P.O.V. Carslile.

Eu sabia que tinha algo muito errado acontecendo. Esses gêmeos da minha sobrinha não se parecem nem um pouco com nenhum de nós. Levei dezesseis anos para chegar a uma óbvia conclusão.

—Renesmee, esses filhos não são seus. O DNA deles não bate com o seu e nem com o do seu pai.

—O que?! E os meus filhos?

—Acredito que deve ter havido um erro e... bom você levou para casa dois bebês humanos de outra pessoa e outra pessoa levou os seus.

—Meu Deus! E será que não se sabe onde essas outras crianças podem estar?

—Eu sei. E vamos atrás dessas crianças agora antes que os Volturi vão.

E nós fomos. Encontramos uma garota ruiva e um garoto loiro. Foi ai que percebemos que o erro foi o seguinte, a filha da amiga dela é que foi trocada. Ou seja a amiga da Renesmee levou para casa os bebês da minha neta e a minha neta levou os dela.

—Oi. Eu sou Caroline Forbes. Sou sua mãe.

—O que?

—Vocês são Liliana e Luca Cullen certo?

—Sim.

—Vocês são Liliana e Luca Forbes Mikaelson. Os meus lindos gêmeos.

—O que?

—Vocês foram trocados na maternidade. Mas,são ambos parte da mesma família. Seu pai biológico na verdade é seu tio e seu tio é seu pai.

—Que loucura.

—Você tem os olhos do seu pai Liliana. Verdes e penetrantes.

—E eu?

—Você Luca tem os meus olhos e meus cabelos.

—E o que acontece agora?

—Vamos levar vocês para morar conosco, vamos todos. 

—Mãe?

—Sim?

—Não você, ela.

—Ok. 

—Pois não?

—Você é como eu?

—Como você?

—Faço as coisas se moverem sem tocar nelas, faço os bichos me obedecerem sem nenhum tipo de treinamento e falo com as cobras.

—Sim. Vocês são exatamente como eu. Qual o seu nome?

—Hannah e esse é meu irmão Henrik. Como somos tão iguais?

—Somos duplicatas minha filha. Versões quase humanas da nossa ancestral imortal.

—Quase humanas?

—Metade vampira, metade bruxa. Por isso você consegue fazer essas coisas Hannah.

—E os nossos pais?

—Colocar o sobrenome deles em vocês foi um erro. Essa família deles leva por onde passa uma onda de desgraça, destruição e morte e assim que eles perceberem que vocês tem o sobrenome deles na certidão de nascimento as coisas vão ficar feias.

P.O.V. Elijah.

Eu vim ao hospital com a minha sobrinha Hope e Niklaus está a caminho.

—Hope Mikaelson? Esse é o seu nome?

—Sou.

A enfermeira já era idosa.

—Engraçado. Eu me lembro de outras quatro crianças que nasceram num hospital em Forks Washington. Elas tinham esse mesmo sobrenome.

—O que?

—É um sobrenome incomum. As duas moças tiveram gêmeos do mesmo sexo. Um menino e uma menina vinda de cada uma.

A mulher do noticiário começou a falar.

—Trocados ao nascer. Isso mesmo pessoal, dois pares de gêmeos nascidos no mesmo hospital a dezesseis anos que por acaso são filhos de dois irmãos foram trocados na maternidade de Forks Washington.

—São elas! As mulheres do hospital! Como é possível? Elas não mudaram nada e ainda descubro que ela é gêmea.

—Do que está falando senhora?

—Ouça.

Hope já estava com o curativo e Niklaus chegou.

—Estamos aqui com as mães aqui que finalmente foram reunidas com seus verdadeiros filhos.

—Eu acho que eles falam biológicos. 

—Isso. Como se sentem sabendo que trocaram seus filhos na maternidade?

—O que tá feito tá feito. Vamos olhar pra frente agora.

—E quanto aos pais das crianças?

—Preferimos não falar a respeito. Estamos levando os nossos filhos para viverem juntos e reunindo a NOSSA família e a DELES que se dane.

—É a minha garota.

Caroline havia deixado bem claro que não queria que os seus filhos tivessem contato conosco.

Hannah e Henrik. Eu tinha filhos. Eu não tinha escolha, precisava conhecê-los.