Deixe-me te amar escrita por Nathália Francine


Capítulo 21
Vinte e um




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A noite já estava clareando quando Amy acordou.

Eu já havia limpado a casa toda e estava colocando leite para o pulguento que me olhava de cara feia depois do banho que Morte deu nele a meu pedido.

— Eros?

Eu me virei:

— Olá Bela Adormecida! Como se sente?

Ela se sentou e olhou ao redor:

— Você...limpou a casa?

— Não. Eu transformei o chiqueiro que você estava vivendo em uma casa novamente – Me sentei amo seu lado na cama e medi sua febre – E dei banho no gato também. A quantidade de pulgas que saiu na água foi assustadora! – Ela me encarou e em seguida se apoiou em mim para levantar. – Amy...antes que eu comece a brigar com você...

— Eu sei. Estou fedendo.

Eu dei risada e a acompanhei até o banheiro. Ela se sentou na beira da banheira e eu liguei a torneira para encher, escolhi uma essência de Sândalo.

— Aromaterapia? Você é cheio de surpresas!

Eu ri e a peguei pelas mãos.

— Posso?

— Por favor.

Ela ainda usava a blusa que era de Gael e um short largo branco. Eu tirei a camiseta e busquei todo o meu alto controle ao ver seus seios brancos como perola e os bicos rosados. Não eram grandes nem pequenos. Pareciam caber perfeitamente em minhas mãos como se um fosse o encaixe do outro. Engoli em seco dobrei a camiseta com todo o cuidado colocando-a em cima da pia. Quando me voltei para ela o calor dominou meu corpo. Amy me encarava atentamente com um leve rubor nas bochechas. Me aproximei e me ajoelhei em sua frente puxando lentamente o short deixando à mostra a calcinha de algodão branca. Tirei ela e senti minha respiração acelerar quando a ouvi suspirar. Olhei para cima e a vi de olhos fechados mordendo o lábio buscando a mesma coisa que eu: autocontrole.

Me levantei e fechei a torneira da banheira, ela se virou e me deixou ajudá-la a entrar. A tensão se esvaindo do seu corpo ao toque da água quente era visível. Ela me olhou, sorriu e se sentou mais pra frente na banheira.

Eu tirei a roupa rezando as estrelas para que meu corpo me obedecesse e me sentei atrás dela. Prendi seus cabelos com uma presilha e meu imaginei beijando sua nuca e descendo para seus seis macios enquanto ela arfava.

— Eros?

O devaneio assumiu o controle do meu corpo e eu não consegui ter mais nenhuma reação.

— A-amy...me desculpe...eu...

Ela se virou e acariciou meu rosto:

— Eros...isso é natural? Isso é normal?

Eu engoli em seco:

— Não...mas faz diferença?

Ela me beijou e depois disse:

— Não para mim.

Segurei seu rosto entre as mãos:

— Nem para mim!

O beijo se aprofundou rapidamente e não foi surpresa para mim saber que a pele dela era mais macia que seda. Ouvi-la sussurrar meu nome era o som da perfeição. Metade da água da banheira já estava no chão e quando nós finalmente não aguentávamos mais, a peguei no colo e levei para a cama ainda nos beijando e explorando cada detalhe daquele momento.

Quando finalmente a penetrei ela se agarrou com mais força a mim.

Chegamos juntos ao ápice do prazer e enquanto ela ainda tremia levemente eu a beijei mais uma vez, depositei vários beijos pelo seu corpo até sua virilha e recebi o calor de suas coxas. Mordisquei cada uma e me permiti me embebedar com seu gosto.

Era viciante!

 Logo seu corpo acordou novamente e ela voltou a gemer começou a agarrar meu cabelo enquanto sussurrava “não pare...por favor...não pare.”

Não demorou muito até que suas pernas tremeram e ela se arqueou levemente na cama banhando meus lábios com o néctar dos Deuses. Eu sorri levemente e refiz o percurso até sua boca com beijos e mordiscadas leves. Ela me abraços e me beijou com carinho sorrindo entre o beijo me fazendo sorrir também.

Quando afastou o rosto pude ver suas pupilas dilatadas, dessa vez pelo prazer, então me obrigou a deitar e se encaixou em mim me fazendo delirar a cada movimento. Eu apertei suas coxas enquanto ela se movimentava levemente me encarando. Minha excitação crescia ainda mais e quando chamei seu nome, ela jogou a cabeça para trás e gemeu de uma forma deliciosa completando o meu prazer. Eu estava extasiado e não conseguia raciocinar direito até sentir seus lábios macios me reanimando novamente. Sua boca era como o aconchego que eu nunca havia imaginado que poderia existir, logo minha perna tremeu e ela sorriu me encarando.

— Você...você é perfeita...

Ela riu e se deitou no meu peito. Seus cabelos caíram em cascata cobrindo suas costas ainda úmidos pelo banho e pelo suor. A sensação da sua pele quente e nua sobre a minha me fez esquecer de todos os problemas. Peguei sua mão e beijei o que a fez me olhar como um gato manhoso, me virei e a deitei na cama apoiando meu peso no meu cotovelo, acariciei seu rosto e beijei sua testa.

Após um banho ela adormeceu e eu a observei imaginando o que ela faria quando descobrisse a verdade sobre mim.

“Conte a ela!”

Maldita consciência!

Eu bufei e caminhei até a janela observando a rua deserta perdido em pensamentos até que Amy gemeu e eu me deitei ao seu lado.

— Adeus...

Eu a olhei e vi que ela estava falando enquanto dormia, uma mania comum que poderia ser considerada seu charme iminente. Ela continuou:

— Eu te amo...

Lembrei dela tremula e fria em meus braços balbuciando que me amava em tom de despedida.

— Eros... – Eu me concentrei. Ela sonhava comigo! – Eros...Deixe-me te amar.

“Conte a ela”

Eu queria...tudo o que eu mais queria era contar tudo, mas eu não sabia o que isso acarretaria. Éramos proibidos de ter qualquer contato com Materiais além do necessário.

Não deveria nem ao menos existir nenhum que pudesse nos ver!

Contar tudo poderia por sua vida em risco. Se os outros soubessem da existência dela e da nossa relação eu teria muito o que explicar e nem todos ficariam do meu lado, principalmente minha irmã.

Me lembrei então do que Sabedoria disse, de que eu não era o primeiro a conhecer alguém como Amy...

Se se havia outros eu poderia encontrar uma solução. Só precisaria convencer Sabedoria a me dizer. Amy se mexeu ao meu lado e eu a abracei me deleitando com seu cheiro e a felicidade que ela me proporcionava.

“ – Eu vou te proteger...eu sempre vou te proteger minha Amy.”


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