Reverso escrita por Camila J Pereira


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Quanto mais Bella descobre, mais parece ficar complicado.
Aro está sendo extremo, talvez Bella tenha que ser também.
Sobre Edward... É como luz e sombra.



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— Eu não acredito, não acredito que fez isso! – Tinha invadido o escritório de Aro, sem nem mesmo parar para cumprimentar a secretária que ficou chocada com as más maneiras da filha do seu chefe.

Aro que estava senhor de suas emoções naquele momento, deixou de lado os documentos que precisavam de sua assinatura e olhou para a filha tranquilamente. Bella era o contrário dele, seu peito subia e descia em uma velocidade anormal, tinha os punhos cerrados e a tensão no seu corpo era evidente.

— Feche a porta, por favor. – Bella não acreditou naquilo, no pouco caso que parecia que seu pai fazia dela. Voltou para a porta e a fechou com força, fazendo o seu pai fechar os olhos fortemente por um segundo. A secretária lá fora olhava para a porta com um mão na altura do coração, ficou assustada com o barulho. – Agora venha aqui, sente-se e converse comigo de uma maneira civilizada. Você foi para as melhores escolas e garanto que aprendeu bem pelo menos o básico das boas maneiras. – Bella teve certeza que ele a queria provocar, estava lhe dando o troco pela conversa que tiveram naquela amanhã.

— Serei mais breve possível. – Bella pôs as mãos sobre a cadeira a frente da mesa do pai e debruçou-se levemente em sua direção. – Eu só quero que respeite as minhas decisões. Quero continuar com as aulas extras de artes. Porque me tirou das aulas? Meu Deus, eu sou adulta como você pôde manipular as pessoas a tal ponto? É porque é rico, acha que pode mexer com a vidas das pessoas dessa maneira?

— Porque sou rico posso mexer com a vida das pessoas assim. Porque você é a minha filha, pôde desfrutar de tudo o que lhe dei. – Era a primeira vez que ele jogava em sua cara as facilidades que teve na vida por conta de todo o seu dinheiro e poder.

— Está jogando na minha cara? – Bella, afastou-se da cadeira e andou de um lado a outro. Parou olhando para o pai que parecia intocável. - Eu tive méritos para entrar naquela faculdade, poderia escolher qualquer coisa que eu quisesse. Eu poderia usar tudo o que tinha para não me esforçar, mas eu me esforcei e continuo me esforçando. Desfaça o que fez.

— Não me dê ordens. Eu sou o seu pai aqui.

— Por favor, pai. Desfaça. – Ela pediu em uma última tentativa. Aro sorriu um pouco, respirou fundo e vincou os olhos para a filha.

— Não.

— Acha que só porque fez isso desistirei? Existem outras faculdades.

— Eu não apoiarei. – Disse veementemente.

— Apenas não fique no meu caminho.

— Veja como fala comigo. Não permitirei que faça essa besteira em sua vida.

— Pai! – Ela gritou. – Não pode fazer isso comigo, só porque acha que tem outros planos para mim. Não pode fazer planos para outra pessoa. Você deveria desejar a minha felicidade independente das minhas escolhas.

— São escolhas ruins que cedo ou tarde lhe causarão dor de cabeça ou algo pior.

— Não eram ruins para a mamãe.

— O que tem a sua mãe? – Bella viu que ele ficou afetado com o seu comentário.

— Ela também pintava. – Tentou, mas não surgiu nenhuma imagem da sua mãe pintando então veio uma pequena dor de cabeça. Bella levou a mão inconscientemente para a testa.

— Pare de falar dela. – Aro percebeu que a filha sentiu dor.

— Porque? Por causa do meu trauma? Eu consigo lidar com isso, é você que não.

— De qualquer forma, Renée... – Era muito raro ouvir o nome da mãe saindo dos lábios do pai. – Ela não era a sucessora da empresa.

— Eu já disse, Edward poderá ficar no meu lugar porque a cada minuto fico com menos vontade de ocupar esse cargo.

— Tudo o que você teve e tem saiu do trabalho desse lugar. Você não dá o devido valor a ele.

— Eu dou muito valor, mas as suas atitudes me fazem repudiar ser a primeira na linha de sucessão. Dê a qualquer um, eu não me importo.

— Cala a boca! – Aro em um segundo estava diante da filha sacudindo-a pelos braços violentamente. – Você ficou maluca? Está mesmo maluca?

— Você me deixa maluca, pai!

— Não me responda, sua garota malcriada! – Bella sentia o pai apertando os seus braços com mais força. – O que te faltou? Porque não pode fazer isso por mim, pela sua família?

— Porque é a minha vida. Ai! – Ela gemeu sentindo a dor do aperto. – Não pode me enclausurar no seu estilo de vida. Não posso esconder quem eu sou, o que eu gosto, como você esconde as fotos da mamãe na sua gaveta. – Aro a soltou, estava atordoado com o que a filha lhe disse ao mesmo tempo sentia ímpetos de dar-lhe uns tapas.    

— Como sabe... – Ele balbuciou.

— Eu descobri e achei a chave.

— Vá para casa. – Ele falou. Bella estava chorando, mas ainda não tinha se dado por vencida.

— Deixe-me seguir com a minha vida, deixe-me ir as aulas.

— Vá para casa agora!

Quando ela conseguiu se mover para fora, teve certeza de que a sua discussão com o pai tinha sido ouvida por alguns funcionários. Teve certeza também de que o seu pai não a deixaria fazer o que quisesse. Aro estava irritado e se sentiu afrontado, aquilo era muito para que ele deixasse apenas passar.

Quando chegou em casa, tomou mais uma grande decisão. Pegou a sua maior bagagem de viagem e pôs algumas roupas, objetos de sua higiene e seus livros, além de levar também seu kit de pintura. Foi impossível descer as escadas em silêncio. Sue ouvindo o barulho foi até a sala para verificar. Arregalou os olhos quando a viu com a bagagem.

— Vai viajar?

— Vou sair de casa, Sue. – Bella falou com a voz anasalada por ter chorado muito.

— Como assim, querida? Sair de casa?

— Cuide bem do papai e do Edward. Não brigue muito com a Leah nem com o Paul. E cuide de si mesma. – Bella a abraçou forte, as duas já estavam chorando.

— O que aconteceu? Não pode esfriar a cabeça um pouco? Mudará de opinião assim que descansar.

— Assim que der, ligarei para você. – Bella a beijou e saiu rapidamente antes que seu coração apertasse ainda mais.

Bella não quis olhar para trás, não quis ver a casa que deixava. Estava assustada, mas determinada. Se era impossível para o seu pai aceitar as suas decisões então sairia de casa, assim se desvincularia dele. Ele não teria qualquer desculpa.

Ligou para a amiga, que prontamente aceitou recebê-la em casa. Alice ficou preocupada com a voz da amiga ao telefone. Pediu para os pais serem discretos quando Bella chegasse. E quando abriu a porta para recebê-la ficou impressionada com a grande bagagem dela e com seus olhos inchados. Com toda a certeza o que quer que tivesse acontecido tinha sido muito sério.

***

Edward estava trabalhando com o pessoal do marketing quando saiu da sua sala acompanhando os seus funcionários percebeu uma movimentação na mesa da secretária de seu tio.

— Mas dizem que ela saiu chorando. – Uma mulher que estava ali perguntou a secretária.

— Por favor, meninas, não devo falar nada. – Edward se aproximou.

— Boa tarde. Como estão? – Todas foram pegas de surpresa e ficaram sem jeito.

— Boa tarde, Sr. Cullen. – Responderam.

— Já estamos de saída, com licença. – Uma delas liderou as outras para saírem de fininho.

— Deseja algo, Sr.? – Perguntou a secretária.

— Sim, a quem elas se referiam, quem saiu daqui chorando?

— Sr... – Ela sentiu que estava em maus lençóis.

— Responda, por favor.

— Foi a Senhorita Isabella.

— Bella? – Ela confirmou. – Obrigado. – Edward entrou no escritório do tio. Ele estava concentrado em um telefonema, esperou que terminasse.

— Diga, Edward. – Desligou o telefone e girou a cadeira para lhe dar atenção.

— O que aconteceu com a Bella?

— Esse assunto não tem fim. – Aro resmungou. – Ela veio aqui pedir que reconsiderasse ter tirado as aulas extras que ela fazia. A petulância dela está passando dos limites.

— Tirou as aulas dela?

— Acha que ela ficaria sem punição pelo modo que falou pela manhã? E eu não me arrependo de ter feito, não imagina as besteiras que ela me disse aqui.

— Precisava mesmo fazer isso? Porque?

— Você também?  – O seu tio reclamou.

— Bella estava indo bem, ela nem mesmo disse que pararia de fazer o curso que impôs para ela.

— Esse namoro era para controlar o gênio dela, mas parece que esta fazendo com que você também fique parecido com ela. O que deu em você?Já estou cansado desse assunto. Isso tudo começou porque os Cameron voltaram a nossas vidas. Trate de lidar com isso o mais breve possível. Deixe-me agora. – Edward não esperou uma segunda ordem do tio. O conhecia bem demais para saber que não conseguiria nada naquele momento.

Finalizou rapidamente suas atividades e saiu apressado para casa. Tinha que estar ao lado de Bella naquele momento. Nem poderia imaginar o quão magoada ela estava. Mas assim que a visse a pegaria nos braços e não a soltaria.

Assim que entrou em casa foi recebido pela Sue. Quando olhou para ela percebeu que algo muito sério estava acontecendo.

— O que aconteceu? – Perguntou antes mesmo dela dizer algo.

— Bella saiu de casa. Ela levou uma bagagem grande. Estava chorando, dessa vez não me pareceu que passaria alguns dias fora. Eu senti...

Edward pegou o celular e começou a discar para ela. Para seu alivio ela atendeu no terceiro toque.

— Ei! Onde você está?

— Estou na casa da Alice. Ficarei por aqui hoje. – Edward desligou e Bella só notou quando a ligação caiu. Em poucos minutos a campainha da casa da amiga soou.

— Bella. Edward está aqui. – A mãe da Alice foi avisá-la no quarto.

— Ah... Obrigada, estou indo.

— Ele veio te buscar. – Alice falou.

— Volto logo. – Bella levantou e foi encontrar o namorado que estava sentado inquieto no sofá ao lado do pai da Alice. - Vamos dar uma volta.

— Até logo. – Edward despediu-se e foi com Bella até o seu carro. Antes que ela entrasse ele a abraçou forte. Percebeu os olhos inchados dela. – Desculpe-me. Eu não sabia e não pude fazer nada.

— Não foi a sua culpa. Acho que meu pai sofre de um tipo de cegueira.

— Bella, volte para casa comigo.

— Não posso.

— Tudo bem. Passe alguns dias aqui com a Alice. Talvez seja o melhor lugar mesmo. Você se distrai com ela e desabafa. – Tentou ser o mais compreensivo que poderia, mesmo sentindo ímpetos de levá-la com ele a qualquer custo.

— Amanhã encontrarei um lugar para morar. – Resolveu ser direta.

— O que?! – Edward olhou em seu rosto buscando algum tipo de piada.

— Não vou morar mais com vocês. Meu pai nunca vai respeitar as minhas decisões se eu continuar vivendo a custa dele. Ele totalmente jogou na minha cara algumas coisas. Eu tenho um dinheiro que era da minha mãe, recebi quando entrei na maior idade, você deve lembrar. Nesse, ele não pode tocar. – Edward tentou pensar da maneira que Bella gostaria que o seu namorado pensasse, mas estava um pouco difícil.

— Eu quero que volte. – Soltou. – Podemos lidar com isso você morando na sua casa, perto de mim. Veja bem, acha que ele não virá atrás de você quando souber?

— Que venha, se ele me arrastar será sequestro.

— O que está fazendo? – Edward parecia perdido.

— Estou tomando as rédeas da minha vida.

— Bella e quanto a mim? Hã? Preciso de você lá. Volte comigo.

— Está sendo difícil para você aceitar? – Aquilo o fez ficar em alerta. Não era a reação que ela queria e sabia que poderia ser punido ainda mais punido. - Não voltarei, não enquanto ele insistir em agir dessa maneira. Pareço uma boneca sem sentimentos pra ele? Pra você o que eu sou, Edward?

— Você é o amor da minha vida, mas é difícil para mim vê-la indo. – Bella o abraçou pela cintura.

— Não estou indo a lugar nenhum. Estaremos na mesma cidade e poderemos nos ver como namorados normalmente fazem. - Bella tomou coragem e continuou: - Acho que te amo também. Dessa forma. – Edward fechou o circulo dos seus braços prendendo-a bem junto a ele.

— Acha?- Edward encontrou um pouco de alívio no meio daquele turbilhão. Ela sorriu, mas ele não viu. – Durma com a Alice hoje, se quer mesmo morar sozinha, eu posso ajudar. Também tenho um apartamento na cidade, ele fica vazio.

— Você tem? Era algum tipo de point para as suas conquistas? – Bella afastou-se dele.

— Claro que não! Ás vezes quando queria ficar sozinho. Também usei para trabalhar antes.

— Agradeço, mas não aceitarei.

— Porque não? – Aquilo parecia estar fugindo do seu controle. Bella estava ficando fora do seu alcance.

— O apartamento é seu, quero algo meu.

— Tudo o que é meu é seu. – Ele disse firme. – Bella, aceite pelo menos isso.

— Você que precisa aceitar. – Ela não disse isso agressivamente, pelo contrário, sua voz saiu doce e ela tocou de leve no rosto dele.

— Você está me deixando louco aqui. Não sabe como eu quero te colocar dentro desse carro e te levar pra casa.

— Você faria isso antes. – Bella estava sorrindo ao dizer aquilo. – Obrigada por respeitar a minha decisão.

— Merda!

Sem pensar muito, Edward a prendeu na lateral do carro e a beijou violentamente.  Bella não reclamou, queria sentir aquele tipo de emoção depois de tudo que passou. As mãos dele a acariciavam nas laterais, Bella o enlaçou pelo pescoço. As mãos dele subiam pelo seu corpo até seus braços. Edward apertou-a e Bella gemeu contraindo-se de dor.

— Te machuquei?

— Não foi nada. – Aquele olhar dela não o enganava. Edward começou a tirar o casaco dela, mas Bella o impediu. – O que esta fazendo?

— Verificando. Mostre os braços.

— Deixa de ser bobo, Edward. – Ela tentou sorrir, mas ele a encarava sério. – Não foi nada. Eu me machuquei enquanto discutia com o meu pai.

— Como assim se machucou? Ele te feriu? – Edward começava a espumar.

— Não foi nada disso! – Bella começou a ficar nervosa.

— Mostre! – Ela teve que mostrar antes que o namorado pirasse em frente a casa da sua amiga. Edward tocou levemente nas grandes manchas arroxeadas nos braços de Bella.

— Ele nunca fez isso, Edward. Eu o irritei e ele nem ao menos percebeu que estava...

— Inferno! Ele não percebeu?

— Não pode brigar com ele também. Você o entende melhor do que eu, não o deixe sozinho.

— Enquanto você fica sozinha e machucada? – Edward abriu a porta do carro. – Entre. – Bella  obedeceu. Ele a levou até uma farmácia onde comprou um gel para passar nos seus machucados. Ele mesmo passou dentro do carro, tomando bastante cuidado para não machucá-la ainda mais. – Ele só pode estar louco.

— Não perca a cabeça também. Volte pra casa e fique com ele, por favor. Ele também é como se fosse o seu pai. Se brigar com ele, quem mais ele teria?

— Como pode ser tão altruísta nesse momento?

— Ele é o meu pai. Estou irritada, mas não quero que fique sozinho. – Edward estava ensinando muita coisa a ele naquele dia.

***

Todo o tempo que levou voltando para casa depois de ter levado Bella para comer algo e a deixado na casa de Alice, Edward teve que usar a sua força de vontade para não voltar e pegá-la de volta. Para ele era algo novo, estava reprimindo as suas atitudes porque queria que Bella o amasse também, queria que ela estivesse o mais feliz possível diante de tudo o que estava passando. Mas era muito difícil, era complicado até respirar.

Como ela mesma disse, antes ele não a ouviria, apenas a colocaria dentro do seu carro. Taparia os seus ouvidos para os xingamentos dela. E ignoraria o fato dela odiá-lo, mas a teria por perto e ainda seria agradecido pelo tio.

Seu tio... Quando entrou em casa não imaginou que daria de cara com ele e com a Sue o esperando. Sue parecia abatia, ele sabia que ela ficaria daquela forma por qualquer um dentro daquela casa. O seu tio parecia tenso e pensativo. Também demonstrou surpresa ao vê-lo sozinho.

— Porque ela não voltou com você? – Aro estava desgostoso, mas Edward também estava e só havia voltado porque Bella pediu que o fizesse.

— Ela não quer. – Aro coçou levemente a testa, estava mesmo se controlando.

— Desde quando isso é levado em consideração? – Edward imaginou vários inícios para a sua respostas, todas iriam irritá-lo ainda mais. – Ela está abalada e um pouco fora de si, Edward. Deveria tê-la trazido.

— Ela sabe sobre a morte da tia Renée, esteve no hospital ontem. Não achei bom forçá-la a vir. Bella dormirá na casa da Alice. – Aro estava observando o sobrinho, excessivamente para o gosto de Edward. Ele tinha que ganhar tempo para Bella ou ele mesmo iria buscá-la caso soubesse que ela planeja morar sozinha. Aro levantou-se, parecia que enfim aceitou a resposta recebida.

— Traga-a de volta assim que ela estiver mais calma. – Seu tio passou por ele, mas Edward não evitou ficar de boca fechada.

— Ela se machucou hoje. – Aro estacou ao ouvir aquilo, mas não retrocedeu. – Seus braços estão com manchas rochas, são exatamente duas grandes mãos. Ela não reclamou em nenhum momento, só soube porque a toquei e ela sentiu dor. Passei um gel para aliviar os hematomas e as dores. – Aro engoliu em seco, ele não queria ter machucado a filha.

— Você fez bem, Edward.

— Você não entendeu. – Edward disse virando-se para o tio, agora ele estava olhando para as costas do tio. Aro continuou na mesma posição.  – Está prestes a perder a sua filha.

— Vou deixar passar essa, Edward. Boa noite. – Ele os deixou reprimindo o calafrio que as palavras do seu sobrinho lhe causaram.

— Bella está machucada? – Sue correu para ele.

— Não se preocupe, só está com alguns hematomas. Daqui a alguns dias terá sumido.

— Mas como foi isso? – Ele pôs as mãos nos ombros dela para acalmá-la. – Ele...

— Sue, realmente não deveria se preocupar. – Edward queria poupá-la.

— Ela está comendo? Está sentindo dor? – Sorrindo tristemente, Edward agradecia silenciosamente por sua preocupação.

— Ela está comendo, mas não tenho certeza sobre as dores. Acredito que não passou completamente.

— Edward, cuide bem da Bella a partir de agora. Mesmo que ela não volte para essa casa...

— Ela voltará.

— Mesmo assim, seja bom para ela. – Era o que estava tentando fazer.

— Eu serei, Sue.


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