Trocados na maternidade escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Adquirindo conhecimento


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Te9wVhwQ144



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P.O.V. Alec.

Estar na escola cercado de seres humanos não é muito fácil, mas é realmente gratificante. Tantas coisas que eu desconhecia, tantas descobertas feitas.

Éramos ignorantes e nem sabíamos. Biologia, anatomia, matemática, fórmulas, química! Os humanos tem tanto conhecimento e não valorizam.

Vejo alunos conversando enquanto o professor tenta explicar a matéria, na minha época se alguém desse um pio enquanto o professor estava falando levava chibatadas e apanhava mais ainda da mãe.

Tinha que se ajoelhar no milho.

Aquilo estava me irritando profundamente. E como os Mestres não são mais nada e suas regras já estão ficando obsoletas.

Tinha um moleque que não parava de falar, de rir alto. 

—Alec.

Ele jogou uma bolinha de papel em mim e eu peguei antes que me atingisse. Foi o que bastou.

—Alec não!

Eu fui com tudo pra cima dele. E o agarrei pelo pescoço.

—Se você falar mais uma palavra, se der mais uma única risada enquanto o professor tenta nos instruir, eu te dou a minha palavra que você nunca mais vai falar outra vez. Entendeu?

Ele falou sufocado:

—Tá.

—O que é você?

—Alec, o que você fez?

—To cansado de me esconder. 

As lentes haviam derretido com o veneno dentro dos meus olhos.

—Somos vampiros sacaram? Eu tenho quatrocentos anos, sou imortal e indestrutível. Eu tava lá, ia ser queimado vivo e de certa forma eu fui. Por isso me poupe das histórias de caça as bruxas. Eu sei como era, exatamente como era e pra que cada coisa servia, eu fui cobaia daqueles homens. Minha namorada é uma híbrida duplicata e bruxas existem. Só que elas estão do seu lado e não contra vocês. Idiotas.

Um babaca partiu pra cima da Amara e a esfaqueou. Na barriga. A pele dela era igual a do pai dela não igual a nossa.

—Amara!

—Você pode ser imortal, mas ela não é.

—Sabe, Silas você tá errado. Eu sinto muito, mas eu tenho que me curar.

Ela enfiou um caco de vidro na carótida do garoto e sugou seu sangue até ele quase morrer.

—Você não pode viver nem mais um dia sendo um babaca.

—Você o matou?!

—Não. Ele ainda tá vivo. Sugiro que chamem uma ambulância.

A ambulância chegou e ele foi levado para o hospital.

—Eu...

—Continue a aula.


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