Malfeito feito escrita por msnakegawa


Capítulo 54
James Potter realmente amadureceu


Notas iniciais do capítulo

Heeey leitores (fantasmas ou não!), espero que gostem desse capítulo recheado de momentos jily fofos!



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— Potter? O que está fazendo aqui? Já passou da hora do toque de... — Ela interrompeu sua fala ao reparar que James segurava um cupcake. Ela não tinha jantado e seu estômago fez questão de lembrá-la disso roncando alto ao ver um sinal de comida. — Onde conseguiu isso? — Apontou para o bolo.

James deu de ombros e apontou para o quadro de natureza morta. Ele se divertiu ao ver os olhos de Lily saltando para o cupcake, ela parecia estar realmente com fome. Lembrou das palavras de Rose no trem, antes das férias de verão: "Você tem que aproveitar as deixas que surgirem, se ela estiver andando sozinha tente acompanhar ela. Se tiver uma chance, mostre a cozinha pra ela... Todo mundo fica impressionado com a cozinha. E enquanto estiverem juntos, seja respeitoso e NUNCA ultrapasse os limites. Você tem que conquistar a confiança dela e não bagunçar as coisas ainda mais".

— Potter, pare de me olhar com essa cara e me dê esse cupcake. Eu não jantei. — Lily ficava bonitinha quando estava brava. Ela cruzava os braços e mesmo se esforçando para fazer uma cara intimidadora, as sardas claras em suas bochechas saltavam enquanto ela fazia bico e mantinha os olhos fixos no doce. James não conseguiu segurar um sorriso, era mais forte que ele.

— Ah senhorita Lily Evans... Você anda por esse castelo inteiro quase todo dia e ainda não conheceu a cozinha? — Ele lançou um olhar maroto para ela, antes de andar até o quadro de natureza morta estaticamente preso na parede. "Era a deixa perfeita, ela iria adorar! Rose estava certa".

— Potter, eu tenho mais coisas para fazer... Não fique me enrolando. — Lily o seguiu simplesmente porque ficou curiosa demais para ignorá-lo e, também, porque seu estômago roncou outra vez. O garoto tocou o quadro como se fizesse cócegas na pera representada no quadro. Ela se transformou numa maçaneta verde depois de se contorcer de tanto rir e James abriu a porta novamente. "Hogwarts nunca parava de surpreender", Lily pensou.

Alguns elfos domésticos caminhavam entre quatro mesas grandes dispostas lado a lado. James observou a reação de Lily, que olhava de um lado para o outro absorvendo cada detalhe. O cheiro da comida fez com que o estômago dela roncasse pela terceira vez, dessa vez ainda mais alto que nas outras.

— Ok, vamos procurar algo pra você comer. — Potter deixou Lily na ponta de uma das mesas e seguiu pela cozinha, andando entre os pequenos elfos. A enorme diferença de altura entre ele e os elfos fez Lily notar como ele havia crescido desde o último ano, além de alto, seus ombros também estavam mais largos e... "A fome deve estar me fazendo delirar!".

Rapidamente ele voltou acompanhado de uma pequena elfa, ambos carregando pratos cheios de comida e um copo de suco de abóbora. — Judy me deixou ajudar dessa vez. — Ele colocou os pratos na mesa. — Lily, essa é Judy. Judy, Lily. — A pequena Judy se encolheu e olhou para Lily com timidez.

— Olá Judy! É um prazer. — Lily abriu um sorriso e cumprimentou a elfa, antes dela voltar para seus afazeres junto dos outros elfos domésticos. — São muitos elfos... Como isso funciona exatamente? — Ela perguntou, enquanto dava uma garfada em seu pedaço de torta de frango.

— Dumbledore os acolheu no castelo, a maior parte deles é livre mas não consegue viver uma vida sem trabalhos à fazer. Então eles fazem tudo por aqui: cozinham, limpam, organizam... — James estava sentado do outro lado da mesa, observando Lily devorar seu pedaço de torta.

— E como você descobriu isso aqui?

— Você está fazendo muitas perguntas para alguém que tinha tantas coisas para fazer. — Provocou, sorrindo. Ele colocou outro prato perto dela, que continha dois cupcakes como os que ela viu quando se encontraram.

— Quieto, Potter. Eu precisei de algumas horas para me acalmar hoje, você não vai querer que eu volte a ficar irritada. — Ela apontou o garfo para ele, ameaçadora.

— Sirius descobriu num encontro com uma lufana, Amy Fletcher.

— Ah... Sirius. — Lily revirou os olhos ao se lembrar da discussão com Fabian sobre Sirius, Marlene e Gideon. James reparou que ela fechou a cara e ficou curioso.

— O que foi?

— Nada. — Ela baixou os olhos para seu bolo meio mordido sobre a mesa.

— Qual é, Lily... Você disse que nós somos "quase amigos", você pode me contar. — Ele realmente queria que Lily confiasse nele, não por seus sentimentos, mas porque ele queria ser amigo dela. Era outra coisa que Rose havia lhe falado no trem: "Você vai ter que deixar de lado essa coisa de sentimentos, nós dois demos certo porque começamos como amigos".

— Eu meio que discuti com o Fab hoje, sobre a Lenny e o Sirius. É besteira. — Ela deu de ombros, decidindo que não tinha nada a perder contanto para James. Ele estava se mostrando uma pessoa muito melhor do que Lily jamais imaginou, talvez tivesse algum conselho útil para ela.

— Não é besteira. Ele provavelmente vai defender o irmão e você vai defender seus amigos, é natural. — Ele deu de ombros e mordeu o cupcake que sobrou no prato. — Não é isso que vai arruinar seu namoro, sabe...

— E eu nem quero descobrir o que pode ser. — Ela olhou para Potter desconfiada, e ele bagunçou seus cabelos, rindo. Ela naturalmente esperou que ele soltasse alguma cantada esfarrapada que a deixasse irritada, mas ele não disse nada. Ela ficou feliz com aquilo, era realmente uma evolução.

Depois de algum tempo, ela quebrou o silêncio: — Eu podia casar com esse cupcake! — Ela deu uma última mordida, aproveitando cada detalhe do sabor.

— Eu fiquei anos te chamando para sair e você recusou todas as vezes, mas você casaria com um bolinho. Eu fico lisonjeado, Evans. — James balançou a cabeça em negação, desacreditado com o que tinha acabado de ouvir.

— A concorrência não é muito acirrada, esse bolinho tem gotas de chocolate e você tem esses cabelos que não param no lugar. — Lily gargalhou ao ver a cara de ofendido do garoto, que instantaneamente passou os dedos por seu cabelo, tentando deixá-los no lugar.

— E eu aqui, tentando ser seu amigo e te ajudando com seus problemas de relacionamento. — Ele fez drama, com cara de coitadinho.

— Eu não tenho problemas de relacionamento.

— Você e seu namorado discutiram, isso pode ser considerado um pequeno problema.

— Mas nós estamos bem.

— É claro, eu não disse que não estão.

Silêncio.

— Já decidiu o que vai fazer nas férias de natal? — Potter fez o convite pensando que poderia ser divertido ter mais gente em casa no recesso, principalmente agora que faltava pouco mais de um ano para eles se formarem. Talvez ele estivesse ficando nostálgico antes do tempo, mas a festa do Sirius deixou bem claro que as garotas faziam parte do seu grupo de amigos. Seria divertido ter elas por perto.

— Na verdade... — Ela mordeu o lábio rosado, levando as borboletas no estômago de James a loucura. — Eu meio que falei para o Fabian que vou passar o natal com vocês.

Aquilo pegou James desprevenido. Por mais que ele desejasse que ela aceitasse o convite, não acreditava que ela realmente concordaria em ir.

— Sério? Vai ser divertido... — O sorriso de James podia iluminar o castelo todo.

x

Dezembro chegou com a lua cheia, o que significava quase uma semana de noites mal dormidas, mas muito bem vividas. Já tinha virado rotina para os marotos explorar cada canto da Floresta Proibida em suas formas animagas e distrair Lupin de seu problema peludo. Por mais que fosse desgastante, era incrível passar as noites em claro vendo centauros e unicórnios correndo entre as árvores.

Apesar de se sentirem invencíveis em suas formas animagas, acordar no dia seguinte era sempre difícil. Era ainda mais difícil quando se tinha um milhão de provas e trabalhos para entregar no dia seguinte. As provas antes do recesso de natal serviam apenas para lembrar os alunos que mesmo que fossem ter uma semana de descanso, ainda havia muito para aprender.

— Eu esqueci de fazer a redação de Transfiguração, droga! — Remus bateu a mão na testa, preocupado. Aquele trabalho valia metade da nota de Transfiguração do semestre e ele tinha esquecido graças ao seu maldito problema com a lua. — Eu não devia deixar de entregar os trabalhos, Dumbledore pode ficar desapontado comigo...

— Desapontado com você, Aluado? Você foi nomeado monitor... — Peter lembrou o amigo, enquanto eles se acomodavam nas carteiras da sala de Transfiguração.

— Você é tipo, o maior nerd do nosso ano. — Sirius bateu nas costas de Lupin, tranquilizando-o. — Qual é a sua com essa história do Dumbledore?

— Se eu não tirar boas notas, talvez ele se arrependa de ter me deixado estudar em Hogwarts... Sei lá. — Remus ficava especialmente sensível por causa da lua, mesmo que ela já estivesse decrescendo, ainda o afetava de alguma forma.

— Aluado, — James puxou os óculos retangulares para a ponta do nariz e o olhou por cima da armação. — ele plantou o salgueiro lutador pra esconder uma passagem secreta criada especialmente para o seu esconderijo. Você acha mesmo que ele vai se importar com as suas notas? Ele fez isso porque acredita em você. — Potter sorriu confiante para o amigo e depois se debruçou em sua carteira, rabiscando em um pergaminho concentrado.

Remus abriu um sorriso agradecido pelo apoio dos amigos e assistiu a aula com muito mais empolgação do que ele normalmente tinha na semana após a lua cheia.

No fim da aula, McGonagall começou a falar sobre o próximo semestre: — Eu imagino que muitos de vocês estão aguardando essa notícia: os alunos que completarem 17 anos até 31 de março poderão se inscrever no curso de Aparatação com um instrutor do Ministério da Magia. Em janeiro teremos mais informações, junto com as inscrições para os interessados. — A sala explodiu em comentários, gritinhos e cochichos.

— Essa foi por pouco, Aluado! — James bateu na mão de Remus em um hi-five. Os dois completavam 17 anos em março. Peter não ficou feliz em saber que só poderia fazer o curso no sétimo ano, uma vez que fazia aniversário somente em maio.

— Atenção! — Minerva usou o feitiço Sonorus para aumentar o volume de sua voz. — Antes de dispensar vocês, passem seus trabalhos para frente. — E então, o barulho de mochilas sendo fechadas, cadeiras sendo empurradas e de papéis chocando a mesa da Professora encheram a sala.

Quando já estavam quase na porta, a voz de Minerva chamou: — Potter, pode vir aqui um instante?

— Ela me ama, não acham? — James comentou com um sorriso maroto no rosto enquanto seguia até a mesa da professora. — Algo de errado, Minnie? — O apelido da professora entre os marotos fez o rosto da professora corar.

— Respeito, Sr. Potter. — Ela não pareceu exatamente brava, era mais algo como vergonha. — Você foi o único que não entregou seu trabalho.

— É... Sabe como é, professora... — Ele coçou a nuca, sem saber exatamente como responder. Ele tinha assinado seu trabalho com o nome de Remus. Se era tão importante para ele ter as notas perfeitas, James não se importaria de fazer outro trabalho. Era para isso que serviam os amigos, afinal.

— Aconteceu alguma coisa com você, Potter? Você nunca deixa de entregar um trabalho. — Minerva se mantinha séria, mas sabia exatamente o que tinha acontecido.

— Eu só não consegui fazer, peço desculpas Professora. — Potter não abaixava a cabeça para ninguém, mas gostava demais de McGonagall e suas broncas estavam sendo cada vez mais levadas a sério.

— Estou desapontada com você, James. — Minerva sabia que essas palavras provocariam algum efeito no aluno e estava curiosa com sua atitude. Ela reconhecia a letra de cada um de seus alunos, claramente o trabalho assinado por Remus Lupin na verdade foi feito por James. Ela queria ver se ele seguiria com a mentira ou se contaria a verdade, e ele não cedeu nem mesmo quando ela lhe deu uma noite de detenção.

James sabia que era o certo a se fazer. Ele conseguiria recuperar sua reputação com Minerva quando fizesse outro trabalho, mas a confiança de Remus era tão frágil que ele não queria vê-lo preocupado com algo tão simples quanto uma nota.

Na noite da detenção, James encontrou McGonagall na entrada da biblioteca. Ela o guiou até a seção de Transfiguração e pediu para que ele guardasse as muitas pilhas de livro que lotavam uma mesinha no canto. Ele já tinha pego tantas detenções que já havia se tornado um hábito organizar e limpar seções da biblioteca sem magia, era quase divertido.

Lembrou das noites que ele e os outros marotos passavam procurando sobre animagos em cada um daqueles livros usando a capa da invisibilidade, depois precisavam fugir do Filch e da gata chata dele...

— Fab, eu preciso fazer a ronda... — Ele escutou a voz de Lily a algumas prateleiras de distancia. Espiando entre as pilhas de livros, James localizou Lily e Fabian numa mesa a apenas alguns metros de distância. Parecia que a discussão do outro dia não afetou o relacionamento deles e por mais que James soubesse que era errado, ele ficou um pouco triste com aquilo.

Ela se levantou e, depois de dar um beijo no namorado que fez o estômago de James revirar, caminhou pelo corredor que passava ao lado da seção de Transfiguração. Tentando fingir que não estava espiando o casal, James voltou rapidamente a arrumar os livros na prateleira, e acabou esbarrando em alguns livros no chão. "Patético, James! Patético!", revirou os olhos para si mesmo.

— Potter na biblioteca? Mais uma detenção, só pode... — Lily apoiou com o corpo de lado em uma das prateleiras enquanto James tentava fingir naturalidade.

— É uma longa história, mas sim, detenção. — Ele ajustou o óculos e bagunçou os cabelos enquanto se levantava com alguns livros na mão. — Parece que já está tudo bem de novo... — Ele apontou na direção de Fabian com um livro e, em seguida, o encaixou na fileira de livros. — Eu disse que uma discussãozinha não iria levar seu namoro ao fim.

— Você estava certo, afinal. — Lily sorriu genuinamente para James, passando alguns livros para ele enquanto ele subia numa pequena escada. — Obrigada por, você sabe... Parar de me encher tanto. — Ela estava com isso na cabeça há algum tempo. As coisas estavam mais fáceis agora que ela não precisava lidar com provocações e cantadas a cada minuto, nem precisava brigar com James todos os dias. — Gosto mais do Potter que é quase meu amigo, se comparado com o Potter que me estressava sempre e me chamava para sair todos os dias. Obrigada por ter parado com isso. — Ela pegou mais alguns livros e ficou na ponta dos pés para passá-los para James.

— É uma honra ser seu quase amigo, Evans. — Ele desceu da escada num salto, parando em frente a ela. — Mas saiba que eu ainda não desisti. — Ele piscou e deu as costas para ela, seguindo para a próxima prateleira.

Ela revirou os olhos e seguiu para a ronda com Remus. Depois de algum tempo, McGonagall voltou à biblioteca, encontrando James lendo um livro sobre Transfiguração para Aurores depois de ter terminado seu trabalho. Ao notar a presença da professora, ele fechou o livro e se levantou, em sobressalto.

— Boa noite, Sr. Potter... — Ela deixou escapar um sorrisinho ao ver que ele estava lendo sobre sua matéria. — Ou deveria te chamar de Sr. Lupin? — Estendeu seu trabalho assinado com o nome de Remus.

— Droga. — James fez uma careta. Ele não queria que ela descobrisse, poderia ser ainda pior para Remus se ela achasse que o garoto pediu a James que fizesse o trabalho por ele.

— Foi muito nobre o que o Sr. fez, Potter. — Minerva sorriu abertamente para ele. — Conversei com o Sr. Lupin e ele vai me trazer uma nova redação na próxima aula, e quanto a você, acho que 20 pontos para a Grifinória são uma boa recompensa, certo? Agora vá para a Torre da Grifinória, imagino que tenha outros trabalhos para fazer antes do recesso.

James mal podia acreditar. Ele só estava tentando ajudar Remus, mas saiu com um bônus de 20 pontos para a Grifinória e um agradecimento de Lily Evans. Dezembro definitivamente era um mês mágico.

Mágico, com exceção das provas, é claro.

Cerca uma semana depois, James já havia esquecido sobre essa história de dezembro mágico e se afundou nas poltronas para estudar todas as matérias que já aprenderam naquele semestre. Os famosos cronogramas de Lily para os NOMs do ano anterior foram utilizados novamente por quase todo o sexto ano da Grifinória. Só era possível ouvir o folhear dos livros e o riscar das penas até que finalmente todos fizeram a última prova do ano, quando os sons e a vida voltou a animar a Torre da Grifinória.

No dia 24 de dezembro, o Salão Comunal estava lotado de malas e adolescentes eufóricos com as férias. Na tarde em que Lily e Fabian discutiram, Lily concordou que iria passar o recesso na casa dos Potter com os amigos, mas já não sabia mais se era uma boa ideia.

— E se eles ficarem todos bêbados e a gente ficar sem nada pra fazer? — Lily se queixava, enquanto dobrava seus cachecóis e os acomodava na mala.

— A gente vai beber com eles, Lily. Vai ser divertido. — Marlene falava, pela décima vez.

— Você acha mesmo que dá pra ficar entediada com os marotos, Lily? — Mary estava completamente recuperada do ataque da noite de halloween e estava também completamente apaixonada por Peter. Eles formavam um casal fofo.

— Sei lá, só espero que eu não me arrependa de ter aceitado. — Lily conferiu a mala mais uma vez e finalmente a fechou.

— Se alguém vai se arrepender, vai ser a Dorcas, que não quis ir... Não é meu amoooor? — Marlene apertou as bochechas da loira, que tentou a afastar, brava.

— Eu vou passar o natal em Paris. O que quer que aconteça na casa dos Potter, tem que ser muito bom pra conseguir superar Paris. — Dorcas levou na brincadeira. — Vou esperar as cartas de vocês com atualizações.

— São dez e meia, precisamos descer e ir pra estação logo. — Mary estava ansiosíssima, puxando sua mala até as escadas. As outras garotas a seguiram e logo o grupo estava seguindo para a estação de trem, atrás de vários alunos eufóricos com as férias.

Lily ficou para trás por um momento, para se despedir de Fabian. — Seu presente vai chegar amanhã de manhã. Prometo.

— Tudo bem, Lils. Lembra que eu decidi ficar aqui, ok? Se você mandar o presente para a minha casa vou acabar recebendo outro berrador por escolher ficar e ajudar Hagrid com o Cavalo-do-Lago que ele encontrou, ao invés de ir ver minha família. — Ele riu, animado com a ideia de conhecer uma criatura nova. — Vou sentir saudade.

— Eu também. — Lily deu um beijo tímido em Fabian e entrou no trem com os outros. Seria um recesso de natal bem diferente de todos os outros.


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Notas finais do capítulo

E o tanto que eu amo esse James maduro, que faz as coisas pelo que é certo e não para impressionar a Lily?
O que acham que vai acontecer nas férias de natal?
Me contem tudo o que acharam, amo comentários grandes hahaha

Até breve (mais breve do que vocês pensam!)... Vou postar o capítulo novo provavelmente na quarta, porque estarei viajando no feriado e não confio em mim para programar postagem kkkkk



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