabeça, tratou de sair da cadeira dele logo.

— Eu procurava por grampos. — revelou e foi rodar a mesa, mas o alfa a bloqueou. A garota ficou presa entre a cadeira e ele, com a mesa tampando na frente. Sentiu-se sem saídas, ela faz algo errado? O alfa a encarava sem desviar os olhos, a garota já não sabia onde fixar o olhar.

— Na gaveta embaixo das fichas. — ditou e abriu a mesma gaveta que ela tinha procurado antes mostrando para ela, logo em baixo quando tirou a papelada e lá estava o que ela procurava, a garota estendeu a mão para pegar, mas o alfa fez o mesmo, assim unindo a mão dos dois.

Não foi o toque que foi desfeito rapidamente que a constrangeu, era a forma como Hatori a fitou, ele estava conquistado. Levantou o corpo definido. Aproximou-se mais da garota que se encontrava imóvel. Avançou o rosto de forma lenta na direção dela.

— Alfa! Precisamos de você na votação! — Matt gritava e abriu a porta em desespero. Ele deveria ter corrido para chegar à sala, nem se quer notou nada nas posições muito próximas dos alfas, ele era muito desligado.

Hatori fechou a gaveta, colocou os grampos na mesa e saiu da sala. Sentiu ódio do beta militar por entrar naquele momento. Contudo não reclamaria, nem teria fundamento para isso.

— Até mais tarde. — Hatori despediu-se.

Lunally estava atônica sem reação alguma. O que foi isso? Ela demorou em voltar às atividades. Não conseguiu tirar mais a cor carmesim do rosto. Ela já escutou isso antes, era o tal do amor, que por deuses, estava acabando com ela.


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Notas finais do capítulo

owntttt
AAAAAA
uhhhummmmmmm

(entendam minha reação!)



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