Reverso escrita por Camila J Pereira


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas e meninos!
Estamos mesmo chegando na reta final, faltam apenas 3 capítulo e Reverso estará finalizada.
Já estão sentindo saudades?
Mas hoje fiquem com mais um capítulo repleto de emoções, daquelas que esfriam o coração... Aigoo... pelo menos foi o que senti escrevendo alguns trechos.
Divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/706065/chapter/23

 - Eles estão aqui. – Entrou no banheiro para avisá-la. Pegou-a novamente analisando o hematoma em seu rosto, estava com uma aparência terrível e escura. Seu pai a tinha golpeado com força. – Rosie está subindo, ela trouxe algumas roupas, talvez possa ajudar com isso também... – Tentou sorrir, mas não estava muito segura.

—  Sim. – Edward a abraçou, percebendo a sua fragilidade.

— Ficará tudo bem. Rosie é amiga, você sabe. Não fique incomodada.

— Eu sei. – Tentou soar mais firme.

— Faremos da forma que combinamos. Voltaremos para casa com nossos amigos, testemunhas. Ele não vai ousar fazer nada.

— Também penso assim. – Edward olhou para o seu rosto, ali estava a mulher por quem faria tudo. Ele tinha que deixar claro para ela que queria casar porque a amava profundamente e não apenas para protege-la da ira do seu pai.

— Bella, eu amo você. Pense em minha proposta como a de um homem que te ama e quer viver a vida inteira contigo.

— E não como um bote salva vidas. Tenho que me arranjar com um casamento contigo para me ver livre um pouco que seja do meu pai. Isso não me parece justo.

 - Está sendo tão dura com isso. – Reclamou.

— Ele ainda estaria no controle.

— O que eu estou entendendo é que nunca aceitará casar comigo porque o seu pai disse para fazê-lo.  – Bella abriu a boca para responder, mas não soube o que dizer. Edward talvez não estivesse errado. Rosie chamou à porta e ele lhe deu um último olhar magoado antes de atende-la.

Ouviu-o cumprimentar a Rosie e pedir que ela entrasse enquanto ele iria descer para cuidar do check out e falar com o Emmet. Bella ainda estava diante do espelho quando ela entrou. Rosie lhe deu uma boa olhada e a abraçou forte. Parecia realmente preocupada ainda mais quando viu a mancha em seu rosto.

— Edward deveria ter me dito sobre isso, traria algum remédio. Está machuca em outro lugar? - Bella negou. – Machucou-se quando estava lá?

— Na verdade... Isso foi meu pai durante uma briga. – Rosie ficou calada e acariciou os cabelos de Bella.

— Vamos cuidar disso. – Disse carinhosa.

Rosie lhe emprestou um vestido e sapatos. Bella estava feliz em tirar aquele pijama da clínica. Depois de pentear seus cabelos, Rosie ainda pôs maquiagem em seu rosto e disfarçou como pôde a mancha roxa.

Elas desceram para se encontrar com Edward e Emmet que estavam na recepção. Vê-la bem vestida e arrumada, fez Edward ficar um pouco mais feliz. Ela parecia muito melhor do que antes, com aquela palidez, mancha roxa e roupas folgadas de hospital.

Seguiram para casa, Edward percebeu um carro parado próximo a entrada do prédio, havia uma pessoa dentro. Desconfiou que era algo mandado pelo seu tio, mas não quis perturbar Bella com aquilo, ela ainda estava fragilizada com os últimos acontecimentos.

Subiram, acomodaram-se e Edward serviu uma bebida para os amigos enquanto a comida que tinha pedido por telefone chegava. Edward gostou bastante de ver Rosie aproximar-se de Bella, elas estavam na varanda conversando e já tinha ouvido o riso dela, mesmo que baixo era tranquilizador.

Alice mancando e apoiada por Jacob apareceu, Edward também havia ligado para a amiga de Bella. Queria a namorada com pessoas que amava e a queriam bem. Alice já estava preocupada, pois durante esses dias tinha ligado e mandado mensagens feito louca para a amiga. Bella teve que contar o que realmente aconteceu, o que deixou o casal consternado. Eles comeram e ainda ficaram um pouco, Emmet ofereceu-se para dormir ali com eles, para dar mais segurança. Edward agradeceu, mas não aceitou.

No final da noite, Edward sentou ao lado de Bella no sofá e pôs as pernas dela sobre as dele. Retirou os sapatos de seus pés e começou a massageá-los. Ela tinha sorte de tê-lo e nem de longe parecia o Edward que a irritava antes.

— Admito que o clima não foi tão bom para o pedido. Pensando dessa forma, acredito que terei que propor novamente em um ambiente romântico e trabalhar num bom clima.

— Ed...

— Quero ficar ao seu lado durante toda a minha vida.

— Parece que está me propondo neste exato momento novamente. – Ela brincou.

— Que seja então, farei a proposta quantas vezes forem necessárias.

— Isso é querer me vencer pelo cansaço.

— Não me magoe. – Pediu.

— Desculpe. – Eles ficaram calados. Edward ainda massageava os pés dele, mas agora não olhava em seu rosto, concentrava-se em sua tarefa. – Pensarei seriamente sobre isso. – Ele parou a massagem e olhou já sorrindo para ela. – Meu Deus, você está mesmo feliz. – Bella constatou.

— Não zombe desse momento, dos meus sentimentos.

— Eu te amo. – Bella saltou para mais perto dele e o enlaçou, beijando-o apaixonadamente.

Ele a levantou nos braços e a levou até o quarto, deitou-a na cama com delicadeza. Continuou a beijá-la, agora mais suavemente, trocando os lábios dela, pelo queixo, pescoço e lóbulo da orelha para depois voltar para seus lábios e sugar sua língua demoradamente. Ele tirou toda a roupa dela, devagar, admirando o corpo delgado e de pele clara a sua frente. Assim que uma nova camada era desnuda, ele a tocava com desejo e carinho. Logo Bella estava completamente nua.

Tirou a sua própria roupa e se dedicou novamente a beijar e acariciar Bella, estava decidido a mimá-la. Foi sentindo a língua quente dele em movimentos repetitivos e enlouquecedores que ela se contorceu em seu primeiro orgasmo. Edward percorreu o caminho de volta aos seus lábios beijando-a por inteiro. Para a surpresa de Bella ele a penetrou delicadamente, mantendo-se por cima dela. Era a posição mais antiga da história, mas que nunca tinha sido usada entre eles até aquele momento.

Estranhamento sentiu seu corpo todo aquecido novamente e transbordava de desejo, como se ele estivesse fazendo algo extraordinário. Estava pronta para fazer amor gostoso com seu namorado. Edward mantinha um ritmo contínuo e lento, seus beijos eram doces, seu olhar para ela de contemplação. Bella o aperta contra ele mais e mais, estava cheia de tesão. Quando finalmente Edward aumentou o ritmo de suas investidas, Bella percebeu que ele estava próximo de gozar, ela mesma sentiu que também chegaria ao seu momento. E foi dizendo que o amava que chegou ao extremo do prazer. Edward sorriu, mordeu o lábio dela e também gozou.

— Seja a minha esposa. – Ele pediu ainda a beijando.

***

O seu telefone estava tocando, Bella tremeu ao ver que era o seu pai. Edward suspeitou quando a viu paralisada olhando para o aparelho. Ele pegou o celular de suas mãos e o atendeu.

— Filha? - Ouviu a voz do tio do outro lado, como se fosse um pai que nunca enviou a filha a força para uma clínica como aquela.

— Não, sou eu, Edward.

— Estive ligando para você. – Edward ainda não tinha ido pegar nem o celular nem o carro. – Você passou por cima das minhas ordens mais uma vez e levou a minha filha sem a minha permissão.

— Você a levou para lá sem a permissão dela primeiro.

— Perdeu todo o respeito por mim? - Aro estava ameaçadoramente calmo.

— Vou ficar ao lado dela e protege-la, mesmo que seja contra você. – Silêncio, Edward não sabia como seu tio reagiria com suas palavras, mas não voltaria atrás.

— Não estou nada feliz com isso. Era para você coloca-la nos eixos. Realmente a deserdarei se é isso que ela quer e com toda a certeza tirarei você do cargo da empresa, você ainda terá suas ações, mas são poucas. Não precisará se envolver tanto assim, por isso não precisará também ir para a empresa com frequência.

— Faça isso. – Edward olhou para Bella, ela parecia muito quieta o ouvindo. – Fará tudo o que queremos no final. Ela ficará livre, mas devo decepcioná-lo um pouco mais.

— Estou ouvindo - Suas palavras afetaram o tio.

— Andei negociando com alguns pequenos acionistas da empresa nesse tempo. – Bella olhou para ele interrogativamente. – Comprei algumas ações.  Também estava formando meu plano B. As minhas ações, não são tão poucas agora, tio. Não poderá me tirar de lá tão facilmente. – Aro gargalhou do outro lado.

— Você parece mesmo o meu filho. Parabéns. – Aro gargalhou um pouco mais até silenciar novamente. - Talvez eu torne a sua vida na empresa um pouco difícil. Estou ainda muito decepcionado, você era precioso para mim. Não esqueça que ainda temos um assunto em comum: Jared Cameron. Ou você se aliou a ele também? Espero que fiquem bem. – Aro estava desafiando os dois, mas Edward estava decidido a combate-lo se fosse preciso.

— Você comprou ações?

— Sim.

— Ainda esconde coisas de mim? - Perguntou mais ofendida do que queria. Ele a abraçou.

— Não pense assim, só estava muito cauteloso com isso. Desculpe.

— O que ele queria? - Bella tentou ser mais racional com o que descobriu.

— Ameaçar. – Bella estreitou ainda mais o abraço. – Estamos firmes, não se preocupe. Com você ao meu lado eu sinto que posso tudo.

***

Edward não queria, mas teve que deixar Bella em casa. Ele pegaria o seu carro e celular e teria mais aquela missão com o Jared. Foi assim que após pegar o seu carro, dirigiu-se até a casa do ex-amigo. Já sabia onde ele morava há um tempo, ele tinha que saber onde aquele cara vivia por via das dúvidas. Bateu na porta da casa localizada em um bairro humilde. Jared atendeu, estava com roupas amarrotadas, barba por fazer, cabelos desgrenhados.

— Você parece mal. – Edward analisou.

— Está preocupado comigo agora? Por favor, vá embora. – Jared parecia mesmo abatido, mas Edward tinha que ignorar aquilo e cortar logo aquela ponta solta que era ele.

— Preciso saber se aceitará a proposta de estudar em Boston. – Jared pareceu um pouco inquieto. Ele por fim sorriu triste.

— Eu deveria mesmo fazer o que você que? - Foi uma pergunta para ele mesmo.

— Posso ajudá-lo a decidir. Há alguém que está te esperando em Boston.

— Quem estaria me esperando? - Edward não sabia porque aquilo estava sendo difícil para ele, se queria ferir Jared, se não se importava com ele, só o queria longe.

— A sua mãe, ela está em Boston. – Jared precisou de um momento para entender. – É isso mesmo, eu a encontrei. Ela precisa de cuidados então está em uma clínica. Ela está esperando por você.

— A minha mãe? - Estava confuso, curioso, emocionado. – Numa clínica?

— Ela está mentalmente...

— Desde quando sabe disso? - Edward não se moveu, mesmo com o avanço de Jared em sua direção. Estava ameaçador, os olhos vermelhos.

— Faz alguns anos.

— Anos?! Vocês a mantiveram numa clínica sem que eu soubesse todo esse tempo?

— Ela só está sob a minha guarda a pouco tempo.

— Claro, o seu tio psicopata.

— Jared, ela está bem. – Garantiu, mas aquilo o irritou ainda mais. Jared deu um soco no rosto de Edward. – Eu aceito isso. – Jared deu-lhe outro ainda mais forte. – Edward tocou no lugar atingido, estava com um corte e sangrava um pouco. Jared o pegou pelo colarinho com raiva incontida.

— Só preciso saber porque, porque fizeram isso?

— Eu já disse, ela estava desequilibrada.

— Não é só isso, diga! Eu estava mal por você, pensando que... Droga! – Aquilo tudo era demais para ele, estava em seu limite. Queria matar Edward Cullen e Aro Volturi, mas não se sentia com tanto direito.

— Você o que? - Aquilo com certeza não era o que Edward esperava.

— Meu pai morreu, mas antes ele confessou o seu crime. E eu estava me sentindo mal, mas você não merece, não é? Então me diga porquê! – Sacodiu Edward que parecia abalado naquele momento.

— Seu pai...

— Diga! – Foi a vez de Edward afastá-lo e soca-lo.

— Não vai tentar me convencer a acreditar que só soube que seu pai é um assassino agora. Ele matou três pessoas da minha família, uma delas a mãe da garota que você diz estar apaixonado.

— Eu não tenho culpa... – Jared parecia querer se desculpar. – Porque...?

— Eles tiveram um caso. – Jared pareceu tonto, encostou-se na parede de sua casa para apoiar-se. – Foi rápido, mas a sua mãe se apaixonou. Seu pai descobriu, mesmo depois que meu tio se afastou e começou a induzir a revolta dos acionistas na empresa. Ele queria destruir tudo que era do meu tio. Quando tudo aconteceu, a sua mãe não parava de procurar o meu tio. Estava desesperada já que o marido estava na cadeia. Ela fazia cenas na frente de sua casa, até na empresa. Ela queria reatar, depois de anos e ameaçou machucar a Bella. Ela não se importava nem mesmo com você, não lembra? Então, ele a internou.

— E vocês me deixaram sem saber sobre ela.

— Ele achou que era possível ela falar sobre eles.

— Desgraçados! – Vociferou.

— Eu... – Edward estava confuso com seus próprios sentimentos. – Eu sinto muito.

— Pelo o que especificamente?

— Por tudo.

— Por causa de um caso, um caso, e a vida de duas famílias foi destroçada. Estou me segurando para não te matar, então faça um favor para nós dois e saia da minha frente. – Edward pegou um papel em seu bolso e entregou a Jared.

— Este é o telefone e email do lugar.

Edward ainda olhou para o homem abalado a sua frente que tinha acabado de perder um pai que confessou seu crime e agora sabia que sua mãe estava doente e distante dele. Xingando baixo ele voltou para casa.

***

Bella discou para Jared, queria muito saber como ele estava. Já havia passado muitos dias desde o dia em que o seguiu e ele a enxotou. Sabia que ele estava triste e por isso não desistiria dele. Para a sua surpresa ele atendeu.

— Jared? Você está bem?

— Venha me ver, venha me ver agora. – Disse amargurado. – Venha, Bella. – Pediu.

— Diga-me onde você está. – Bella anotou o endereço da casa de Jared e escreveu um bilhete avisando que sairia para Edward. Ela pegou seu carro e encaminhou-se para o local indicado.

— Você veio rápido. – Bella assustou-se com o aspecto desgrenhado de Jared e seus olhos vermelhos. – Entre. – Bella entrou. Era um lugar minúsculo, mas bem limpo. – Já que eu não me sinto muito bem, você poderia me dar um abraço? - Mesmo antes dela responder, ele a abraçou forte. Bella retribuiu o melhor que pôde. – Isso é muito bom. – Ele se afastou.

— Pode me dizer o que aconteceu? - Jared puxou duas cadeiras. Bella sentou em uma e ele na outra.

— Meu pai morreu. O enterro foi hoje.

— Jared, eu sinto muito. Porque não me ligou? - Ele sorriu triste.

— Você é realmente muito fofa e por isso me apaixonei por você e me sinto mal, me sinto mal por gostar de você também, por você se preocupar. Ele confessou o crime antes de morrer. Eu que sinto muito por você, Bella. – Bella estava penalizada por Jared. Estava claro que ele só tentava se agarrar a ideia da inocência do seu pai como uma autodefesa.

— Não sinta, não foi sua culpa.

— Eu.... Eu descobri onde a minha mãe está hoje. Não é uma contradição? Seu namorado veio me dizer que eles a mantiveram em uma clínica todo esse tempo. – Bella calou-se, estava com medo de saber mais, mas precisava. – Ele a enviou para Boston e me ofereceu essa vaga na escola de música para que eu deixe a cidade e você. Como eles puderam.... Todos esses anos! – Bella também se fazia essa pergunta. Ela quase enlouqueceu as poucas horas que esteve num lugar daquele e agora sabia que a mãe do Jared está por anos passando por aquilo.

— Edward fez isso? - Bella levantou e Jared a acompanhou. Ela não podia acreditar, estava tentada a negar assim como Jared tinha feito com o seu pai.

— É algo que ele faria. – Respondeu. Bella teve que admitir que agindo com o seu pai, Edward era bem capaz de fazer aquilo.

— Você vai para Boston ficar com a sua mãe?

— Não tenho outra alternativa, mesmo que eu vá apenas para ver como ela está. Não sei bem o que fazer ainda, mas antes de tudo tenho que organizar as coisas por aqui antes de ir.

— Eu sinto muito.

— Bella, eu também sinto muito. Nossas vidas foram arruinadas, mas podemos superar, não é mesmo? - Bella tentava responder positivamente, mas aquilo era muito para ela. Saber que seu namorado participou de uma coisa daquelas, dava-lhe arrepios.

— Jared...

— Você não pode me dizer que sim, que tudo vai ficar bem um dia? - Ele pegou em sua mão. Jared e Bella agora estavam chorando, comovidos com a dor um do outro e da sua própria dor. – Eu acreditaria se falasse para mim. – Bella reuniu todas as suas forças e quis acreditar no que falava.

— Sim, Jared. Tudo vai ficar bem. Tem que ficar. – Jared segurou o rosto de Bella e a beijou.

***

Bella enviou uma mensagem para Edward. “Estou na casa da Alice, preciso de um tempo para pensar. ” Edward que já estava impaciente esperando por ela no apartamento ligou imediatamente.

— O que quer dizer com isso? - Foi como respondeu o seu alô.

— Você manteve a mãe dele naquele tipo de clínica durante todo esse tempo?

— Meu amor... – Edward sentou-se um pouco perdido. – Eu posso explicar.

— Eu não quero te escutar. Você teve todo esse tempo para me falar. O que mais você esconde de mim?

— Precisa me ouvir para então pensar corretamente, Bella. Por favor.

— Depois de todo esse tempo a escondendo você agora a usa como arma? - Acusou.

— Bella, você precisa entender, tinha que fazer isso.

— Não, Edward você não tinha. Havia outras maneiras. – Ela não podia falar assim com ele, com desprezo. Edward sentiu que foi empurrado por quilômetros de distância do coração dela.

— Perdoe-me, meu amor.

— Não é a mim que tem que pedir perdão. Falamos depois, Edward. – Bella encerrou a conversa e desligou o aparelho. Edward tentou ligar e não conseguiu. Bella tinha que perdoá-lo ou ele estaria perdido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reverso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.