Reverso escrita por Camila J Pereira
— Ainda não acredito que deu aquela bofetada em Edward Cullen. – Alice parecia mais assustada que surpresa da maneira que encarava a amiga. Tinham parado em um restaurante durante o caminho. O lugar parecia reservado e era bem aconchegante. A iluminação ficava por conta de lindos candelabros. Notava-se a sofisticação nas disposições dos quadros no ambiente. Pelo menos eles estavam vestidos a altura. – Acha que o seu pai viu?
— Não me importo. – Bella deu de ombros. – O que mais ele pode fazer? Alice, Edward deve ter falado sobre as aulas que estou frequentando. Mais cedo, meu pai me disse para parar com elas e focar no que importa. Quando eu não fiz isso? – Alice suspirou em desalento. – Não quer que eu participe do evento também.
— Céus! Edward deu com a língua nos dentes mesmo? Mas Bella, ele não tinha te deixado em paz?
— Isso era ele armando o bote! – Bella afundou o rosto em suas mãos.
— Que tal pedirmos algo para bebermos? – Jacob sugeriu.
— Boa ideia! – Alice festejou. – Vamos Bella, anime-se! Você ainda pode falar com o seu pai e pedir que reconsidere. – Bella não quis verbalizar, mas era óbvio que Aro não reconsideraria tão facilmente.
— Não beba hoje, deixe isso para mim. Você terá que me levar para a sua casa depois. – Avisou para uma Alice com cara de choro.
— Mas Bella...
— Não vamos deixar que Edward tenha razão novamente. Da outra vez fomos descuidados. Alguém, deve manter-se sóbrio. – Alice sorriu largamente e olhou para Jacob.
— Criado, hoje você não bebe.
— Ah não! Isso é injusto! – Jacob ralhou.
Pediram alguns petiscos e alguns drinks. Bella estava tão chateada que não conseguia desfazer a cara emburrada. Alice e Jacob tentavam animá-la, mas era inútil, então apenas falavam futilidades enquanto esperavam que ela interagisse.
— Nossa! Ele está tentando acabar com a minha vida. – Bella interrompeu Alice no meio de uma frase e parecia bêbada. – Ele voltou empenhado em me destroçar. Ele deve ter ido à Coréia se especializar em me ferrar.
— Ainda acho amanhã pensará em uma maneira de driblar o seu pai. – Alice torcia pela amiga. Bella debruçou-se sobre seus braços por cima da mesa.
— Bella, não durma aqui. – Alice a cutucou.
— Deixe-me. – Bella continuou debruçada parecendo muito sonolenta.
***
— Ouvi um burburinho mais cedo. O que houve? – Aro perguntou aos e aproximar do sobrinho. Edward ainda estava meio fora de si, mas forçou-se a responder.
— Bella... Nós brigamos.
— O que? O que deu em vocês, no meio da festa?
— Não se preocupe tio, cuidei disso. Desculpei-me e distrai os convidados. – Mas ele mesmo não conseguia desligar-se da cena em que ela o xingava e estapeava o seu rosto. Ela parecia tão magoada.
— E onde ela está?
— Saiu com a Alice.
— Ela não podia ter feito isso. Deveria estar aqui conosco. Essa menina está saindo do controle. – Aro bebericou o seu champanhe.
— Tio, vamos terminar rapidamente com a festa. Estou um pouco preocupado então irei buscá-la.
— Sim. Tudo bem.
A festa não passou das 23 horas, Edward dispensou os amigos e principalmente Lauren que parecia ansiosa por sua atenção. Ela ficou ofendida, depois de tanto tempo, esperava que Edward dedicasse um pouco mais de tempo à ela. Assim que eles foram embora ele se pôs a ir encontrar a prima.
Verificou que ela estava em um restaurante e foi direto para lá. Chegando lá, percebeu que Alice e Jacob estavam em dificuldades. Bella estava empacada sem querer sair de lá.
— Oh, meu Deus! – Alice arfou ao ver Edward, mas Bella nem tinha se dado conta.
Edward agachou ao seu lado e tocou em seu ombro. Bella com dificuldade ergueu a cabeça e o reconheceu.
— Diga que é um pesadelo. – Ela resmungou voltando a debruçar-se.
— Bella, venha, eu te levarei para casa.
— Não! – Ela olhou novamente para ele. – Dormirei aqui.
— Você está em um restaurante, não pode dormir aqui.
— Se eu quiser dormir aqui eu durmo seu cretino! Não venha falar comigo, você destrói a minha vida e depois vem atrás de mim. Você quer me enlouquecer, seu desgraçado!
— Diga-me o que eu fiz. – Bella começou a rir.
— Quem te vê, Edward, até pode dizer que é um homem inocente. – Falou com escárnio.
— Eu não sei o que fiz dessa vez. Você parecia querer que eu me afastasse então fiz isso. Não entendo porque tanta raiva e nem porque mereci aquela bofetada.
— Não sabe? Você contou para o me pai sobre as aulas extras. Você contou sobre o evento, você acabou com tudo! – Edward precisou de alguns segundo para compreender a situação. Bella voltou a debruçar-se sobre a mesa.
Edward ergueu-se e afastou-se para pagar a conta. Quando voltou à mesa deu as chaves do carro para Jacob.
— Preciso que abra a porta do carro para mim. – O seu pedido foi mais como uma ordem.
— Sim. – Edward levantou-se e ajudou Alice que não estava tão bêbada quanto Bella.
— Bella, vamos. – Edward pediu. Ele afastou a cadeira e sem pedidos os avisos apenas a carregou nos braços.
A cabeça de Bella titubeou até que ela firmou-a e olhou para Edward percebendo o que estava acontecendo.
— Deixe-me. – Ela pediu. Edward não disse nada, olhou para a prima em seus braços, uma situação que sempre desejou. No entanto, ela pedia que ele a deixasse.
— Segure em mim. – Pediu com a voz rouca. Bella o obedeceu, não sabia dizer o porque, mas sentiu que não deveria provocá-lo. Alice estava observando tudo boquiaberta. Seria possível Edward estar olhando romanticamente para a sua amiga?
Ele a levou para o carro que foi aberto por Jacob. Edward pediu que Jacob levasse Alice com cuidado para casa. Assim que entrou no carro, Edward notou que Bella havia pegado no sono. Levou-a até o seu quarto e a deitou na sua cama.
— Ela ficará bem? – Sue perguntou para Edward enquanto retirava os seus sapatos.
— Sim, mas espero que a ressaca de amanhã a faça tomar juízo. – Edward não conseguia se retirar. Sue agora cobria Bella e ela resmungava algo ininteligível. – Sue, deixe-a e vá dormir.
— Sim. Boa noite. – Sue afagou os cabelos de Bella e saiu.
Edward suspirou e pôs as mãos nos bolsos. Não sabia o que faria com ela. Mesmo que não fizesse nada, ela sempre o culpava. Estava começando a achar que eles dois nunca mais seriam próximos e então nunca teriam um relacionamento amoroso. O seu amor estaria fadado a ser eternamente platônico.
Ele sentou na beirada da cama e Bella virou para ele, estava inquieta. Edward bem devagar tocou em sua mão e a afagou um pouco, em seguida subiu tocando com as pontas dos dedos o seu braço. Ele sentiu que ela estremeceu ao tocá-la no pescoço e deslizou as pontas dos dedos para seus lábios.
Aquele impulso sempre esteve presente dentro dele, de beijá-la, segurá-la firme e beijá-la. Ele mal se controlava todas as vezes, mas sempre teve a fama de manter suas emoções preservadas. Se aquela menina soubesse o que tinha que manter sob a sua pele. Aquele tipo coisa deixava um homem louco. Ele inclinou sobre ela, estava um centímetro de beijá-la quando Bella abriu os olhos. Ela os arregalou.
— Edward? – Disse com a voz rouca de sono o que fez Edward sentir ainda mais desejo. Ele grudou os lábios nos dela. Foi um breve selinho, mas o fez sentir-se vivo.
— Durma. – Ele ordenou e Bella piscou algumas vezes até que voltou a fechar os olhos completamente.
Edward saiu do quarto da prima e bateu na porta do quarto do seu tio. Ele pediu que entrasse. Aro estava debaixo do seu cobertor, sentado lendo um livro na cama.
— A trouxe de volta?
— Sim. – Edward pigarreou, tinha que esclarecer as coisas, mas nem sempre era tão fácil com o tio. – Tio, Bella esta chateada.
— Quando ela não está? – Ele riu sem humor, mas ao ver a expressão séria do sobrinho deixou o livro de lado. – O que quer me dizer?
— Ainda mantém alguém vigiando a Bella?
— Agora que voltou, não. – Então como ele sabia sobre as aulas? – Quer saber como sei sobre as aulas? – Edward assentiu. – O mundo é pequeno, Edward. A esposa de um diretor é a dona do espaço em que o evento será realizado. Ela viu o nome de Bella na lista e falou para o seu marido que me falou. Então dei alguns telefonemas e descobri que ela esta fazendo algumas aulas que só fazem distraí-la.
— Não a está distraindo. Bella está aplicada na faculdade.
— Edward, isso pode mudar, onde já se viu! Quando ficar muito puxado para qual lado ela vai deixar de ser tão aplicada? Você já sabia, não é mesmo? – Aro perguntou já sabendo a resposta. – Não volte a omitir nada da minha filha.
— Tio, por favor, reconsidere.
— Vocês dois serão o futuro da nossa empresa. Por hora, Bella deve se concentrar nos estudos. Você, nos projetos novos. Quero tudo organizado em documentos o mais rápido possível. A ideia foi sua, eu aprovei e quero vê-lo saindo do papel. Agora vá para o seu quarto. – Edward mais uma vez segurou-se, ele queria insistir, poderia mostrar as notas de Bella, qualquer coisa, mas ele deveria segurar-se como sempre.
— Sim, tio. – Edward voltou para o seu quarto duplamente frustrado. A garota que gostava o odiava e achava que a tinha delatado e o seu tio não havia mudado de ideia quanto a proibir de continuar nas aulas de arte.
***
Bella acordou e a primeira coisa que sentiu foi a dor de cabeça infernal, voltou a fechar os olhos. Daquela vez ela tinha mesmo exagerado. Sentia que poderia morrer de mal estar a qualquer momento. Alguém abriu a porta e pareceu pôr algo no criado mudo. Bella abriu os olhos.
— O que faz aqui? – Ela sentou e sentiu tudo girar. Edward a olhava com um vinco entre as sobrancelhas. Bella notou que estava ainda com as roupas da noite anterior e que provavelmente estaria parecendo um urso panda. Ele pelo contrário, estava muito bem em sua camiseta e bermuda.
— Trouxe remédio e água. Deve estar se sentindo mal por causa da bebedeira de ontem. – Ele sempre tinha que parecer estar a repreendendo? E quem queria a ajuda dele?
Então ela lembrou de Edward a carregando até em casa e depois... O que era aquilo? Bella arregalou os olhos para o primo.
— O que foi? – Perguntou ao ver a expressão dela. Bella pareceu assustada e depois ficou rubra. Poderia estar lembrando do beijo singelo que lhe deu ontem?
— Ontem... Você foi me buscar? – Bella parecia hesitar.
— Sim.
— Você me carregou? – Agora ela fazia uma careta de medo.
— Sim.
“Oh céus! Não seria verdade que ele a tenha beijado” Bella pensou alarmada.
— Você... Você... Você... – Não conseguia desenvolver a frase. Edward sorriu torto, foi breve, mas ela viu. O que aquilo significava?
— Bella, acha que fui eu quem falou para o tio sobre as suas aulas?
— Quem mais? – Edward apenas assentiu. – Não foi você?
— Parece que não importa o que lhe diga. Tome o remédio. – Edward saiu sem dizer mais nada.
— Porque parece que não foi ele? – Ela se perguntou.
Ela tomou o remédio que ele havia levado. Se tivesse sido ele, como ele poderia continuar agindo como se importasse com ela? E aquele beijo existiu de verdade ou já estava sonhando?
Bella vestiu o robe e foi direto para o quarto do pai. Aro já estava pronto para descer para o café. Parecia que iria sair também já que estava vestido elegantemente.
— Bom dia, pai. – Bella entrou e Aro a beijou no rosto.
— Não está pronta ainda? Bebeu demais a noite passada?
— Sim, estava chateada por isso extravasei ontem. – Seu pai estava desgostoso com a sua resposta.
— Deveria extravasar com algo mais saudável para o seu corpo e sua reputação. – Disse sério.
— Tem razão. – Aro pareceu surpreso com a resposta da filha. – Pai, como soube sobre as minhas aulas?
— Porque isso importa?
— Importa para mim, só isso. – Ela sentiu que ficou vermelha. Aro estalou a língua, ele conseguia perceber as coisas. Bella deveria ter implicado com Edward por isso brigaram a noite passada.
— Um diretor. – Aro suspirou. - Soube por um diretor que é marido da esposa onde o evento em que você se inscreveu acontecerá.
— Então... – Bella fechou os olhos sentindo-se uma idiota.
— Apresse-se e desça para tomar café. – O pai falou saindo do quarto.
Bella correu para o seu banheiro e lavou o rosto, trocou de roupa rapidamente e desceu as escadas. Estacou no último degrau, não sabia como encarar Edward. Ela lhe deu um tapa na cara em sua festa de boas vindas. Além de tê-lo xingado. O que faria agora?
Ela mal encarou o primo, estava se sentindo envergonhada por tudo. Ele ainda tinha levado o remédio para que tomasse. Bella não se alimentou bem, queria sair correndo da presença do primo e ao mesmo tempo pedir desculpas pela bofetada.
— Terei uma reunião hoje. Será breve então até o almoço estarei em casa. – Aro se despediu da filha, deixando-a a sós com Edward.
Bella pigarreou fazendo ele olhar para ela. Enfim ela ergueu o olhar para o primo pela primeira vez depois que sentou à mesa.
— Edward...
— Sim, Bella. – Ele tinha que encará-la daquela forma?
— Desculpe-me. – Falou rápido demais.
— O que?
— Desculpe-me. – Tentou dizer mais devagar. – Eu tirei conclusões precipitadas e o acusei injustamente. Desculpe-me por ter acusado você de falar sobre as aulas para o meu pai e... Pelo tapa. – Bella ficou rubra.
— E por me xingar?
— Desculpe-me por isso também. – Desejou um buraco para enfiar-se. Edward tomou o seu café fumegante.
— Não.
— O que?! – Bella não acreditava que além de arrogante ele guardava rancor. Ele poderia não ter feito aquilo, mas fez algo, então quem era ele para sentir rancor assim?
— Não perdoo.
— Porque não?
— Quem aceita as desculpas deve se sentir satisfeito, senão não será de coração. Correto?
— Sim. – Falou num fio de voz.
— Eu não estou satisfeito. – Ele continuou a tomar o seu café em silêncio. Bella não pôde sair da mesa sem resolver aquilo. Depois de um minuto calados, ela retomou:
— O que te deixaria satisfeito?
Mesmo Edward que era famoso por encobrir suas emoções não pode deixar de ter seus olhos brilhando naquele momento.
— Jante comigo esta noite. – Bella engasgou-se e começou a tossir. Edward encheu um copo d’água e lhe deu. Esperou que ela tomasse fôlego novamente. – O que me diz?
— Não acho que seja uma boa ideia.
— Como imaginei, você não quer mesmo desculpar-se, quer aliviar a sua consciência.
— Tudo bem, jantaremos hoje. – Bella disse sem pensar depois de ouvi-lo falar acusatoriamente.
— Ótimo. – Bella chorou por dentro, mas devia isso a Edward. – Jantaremos hoje. – Ele repetiu parecendo bem humorado, o que era surpresa para Bella.
***
Bella usou o tempo livre para estudar e não acumular matéria, mas volta e meia lembrava-se de Edward e sua satisfação depois que aceitou sair com ele. O que estaria diferente no primo? Optou por não falar com Alice naquele momento, com certeza a amiga iria encher seu saco tornando-a mais ansiosa até a noite.
Edward não almoçou em casa, Sue falou que ele havia saído para encontrar um amigo e seu pai também não estava em casa. Era sempre assim, Aro sempre estendia-se nessas reuniões e acabava almoçando com todos em algum restaurante.
A noite, Edward chegou, mas não bateu em sua porta, enviou-lhe uma mensagem para o seu celular dizendo para que se arrumasse. Ela pensou que ele sempre queria lhe dar ordens. Aquilo não mudava muito.
Diante de seu guarda roupas, não conseguia se decidir o que usaria. Edward não havia dito em que lugar iriam. Teria que pegar algo e vestir, não ousaria perguntar a ele diretamente. Por ela, usaria algo mais despojado, mas Edward gostava de frequentar lugares requintados. Bella sacudiu a cabeça um tanto frustrada por não se decidir. Enfim, resolveu ser ela mesma, vestiu uma regata de seda salmão, uma saia estampada de cintura alta e um blazer laranja, completou com um salto alto. Seu celular soou, era outra mensagem de Edward dizendo que estava do lado de fora esperando por ela.
Desceu se perguntando o que estava fazendo. Porque se deixou levar pelo que Edward falou? Sabia que ele era muito talentoso em manipular as pessoas. Seu pai estava na sala conversando com a Sue. Que momento ótimo para os dois estarem ali. Era como se esperassem por ela... Claro! Eles esperavam. Edward devia ter dito ao pai que sairiam.
— Você está linda. – Seu pai sorriu de bom humor. Contanto que fosse com ele ou com Edward, sair estava bom. Bella sabia que o pai pensava assim.
— Obrigada.
— Espero que se divirta. – Sue estava mesmo empolgada?
— Dificilmente.
— Bella! – Sue a repreendeu.
— Ora, vamos Sue! Estou saindo com o Edward Cullen, como poderia me divertir?
— Edward cuidará disso. – Aro respondeu indo até a filha e lhe dando um beijo. – Apresse-se.
— Até logo. – Bella de cara fechada dirigiu-se até a porta. Respirou fundo e saiu. Teria que aguentar umas duas horas com o primo, ela poderia fazer aquilo.
Edward estava olhando para o relógio quando Bella apareceu na porta. Ele a admirou, estava deslumbrantemente linda. Seu coração bombeou mais depressa, o que o fez ter certeza de que aquela noite seria a primeira de uma nova etapa em suas vidas. Edward sorriu e ao vê-lo assim Bella sentiu-se de repente ansiosa.
Não poderia negar o fato de que seu primo estava lindo. Como não estaria? Edward um homem alto, ruivo, com a barba por fazer, vestindo um blazer de veludo azul escuro, calça jeans e sapato social em couro. Aquela pressão no estômago... Porque sentia isso enquanto ele sorria para ela?
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