Case 1878 escrita por Peter Padilla


Capítulo 2
A girl in the water


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Obrigado a todos que leram o primeiro capítulo.
Ai vem o segundo com a continuação do caso da Claire e a aparição de um novo caso.



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— Assassinato. — Você responde, certo de sua conclusão. — Alguma coisa relacionada ao seu professor. Talvez ambos tivessem um caso, o que levou a uma briga de ambos e eventual morte por asfixia. Ou talvez os projetos de eletricidade dela. Ele almejava aquilo, mas sabia que ainda não estava pronto. Então ele colocou num colégio melhor, com mais desenvolvimento para sua inteligência e seu projeto e esperou o suficiente até poder por as mãos naquilo.

— E por que ele mesmo não fez um projeto?

— Por que você não fez nenhum até agora?

— Porque eu não sei fazer um... — Daniel entende o que você quer dizer, então assente levemente. — Então teremos que interrogá-lo.

— É, você vai fazê-lo amanhã. — Tua resposta não parece agradá-lo.

— Como assim? Você não vem comigo?

— Estou doente. Vou descansar um pouco amanhã, já avisei o chefe.

Daniel assente, meio desconfiado de você.

Ele era tão certinho que por vezes você escondia aquele tipo de coisa dele.

E, passado um dia, você esgueirou-se até a residência do professor: Uma casa grande mais simplória. Teu capuz impede que sua face fosse reconhecida por qualquer observador a distância te reconhecesse.  Então você se aproxima da porta feita de madeira. Com uma gazua e um pinça, você vai girando a trava até encontrar um pequeno ponto de tensão. Pressiona rapidamente até que o clique venha como sua recompensa.

Você empurra a porta entreaberta, olhando aos arredores para certificar-se que estava sozinho.

O primeiro lugar que você olha é a estante. A casa não é tão grande, então provavelmente não teria porões ou sótãos. A estante estava empoeirada, então nenhum livro havia sido posto ou retirado há pouco tempo. Talvez o livro ainda estivesse na cena do crime.

Você esgueirasse, procurando sinais da garrafa de rum roubada. Nada.

E, deixando a casa, você lê uma carta.

Estranho. Você anota o nome mentalmente e deixa o local, tendo o cuidado de fechar a porta lentamente atrás de si.

Você encontra seu parceiro em outra cena de crime. Ao contrário da primeira, esta cena indicava obviamente um assassinato.

Uma garota, presa abaixo de uma ponte, amarrada por dias até que a maré subisse e ela afogasse por si própria.

A polícia já cercou a cena, e você, junto de Daniel, analisam o cadáver imóvel.

As cordas são fortes e à prendem contra um poste qualquer. Ela é bonita. Maior de idade, e pelas suas averiguações, não tinha família. O vestido branco havia se tornado transparente pelos dias e dias em que a água subia e a molhava. A pele estava fragilizada e os cabelos quebradiços. Daniel segurava-se para não vomitar.

— Foi uma jogada inteligente. — Você conclui, olhando para a moça morta tão brutalmente. — Ela não poderia escapar da morte natural.

— E que morte, não é mesmo? — Daniel diz. Você concorda, olhando em volta do pequeno sustento.

Você volta a encarar o cadáver, desviando os olhos para Daniel logo em seguida.

— Então o professor não tem nenhum caso ou motivo para ter matado Claire?

— Bem... Ele não teria um caso com ela, já que ele é homossexual. E ele não vê sentido no uso de eletricidade.

— E por que ele a recomendou para a escola particular?

— Bem... Ela era uma ótima aluna, além de estar desenvolvendo algo muito aclamado hoje em dia. Além disso, um amigo pessoal do professor recomendou que ele não desperdiçasse tal talento...

— O Lorde Worthington?

— Como sabe disso, detetive?

— Suposição. Vejo que acertei. — Daniel parece desconfiado, mas você não pretende dizer o que andou fazendo na última noite.

Ao redor, água suja e fedida flui sem parar, enquanto navios soltavam fumaça sem parar.

Mas o que te chamou mais atenção foi a borda da pequena plataforma, onde uma pequena alça estava atada. Você puxa a alça, achando uma bolsa rosa.

Você tem dificuldades para abri-la por ela estar encharcada, mas assim que consegue você encontra um papel dobrado e molhado. Você o abre, jogando a bolsa vazia no chão.

— É um projeto de eletricidade. — Você diz, olhando todas as anotações de corrente contínua e um nome que se repetia algumas vezes, Tesla. É uma letra simples e bonita...

— É do caderno de Claire! — Daniel constata a mesma coisa que você pensa. As duas cenas tinham ligação!

— Tem algo muito estranho acontecendo aqui. — Você conclui, virando o papel... Para encontrar um pequeno bilhete.

 

Detative.

 

Eu vejo vose. Vose acha que pode me pegar. Mas eu estou dois passos a sua frente. Eu venci, detative. EU VENSI HOGE.

Vose encontrou a garota inteligente e a independete mortas. VOSE FALHOU COM ELAs, DETATIVE.

mas vose ainda tem tempo para a terceira, detative. Ela esta no lugar de salvar vidas onde milhares são tiradas. Um lugar de dor e drogas. Um lugar de insanidade, detative.

Vose ainda pode salvala. Vose demorou provavelmente cinco dias parachar esta, então eu vou envenená-la na sexta.

Até lá, tudo que posso dizer é boa sorte..

 Mr. ROGERS.

 

— Meu Deus. — Você diz, olhando o bilhete cheio de erros ortográficos. Provavelmente escrito pro um analfabeto ou um retardado. Mr. Rogers era a identidade secreta do homem que você procurava. Mas onde a terceira vítima estaria?

Daniel pega a carta, lendo com a mesma velocidade que você. Após o término, ele também está boquiaberto.

— Hoje é sexta. Ela deve ter acabado de ser envenenada! — Ele diz, arregalando os olhos. Você assente, sua mente trabalhando numa velocidade cada vez mais rápida. Seu sentido de olfato avançado detecta o cheiro de láudano fraco, quase desaparecendo, do papel encontrado.

Você começa a juntar os fatos, a mente acelerando cada vez mais enquanto você olhava o cadáver e encarava Daniel. Os dois pensavam juntos. Ele havia indicado onde encontrar a garota, mas era um tabuleiro tão confuso e difícil de se montar que...

— Você acha que Worthington é Mr. Rogers? — Você indaga, tentando acalmar a própria mente enquanto você pensa onde a garota estaria. Daniel nega.

— Não. Mas ele tem alguma conexão, provavelmente. Vou mandar alguns policiais para lá enquanto nós procuramos a garota... Alguma ideia?

Sua mente brilhante começa a juntar as peças com mais facilidade após algum tempo em silêncio. Você olha para Daniel, com um sorriso convencido e cansado de tanto pensar.

— Na verdade, sim... A garota está...


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Notas finais do capítulo

Onde está a terceira garota?



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