Photograph escrita por Day


Capítulo 3
II — Remus, aeroportos e fotos


Notas iniciais do capítulo

posta e sai correndo rsrsrs

oi, genteeeee ♥
eu nem deveria estar postando hoje e nota-se que estou fo**-se pra letra maiúscula em início de frase. to na bad, então preciso me animar um pouco e nada melhor que eu bebêzinho ♥

nesse cap, o tempo vai e volta entre segunda e terça da semana seguinte ao bar do cap anterior. vai ter essas marcações de dia pra ninguém se perder, porque nem sempre James e Lily vão estar no mesmo lugar/dia/acontecimento.

ps²: no fim do cap, em itálico, é um sonho/lembrança/pensamento da Lily e, como é ela falando, ficou em primeira pessoa.

boa leitura, amo vocês, me deixem bem felizes com uns reviews. sério, galerinha, to 0% bem, mas enfimmmm, vamos ler Jily ♥



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SEGUNDA

 James tinha problemas com sono. Não conseguia dormir se, no dia seguinte, tivesse algo importante a fazer, perdia-o revirando-se na cama ou andando pela casa por motivo nenhum. Às vezes, desperdiçava boa parte das noites assistindo a coisas fúteis na televisão ou lendo algum livro que nunca terminara antes.

Quando já não tinha mais o que fazer, ligava para seus amigos. Sirius era sempre o primeiro contato e, nas vezes em que atendia, era direto ao mandar James se foder ou qualquer outra coisa antes de desligar. Nas vezes em que não atendia, provavelmente estava ocupado demais desfrutando da companhia de alguém.

Aquela noite não era diferente das outras. Seus olhos fixavam-se no teto por longos minutos e seus pensamentos iam longe demais. Pensava em tudo e, ao mesmo tempo, em nada. Sorria sozinho ao pensar que, em algumas horas, poderia dizer, na teoria, que estava formado. Só para, em seguida, ponderar sobre a reação da ruiva em relação às fotos.

Ela que havia pedido para ser fotografada, afinal de contas.

No andar de cima, os vizinhos pareciam ter acordado. Pela janela, alguns raios de sol invadiam o quarto e diziam que já era hora de acordar. James, embora não tivesse dormido, estava excepcionalmente animado para aquele dia. Levantou-se e, muito mais rápido do que em outros dias, estava pronto para poder dizer a todos que havia concluído seu projeto. Sem extrapolar os prazos, o que era algo que ele fazia com frequência.

O trânsito até Londres era sempre caótico, com engarrafamentos e, às vezes, um ou dois acidentes pelo caminho. Mas, naquele dia, as coisas pareciam ainda piores. Preso entre vários outros carros, que ficariam parados no lugar por muito tempo, viu os minutos correrem no relógio e se aproximarem do horário marcado com Minerva.

Ela odiava atrasos, principalmente em se tratando de Potter.

Depois do que pareceu anos, lá estava ele, enfim, se dirigindo à universidade. Até mesmo para aqueles de que não gostava, ele sorriu e desejou um bom dia. O prédio do curso de fotografia nunca pareceu tão distante, praticamente fora de seu campo de visão, mas, depois de uma longa e exaustiva caminhada, havia chegado.

James sorria enquanto caminhava à sala de McGonagall. Seu sorriso era pleno e suas mãos tremiam levemente enquanto segurava seu TCC. Todo o estresse que passara há três dias fora embora tão rápido e com a mesma facilidade em que encontrou Lily. Bendito fosse tal bar, afinal de contas.

Durante o sábado, havia corrido contra o tempo para ter, fisicamente, as fotos que tirara dela. Mais uma vez, era a sina do destino não o permitindo concluir seu projeto. Mas, depois de várias horas e muita procura, conseguiu um lugar que fizesse isso.

Então, finalmente, ali estavam. As fotos da modelo que faltava, aquela que completaria seu trabalho, que o permitiria passar de ano e concluir a faculdade. James estava bêbado quando a fotografou, mas, mesmo assim, eram as melhores fotografias de todo o projeto.

Lily tinha um sorriso fácil e cativante, o olhar doce atraía todas as atenções para os olhos verdes que, somados ao cabelo cor de fogo, a deixavam única e peculiar. Talvez essa fosse a melhor definição para ela.

— Professora? — ele chamou depois de bater algumas vezes na porta. A voz firme de McGonagall o permitiu a entrada. — Aqui está meu TCC, com as fotos e a redação. Entregue dentro do horário dessa vez!

— Ao menos uma vez, Potter. Vou olhar com calma e, em caso de alguma correção necessária, entrarei em contato. Dispensado.

— Obrigado.

James não se continha em alegria. No final, tudo havia dado certo e, mais do que nunca, ele estava perto de seu diploma. Cursar fotografia nunca tinha sido parte de seu plano de vida, mas, depois de alguns episódios com uma câmera em mãos, ele percebeu o quão prazeroso era ser fotógrafo.

Naquela noite, como em todas as segundas-feiras, James foi até a casa de Remus para começarem a maratona semanal de Star Wars. Fosse ver os filmes, documentários ou entrevistas sobre os filmes, ou ler quadrinhos e livros sobre a franquia. A cada semana, a maratona de algo novo começava.

Ele não fazia a menor ideia do que fariam dali até sábado. Secretamente, odiava que Remus optasse por ler; preferia muito mais assistir às cenas emocionantes e vibrar com elas, todas as vezes, mesmo que já tivesse quase cansado de vê-las.

Pouco importava, porque James estava feliz demais com seu TCC para preocupar-se em reclamar das escolhas de seu amigo.

— Meadowes! — James saudou a loira à sua frente. — Claro que você está aqui. — seu tom foi de animado a desanimado em segundos.

Ele não gostava de Dorcas. Ela era chata, controladora e implicante, não podia vê-lo que sempre, sem qualquer exceção, falava sobre aquilo que James chamava de cabelo.

— Potter, dê um jeito nesse ninho de pombo aí. — respondeu, apontando à cabeça dele.

Tudo que James fez foi revirar os olhos e, sem pedir ou ser convidado, entrou no apartamento de Remus. Se Meadowes continuasse ali, seria uma longa — e perturbadora — semana.

TERÇA

— Anda logo, Marlene! Que saco, você sempre atrasa! — Lily gritou enquanto esperava, impaciente, pela amiga — Porra, vamos logo! Eu vou me atrasar.

— Você nasceu de quantos meses? Sete? Quanta pressa!

— Pressa? Pressa? Eu deveria estar naquela porcaria de aeroporto há uma hora e só agora estamos saindo de casa. Chega de enrolar, vamos, vamos, vamos!

Lily tinha um voo para duas horas a partir dali. Precisava voltar para sua casa, a muitos quilômetros dali e, mais uma vez, Marlene a atrasava. Era a rainha dos atrasos, os próprios e os alheios; sempre achava uma obrigação de última hora ou um problema repentino para resolver alguns minutos antes de compromissos. Havia sido sempre assim, desde a infância, e certamente seria até o fim da vida.

Enquanto Lily bufava e balançava uma das pernas como método falho de extravasar, Marlene procurava seus óculos — totalmente desnecessário, Londres nunca tinha sol o bastante para usá-los, as nuvens e o tempo nublado predominavam durante todo o ano.

— Eu não preciso de você, McKinnon. — gritou para que muitos além de Marlene ouvissem. — Estou indo sozinha, me encontre lá. Se chegar a tempo.

Irritada e sem paciência alguma para qualquer outra coisa, Lily saiu com passos firmes e bateu com força a porta do apartamento. Nunca um elevador havia demorado tanto como naquela hora, tampouco uma escadaria tinha sido tão longa. Tudo parecia querer atrasá-la ou impedi-la de voltar para casa.

Ela sentia falta de tudo que conhecia, de sua rotina e costumes. Estava cansada do fuso horário, dos costumes e sotaque diferente. Sobretudo, estava farta dos olhares estranhos e, por vezes, sem qualquer delicadeza, que recebia assim que abria a boca para falar. Aparentemente, ter uma americana em solo inglês era algo muito pouco bem-vindo.

Não que San Diego tivesse um bom trânsito, mas Londres não estava muito bem. Já não bastando o quão atrasada Marlene era por natureza, agora tinha de aguentar bons quarenta minutos parada no centro da cidade. Lily olhava no celular constantemente, querendo alguma maneira de se distrair, em vão; quanto mais angustiada ficava por estar parada, mais devagar o tempo parecia passar.

      O aeroporto estava lotado, como era de se esperar. Os guichês com mais pessoas para fazer check-in, claro, eram os de empresas internacionais. Bufando, ela se pôs no último lugar de uma extensa fila e esperou pelo tempo que pareceu uma vida até ser a sua vez. A atendente, uma mulher baixa, de cabelos escuros e escorridos pelos ombros, não era capaz de esconder quão desanimada estava de estar ali.

Lily mordeu a língua para não a questionar se gostaria de se demitir.

— Atrasadinha, hein? — a mulher falou como se fosse realmente engraçado. — Corra, seu voo tem previsão de decolagem em vinte minutos.

— Obrigada. — Lily respondeu, já longe.

Correu o mais rápido que podia, bateu em pessoas e trombou contra algumas paredes até, finalmente, estar na área de embarque. O número de seu voo era mostrado em um grande telão com as letras em vermelho dizendo embarque imediato. Muito mais gente do que imaginou se organizava em uma filha indiana para embarcar.

Caminhou até lá, não acreditando que havia dado certo, que, mesmo com o atraso quase nativo de Marlene, ela estava prestes a voar treze horas para ir embora. Batia o pé impaciente, como se aquilo fosse fazer o tempo passar mais rápido. Olhou no celular, esperando uma mensagem de Lene dizendo que sentia muito, mas claro que ela não se arrependia de nada; em sua cabeça, era a única pessoa certa no mundo.

Por fim, chegou sua vez. Lily tremia, mas não por medo, e sim por ansiedade. Sempre fora muito ansiosa para tudo, por menor que fosse a ocasião. O comissário de bordo sorriu para ela e disse que daria tudo certo durante o voo. Até parecia uma frase reconfortante e, de fato, verdadeira, se uma voz mecânica e quase robótica não tivesse soado de imediato em todo o saguão:

Atenção passageiros do voo 39923 da companhia Delta Air Lines, o voo está cancelado por hora. As condições climáticas no Oceano Atlântico são desfavoráveis. O voo será remarcado e passageiros serão ressarcidos.

— Mas que... — Lily pensou em xingar, mas cortou-se. Olhou para o comissário e perguntou qual a próxima data de embarque.

— Infelizmente, não sei informar. Nós da companhia soubemos do cancelamento agora. Alguém entrará em contato.

— Obrigada.

Viu todas as pessoas que já tinham embarcado voltarem, com a mesma expressão de desgosto no rosto. Era sacana demais um cancelamento de voo tão em cima da hora.

Ligou para Marlene e avisou que ficaria em Londres mais alguns dias.

Se você se negar a ir aos bares comigo, eu te chuto forte o bastante para chegar a San Diego sem voo nenhum. — respondeu, com toda sua delicadeza.

— Como quiser, McKinnon.

SEGUNDA

 Remus estava estranho. Mexia no cabelo, que nem era digno disso, e olhava para o vazio durante alguns minutos consideráveis, negava os afetos de Dorcas e a respondia com frases evasivas. James o conhecia por tempo suficiente para ter a certeza de que algo não estava certo. Ele nem ao menos prestava atenção ao filme de Star Wars que viam. Embora já tivessem assistido incontáveis vezes, a regra era sempre agir como se fosse a primeira vez.

Na verdade, Remus parecia querer contar alguma coisa a James, em segredo. Começava com “hein...” ou “cara, preciso...” e cortava a própria frase quando Dorcas aparecia. Ela era bastante controladora e um pouco chata às vezes, em especial quando se tratava de alguma coisa — qualquer coisa, na verdade — que fosse minimamente ligada a Remus.

Aproximou-se dele o suficiente para que ninguém ouvissem o que falariam.

— Fala de uma vez. — James sussurrou quando ficaram sozinhos.

— Acho que estou apaixonado por uma aluna.

O QUÊ? — a resposta veio com outra pergunta, em alto e bom som. James estava incrédulo. Seu amigo era o professor de matemática mais centrado e realista que podia existir, não era possível que ele estivesse apaixonado por uma aluna. Uma aluna! — Que porra é essa, Moony? Qual o nome dela?

— Tonks, Nymphadora Tonks. Acostumei a chamá-la pelo sobrenome. — Remus respondeu, um tanto envergonhado. — Já faz um bom tempo, muito tempo, e já não acho que é mentira.

Afundando o rosto entre as mãos, James negava a si mesmo que ouvira aquilo. Quando Dorcas voltou, os dois fingiram um entusiasmo com uma cena qualquer e, pelas duas horas restantes de filme, não falaram nada. Remus não se atrevia a desviar o olhar da televisão e James não fazia questão de olhar para nenhum lugar além do televisor.

Os créditos subiram pela tela e eles se viram livres do martírio que os últimos e longos minutos tinham sido. James alcançou sua jaqueta e se dirigiu à porta muito mais rápido do que de costume, sem nem se despedir. Quase do lado de fora, virou-se para Remus e gritou, sem esperar que ele respondesse, antes de ir embora de vez.

— Terminei meu TCC!

O caminho até sua casa nunca pareceu tão longo. Sua mente reprisava as palavras de seu amigo de forma constante, sem qualquer interrupção. Custou a acreditar que fosse verdade, demorou o resto da noite e da madrugada para isso. Sentiu uma vontade absurda de ligar para Sirius e dizer “Moony ama uma garota menor de idade”, mas se conteve.

Torcia para a felicidade de Remus, torcia muito, mas desejou que não passasse de uma paixão proibida. Os infinitos problemas que aquilo poderia trazer, não só para ele, mas para a garota também, eram grandes demais para serem ignorados. Contudo, imaginá-lo longe de Dorcas e, por consequência, imaginar-se longe dela também, era muito bom.

Não falou com sua mãe quando viu um recado dela no celular, também não retornou as ligações de seu pai, que provavelmente assistia ao noticiário naquele horário. Jogou-se na cama e por lá ficou até que caísse no sono. Relembrou cada parte de sua vida desde sexta-feira à noite até ali.

Como o destino, ou a mais pura coincidência, havia tido grande generosidade para si e o feito encontrar-se com a ruiva perfeita para seu projeto. Toda a correria de sábado para poder, de forma literal, concluí-lo. A expectativa de domingo, contando as horas para o dia seguinte chegar logo. A excitação de segunda de manhã, quando entregou à Minerva seu TCC. E, por fim, a bomba de Remus.

Olhou no calendário, só por precaução, não era dia primeiro de abril. Não era dia da mentira e, com certeza, o que Remus não fazia era mentir.

 TERÇA

 Marlene esperava na porta do apartamento, com um sorriso maroto nos lábios. Era como se estivesse feliz pelo cancelamento do voo de Lily. Na verdade, só estava feliz por tê-la ali mais um tempo. Eram amigas desde a infância, foram vizinhas dos sete aos doze anos e construíram a amizade mais duradoura de suas vidas.

Quando, aos treze anos, a mãe de Marlene anunciou que se mudariam para Londres, tão longe de Lily e da vida já conhecida que tinham, elas acharam que seria o fim e que nunca mais se veriam. Choraram horrores na despedida e, àquela idade, era a primeira vez que tinham o coração partido. Primeira de muitas, elas descobririam mais tarde.

A comunicação era difícil por vários motivos; vidas diferentes, rotinas diferentes, fuso horário, compromissos importantes e tudo mais. Acharam que nunca mais teriam a oportunidade de se verem, até Lily ingressar na faculdade de Relações Internacionais e precisar estagiar fora do país. De preferência em algum lugar que tivesse inglês como língua materna.

No mesmo dia, mandou e-mails às universidades britânicas, pedindo uma vaga de estágio. Rezou para que alguma, com campus em Londres, a aceitasse. Quando o e-mail de aceitação chegou, ela não esperou um só minuto para ligar para Marlene e contar a novidade. Desde então, há cinco meses e meio, esperaram para se verem de novo, depois de mais de dez anos.

Assim que o avião pousou, Lily ficou eufórica. Foi a primeira a descer, a primeira a alcançar sua mala e a primeira a sair da área de desembarque. Procurou pelo saguão os cabelos curtos e arrepiados de Marlene, ou os olhos grandes e azuis. Mas, o que achou foram fios longos e lisos, que caíam até o meio das costas, e os mesmos olhos azuis, repletos de sombra.

Correu até ela e se jogou em seu abraço. Era como a cena em que se despediram, há tanto tempo. Mas, dessa vez, eram lágrimas de felicidade, por, finalmente, estarem se encontrando de novo. Lily a apertou contra si, para provar que era verdade, e não mais um sonho doido que tinha ao longo dos anos. Depois de um tempo, Marlene se soltou e disse que aquilo era drama demais.

— Vai ficar por mais quanto tempo? — perguntou com uma alegria escondida na voz. Sabia que não deveria ficar feliz pela infelicidade de Lily, mas era impossível.

— Eles vão avisar, mas acho que não demora muito. As condições climáticas no Oceano Atlântico — ela imitou a voz da mulher que dera o aviso no aeroporto. — não devem ser tão ruins para sempre.

Marlene riu da imitação barata de Lily antes de dar espaço para ela entrar.

— Aquele cara da balada, vocês ainda conversam?

— Digamos que sim, às vezes.

— O que você quer dizer com isso?

— É só mais um caso, Lily. Como aquele loiro de Liverpool ou aquele asiático de quem te mandei a foto. Nós podemos nos falar, se nos encontrarmos na rua. Mas, fora isso, não.

Ela não gostava das atitudes amorosas que Marlene tinha — se é que podiam ser categorizadas como amorosas. Esperava o dia em que a veria dizer que havia conhecido um cara legal e que duraria mais que uma noite ocasional.

Deixou as malas encostadas em um canto qualquer da sala e jogou-se no sofá.. Estava cansada e queria dormir, era tudo o que Lily queria pelas próximas horas. A última coisa que viu foi Lene trazendo um copo com água, ou alguma outra bebida transparente. Ela só esperou que não fosse vodca.

— Hora que acordar, nós conversamos.

Lily concordou e sentiu os olhos pesarem.

Tinha uma câmera sobre uma mesa de centro que eu não conhecia. De repente, por um motivo que não fazia sentido para mim, senti uma vontade tremenda e absurda de sorrir para a lente. Não gostava de fotos, nunca gostei, mas pareceu tão atrativo que não pude recusar.

Senti minha mão esquerda ir automaticamente para a pequena curva da cintura, enquanto a direita segurou a barra da roupa que eu usava. Vestido ou saia, não importava. Meus lábios se curvaram num sorriso que pareceu muito mais sincero dos que todos os outros. Eu odiava fotos, mas estava ali: sorrindo para uma.

Alguém por trás da câmera, que eu não conseguia reconhecer ou ver com clareza, acenou positivo quando o flash se apagou logo após ter se acendido. Estava feito, eu tinha tirado uma foto por livre e espontânea vontade. E o sentimento era muito bom, muito diferente de toda a aversão a fotografias que sempre tive.

Lily acordou levemente extasiada. Parecia um flashback, parecia muito mais um flashback do que algum sonho ou devaneio. Sua cabeça latejava e o pescoço doía pela má posição em que havia dormido.

Permaneceu duvidosa quanto àquilo, se havia sido um sonho ou uma memória da realidade.


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Notas finais do capítulo

deu tudo errado pra Lils hehehe, mas vai ser bom depois. ou não. fica no ar o questionamento.

E AAAAAAAAAAAA EU COLOQUEI REMADORA!!!!!!!!! POR CAUSA DE UMA PESSOA QUE AMA A TONKS!!! AI, GENTE, ADORON REMADORA HEHEHE ♥

até o próximo, que nem sei quando sai, buttt firmes e fortes né.