A Viagem de Flowey escrita por 4th Wall B Fazbear


Capítulo 1
O Desaparecimento de Flowey


Notas iniciais do capítulo

Howdy =D

Bem, a primeira coisa q eu pensei quando conheci a nossa querida Flowey foi sobre como ela devia fazer parte do Plantas vs Zumbis e, então, resolvi transformar isso em uma fanfiction ^^

Espero que gostem =D Boa leitura!



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POV Flowey

Como eu deveria começar? Talvez com um “howdy”? Ok.

Howdy!

Você já me conhece, sou Flowey, sua amiga com pétalas!

Tá, já chega dessa palhaçada.

Já faz alguns meses desde que Frisk, a criança que caiu no reino dos monstros, libertou seus amigos e eles se mudaram alegremente para a superfície. Não que eu os inveje, a decisão de ficar foi minha. Depois de tudo o que eu fiz, ninguém jamais me aceitaria. Não que eu queira ser aceita, não preciso de amigos, não tenho alma, não tenho a capacidade de amar.

Não sinta pena de mim. Estou muito bem morando sozinha no subsolo.

...

Tá, não estou nada bem. Continuo sem sentir amor, mas não posso negar que era divertido ter companhia. Com o poder da determinação, eu era capaz de resetar a linha do tempo, e sempre viver novas experiências. Às vezes eu agia como uma flor amigável e me enchia de amigos, e às vezes eu brincava com os sentimentos alheios. Era divertido.

Mas eu perdi esse poder; agora quem o tem é Frisk. Perdi a chance de ter o poder infinito das almas humanas. Perdi meus brinquedos… Digo, a companhia dos monstros.

Não estou triste. Estou… Entediada. Não tenho nada para fazer.

Frisk e Papyrus vêm me visitar nas quartas-feiras e nos sábados, mas ainda não é o suficiente. Por sinal, hoje é sábado, e acabei de avistá-los.

— Bom dia, Flowey! - Disse Frisk, acenando impacientemente ao me ver ao redor das outras flores douradas. Sou a única flor viva.

— Nyeh! Olá, amiga flor! Frisk e o grande Papyrus chegaram para te fazer companhia! - Disse o alto esqueleto, Papyrus, enquanto ficava de joelhos. Frisk fez o mesmo e ambos sorriram para mim.

— Howdy. - Respondi.

Depois de um breve silêncio, Frisk resolveu puxar assunto e perguntou como eu estava. Respondi que estava de boa. Papyrus começou a me contar sobre como os monstros estavam se adaptando cada vez mais à superfície e sobre a nova escola de Frisk.

— Flowey – A garota me lançou um olhar sério – tem certeza de que não quer vir morar na superfície? Eu posso te ajudar a se acostumar com tudo e com todos!

— Por que você insiste tanto? Já disse que não.

— Mas você parece tão solitária, acho que vai te fazer bem.

— Não se preocupe comigo, Frisk. Quero que viva a sua vida. Aliás, vou tapear essa solidão entediante com uma viagem.

— Você vai viajar?! - Frisk e Papyrus perguntaram em uníssono.

— Sim, já está tudo planejado! Vou ficar um mês fora para me distrair um pouco depois de tudo o que aconteceu. Quem sabe eu me divirta?

— Tenho certeza de que vai se divertir muito! - Papyrus exclamou com sua voz alta enquanto Frisk sorria.

— Quando será a viagem? - A humana perguntou.

— Amanhã.

— AMANHÃ?! - Eles pareciam assustados. Já é a segunda vez que falam juntos. Me pergunto se foi ensaiado.

— Algum problema?

— Nenhum! - Frisk disse – É que você pegou a gente de surpresa.

— As malas já estão arrumadas? - O monstro perguntou.

— Papy! - Frisk ria alto. – Flowey é uma flor, esqueceu? O que ela levaria em uma mala?

Conversamos mais um pouco. O combinado foi que eles me levariam ao aeroporto. Fiquei relutante, mas eles insistiram muito. Depois de um tempo, meus amigos, se é que “amigos” é a palavra certa, se despediram e sumiram na escuridão do pequeno corredor adiante.

De volta ao tédio.

Na manhã seguinte, nem estava claro quando entrei no chão e apareci na saída do subterrâneo. Como uma flor, é assim que me movo pelo mundo. Percebi que uma luz amarela iluminava o telhado das inúmeras casas ao fundo. Poucos segundos depois a humana e o esqueleto apareceram, bem vestidos e sem sono aparente. Me virei e vi um círculo amarelo que parecia tentar se esconder atrás do topo da montanha.

— O nascer do sol é bonito, não? - Frisk perguntou para o nada.

— Vamos embora logo.

A garota riu baixinho, mas eu escutei. Ela acha engraçado quando estou “emburrada”.

Quando Papyrus me mostrou um vaso, quis desistir na mesma hora. Era muita vergonha para pouca Flowey. Não sou uma plantinha bonitinha e domesticada, sou uma flor maligna que matava por diversão, que dizia que no mundo é “matar ou morrer”.

— Eu não vou entrar nisso!

— Mas Flowey… - Frisk ia se aproximando para me tirar do chão. Não hesitei em atirar minhas “pétalas da amizade”, que na verdade são ataques.

A menina desviou do meu ataque, acho que por instinto. Como um ato involuntário, sua alma se materializou na forma de um coração vermelho. Isso significava que a batalha havia começado.

Era o turno de Frisk, mas antes que ela pudesse executar qualquer ação, Papyrus ficou entre nós:

— Sem violência! - Ele berrava de desespero.

A humana resolveu dizer que não lutaria comigo, me poupando. Embora irritada, aceitei parar de lutar. A alma dela se desmaterializou, sinalizando fim de batalha. Papyrus suspirou aliviado.

Depois de muita insistência, teimosia ou, como diria Frisk, determinação, aceitei entrar naquela droga de vaso. Me senti um bebê enquanto eles me levavam para o carro novo de Papyrus. Era um carro bom, logo estávamos no aeroporto.

Entrar no avião foi um mico. Frisk me deixou com uma pessoa que eu não conhecia, uma moça, já que ela não podia entrar junto.

— Nunca vi uma flor viva! - Essa criatura parecia abismada comigo. Caramba, eu só quero ficar na minha, é pedir muito? - Meu nome é Anna, e o seu?

— Flowey. - Respondi com um sorriso mais forçado que o do Sans, o saco de lixo que o Papyrus tem como irmão.

— Previsível. - A tal de Anna ria. Que risada irritante.

Agradeci com outro sorriso falso quando ela acomodou o vaso na poltrona do avião e colocou o cinto. Não sou tão dependente, mas fazer o quê? Poderia muito bem ter ficado sem o vaso na poltrona, não sou uma flor comum, mas Frisk disse que não era seguro enquanto estávamos no carro, pois assim eu não poderia usar o cinto. E como ela é extremamente determinada, nem adianta dizer não.

O avião já estava acima das nuvens. Anna parou de me interrogar para cochilar, o que me deixou muito feliz. Gostaria de poder simplesmente entrar no chão, como sempre faço, e aparecer no país para o qual estou indo, mas ele é muito longe para isso.

— Estamos sobrevoando o Triângulo das Bermudas. - Disse o piloto. Algumas pessoas começaram a cochichar com o colega da poltrona ao lado.

Não dei bola para isso.

Mas devia ter dado.

Vi uma luz azul passar como um flash na janela. E outra. E mais uma. Várias, cada vez mais longas e frequentes.

— Mais alguém está vendo isso?!! - Perguntei com um grito, pois ninguém parecia perceber!

Depois começou um barulho ruim e chato, aquele ruído de TV sem sinal que todos odeiam. Lógico que eu estava estranhando tudo isso, e até assumo que estava com medo. Mas não contem para ninguém que Flowey a Flor estava com medo, ok?

O pior foi quando a luz azul não passava, ela parecia envolver o avião… Pelo menos no meu ponto de vista. Comecei a me sentir tonta e a ouvir algumas vozes. Pareciam estar em uma guerra...

Não sei se desmaiei ou o que raios aconteceu. Só sei que não acordei no avião, nem no aeroporto, nem com a Anna, nem no país para o qual viajava.

Acordei em um lugar completamente diferente.

POV Anna

Acordei alguns minutos depois. Ainda estava no avião. Olhei para a poltrona ao lado, mas encontrei um vaso vazio. Procurei pela flor falante, mas ela não estava em lugar algum.

Flowey sumiu.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Sintam-se livres para dar alguma ideia ou sugestão, e críticas construtivas serão sempre bem-vindas! Se vcs me ajudarem, acredito q a fic fique cada vez melhor ^^
Bem, nos vemos nos comentários =)



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