Photograph escrita por Day


Capítulo 17
XVI — Abacaxi com leite condensado e primeiros movimentos (Bônus Blackinnon II)


Notas iniciais do capítulo

AI GENTE DESCULPA PELO TÍTULO ENORME KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

eu achei esse bônus a coisa mais amor do mundo, pq tá muito amorzinho mesmo. e é só isso que eu tenho pra falar auhufdsa.

boa leitura e comentem o que vocês acharem!



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Já era tarde, tarde o suficiente para que boa parte daquele lado residencial de Londres já estivesse dormindo. Mas, aparentemente, não tarde o suficiente para que Marlene acordasse no meio da noite querendo comer. Abacaxi com leite condensado, para ser específica.

Ela se revirava na cama de um lado para o outro há longos e intermináveis minutos, tentando reprimir a vontade súbita que tinha, mas parecia impossível. Quanto mais se dedicava a evitar pensar na tal fruta, mais seu subconsciente a idealizava comendo exatamente aquilo.

Grávida de quatro meses, a ficha de Marlene a esse respeito, em alguns momentos, ainda parecia não ter caído. Parecia ainda irreal que, em menos tempo do que o imaginado, ela teria outra pessoa nos braços, alguém que seria de sua total responsabilidade e inteiramente dependente de seus cuidados, carinho e atenção. Às vezes, quando passava em frente a um espelho e se olhava de relance, era como se o reflexo pertencesse a qualquer outra pessoa que não fosse ela.

Afinal, de onde tinha vindo todos os quilos a mais e para onde foram os fios de cabelo a menos? Marlene quis morrer ao constatar que toda a enxurrada de hormônios que seu corpo havia virado resultara na queda de alguns fios. Aquele princípio de olheiras, resultado das noites em que dormir era impossível por não existir uma posição realmente confortável, a deixava perplexa.

— Para quieta e dorme — Sirius resmungou ao seu lado.

Para ele, aquela história toda estava sendo muito mais tranquila e fácil de lidar. Não que tivesse sido assim desde o início, claro. Sirius tivera um ataque de pânico assim que Marlene proferiu as palavras estou grávida de você. Foi assim durante alguns dias, mas, conforme o tempo passou — e ele percebeu que nada ia mudar — simplesmente aceitou.

Claro que um filho não estava nos seus planos, e na verdade nunca esteve, era uma coisa sobre a qual nunca havia pensado, mas agora era tarde para analisar isso. Pouco a pouco, Sirius moldava sua rotina para que pudesse se adaptar à criança que chegaria em breve. Agora, por exemplo, passava tanto tempo quanto era possível com Marlene sem fazer nada além de aproveitarem a presença um do outro.

Toda a tensão sexual que constantemente existia entre eles diminuía dia após dia, mas não era como se tivesse sumido por completo ainda. Vez ou outra, ele fazia jus aos velhos tempos e esquecia que havia alguém entre eles. Nada que durasse mais de alguns minutos antes que Marlene o afastasse rapidamente.

— Eu não consigo dormir — ela respondeu em um muxoxo. — Preciso comer.

— Comer o que agora?

Seu tom não era do mais receptivo. Até porque, altas horas da noite, como aquela, ela dizia que precisava comer coisas absurdas. E, claro, era responsabilidade dele procurar o quer que Marlene quisesse, independente da hora. A justificativa dela era que já estava fazendo muito ao carregar alguém por nove meses.

— Abacaxi com leite condensado — Sirius a olhou pasmo. Onde diabos encontraria aquilo, àquela hora? Como se pudesse ler seus pensamentos, ela respondeu sua pergunta: — Nós estamos na maior cidade da Europa, não é impossível satisfazer meu desejo.

Dando-se por vencido pelo tom arrastado e o olhar quase manipulador que Marlene desenvolveu até então para pedir qualquer coisa, por mais absurdo que fosse, Sirius colocou-se de pé e saiu à procura da tal combinação, nada convencional, de abacaxi com leite condensado.

Pela hora que o relógio marcava — três e meia da manhã — e o lugar onde estavam — talvez o bairro residencial mais tradicional e afastado do centro de Londres —, não seria assim tão fácil encontrar o que queria. Conforme caminhava, reafirmava uma coisa para si mesmo: não estava fazendo aquilo para saciar a vontade insana de Marlene, não isso, e sim para que ela pudesse dormir e deixa-lo dormir também.

Ele ainda merecia uma boa noite de sono àquela altura da vida.

Seu subconsciente ressaltava, enquanto caminhava pela rua mal iluminada, que aquela era de longe a primeira vez que saía em horários atípicos à procura de comida nem um pouco comum. Marlene já havia tido momentos como aqueles antes, de desejar alguma coisa e não sossegar até conseguir. No entanto, nunca antes tinha sido às três da madrugada.

Sirius sabia que, assim que voltasse ao apartamento, independente do horário, ter ido atrás do tal abacaxi com leite condensado não seria suficiente. Ela, grávida, àquela hora, não se daria ao trabalho de levantar e cortar a fruta. Jamais. Marlene era um tanto quanto preguiçosa demais na maioria das situações e sempre que fosse possível usava de algum motivo para evitar fazer alguma coisa.

E, bom, a gravidez era motivo grande o bastante para isso.

Já próximo ao bairro mais movimentado — e próximo do prédio dela — Sirius respirou aliviado ao ver o supermercado vinte e quatro horas. Todas as outras vezes que passou por ali antes, nunca deixou de se perguntar o porquê de ser um estabelecimento aberto, literalmente, o tempo todo. Não parecia assim tão necessário, mas lá estava ele, provando por conta própria que estava errado.

Ainda com sono, mas estranhamente disposto a comprar mais do que deveria, Sirius andou pelas sessões sem saber ao certo o que procurava. Depois de alguns minutos, tinha em mãos o que Marlene queria e uma quantidade absurda de porcarias, com direito a algumas barras de chocolate e vários pacotes de bolacha. Se fora obrigado a fazer compras de madrugada, que, ao menos, pudesse comprar o que quisesse.

— Cinco libras e dez centavos — a atendente, com a voz automática e a expressão quase inexistente, dizia o valor total sem muita empolgação. Com toda certeza, aquele turno de trabalho não deveria ser assim tão agradável.

— Obrigado — ele agradeceu depois de entregar o dinheiro exato. Não parecia muito necessário agradecer alguém que mal o olhou, mas o fez mesmo assim.

Na volta para casa, não pareceu errado se aproveitar do que havia comprado. O caminho parecia menos longo e o horário não era tão terrível enquanto comia algumas bolachas. Marlene, muito provavelmente, devia ter conseguido pegar no sono depois de todo aquele tempo de espera. Ela não fazia o tipo paciente, sob qualquer hipótese.

Mas, diferente do que imaginou, Sirius a encontrou muito acordada e bem-disposta, o esperando ansiosa sentada no sofá. A televisão mostrava algum programa de entretenimento barato da madrugada que, incrivelmente, parecia estar mantendo-a concentrada no que era exibido.

— Seu abacaxi e seu leite condensado estão aqui, e tem mais umas besteiras que eu sei que você gosta. Faça bom proveito — ele anunciou, deixando as sacolas sobre a mesa. Esperou que Marlene reclamasse, o que de fato aconteceu, aparentemente quando as palavras fizeram sentido na cabeça dela.

— Corta para mim? Por favorzinho — ela pediu, com seu tom mais meigo possível.

E, do modo exato como tinha imaginado, Sirius se viu preparando uma porção nada típica de abacaxi regado ao leite condensado. Aquilo não parecia saudável, nem mesmo de longe, mas ele não podia negar que parecia absurdamente bom. Com um pouco de sorte, talvez, Marlene aceitasse dividir um pouco — dividir qualquer comida nas últimas semanas era algo que não fazia parte da rotina dela mais.

— Obrigada, amor — Marlene agradeceu assim que viu a fruta cortada à sua frente. Pelo jeito, não tinha reparado no apelido que acabara de dar a Sirius. Ele, por outro lado, havia reparado sim, e como tinha.

Amor? — perguntou, em uma ironia clara. Ela riu e concordou, sem corrigir o que tinha dito. — Seu amor vai dormir, afinal, você me acordou de madrugada para pedir fruta e açúcar. Boa noite.

Sirius abaixou-se para beijá-la na testa e, claro, tratando-se deles, virou muito mais do que isso. Ao invés de acabar na cama, dormindo, como queria, acabou ali mesmo, no sofá, com Marlene aninhada em seu abraço. Depois de um tempo, ela de fato dormiu ele constatou que aquela era uma das visões mais adoráveis que podia existir.

Pousando a mão sobre o pequeno volume na barriga dela, ele acabou dormindo também. Provavelmente acordariam com dor no corpo, mas isso não era de nada importante.

···

Já passava das cinco da tarde de mais um domingo em que Marlene não havia feito nada que fosse de fato produtivo. Desde que acordou naquele dia, tudo o que fez foi andar à toa pela cidade, aproveitar o clima pré-inverno — que ainda não estava frio a ponto de nevar, mas também não era mais tão quente — ou ficar deitada em casa.

Sirius não esteve por ali durante aquela semana, e não estaria por mais uns dias adiante. Às vezes, ainda era difícil lidar com o fato de que, na verdade, eles não tinham nada. Nada que fosse realmente sério. Não que ele saísse por aí com uma garota diferente a cada noite, mas também não estava cem por cento preso a ela.

Os dois já não tinham nada oficial quando Marlene contou da gravidez, mas não podiam evitar permanecer tanto tempo afastados. Tampouco permanecer tanto tempo juntos, sem que acabassem discutindo por coisas pequenas. Mas, ainda assim, conseguiram entrar em um acordo de paz, onde viveriam como se fossem um casal, em prol da criança.

Bastou alguns dias para que a “fachada” caísse e, mais uma vez, eles dessem uma nova chance um ao outro. Algumas vezes, no entanto, quando as coisas ficavam pesadas demais — por simplesmente serem como eram — Sirius preferia se afastar para que tudo voltasse ao normal.

Aquela era uma dessas vezes. Ele saía e Marlene permanecia em casa, curtindo sua própria presença e a pequena pessoa que carregava consigo. Era uma ideia ainda absurda, que ela estivesse grávida, e tinha levado algum tempo até que se acostumasse por completo. Agora, que isso já acontecera, seu tempo livre era quase sempre dedicado a contemplar essa fase da vida.

Que uma coisa ficasse clara: Marlene não esperava que Sirius aparecesse ali, naquele dia. Talvez, por isso, não conseguiu evitar um grito de surpresa — e, claro, um pouco de susto — quando sua porta foi aberta de repente por uma versão estranhamente sorridente e animada de Sirius. Não que ele não sorrisse, ou não ficasse animado, mas alguma coisa em sua expressão não era normal.

— Olha o que eu achei! — ele falou, antes que ela pudesse dizer alguma coisa. — E eu sei que combinamos não comprar nada por enquanto, mas não resisti.

Em mãos, ele tinha o que parecia ser uma roupinha de bebê. Marlene não pôde evitar de revirar os olhos ao perceber. Os dois haviam concordado, no início da gravidez, que presentes, roupas, brinquedos e qualquer outra coisa para a criança só seriam comprados depois que descobrissem o sexo. Era um pouco difícil, até porque ela mesma precisou se controlar para não gastar todo seu dinheiro com objetos decorativos totalmente adoráveis.

Agora, que Sirius tinha feito o exato oposto disso, era como se o acordo que estabeleceram só tivesse valido para ela. Mas, em todo o caso, era inegável que a roupinha era a coisa mais amável que podia existir. Era um body ridiculamente fofo, num tamanho um pouco maior do que de um recém-nascido, com a frase Worth the wait¹ escrita em uma fonte delicada.

— Você sabe que eu quero te dar uns tapas agora, não sabe? — perguntou, retoricamente. — E você sabe quantas vezes eu não comprei alguma coisa porque nós temos um acordo?

— Lene, por favor, não surta. Olha isso aqui e diz se não é válido desviar do combinado só um pouco?

— Certo. Só um pouco — ela respondeu por fim, dando-se por vencida. — E só porque você comprou isso na maior boa, livre e espontânea vontade.

Marlene pegou a roupinha, sem evitar de sorrir cada vez que a olhava, e também sem deixar de imaginar como seria seu filho — ou filha — vestindo aquilo. Pensar em seu filho ainda não era totalmente habitual; ainda tinha vezes em que ela se dava ao luxo de deixar de estar acostumada com a gravidez. Talvez, aquela ideia só seria cem por cento natural assim que ela pudesse ver seu bebê pela primeira vez.

No segundo quarto do apartamento, que nunca tinha sido realmente usado para alguma coisa útil, pouco a pouco deixava de ser o reduto de bagunça. As paredes perderam a antiga cor de creme para ganharem uma pintura num tom mais agradável de cinza claro. Apesar de estar quase vazio, na mente dela já existia uma decoração pronta para ser colocada ali. Se tudo saísse como planejado, seria o quarto mais lindo de todos.

Modéstia nunca tinha sido o forte de Marlene, em especial na sua versão grávida.

De volta à sala, Sirius parecia não estar mais tão presente assim. Com os braços cruzados na altura do peito e a cabeça encostada no sofá, ele só poderia estar dormindo, ou concentrado demais em algum pensamento. A segunda opção, no entanto, não era muito recorrente. Ele era impulsivo demais, o que significava que raramente estaria concentrado em algum pensamento.

— Pode deitar na cama se você quiser — murmurou, acordando-o. — Ou pode me deixar ficar aqui também.

Um minuto depois, estavam aninhados um ao outro no sofá. Momentos como aquele, em que não havia cobranças, responsabilidades e nem a necessidade de pensarem por uma terceira pessoa, eram sempre os melhores. Sirius gostava de, por alguns minutos, poder ficar sem fazer nada; e não fazer nada na presença de Marlene era muito melhor.

Imersos no silêncio, faltava pouco para que caíssem no sono. Ela poderia muito bem fechar os olhos e permitir-se relaxar por algum tempo adiante, se ele não resolvesse que era uma ótima hora para brincar com sua barriga. Não era algo do qual ela reclamava, pelo contrário, as vezes que isso acontecia era a melhor parte de seu dia.

Daquela vez, no entanto, Marlene sentiu alguma coisa diferente. Um movimento diferente. Era a primeira vez que seu bebê se mexia a ponto de fazê-la notar isso, e era completamente indescritível. Com um sorriso bobo no rosto, ela grudou os olhos em Sirius e pediu que ele continuasse com o que estivesse fazendo.

— Você sentiu isso? — ele concordou e passou a sorrir também.

— Já tinha acontecido antes? — Lene negou.

Se Marlene não conseguia descrever aquilo, Sirius conseguia menos. Desde o início, era inevitável que se sentisse um tanto quanto distante da gravidez, como se não fosse realmente um filho seu. Isso, com certeza, era fruto da relação pouco convencional que os dois tiveram desde que se conheceram. Por isso, talvez, saber que o primeiro movimento do bebê tinha sido graças ao seu toque era de fato além do que poderia ser descrito em palavras.

Diferente dela, ele não se acostumou tão rápido àquilo tudo. Talvez tudo tenha começado de maneira nada usual, desde o momento em que Marlene contou que estava grávida. Sempre muito direta e sem rodeios para falar, ela achou que seria bom dizer apenas “estou grávida e o filho é seu” seria o suficiente. E até foi, suficiente para deixa-lo num completo estado de choque por alguns dias.

Não pareceu tão real até que foram, juntos, à primeira consulta médica e viram por um monitor o que deveria ser um bebê. A imagem era, na verdade, um borrão preto e branco que não fazia muito sentido para nenhum dos dois. No entanto, o que fez sentido o bastante para eles foi o som do batimento cardíaco, acelerado e frenético, que provava que, de fato, havia outra vida ali. Uma vida que só existia graças aos dois e que dependeria dos dois por um bom tempo.

— Quando é a consulta para saber o sexo?

— Semana que vem.

— Espero que eu consiga ir — Sirius usou seu tom de desculpa. — Mas, se não conseguir, me avise o resultado.

Marlene concordou com um murmúrio. Por algum tempo, não disseram nada, preferiram ficarem imersos no silêncio e aproveitar a companhia um do outro.

···

Assim que saiu do consultório, sem a presença de Sirius — o que deixava aquela situação toda um pouco mais fora do comum do que já era — a primeira coisa que Marlene fez foi deixá-lo saber do resultado, exatamente como combinaram. Agora que sabia o sexo do bebê, era como se tivesse um aval para comprar o que quisesse, sem se sentir culpada por violar o acordo que tinham estabelecido.

Não que Sirius não tivesse feito isso quando comprou o body na semana anterior.

Marlene McKinnon

Acabei de sair do ultrassom

Sirius Black

E aí?

Marlene McKinnon

 

Algumas horas mais tarde, Sirius apareceu no apartamento dela com o que parecia mais roupas de bebê. Dessa vez, no entanto, não era algo que poderia ser usado tanto por uma menina quanto por um menino. Era um vestidinho florido, com tons de rosa, azul e branco. Marlene não precisou dizer nada, em palavras, para perguntar o que era aquilo.

— É um vestido, Lene — ele disse o óbvio. — Gostou?

— Sirius... Não se empolgue com roupas. Nós vamos gastar muito com outras coisas.

— Por favor, não seja tão chata assim ou eu nunca mais saio às três da manhã para comprar abacaxi e leite condensado de novo — Marlene levou a mão ao peito, como se tivesse acabado de ouvir uma ofensa. — Agora me conta como foi lá.

Então, ela contou e eles agiram como um típico casal. Quem visse de fora mal podia imaginar que, na verdade, os dois eram um pouco disfuncionais demais para se encaixarem no termo típico. Talvez, um dia no futuro, as coisas entre eles pudessem ser um pouco menos fora do normal, mas, caso acontecesse, não teria tanta graça.

Já tinham começado às avessas, não tinha graça partir para o convencional àquela altura de tudo. Precisavam admitir que, apesar dos pesares, o que tinham, do modo que tinham, era divertido. Com grandes chances de dar tudo errado, mas divertido ainda assim.


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Notas finais do capítulo

¹"Worth the wait" pode ser traduzido mais ou menos como "Valeu a espera" ou "Valeu a pena a espera".

AAAAAAAAAAAAAAAAA MUITO AMOR NÉ, EU SENTI MUITO AMOR POR ESSE SIRIUS VERSÃO PAI DUFHDSFU (mt diferente de todos os outros Sirius q eu já escrevi)

enfim galera, o próximo capítulo já é Jily de novo rsssssss e prometo não demorar (viram que eu postei esse aqui bem rapidinho ne?)

beijos ♥



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