Miraculous: Let Me Know You escrita por Mirytie


Capítulo 17
Mini-Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ^-^



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O porteiro ia recebê-la quando foi interrompido pelo presidente, que queria dar as boas-vindas à Ladybug pessoalmente.

O salão já estava cheio com pessoas de vestidos e fatos que deviam valer mais do que a casa dela. Falavam e bebiam champanhe ou vinho. Sorrisos falsos por todo o lado. Aquela era mais uma “reunião” do que uma festa.

Ela viu Adrien, ao lado do pai, a falar com Chloé…que estava a usar o vestido que ela tinha feito.

— Ladybug. – o presidente aproximou-se dela com gestos extravagantes – Continua com a máscara?

— Não posso tirá-la. – disse ela, forçando um sorriso – Obrigada por me convidar.

Ao contrário da outra festa, ninguém parecia ter interesse em falar com ela. Afinal, ninguém sabia se ela era rica ou não atrás daquela máscara. E, se não fosse, era um desperdício de tempo falar com ela só porque brincava de super-heroína quando lhe apetecia.

No entanto, quando Adrien notou a sua presença, sorriu…até ela tirar o casaco. Aí o sorriso desapareceu. Que raio de vestido era aquele!?

Gabriel notou a expressão do filho e ficou confuso. – Estás descontente com a presença da Ladybug? Eu posso pedir que ela vá embora.

— Não. – murmurou Adrien, ainda focado no vestido que estava a atrair demasiadas atenções dos convidados mais jovens.

— Ouvi dizer que vocês os dois são fãs da Ladybug. – continuou Gabriel, referindo-se ao filho e a Chloé – Porque é que não vamos ter com ela?

Enquanto Chloé cedeu rapidamente, Adrien teve que ser praticamente arrastado. Por baixo daquela máscara, ela era a Marinette. A simples e tímida Marinette. Naquele tipo de vestido.

— Ladybug, estás tão bonita! – exclamou Chloé, agarrando-se imediatamente a ela – Onde é que compraste esse vestido?

— Ah…naquela nova loja que abriu. – respondeu ela, tentando libertar-se de Chloé – Boa noite, senhor Agreste.

— Boa noite. – cumprimentou Gabriel – Eu acho que já se conhecem, mas este é o meu filho, Adrien.

— Sim. – disse ela, corando ligeiramente – Já nos encontramos várias vezes por acasos. Boa…noite, Adrien.

— Boa noite, Ladybug. – cumprimentou Adrien, embaraçado. Aquela situação era extremamente enervante – Estás…o teu vestido…

Adrien não disse mais nada depois disso, fazendo com que ela se perguntasse se ele gostava no vestido ou não. Sabia de devia ter levado um vestido mais conservador!

— Porque é que não te juntas a nós? – propôs Gabriel, sorrindo – Estamos na mesa ao fundo, com o Presidente e a menina Chloé.

Ela não teve tempo de responder. Já estava a ser arrastada por Chloé.

— Mas deve ser estranho ser a única com máscara. – disse o presidente, depois de já se terem sentado – Pelo menos, na outra festa, tinha o Cat Noir consigo.

Ela forçou algumas gargalhadas e jurou que, se o Cat Noir tivesse inventado a doença para não ir, ia desfazê-lo em pedaços. No entanto, quando o empregado se aproximou, outro problema apareceu.

O empregado dirigiu-lhe um sorriso, com uma garrafa de vinho tinto na mão. Sorrindo também, e tentando não tremer, ela pegou no copo designado para aquele tipo de bebida e esticou o braço para que o empregado o enchesse com um dos melhores vinhos da Europa.

— Sabem, algumas vezes eu preocupo-me que você e o Cat Noir sejam demasiado novos para arriscarem as vossas vidas por Paris. – disse o presidente – Mas, ao ver que aceitou o vinho, posso pelo menos adivinhar que não seja uma adolescente.

Ela olhou para Adrien e Chloé que tinham copos de água em frente a eles. Então aquilo também era um teste. Espertos.

Sem tirar o sorriso da cara, ela bebeu um bocado, como se o fizesse regularmente, com os olhos todos em si.

Adrien olhava preocupado, enquanto comiam. Ela estava a tentar não beber mais mas, ao notar isso, o presidente perguntava se ela não gostava no vinho e ela era obrigada a beber mais.

O jantar tinha acabado, dando lugar à sobremesa e ao champanhe. Adrien descobriu que Marinette não se dava bem com o álcool e que, quando estava embriagada…não sabia guardar os segredos que eram tão preciosos para ela.

Por isso, antes que ela tivesse tempo de dizer alguma coisa mais comprometedora, Adrien voluntariou-se a levá-la para apanhar um pouco de ar fresco, uma vez que todos na mesa conseguiam ver que ela já tinha bebido mais.

Gabriel deu permissão a Adrien para a acompanhar, enquanto o presidente lamentava-se por tê-la feito beber demais.

Felizmente para Adrien, a Marinette era uma bêbada feliz e não parava de se rir, mesmo sem terem dito. Ele levou-a para um parque e sentou-a num dos bancos do espaço completamente vazio.

— Está calor. – disse ela, enquanto tentava tirar o casaco.

— Não está calor. – disse ele, compondo-lhe o casaco. Um movimento que ele se viria a arrepender, uma vez que ela agarrou-o pelos colarinhos e puxou-o para perto, até estarem a centímetro de se tocarem.

— Hei, Hei. Sabes uma coisa? – perguntou Marinette, sorrindo, enquanto Adrien corava – Eu sou a Ladybug.

Ele soltou-se dela e suspirou. – Eu sei, eu sei.

— Tu sabes!? – perguntou Marinette, realmente surpreendida – Como?

— Porque tu vieste como Ladybug, Marinette. – ele sentou-se ao lado dela. Ela não se ia lembrar de nada no dia a seguir ou, se se lembrasse, pensaria que tinha sido um sonho, por isso ele não estava muito preocupado – O que é que ia acontecer se Paris precisasse de ti agora?

— Então também sabes que eu gosto de ti? – perguntou ela, ignorando a última parte.

— Sim, sei. – ele sorriu e levou uma mão à cabeça dela, como se fosse um cachorrinho – Eu também gosto muito de ti.

Quando Adrien viu lágrimas nos olhos dela, começou a entrar em pânico.

— O que é que se passa? – perguntou Adrien – Está a sentir-me mal?

— Mas eu beijei o Cat Noir. – murmurou Marinette – Foi o meu primeiro beijo.

— O quê? – perguntou Adrien, pálido – Quando?

— No dia de São Valentim. – ela limpou uma lágrima – Desculpa.

— Não…eu…não… - Adrien levou uma mão à cabeça – Não tens culpa.

Ele sentia-se horrível por não se lembrar do beijo. Que não era só o primeiro dela mas também o dele.

— Eu também…não sei o…que sinto por ele. – admitiu Marinette, levando as mãos à cara.

Adrien abriu a boca. Aquilo estava mesmo a acontecer? Ela estava mesmo a dizer que gostava dele e do seu alter-ego? Ou era só porque estava bêbada?


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Notas finais do capítulo

Peço desculpa pelo mini-capítulo mas eu queria publicar alguma coisa e tenho andado bastante ocupada, últimamente. Prometo compensar.
De qualquer maneira, comentários?



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