Trocados na maternidade escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Traído pelo instinto




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P.O.V. Alec.

Agora que o Mestre Caius é humano outra vez ele é uma tentação constante e um crime, logo Mestre Aro não pode resistir e bebeu o sangue de Mestre Caius, porém o tiro saiu pela culatra.

Mestre Aro voltou a ser humano e Mestre Caius começou a envelhecer mais rápido que o normal.

O único jeito foi pedir a ajuda da garota que criou a cura.

—Amara querida, seja bem vinda.

—O que você quer Aro?

Mestre Caius estava sentado no Trono.

—Eu tive a cura que você criou correndo pelas minhas veias e quando Aro a sugou de mim, eu comecei a envelhecer mais rápido que o normal.

—Eu notei.

—Agora faça algo que pare o envelhecimento.

Ela olhou pra ele com uma cara... e disse:

—Você? Certo. Você quer que eu pare o envelhecimento? Então vá comprar um creme na farmácia.

Mestre Caius riu e disse:

—Hilário,mas o fato é que eu não estou ficando mais jovem então... faça sua mágica.

—Alterar o tempo de vida de alguém foi o que começou toda essa bagunça, eu aprendi a minha lição. Eu não vou salvar a sua vida.

—Como é que é?!

—Eu venci. Tessa e meus avós se foram e o outro lado está te esperando. O verdadeiro amor prevalece e vocês Volturi que se danem.

—Quem é você?

—Eu sou Amara Cullen Mikaelson. O verdadeiro amor prevalece e vocês Volturi que se danem.

Ela deu um sorriso de pura felicidade, vitorioso e saiu correndo.

—Uma Cullen?! Fui derrotado por uma Cullen?!

—Aparentemente. E perdoem a honestidade Mestre, mas ela ganhou de lavada. 

Decidi me pronunciar:

—Vocês não percebem? Ela nos fez um favor! Nos libertou.

—Do que está falando Alec?

—Com um Aro humano e um Caius moribundo, o Clã Volturi foi desfeito. Não há mais ninguém que nos prenda aqui. Estamos livres.

—Tem razão irmão.

—Vocês não podem nos abandonar quando mais precisamos de vocês.

—E porque não? Podemos ficar aqui, lutar e morrer por mestres que nunca lutariam e morreriam por nós ou podemos ir embora e ser livres. Eu sei que você ama minha irmã Dimitre, mas aposto que os Mestres que falsamente nos chamavam de queridos proibiram que vocês ficassem juntos. Não é?

—É.

—Quem ama verdadeiramente liberta. Tudo o que eles fizeram até agora foi nos aprisionar! Eles nos usaram e abusaram de nós! De nossa lealdade, mas agora chega!

—O Alec tem razão. Vocês nunca dariam suas vidas por nós, porque dar as nossas pelas suas?

—Dimitre...

—Nunca mais. A minha servidão, acabou. E quer saber o que eu acho? Que você só odeio o Carslile Cullen porque tem inveja dele. Do que ele tem, de sua família do amor entre eles que é algo que você nunca teve e nem nunca vai ter.

Amara reapareceu e aplaudiu-nos.

—Finalmente. Finalmente! Então, porque vocês não fazem um favor pra vocês mesmos e espalham pra geral que o sangue de Aro Volturi é a cura para a imortalidade, que ele não passa de um reles mortal e que Caius está morrendo de velhice?

—Eles não faram isso. Farão?

—Claro que não.

Disse Jane o mais irônica e falsamente quanto possível. Amara roubou os poderes dos mestres, os forçou a compartilhar seus mais profundos pensamentos e memórias.

—Tomem. Vocês são livres para escolher seu próprio caminho agora, tem recursos, mas aviso desde já que se derramarem mais uma gota que seja de sangue inocente eu elimino vocês.

—Então não estamos realmente livres.

—Ninguém está. Existem leis as quais nenhuma criatura, pessoa ou animal é imune, estejam preparados para colher exatamente o que plantaram. Se vocês deram ódio não esperem receber amor. A colheita deve ser feita e vocês vão comer o pão que o diabo amassou por tudo o que fizeram e quando sua dívida estiver paga então e só então poderão recomeçar.

—Então veio se vingar?

—Não. Vim trazer uma segunda chance e ensinar certas coisas que os Mestres jamais lhes ensinaram como a lei do três vezes três por exemplo. Vocês fizeram milhares de inimigos, dizimaram milhares de clãs, mataram milhares de inocentes através dos séculos e agora toda a sua violência vai voltar-se contra vocês. Para o universo pouco importa se vocês foram coagidos a fazer, o porque de fazerem, tudo que importa para o universo é que vocês fizeram. O universo é como um espírito.

—Um espírito?

—Um fantasma. Fantasmas não enxergam nuances de cor, espíritos vingadores por exemplo são gerados por mortes violentas. O mais famoso e poderoso de todos os espíritos vingadores é a Maria Sangrenta. Pra ela pouco importa se você matou porque quis matar ou se matou porque foi um acidente de carro e a vítima não conseguiu sobreviver. Tudo o que importa é que você matou.

—Maria Sangrenta? Da Lenda urbana?

—Ela existe.  o pai de Caius a matou, arrancou-lhe os olhos com um bisturi e a deixou sangrar até a morte. Mas, ele não se lembra porque suas lembras humanas a muito se perderam, mas a Mary lembra. 

—O que?

— O pai de Caius criou a Bloody Mary. E aqui está a prova de que nada fica enterrado pra sempre, mais cedo ou mais tarde tudo volta.

Ela deixou escorregar de sua mão um medalhão antigo e quando o abriu ele tocou uma música.

A fantasma apareceu e levou o Mestre Caius com ela.  Ele foi de bom grado.

—Porque ele se deixou levar?

—Eles se amavam verdadeiramente. Eram a alma gêmea um do outro, mas o pai de Caius não aceitava sua união porque ele era nobre e ela não, naquela época casamento era apenas um negócio. Elias queria que o filho casasse com Athenodora de todo o jeito, então ele assassinou Mary.

—Porque o ajudou?

—Porque eu respondo á injustiça com justiça.

 


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