Malfeito feito escrita por msnakegawa


Capítulo 60
Sorte no jogo, azar no amor


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo em comemoração ao aniversário da JK e do Harry! YAAAY!
Bem vindos, leitores novos! Espero que gostem!



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No início de abril, o correio bateu o recorde de notícias de desaparecimentos. Quase todo dia algum aluno saia correndo e chorando depois de ler alguma notícia ruim sobre sua família. Ultimamente, receber cartas havia deixado de ser algo esperado para ser algo temido.

No entanto, uma corujinha pequena e preta entrou alegre pelo salão e deixou uma carta sobre o prato de James durante o café da manhã de sábado. Não tinha endereço no envelope surrado e amassado, então ele supôs que pudesse ser da Rose. Ela mandou algumas cartas para ele desde que foi embora, mas as cartas sempre chegavam semanas atrasadas.

Desdobrando o pergaminho amassado, James reconheceu a letra pequena e delicada de Rose Barton e abriu um sorriso. Sorriso esse que conseguiu atrair até mesmo a atenção de Lily, sentada ao lado de Remus do outro lado da mesa.

— Sua mãe? — Ela apontou para a carta enquanto segurava um pãozinho.

— É da Rose. — James estava surpreso com a carta, mas o interesse da Lily sobre a remetente da carta lhe surpreendeu ainda mais.

— Ciúmes, Evans? — Sirius provocou, fazendo-a corar de leve enquanto pensava no que responder.

— É claro que não. Eu não sei de onde você tira essas ideias, Sirius. — Ele abriu a boca para responder, mas ela continuou. — E eu também não quero saber. Por favor, Lenny! Coloque um pouco de juízo na cabeça dele...

— Na verdade, eu ajudo ele a perder o restante. — Marlene mordeu o lábio, rindo da Lily ficando mais e mais vermelha. — Você devia relaxar Lily, Rose terminou com o nosso querido Potter. Não tem motivo para ter ciúmes, ele é todo seu.

— Vocês devem ter minhocas na cabeça! Eu não quero o James todo pra mim! — Suas bochechas estavam queimando agora, e James não estava muito melhor. Ele estava tentando ler a carta para fingir não prestar atenção em Lily, mas na verdade sentia seu estômago revirar. Ele estava tão feliz em pensar como a relação deles estava evoluindo, em alguns breves momentos ele até mesmo sentia que havia algo a mais surgindo ali.

— Que bom que você sabe dividir, Evans. — Uma loira bronzeada da Sonserina comentou enquanto caminhava em direção a saída do Grande Salão. Esse simples comentário fez com que o grupo todo explodisse em risadas.

— Me desculpe, ruiva... Mas essa foi muito boa mesmo... — James comentou, secando uma lágrima no canto do olho após rir por cinco longos minutos nos quais Lily revirou os olhos repetidas vezes e tentou pedir para pararem de rir, em vão.

— E é isso o que eu ganho por tentar manter a paz. — Ela se queixou, apoiando o queixo sobre o punho.

— Você também pode ganhar esse ótimo partido, Lily! — Remus estendeu os braços para glorificar James, que acenou como um rei. Aparente o momento dos dois no aniversário do James rendeu ideais loucas de que ela pudesse estar interessada no Potter. E ela definitivamente não estava, aquilo era um absurdo.

— Vocês são muito bobos... — Ela revirou os olhos pela centésima vez, mas estava rindo também. — Enfim, quais são as notícias sobre a Rose? — Mudar de assunto se mostrou ser a melhor opção e então James começou a ler a carta.

Oi Jammie,

Eu espero que essa carta chegue no seu aniversário, mas não posso garantir, já que ela provavelmente vai ficar um tempo em quarentena no Ministério dos EUA. Fiquei muito feliz de saber do seu progresso com a Lily, é bom descobrir que meus conselhos valem ouro.

Ele decidiu não comentar nada sobre a última frase e ninguém pareceu notar. Não era uma boa ideia deixar Lily saber sobre tudo aquilo ou então suas chances cairiam para zero novamente.

Por falar em ouro, fui convocada pelo Ministério da Magia para um trabalho no Gringotes! Função burocrática, o que é bem chato, mas pelo menos vou voltar para Londres e minha família vai poder ficar aqui em segurança. E lembra do Caradoc Dearborn, da Lufa Lufa? Ele está trabalhando como segurança por lá e há boatos de que ele está ainda mais forte, podemos apostar quem arranja namorado antes... Você e a Lily versus eu e o Dearnborn? Seria uma boa competição.

Também não pareceu uma proposta que pudesse ser compartilhada, mas ele se agarrou a imagem dos quatro num encontro duplo durante o verão... Seria perfeito.

Ansiosa para saber como foi sua festa de aniversário e contando os dias para ver o céu nublado de Londres novamente. Espero te encontrar nas férias de verão.

Com amor, Rose.

— Ela vai voltar para Londres! Isso é excelente... — Lily tinha muita empatia por Rose. As duas eram nascidas trouxas e ela realmente entendeu sua escolha de fugir do país. Além disso, foi depois dela que James começou a ficar mais suportável e se tornou o garoto quase legal e só um pouco metido que é hoje.

— Está vendo, Lily? Já tem até alguém para dividir o Potter! — Dorcas cutucou mais uma vez e eles continuaram discutindo sobre o assunto até a hora do treino de quadribol, quando todos foram assistir o treino para o jogo da semana seguinte.

E então a semana seguinte chegou. O jogo contra a Corvinal foi um dos mais rápidos da temporada, cerca de quarenta minutos até o pomo brilhar a alguns metros de distância de James. Foi fácil demais. Como sempre, os marotos se dividiram para arranjar comida e bebida para mais uma pequena comemoração no Salão Comunal da Grifinória.

Se os marotos não eram adorados pela beleza estonteante de James, ou pelo ar misterioso e nerd de Remus, pela curiosidade de como Peter ficou amigo de garotos tão diferentes dele ou pelos músculos e a atitude de bad boy de Sirius, eles com certeza eram adorados por causa das festas. Praticamente todos os fins de semana havia uma porção de garrafas, alguns petiscos e uma música tocando no Salão Comunal. Se a Grifinória ganhasse um jogo, a festa ficava ainda mais recheada e animada.

A festa não estava absurdamente agitada, mas era porque alguns alunos estavam estudando num canto do Salão e nada os convenceu a sair de lá. Mesmo assim, Dorcas e Remus jogavam Snap Explosivo contra Peter, Mary e Frank, bebendo um copo de Fire Whiskey todas as vezes que as cartas explodiam. James estava contando, pela décima vez, sobre como foi pegar o pomo em trinta minutos de jogo.

— Vai Lily, essa mistura fica ótima! — Alice e Marlene tentavam convencer Lily de que Fire Whiskey com suco de abóbora era uma ótima ideia.

— Eu não vou beber isso, é nojento! — Ela devolveu o copo para Marlene. — Além do mais, eu ainda preciso fazer ronda e Remus não parece muito apto para me acompanhar... — Remus estava no seu sétimo copo, perdendo feio no jogo e apoiando a cabeça no ombro de Dorcas.

— Não é possível que você vai ficar bêbada com um copo, pimentinha... — Sirius apoiou o braço no ombro de Lily, deixando evidente a diferença de quase vinte centímetros de altura entre eles.

— Não me chame de pimentinha, Black.

— Tomatinho, então?

— Marlene, controle seu homem.

— Eu não sou homem dela, eu sou de todas!

— Não é o que parece.

— O que quer dizer?

— Sirius, vocês podem dizer que não, mas vocês estão num namoro sério e estável. Não é como se vocês estivessem ficando com outras pessoas.

— Mas nós podemos.

— Sim, mas vocês não querem. Qual foi a última vez que você beijou outra pessoa? E você, Lenny?

— Eu não sei... A Pomona não conta.

— Merlin, ainda não acredito nisso. Queria tanto ter visto a cara dela.

— Estão vendo? Vocês não sentem necessidade de ficar com outras pessoas.

— Nossa Lily, beba logo alguma coisa antes que você faça os dois terem uma crise existencial sobre o modelo de relacionamento ideal... — James se juntou a conversa, entregando um copo para Lily com hidromel. "Muito melhor que Fire Whiskey e suco de abóbora".

Todos estavam distraídos demais para perceber que a Professora McGonagall tinha acabado de entrar no Salão Comunal, tampando os ouvidos com o som alto e caminhando na direção de James.

— Vocês querem me levar para o mal caminho! — Lily pegou o copo de James e o virou exatamente no momento que Minerva parou ao lado dos dois.

— Eu não esperava isso de você, Srta. Evans... — McGonagall comentou, se divertindo um pouco com a cara de susto que Lily fez. Ela decidiu não tirar pontos da Grifinória por causa da festa simplesmente porque haviam problemas maiores que adolescentes comemorando. Inclusive, ela iria acabar com a festa de um deles naquele momento. — Sr. Potter, o Professor Dumbledore quer falar com o senhor. — James franziu a testa, mas deu de ombros e a seguiu até o buraco na parede tentando recuperar a sobriedade.

— Meus pais estão bem? Aconteceu alguma coisa?

— Seus pais estão bem. Alvo vai explicar tudo. — Minerva não exatamente feliz com aquela tarefa e aquilo preocupou um pouco James, mas ele tentou se distrair enquanto eles andavam até a sala do diretor.

— Obrigado por não terminar nossa festa... — Ele sorriu, maroto.

— Mas ela deve acabar com o toque de recolher. E tudo deve estar arrumado até amanhã de manhã. — McGonagall podia parecer brava, mas na verdade ela tinha certa empatia com Potter. Ela também jogava quadribol em sua época e provavelmente organizava as festas pós jogo.

Após algum tempo eles finalmente alcançaram a gárgula de pedra que ocultava a escada para a sala de Dumbledore. A professora sussurrou "sapos de chocolate" para a estátua e imediatamente a escada circular surgiu, os levando até o cômodo circular repleto de janelas e retratos dos diretores passados.

— Boa noite, Sr. Potter. — A voz calma de Dumbledore soou pelo ambiente. Ele estava sentado na ponta de sua mesa, ao lado da gaiola de sua fênix. Minerva se despediu dos dois e desceu novamente as escadas. James se sentou numa poltrona de veludo vermelha que parecia ter sido retirada da decoração do Salão Comunal da Grifinória.

— Boa noite, Professor Dumbledore. — James já tinha ido para a sala do diretor inúmeras vezes, mas normalmente ele se orgulhava do motivo pelo qual foi parar lá e dessa vez ele não fazia ideia do porquê ele estava lá.

— Eu considero que você já saiba que sua amiga, a Srta. Barton, voltou dos Estados Unidos... — Dumbledore começou a falar, fazendo com que o estômago de James revirasse em ansiedade.

— Eu recebi uma carta dela na semana passada contando. Ela já chegou em Londres? — Talvez ela só tivesse entrado em contato com Alvo para que as mensagens chegassem mais rápido.

— Ela chegou há alguns dias em Londres. A Srta. Barton começaria seu trabalho em Gringotes na segunda, mas...

— O que quer dizer com "começaria"? — James se levantou bruscamente, preocupado com a forma com que Dumbledore estava falando. Havia cautela demais, calma demais.

— Sente-se, Sr. Potter. — Alvo apontou para a poltrona de veludo e esperou que James finalmente se sentasse antes de continuar falando. — Alguns nascidos trouxas fugitivos foram trazidos de volta à Londres pelo Ministério da Magia. O que ninguém sabia é que havia um funcionário do Ministério agindo sob a maldição Imperius que passou para os comensais da morte informações sobre esses jovens. Rose foi atacada essa tarde, à caminho do Beco Diagonal.

— "Atacada"? — James sentiu um solavanco no estômago, daqueles que te tiram de órbita. Em cerca de dez segundos ele teve tantas emoções que sentia sua cabeça girando: negação, porque Rose tinha combinado de encontrá-lo nas férias, ela tinha planos, isso não aconteceria com uma adolescente de 17 anos; raiva, porque no fundo ele sabia que os comensais da morte não ligavam para nada disso, não ligavam se ela ia começar um trabalho novo no Gringotes, nem para o fato de que James queria que Rose e Lily se tornassem amigas no futuro; tristeza, porque também sabia que, se Dumbledore lhe chamou ali naquela noite, era porque o pior tinha acontecido. No entanto, mesmo que James já esperasse que algo de ruim tinha acontecido, ele não estava preparado para as palavras de Alvo.

— James, a Srta. Barton foi assassinada. — Dumbledore parou de rodeios e contou de uma vez por todas.

x

Considerando a forma como Remus estava dormindo no sofá por volta das nove horas da noite, com a cabeça apoiada no ombro de Dorcas e com a boca levemente entreaberta, Lily resolveu fazer a ronda sozinha antes de finalmente ir dormir.

A garota era incrivelmente metódica, tendo uma sequência de locais para vistoriar:  corredores, armários de vassouras, salas de aulas, biblioteca, uma olhada rápida no Salão Principal e então o caminho de volta para a Torre da Grifinória. Não haviam muitos alunos andando pelos corredores, apenas um ou dois setimanistas saindo cheio de livros da biblioteca. Lily tentava se distrair conversando brevemente com os retratos na parede e torcendo para não encontrar nenhum casal dando uns amassos em algum canto do castelo.

Apesar de não gostar muito de fazer ronda sozinha, Lily gostava de ficar alguns minutos olhando o céu do Salão Principal antes de ir dormir, já tinha se tornado um hábito, já que ninguém nunca estava lá. Entretanto, naquela noite ela reparou que havia um corpo sobre a mesa da Grifinória. Sacou a varinha rapidamente e caminhou atenta até o corpo.

— Quem está ai? — Ela sussurrou, lembrando-se dos filmes de terror que costumava ver com Petúnia quando era criança. Ninguém respondeu, mas ela ouviu um fungado e percebeu que a pessoa estava chorando. — Lumos! — Lily ergueu a varinha para descobrir quem era e se surpreendeu. — Potter? 

— Evans? O que está fazendo aqui? — Ele se sentou na mesa e enxugou as lágrimas que escorriam por suas bochechas.

— Eu é que pergunto. Está tudo bem? — Ela se preocupou ao vê-lo chorando. Quando McGonagall o levou para ver Dumbledore ela imaginou que era só alguma novidade sobre o campeonato de quadribol, mas vendo ele assim ela logo pensou no Sr. e na Sra. Potter.

— Rose... — Ele passou as mãos pelos cabelos e suspirou. — Rose está morta. — Deitou-se novamente na mesa, incapaz de acreditar em tudo aquilo.

— O que?! O que aconteceu? — Lily estava em choque, ficou boquiaberta esperando a explicação. Ela sempre encontrava Rose nos jantares do Clube do Slugue, ela sentava com ela nos jogos de quadribol, ela era só um ano mais velha que ela. Era loucura.

— Foi uma emboscada. Passaram as informações sobre alguns nascidos trouxas. — A voz de James estava rouca e fraca, um pouco abafada porque ele estava deitado.

— Eu não consigo acreditar! — Lily subiu na mesa e se deitou ao lado de Potter.

— Eu também não... Foi a maldição Imperius, um funcionário do Ministério estava sob o feitiço e passou as informações sobre alguns nascidos trouxas que fugiram e voltaram para Londres... Foi um ataque simultâneo, cinco nascidos trouxas atacados, três morreram, e Rose foi um deles. — As lágrimas tinham voltado a correr pelas bochechas de James e Lily também não conseguiu contê-las.

Os dois ficaram deitados lado a lado em cima da mesa da Grifinória em silêncio por um bom tempo, até que James teve uma ideia.

— Sabe, os aurores não foram o suficiente para impedir cinco ataques. — Lily não entendeu o que ele estava dizendo. — E o treinamento de aurores demora três anos. Nós precisamos de ajuda imediata.

— Onde quer chegar, Potter? — Lily franziu a testa para ele. Ele estava extasiado demais para notar naquele momento, mas o brilho das estrelas refletidos nos olhos de Lily eram uma visão incrível.

— Eu acho que a gente devia juntar alguns alunos para treinar duelos. Porque você pode adorar o Flitwick e o Diggory, mas sabe que eles só ensinam o básico.

— Meio como um grupo de estudos? — Se era possível, os olhos de Lily brilharam ainda mais.

— Um pouco menos nerd, mas sim. Um grupo que já vai sair de Hogwarts forte o bastante para lutar. Podemos ser aurores quando tudo isso acabar, mas estudar mais três anos enquanto há uma guerra de verdade acontecendo? Acho que não é muito útil.

Lily virou de lado, sorrindo para James. Ela se sentiu estranha, com um frio na barriga que nunca tinha sentido antes. Eles estavam a dez centímetros de distância, ambos se sentindo perdidos e empolgados ao mesmo tempo. Ela olhou nos olhos de James, brilhando por trás da lente de seus óculos, e viu que ele também sorria. Não o sorriso sedutor de sempre, um sorriso tão sincero que até os olhos castanho-esverdeados acompanhavam. — Eu topo.

— Eu te amo, Evans. — Ele abriu o maior sorriso do mundo antes de se aproximar, com os olhos fechando, e dar um beijo em Lily. De certa forma, esse beijo foi bem diferente do que o do ano novo. Eles estavam mais próximos, James tinha mais esperança, Lily não tinha mais namorado. Foi um beijo intenso por alguns segundos, o toque da língua de Lily fez a cabeça de James girar e ela mesma não sabia mais o que estava sentindo. Ele percebeu que ela retribuiu o beijo e foi como se tivesse perdido toda a noção de realidade, ele se sentia flutuando no céu estrelado que brilhava sobre eles. No entanto, o misto de sentimentos foi interrompido pelo juízo de Lily clamando por atenção. Afinal, o que é que ela estava fazendo? Eles finalmente eram amigos, ela não queria nada além daquilo. Ou então tudo poderia voltar a ser como antes. 

— Potter! Nunca mais faça isso. — Lily se afastou e se sentou na mesa, levando a mão a boca. Ela estava absurdamente vermelha, numa mistura de vergonha, raiva e confusão. 

— Me desculpe, Lily! Eu não sei onde eu estava com a cabeça! — James percebeu que tinha feito besteira, fez exatamente o contrário do que Rose lhe disse para fazer: ultrapassou limites antes da hora. E agora ele nunca mais poderia falar com ela.

— Você está confuso, Potter. Não desconte isso em mim. — Ela desceu da mesa e o encarou de braços cruzados. — Eu sinto muito pela Rose, mas você não deveria usar isso para chegar até mim. — Ela saiu correndo, com o rosto queimando, uma vontade imensa de chorar e o estômago revirando.

— Lily, eu sinto muito. Eu não... — Ele desceu da mesa, mas ela já estava quase na saída do Salão Principal.

E foi aí que as coisas começaram a mudar entre os dois.


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Notas finais do capítulo

Vou começar me justificando: eu não criei a Rose Barton apenas para matá-la e to com o coração apertado por ter que fazer isso, eu juro. Mas com isso, temos uma faísca da Ordem da Fênix nascendo e é por isso que essa morte é tão importante.

E agora sobre esse beijo? O que acharam? Eu senti o clima de longe, mas Lily Evans é cabeça dura demais para aceitar... Agora voltamos um pouco no clima de cão e gato, mas não vai durar muito, prometo!

Estou super animada porque temos mais uma leitora nova acompanhando! Pelas minhas contas e pela interação de vocês, eu considero que estou escrevendo para no máximo cinco leitores, o que pode ser pouco pra alguns, mas pra mim é muito! É muito legal poder comentar com vocês sobre esse universo e sobre esses personagens que a gente tanto ama!

Até semana que vem pessoal! Beijos