Bakemono Sentai Halloweenger escrita por Maxirider


Capítulo 64
Night 22: Confusão em dobro! Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Pra quem esperou 6 meses, o que são quase 2 meses :v? Brincadeiras a parte, eu acabei demorando pois estava ocupado e um pouco travado nas minhas atividades artisticas e só fui superar recentemente. Isso mesclado a certos fatores estavam me desanimando um pouco, mas que bom que passou. Inclusive a capa de cap é provisória, pois é o inicio da minha digitalização do Grave Phone, que inclusive mudei um pouco e pretendendo atualizar na fic depois, por isso não estranhem mudanças leves quanto a ele no futuro. Pra turma que curte pular cap 2 agr vão pirar porque nessa parte do ep tem bastante conversas e de varias pessoas diferentes, mas eu aprecio se lerem mesmo assim. Inclusive, boa leitura.



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Bakemono Sentai Halloweenger

Night 22: Confusão em dobro! Parte 2

(As videiras de Dryad continuavam a se expandir atacando as pessoas que estivessem próximas colocando-as no estado de calmaria usando o pólen disparado pelas flores. As plantas até mesmo invadiram prédios e casas para toma-los e neutralizar os humanos que por ali estivessem. No centro de tudo aquilo estava Dryad, completamente enraizada e expandindo seu volume, consequentemente aumentando sua área de alcance)

Dryad: Ótimo... Aproveitem calmamente seus últimos momentos, “praga humana”.

(Acompanhando de uma bola de cristal estava o trio do submundo, completamente confusos com tudo aquilo. Eles inclusive se estranhavam e criavam teorias para conseguir uma explicação)

Necro: Mas afinal de contas... Quem chamou aquela Dryad?

Doppel: O máximo que fui após o incidente de Hollow-sama foi aos arredores do castelo e, como sabem, não tem Dryads lá. É serio que não foi você, Jokey-san? É muito a sua cara.

Joker: Já disse que não fui eu. Aliás, quem me dera ter aprontado algo tão doido assim. Hihihihihihihihi! Tem certeza de que não se pôs a prova e chamou ela, Necro-chan?

Necro: Sem chance. Só sendo muito idiota pra ir atrás das Dryads. Inclusive é muito estranho ela aparentemente estar do nosso lado. Que eu saiba, elas vivem isoladas de nós e dos humanos.

Joker: Então o que a fez mudar tão drasticamente de ideia?

Doppel: Se não foi nenhum de nós e com certeza não foi o Hollow-sama, o único capaz seria... –com essa dica, todos chegam numa conclusão, engolindo a seco e olhando para cima.

Os 3: Vossa Majestade...!

Necro: Mas... Ele não sai do castelo... Sai? –cochichou.

Joker: E não acha que ele teria avisado se tivesse saído...?

Doppel: Vai saber...

Nightmare: Então, ele já está se movendo...—ecoou sua voz no salão, surpreendendo seus subordinados que logo se ajoelharam.

Necro: C-com licença, Vossa Majestade, mas de quem está falando exatamente?

Nightmare: Por hora, podemos dizer que é um “reforço”.

Doppel: Reforço...? Alguém pra ocupar o lugar do Hollow-sama?

Nightmare: Não colocaria dessa forma. Hollow é insubstituível. O tal “reforço”, é mais uma medida drástica pra garantir nosso sucesso, e, como podem ver, trouxe resultados.

Joker: Alguém tão poderoso quanto o Hollow-san... E que converteu uma Dryad...?! –tremulo.

Doppel: O quão horripilante ele deve ser? “Uma medida drástica”...

Nightmare: Não se preocupem com detalhes, logo irão conhecê-lo. Até lá, aproveitemos o show.

...

(Durante essa conversa, no mundo humano, as redes sociais estavam lotadas de noticias e imagens das plantas dominando cada vez mais as construções locais. Isso só não era transmitido a tempo por jornais, pois as equipes que tentavam se aproximar para conseguir imagens se tornavam vitimas das videiras. Nem mesmo helicópteros escaparam, sendo apanhados por vinhas próximas, que já haviam escalado prédios)

(Após uma batalha perdida, mas fuga bem sucedida, os rangers reaparecem destransformados no apartamento, aonde os tranquilizados já chegam acomodados no sofá todos juntos (Com exceção dos irmãos que são deitados no tapete), enquanto os únicos três conscientes tentam se apoiar em algo, já que neles o pólen causou uma dormência)

Madoka: Isso foi... Atchim! Ridículo... Atchim!!!

Gargoyle: Se não fosse seu teleporte, não sei o que teria acontecido.

Ryo: É verdade, a situação estava fora de controle...

Shiro: Acho que você deveria tomar um antialérgico...

Madoka: A-a-atchim! Eu sei... –ela consegue se sentar no banco alto do balcão- Alergia a pólen é bem irritante... Atchu! Ao menos pelo meu nariz entupir eu não respirei tanto daquele pólen, então só estou zonza... Atchu! E espirrando...

Gargoyle: Ryo-dono e Shiro-dono parecem não ter sido tão afetados também.

Ryo: Tecnicamente eu e o Shiro quase não respiramos ar, mas ainda assim o pólen adentra nossos corpos, causando essa lentidão toda...

Madoka: Entendo... Atchim!

Kazuya: Saúde. –eles viram sua atenção para o amontoado de gente no sofá.

Gargoyle: A situação é bem diferente com eles, não é?

Ryo: Eu só consigo ver o Yuuki-senpai resistindo, mas ele levou uma borrifada direta também...

Yuuki: Não tem porque resistir, só sentir...

Kageyama: Nada melhor que um momento de paz e sossego...

Cleo: E perto daqueles que você ama, fica tão aconchegante, kyu...

Kiba: Se continuarem sendo tão confortáveis eu com certeza pego no sono...

Kazuya: Não se esqueçam da gente... –apoiando a cabeça nos pés de Yuuki.

Kiriko: Pode crer... –apoiando a cabeça nos pés de Kageyama.

Yuuki: Madoka, pessoal, venham cá... Quero ficar juntinho de vocês também...

Shiro: Eles parecem hippies...

Madoka: Porque essas coisas só acontecem por causa de um inimigo?... Atchu! –coça o nariz- No que eu estou pensando? A-a-atchu! –corada.

Shiro: Não tem nenhum “remedinho”, não? Se não vou repousar... –deitando no chão.

Ryo: Ei, não é hora pra isso...

Madoka: Infelizmente... Atchim! Minha magia de cura só serve pra ferimentos e certas doenças... Atchu! Eu sempre tratei minha alergia com remédios naturais... Até podemos usar alguns remédios, mas só irá enfraquecer o efeito... Atchu! O jeito é arranjar um modo de prevenção...

Ryo: Hora de acordar! 1,2,3! –mesmo com dificuldade, ele mantem Shiro acordado- Alias, não seria melhor contatar o Sensei? Ou então... –desiste após analisar a ideia - Deixa pra lá...

Gargoyle: Estava pensando em chamar os outros Neos, é isso?! Boa ideia, posso entrar em contato com eles imediatamente... –Madoka o corta.

Madoka: Esqueça-os... Atchim!

Gargoyle: M-mas por quê?-espantado.

Madoka: Pelo o que o Ryo-kun explicou... Atchim! Não são garantia de ajuda... Atchu! Deixemos eles como ultimo recurso pra evitar mais perdas... A-a-atchuuuuu!!!

Gargoyle: Vou ao menos mandar uma mensagem pra ficarem alertas com as plantas.

Madoka: Tem isso ainda... Atchim! Não consigo raciocinar direito assim... Atchu! Vou dar o remédio caseiro a todos primeiro... Não é muita coisa, mas vai ter que servir...

Ryo: Me pergunto quando vamos nos deparar com aqueles dois...

...

(Durante o desenrolar desta confusão, carruagens puxadas por ossadas de cavalos terminavam de subir uma grande colina finalmente chegando ao castelo que estava isolado no pico. Das três carruagens, uma figura diferente surgia, tratando-se de um homem e duas mulheres que já se conheciam, visto a forma com a qual se cumprimentavam)

???: Ora, há quanto tempo, Cleopatra-sama. –disse a bela donzela de vestido longo e adornos de bruxa, reverenciando. Está era a mãe de Madoka.

Cleopatra: Pensei que já tivéssemos deixado as cordialidades de lado, Elizabeth. –respondeu sucintamente a mulher adornada em joias e trapos. Está era claramente a mãe de Cleo- Continua elegante como sempre.

Elizabeth: Digo o mesmo. Saudações para você também, Beowolf-san. —ela acena para o homem com roupa de pele e pelos que coçava o cavanhaque. Este era o pai de Kiba.

Beowolf: Oi. –respondeu brevemente- Era pra estarem nos esperando ou já podemos entrar? –impaciente.

Elizabeth: Imagino que devêssemos tocar o sino. –ela aponta justamente pro que ficava na entrada.

(Os 3 se aproximam das portas do castelo e se preparam para tocar o sino)

Cleopatra: Beowolf-san, pode ter a honra.

Beowolf: É porque estou mais perto, não é? –apesar da reclamação, ele toca o sino.

(Seu badalar repercutiu claramente por toda a estrutura do recinto. A sensação era de que aquele som percorria até nas veias daqueles que o ouviam. Após breves instantes de espera, o som cessou, mas Beowolf permanecia inquieto, cogitando puxar novamente, mas foi então que as portas finalmente foram abertas por Igor)

Igor: Sejam bem-vindos. O mestre os espera no salão de reuniões.

(Sem pestanejar, Igor guia os 3 da entrada até o tal salão, subindo algumas escadas e passando alguns corredores até finalmente chegar ao local. Ele abre a porta lhes dando passagem para que já deem de cara com Dracula e o Doutor que estava um pouco mais acanhado)

Dracula: Eu lhes dou as boas vindas ao castelo partilhado de Dracula e Bones Von Death. Desculpem não termos ido recebê-los, alguém estava um pouco ansioso demais. –brincou.

Doutor: Hmpf! –tosse- Eu sempre fico nesta ocasião. Queria deixar tudo nos trinques.

Beowolf: Não é como se fosse nossa primeira vez aqui.

Cleopatra: Seu pequeno criado continua bem leal. É admirável.

Doutor: Sim, claro. Igor é um membro fiel da nossa família. Acho que podemos nos considerar assim. Por favor, sentem-se, ele logo trará um chá para nós.

(Todos se dirigem até a grande mesa naquele salão que era apenas iluminado por velas em candelabros nas paredes e na própria mesa, tornando o ambiente pouco iluminado. Dracula fez o favor de rapidamente puxar as cadeiras das damas)

Elizabeth: Agradecida.

Dracula: Beowolf, quer que eu puxe a sua também?

Beowolf: Eu passo. Alias, essa falta de iluminação é coisa sua também, não é? Vampiros e seus hábitos estranhos.

Cleopatra: Eu até que gosto, me lembra das tumbas.

Elizabeth: Trás um clima bem misterioso se me perguntarem.

(Enquanto Dracula finalmente se sentava ao lado de Beowolf, Igor chegava com um carrinho trazendo um bule e 5 xicaras de chá, além de açúcar. Ele serve os convidados, sendo Beowolf o único que recusa a oferta)

Igor: Se precisarem de mais alguma coisa, basta chamar.

Doutor: Obrigado pela ajuda de sempre, Igor. –o corcunda reverencia e deixa a sala.

Beowolf: Então, vamos começar logo com isso. –disse enquanto se espreguiçava na cadeira e todos bebiam chá.

Dracula: Pelo visto também estava ansioso pelo encontro.

Beowolf: Viemos de muito longe e ficaremos aqui por um bom tempo. Então já que é assim, não vamos ficar de enrolação.

Elizabeth: Poxa, não seja assim. Antes de falar de trabalho, porque não contamos as novidades?

Beowolf: Tsc! E algum de nós faz algo além de trabalhar?

Cleopatra: É verdade...

Elizabeth: Me pegou... –sem graça.

Beowolf: O Conde aqui eu já não sei.

Dracula: Eu trabalho também. Lembra que fui eu quem cuidou das velas?! –brincou.

Cleopatra: Mas nos diga, Bones-san, como vão nossas crianças? Estou tão preocupada com a Cleo. Ela tem comido direito? Dormido direito? Ela tem se esforçado demais? Se machucou? Não consigo parar de pensar por um segundo que minha garotinha está solta no mundo!

Elizabeth: Eu sei que a Madoka está ótima. Eu vivo entrando em contato com ela pra saber como vão as coisas. É uma graça quando ela tenta esconder dos outros.

Doutor: Eu garanto que estão todos muito bem e cada dia se tornando ainda melhores. Eles já enfrentaram muitos desafios e mais estão por vir, mas com a garra e vontade imensurável que possuem, não tenho duvidas que continuarão a superar o que vier. Tenho total orgulho do que nós e do que eles estão criando.

Beowolf: É da minha linhagem que estamos falando. Um verdadeiro “Alpha”.

Dracula: Como sempre, você não para de jogar seus ideais em cima do Kiba-kun. Deixe o rapaz viver sua vida, poxa.

Beowolf: Como eu crio meu filho não te diz respeito. Cuide do seu, que eu cuido do meu.

Dracula: Entendido, lobo-mau. Justo um lobo selvagem querendo domesticar outro... –murmurou.

Doutor: B-bom... Sobre as tais novidades que perguntou, como já sabe, além dos nossos filhos, os outros dois rapazes, Ryo-kun e Shiro-kun do projeto Neo também tem demonstrado ótimo desempenho desde sua chegada, fortalecendo ainda mais o time.

Beowolf: Os meio-humanos?

Elizabeth: Bem que a Madoka me contou. Aqueles dois parecem bons garotos. Pena que não tem ninguém pra representa-los na nossa mesa...

Doutor: Infelizmente não temos condições de trazer Aoi-san ao submundo, e o paradeiro do pai de Ryo ainda é desconhecido. Quanto aos pais do Shiro, bem... Até que isto se resolva, serei o representante deles nas conversas.

Cleopatra: Mais alguma coisa? Algo sobre o inimigo talvez?

Doutor: Que bom que perguntou. Recentemente, com muito esforço, os garotos conseguiram derrotar Sleepy Hollow, o General do Império do Terror.

Cleopatra: Isso é ótimo!

Elizabeth: Brilhante!

Doutor: É uma baixa considerável nas forças de Nightmare, mas eles ainda tem a vantagem, pois a grande maioria dos monstros ainda está do lado deles. Ainda são poucas as espécies que estão ou ao nosso favor ou neutras. Não podemos baixar a guarda, sinto um frio na espinha ao imaginar as medidas que Nightmare possa tomar.  Acho que as novidades acabam por aqui...–para se acalmar, ele bebe mais um gole de seu chá, porém...

Dracula: E o Bonny também liberou os filhos do Jack e da Morgana.

(Depois de soltar a bomba no ar, enquanto era o único que bebia seu chá tranquilamente, os outros que também tomavam engasgaram na hora, voltando sua atenção para o Doutor)

Dracula: Achei melhor já deixa-los cientes.

Elizabeth: M-mas eles ao menos terminaram o treinamento, certo?

Doutor: A-alguém quer mais chá? –nervoso. Nesse momento Beowolf bate na mesa.

Beowolf: Von Death, o que está pensando? Mandar gente despreparada pro campo de batalha?! Estamos desesperados por acaso?! –bravejou.

Cleopatra: Se alguma coisa acontecer com eles e Jack e Morgana ficarem sabendo, Nightmare vai ser o ultimo dos seus problemas.

Doutor: A-a ideia foi do Dracula! A-além do mais eu deixei condições pra agirem, então está nas mãos dos garotos.

Beowolf: Mas a responsabilidade ainda é de vocês.

Dracula: Se temos fé nos nossos filhos temos que ter fé neles também. Eles podem não estar totalmente prontos, mas transbordam do mesmo espirito ardente de juventude que vai moldar o mundo! Até lá, vamos acreditar no lugar do Jack e da Morgana, enquanto ainda não puderem vir.

Elizabeth: Mesmo com você dizendo isso, não consigo deixar de me preocupar. Embora já se conheçam, os dois são meio... “Chamativos”...

Cleopatra: “Espirito ardente de juventude”, não é...?! Por hora, tentarei acreditar, mas estou na mesma que a Elizabeth.

Dracula: É um começo... –ele se espreguiça na cadeira- Nós estamos velhos pra essas coisas, né...

Beowolf: Não quero ouvir isso de você. Além do mais, aqueles dois parecem com os pais: malucos.

Doutor: Pois é, aqueles dois...

...

(Finalmente era chegada a hora de saber o que a famosa “dupla-problema” estava fazendo em meio a todo o caos que ocorria. Precisamente, eles estavam aproveitando- quem diria. Jack e Kurumu foram ao shopping graças à “persuasão” da garota, podendo fazer o tão aguardado por ela “banho-de-loja”. Ela fez questão de visitar inúmeras lojas, desde roupas, calçados, bijuterias e acessórios em geral, acompanhada por Jack que se esforçava para deixa-la o mais confortável possível, lhe auxiliando na escolha de produtos e animando-a sempre que tinha a chance.)

(Claro que entre um passeio ou outro, o rapaz recebia uma dose de atenção mesmo que contra sua vontade, visitando lojas de seu interesse novamente “persuadido” pela companheira, ou então, sendo surpreendido por jovens que se sentiram atraídas o bastante para simplesmente parar e pedir por uma fotografia como se ele fosse uma celebridade, e claro, não negou devido a sua gentileza, talvez um dos traços que tanto cativou suas novas fãs.)

(Não apenas ele aproveitou, mas seu alterego, Jack Junior, também se divertia a sua maneira, mas neste caso, aproveitava sozinho, pois sua chegada geralmente produzia olhares de estranhamento -Ou decepção- de quem estivesse por perto. Depois de tanto “trabalho” e algumas sacolas diferentes em mãos, a dupla finalmente tem um momento de descanso para almoçar)

Kurumu: Uma visita ao Japão não estaria completa sem um boa tigela de lámen! –comentou enquanto separava seus hashi.

Jack: Certamente. É um prato bem balanceado em vários aspectos. Tanto que bate com o meu gosto e do Junior. –nesse instante ocorre a troca.

Junior: Apesar de que se é pra falar de “comida balanceada”, eu toparia mais uma pizza. Dá pra colocar de tudo nela. Mas chega de papo, hora de usar a boca pra comer, caramba! -salivando

Kurumu: Itadakimasu! –enquanto ela saudava, Junior já atacava a tigela vorazmente- Me poupe...

(Ambos começam a se deliciar com a refeição e depois de alguma boas mordidas, Jack assume novamente o controle)

Jack: Esplêndido. A proposito, Kurumu-chan, poderíamos aproveitar essa pausa nas compras para ao menos entramos em contato com o grupo. Pelo menos dar satisfação. Veja só, até já recebi mensagens. –ele pega seu celular e se prepara pra ler- “O pessoal está debilitado, mas bem. Tomem cuidado com as plantas...” –leu com certa preocupação- Me parece sério. –troca.

Junior: Plantas? Não me faça rir. Que risco uma planta pode me oferecer? Se ela tentar qualquer gracinha... Bam! –ao se virar para uma planta de ornamento ao lado da mesa, ele estrala o dedo produzindo faíscas e uma pequena fagulha- Ficou até quietinha, né?! Hahahahaha!

Kurumu: Para com esses truques baratos e termina a comida, obrigada. –troca.

Jack: Diga-me, porque está tentando tanto evita-los? Não creio que seja só pelas compras... –o silencio e desvio de olhar de Kurumu mostra que ele acertou em cheio- Está nervosa em revê-los? Nós também estamos, e queremos impressiona-los tanto quanto você.

Junior: “Fale por você, quatro-olhos.”

Kurumu: Sabe como é... –terminando sua sopa- Fico sempre em duvida de como encara-los... Como agir... Isso mais do que de costume...

Jack: Apenas dê seu melhor como sempre. Conte com meu apoio.

Kurumu: Obrigada, você sempre diz o que eu quero ouvir.  –troca.

Junior: Não é?! Ahahahaha! Fica fria, Princesa. Concentre-se na nossa entrada triunfal.

Kurumu: Tsc! Depois dessa vou até dar mais uma volta. Trate de não desperdiçar e ficar de olho nas mensagens. –ela se levanta e segue caminho com algumas sacolas- Não se esqueça do resto, hein!

Jack: “Apresse-se, temos de alcança-la!”

Junior: Relaxa que isso aqui vai descer igual um monociclo ensaboado! –virando a tigela.

...

(Na floresta das Dryads, todas pareciam ainda inquietas com as polemicas palavras daquele ser hediondo. Porem, quem mais estava intrigada sem duvida era a Anciã)

Dryad 2: Que ousadia, aparecer na nossa floresta e dizer o que bem entende. Repugnante!

Dryad 3: Falando nele, onde está aquela jovem que foi leva-lo até a entrada?

Dryad 2: Realmente. Não a vi desde então... Será que ele fez algo com ela?! –espantada.

Dryad 3: Ele não ousaria!

Anciã: Aquela tola... Não, todas nós fomos tolas por sequer permitir aquela besta adentrar nossa floresta.

Dryad 3: Anciã, será possível...?

Anciã: Vão me dizer que ainda não notaram? Está bagunça “natural” em grande escala?

Dryad 2: Agora que mencionou... Estou sentindo algo anormal... São plantas, muitas delas, sendo forçadas a crescer!

Anciã: Já devem imaginar quem é a responsável. Não tenho nada contra os pensamentos atuais, que buscam uma renovação dos costumes e tradições, mas os métodos radicais que são usados para implantar essa “modernidade” a todo custo, isso sempre foi e sempre será um problema. –ela se levanta surpreendendo as demais.

Dryad 3: Aonde vai, Anciã?

Anciã: Ensinar a um broto como virar uma arvore.

(As outras Dryads se entreolham, depois acenam com a cabeça entendendo o que deveria ser feito, porém, justamente nesse momento, a terra treme e um poderoso estrondo pôde ser ouvido. Como se o susto na fauna da floresta não fosse suficiente, as guardiãs começaram a passar mal, se contorcendo com uma dor repentina)

Dryad 3: O que é isso?! –perplexa.

Dryad 2: Inúmeras arvores da nossa floresta... Derrubadas num instante... Mas foi um desastre natural...

Dryad 3: Então porque essa dor...?!

Anciã: Natural uma ova... Aquele demônio...!

(Do lado de fora da arvore sagrada era possível se entender o estrago que estava ocorrendo. Um potente deslizamento de terra ocorria a partir da montanha próxima a floresta e aparentemente as rochas se misturaram a uma nascente de agua a partir também dessa montanha. No que antes era o topo da montanha, alguns funcionários estavam trabalhando, e um deles, aparentemente autor do desastre, era atacado por seus colegas de trabalho em meio a fumaça e rochedos destruídos, além de pessoas feridas sendo levadas as pressas)

Trabalhador 1: Hamada! Perdeu a cabeça?! Por que fez isso, desgraçado?! –gritava raivoso enquanto segurava o tal Hamada pelo colarinho. O homem em questão parecia um tanto alterado.

Hamada: Já estava na hora dessa obra ir a algum lugar! Não era esse progresso que a gerencia queria?! Agora tratem de me pagar logo pelo serviço, porcaria!

Trabalhador 1: Maldito!

(Nisso uma verdadeira briga se inicia entre os dois, e não há ninguém disponível para impedi-los- era mais fácil ajudarem no linchamento. Em meio a toda essa tragédia, observando tudo de camarote num ponto um pouco mais alto estava a tal figura misteriosa, completamente satisfeito com tudo que se sucedeu)

???: Francamente... E depois essas Dryads dizem que estão coexistindo com os humanos, mas nem faziam ideia das obras com explosivos que eles planejavam bem de baixo de suas raízes? Patético! Por outro lado, se entendi direito... Onde esse planejamento amador moldaria uma montanha pra criar uma estrada?! Ainda mais uma com nascente? Bastava um pouco de cérebro pra perceber que seria um fracasso! Imbecis!

(Ele volta sua atenção rapidamente para a briga que ocorria entre as pessoas, e depois de alguns segundos se deleitando com aquele bônus, simplesmente segue seu rumo)

???: Ao menos... A frustração daquele homem se tornou o gatilho perfeito! Bastou um toque da minha negatividade para tudo correr como esperado. Hahahahah! Isso deve mantê-las ocupadas. Agora é a vez daquela “rebeldezinha” fazer sua parte. Sempre se paga um bom preço pelo progresso, certo? –enquanto caminha, abre seu manto e pega um frasco no bolso de seu paletó, logo abrindo-o com o polegar, derramando todo o liquido verde em sua boca, por fim jogando o frasco longe sem se importar com que destino tomaria- Fuaaa...—suspirou- Peões... Apesar de serem peças descartáveis, se bem usadas podem decidir o jogo... Aguardo a sua jogada... Bonny...

...

(Assim como suas irmãs sentiram, a Dryad que atormentava a cidade também ficou sensibilizada devido à catástrofe que ocorrerá perto de sua terra natal. A dor que sente influencia até mesmo nas videiras, desde as mais próximas até as mais distantes, que se retraiam um pouco, atordoando seu avanço e percepção)

Dryad: Gyah! Aquele infeliz... –agoniando- Mas se eu aguentei uma dor pior durante anos, isso não é nada... Argh!

(Sobrevoando o local e contemplando seu sofrimento surgiam PinkHarpy segurando SilverKraken e BlackPhantom. Ainda um tanto zonzos eles se impressionavam com o cenário no chão, que agora parecia uma verdadeira floresta)

BlackPhantom: Ela não me parece muito bem...

SilverKraken: É a nossa chance.

PinkHarpy: Temos que ter cautela. Se ela nos avistar e principalmente nos derrubar, estamos enrascados. Yuuki e os outros não se recuperaram, não temos o fogo do Kiba e seus parceiros estão “indisponíveis”...

Scales: “Primeiro que eu sou contra danos a natureza. Segundo que agua beneficia as plantas, todos sabem disso.” –explicou de canto.

Widow: “Se ‘alguém’ não fosse tão fresca, eu poderia ajudar o Honey com a minha mobilidade. Hmpf!” –retrucou no outro canto.

PinkHarpy: ...Só a gente sobrou. Temos que detê-la o quanto antes.

Heather: “O plano dela é bem irônico pra não dizer traiçoeiro...”

PinkHarpy: Eu achei estranho ela estar dopando as pessoas pra ficarem calmas enquanto apenas as enrolava, mas quando ela os chamou de “nutrientes”, eu juntei os pontos.

SilverKraken: Agora entendi! As pessoas estão tão tranquilas que nem lutam contra as videiras. Impossibilitadas de saírem do lugar e sem sentirem dor, é uma questão de tempo até morrerem de fome e sede...

PinkHarpy: Se tornando nutrientes pras plantas...

BlackPhantom: Ela quer transformar todos em adubo?

SilverKraken: Madoka-senpai, essas mascaras cirúrgicas vão ter que servir, -referindo-se as mascaras medicinais que usavam por dentro dos capacetes- Pois não podemos nos dar ao luxo de perder agora! –sacando sua pistola, decidido.

PinkHarpy: Desculpe por não te deixar usar seu canhão, ele iria pesar. Shiro-kun, sua lança vai ser nossa melhor chance, entendido?!

BlackPhantom: Hi, hi.

PinkHarpy: Aproveitem essa deixa. Seremos atacados assim que ela notar.

(Enquanto a Dryad ainda se recuperava, Ryo fazia de tudo para se concentrar e mirar diretamente na inimiga enquanto Shiro preparava-se para arremessar sua lança com muito esforço)

PinkHarpy: Prontos? –os dois nem responderam devido à concentração- Fogo!

(SilverKraken começa a disparar, tendo intervalos entre um tiro e outro enquanto BlackPhantom mesmo que de mau jeito atirou sua lança na direção de Dryad. Alguns tiros acertam o corpo do espirito, porem mais nos membros, o que causou dano, porem chamou a atenção de Dryad para os três. Já a lança se ajeitou durante a queda para avançar contra a vilã, rasgando algumas videiras que foram erguidas para tentar para-la, dessa forma atingindo o corpo de Dryad de raspão, abrindo um buraco na lateral de seu abdômen.)

Dryad: Malditos!

BlackPhantom: Acertou! -a alegria durou pouco, pois o ferimento começou a se regenerar em questão de alguns segundos, deixando os heróis em alerta- Isso é trapaça...

Dryad: Vocês me pagam! Aaaaaaah!!!

Heather: “Aí vem elas!”

(Ela comanda furiosamente suas videiras, assim elas se estendem por um prédio próximo dos três, com o intuito de alcança-los. Se não fosse a reação rápida de Madoka, eles teriam sido pegos, mas o peso extra dificultaria outra fuga)

PinkHarpy: Os dois! Continuem atirando como puderem!

SilverKraken: Certo!

(Dryad continuou a receber alguns tiros, agora dos dois rapazes pendurados, enquanto que repentinamente a lança de Shiro voltou e atingiu seu ombro, mesmo desviada por algumas vinhas em volta da Fear. O ombro também se regenerou, e dessa vez ela estava mais preparada para outra investida da arma fantasmagórica)

(Ela estava concentrada, pois agora a lança vinha de frente, aparentemente mirando em seu peito, mas Dryad não deixaria barato. Ela respira fundo cruzando seus braços a sua frente, em seguida os levantando com intensidade, dessa forma, varias vinhas emergiram do chão não só apanhando a arma, mas aos poucos se enroscando para que pudessem subir até os céus e de alguma forma acertar os Halloweengers)

Dryad: Haaaaah! Tomem isso!

Heather: “Cuidado!”

(Madoka subiu o mais rápido que pôde, quase deixando os Neos serem atingidos por um triz. Infelizmente aquela não era a única investida feita por Dryad, forçando PinkHarpy a executar diversas manobras para desviar)

SilverKraken: Nessas condições não vamos conseguir acerta-la!

PinkHarpy: Mas o que podemos fazer?!

(Devido à dificuldade com que voava, as pernas de PinkHarpy acabam por serem apanhadas, prendendo o grupo em pleno ar)

Dryad: Peguei vocês.

Heather: “Droga!”

SilverKraken: Vamos te tirar dessa!

BlackPhantom: Apesar de ser um pouco difícil com uma mão só...

PinkHarpy: Tenho uma ideia melhor! Alcancem ela por essas vinhas! Depressa!

SilverKraken: Entendido! Prepare-se, Shiro!

(Os dois são impulsionados por Madoka para subirem no amontoado de vinhas que a prendia, assim iniciando uma decida como se ela fosse uma ponte- quase parodiando “João e o Pé-de-feijão”. Madoka ainda fez questão de voar e puxar as vinhas para deixa-las menos íngremes, facilitando o caminho dos calouros, mas obviamente Dryad não aceitaria isso)

(Ela começa a fazer algumas das vinhas agirem independentes daquele amontoado visando capturar –ou melhor, derrubar- os rapazes. Nessas condições, Ryo não viu outra opção a não ser apanhar seu companheiro e abraça-lo, dessa forma se jogando daquela “ponte” de plantas)

SilverKraken: Shiro, se segura!

(Com o auxilio de seus tentáculos, a queda foi amortecida, porem eles não podiam perder tempo ou seriam atacados pelas plantas no chão. Eles rapidamente se levantam e mudam suas armas para espadas, tentando avançar o quanto podem)

SilverKraken: Se ao menos pudéssemos liberar a lança do Shiro... –foi inclusive nesse momento que ele se lembra de um detalhe sobre seu amigo- Shiro, tente se concentrar pra atravessar essas coisas! Elas são iguais às pessoas, é só pensar que não quer que elas te toquem!

BlackPhantom: Eu vou tentar, mas só consigo imaginar essas coisas como cobras...

SilverKraken: Dizer isso não ajuda! Sabe que tenho pavor de cobra! –nervoso.

BlackPhantom: Opa, desculpa... Mas ainda é difícil não deixa-las me tocar.

Dryad: Apenas aceitem quietos seu destino, suas pestes! –bravejou.

...

(Paralelo a tudo isso, Kurumu ainda pensativa caminhava pelo shopping, buscando se distrair com qualquer outra coisa que não fosse seus veteranos. Foi então que suas preces foram atendidas da melhor forma possível. Após passar por uma vitrine, ela deu meia volta em questão de segundos, grudando sua face no vidro, apreciando um produto em questão com os olhos cintilantes)

(O produto em questão se tratava de uma figure –um boneco articulado- de uma garota com roupa extravagante e bem colorida com predomínio do rosa e branco no modelito, além de inúmeras faixas e laços e os mais diversos acessórios, acompanhada de um cajado como arma e um mascote- um cachorro da raça Pug fantasiado)

Kurumu: Ai-Meu-Deus! É a edição deluxe da Garota Magica PrettyPretty Heart Bell!!! Acompanhada do seu melhor amigo e ajudante, Sr. DokiDoki Pug-chan!!! Que achado... –entusiasmada.

Lojista: Pelo visto gosta bastante dessa série. –comentou a vendedora ao se aproximar da entrada da loja.

Kurumu: S-só um pouquinho... Eu assistia bastante DVDs dela quando criança... Aí meio que gosto... –disfarçando, fazendo questão de conferir se ninguém flagrou sua reação - Uma pena custar 8142,00 ienes (Aproximadamente, 320 reais), queria tanto adicionar a minha coleção... Porque ser uma heroína não paga...?

Lojista: Como é?! –estranhou a ultima frase.

Kurumu: Nada não! –disfarçou- Vem cá, você não parcela não?!

(Enquanto negociava, Jack –o cavalheiro- apressava o passo para se reencontrar com a companheira, até que finalmente a avista conversando com a lojista, contente)

Jack: Lá está ela. Pelo jeito encontrou algo de seu hobby. Talvez lhe faça um agrado se o preço estiver acessível.

Junior: “Aí, é normal enfeite de shopping japonês se mexer pela parede?”

Jack: Do que está falando...? –foi nesse momento que olhando adiante, o rapaz notou as inúmeras trepadeiras que cresciam pelas paredes e chão rumando até as duas moças distraídas- “Plantas”... –sem pensar em mais nada, ele corre desesperado até Kurumu.

(As plantas vinham de forma rápida e silenciosa, tanto que já haviam tomado parte do shopping, sem nem terem sido notadas por aqueles que estavam ao lado. Elas foram tão sorrateiras que ao crescerem e sentirem os pés das duas, já subiram pela porta da loja, assim uma flor começa a brotar. Quando as duas param seu dialogo ao notar algo se movendo de canto é quando Jack interrompe com um grito apavorado)

Jack: Cuidado!

(Ele teme pelo pior, assim se joga para proteger Kurumu, caindo com ela no chão bem na hora que a flor borrifa seu pólen na lojista que rapidamente é tranquilizada e aos poucos enrolada)

Kurumu: Jack?! Que isso?! Justo você bancando o atleta? –espantada.

Jack: Medidas desesperadas, agora prenda a respiração! –sem entender muito bem a situação, a garota só obedece, mas quase solta o folego ao notar que a lojista havia sido totalmente embrulhada pelas videiras- Junior, tire-nos daqui! –assim eles trocam enquanto Jack tapa o nariz e a boca com o cachecol.

Junior: “Xá” comigo!

(Primeiramente ele estrala os dedos produzindo outra de suas leves labaredas que foi o suficiente para queimar parte do pólen espalhado no ar e chamuscar uma planta que estava prestes a apanhar a perna de Kurumu.)

(O delinquente rapidamente pega a garota em seus braços e sai correndo dali o mais rápido que podia, mas sem antes que Kurumu pudesse presenciar algo que lhe chocou. A loja de figures e outros produtos “geek/nerd/otaku” fora tomada pelas plantas, que não pouparam nada, destruindo inclusive não só a vitrine, como a figure que Kurumu estava de olho- estes que agora ficaram arregalados)

Lojista: Voltem sempre... –tranquila.

(Ao sentir que já estavam longe de perigo, Jack Junior freia bem quando Kurumu começa a reclamar daquilo tudo)

Kurumu: Mas que droga foi essa?! Me coloca no chão, Junior! –revoltada.

Junior: Calma aí, princesa. –obedecendo.

Kurumu: Que diabos de plantas eram aquelas que ousaram destruir a PrettyPretty Heart Bell e o Sr. DokiDoki Pug-chan na minha cara, antes de eu conseguir um desconto?! Espera... Não me diga que aquela mensagem... –troca.

Jack: Receio que sejam as tais plantas de que nos avisaram. Ou seja, um Fear. –Kurumu ainda processava tudo em sua cabeça- O que fazer? É possível que os outros já estejam lutando.

(A cabeça de Kurumu já estava cheia, mas foi então que ela deu um basta batendo o pé no chão, respirando fundo e armando um olhar mortal)

Kurumu: Foi mal, Mãe Natureza, mas agora é pessoal. –ela começa a procurar algo em seus bolsos- Ótima hora, já estava ficando incomodada de manter minha cauda presa. –nisso ela solta a tal “corda violeta” em sua cintura que na realidade se tratava de uma cauda esguia com ponta de coração.

Jack: Kurumu-chan...? –confuso. Nesse momento, ela joga uma Essence para ele- a Gargoyle Essence.

Kurumu: Você dirige. Não estou com cabeça pra isso.

Jack: Quer dizer que nós vamos...? –logo ele é cortado.

Kurumu: Que eu me lembre, esse frasquinho era o da moto que voava não era?! –seria.

Jack: É! Mas...

Junior: “Só escuta ela, homem!” –retrucou. Pressionado, Jack ativou seu Grave Phone.

Jack: Rest in Peace Up!

Grave Phone: Online!

Jack: Monster Essence, set! —assim ele insere a Essence.

Grave Phone: Gargoyle Essence, set! —com isso o aparelho entra em standby. Para não perder tempo, ele tecla 1 direto no celular- One, Buki! Feed the Monster! —logo ele pressiona a tela do celular- No Rest! Gargoyle Dasher, Dash Up!

(Rapidamente, um pequeno portal se abre liberando um Gargoyle Dasher que muda para o modo de moto em instantes, ao mesmo tempo em que a braçadeira surge para Jack. O rapaz monta na moto enquanto Kurumu vem em seguida com o celular na mão, montando na garupa)

Junior: “Simbora!”

Kurumu: Junior, se ousar encostar nesse guidão, eu juro que vou atrás de um jeito de te extrair do Jack só pra te picotar! –bravejou enquanto teclava.

Junior: “E-eita...” –intimidado.

(Enquanto o rapaz de óculos ligava a moto, Kurumu realizava uma ligação. Isso acaba nos levando de volta a luta entre os 3 Halloweengers e Dryad.)

(Madoka nesse momento tentou sacar sua Candle Striker para poder se libertar das videiras, mas foi justamente aí que ela começou a ser balançada de um lado pro outro, sendo atirada contra prédios e outras estruturas e por fim sendo jogada violentamente no chão, logo sendo facilmente capturada pelas plantas)

SilverKraken: Senpai! –preocupado.

(Os Neos não tiveram muito tempo para pensar em sua veterana, já que qualquer passo em falso também seriam presos. Infelizmente, para o azar de Shiro, isso veio a acontecer.)

(O rapaz forçava sua intangibilidade e cortava as vinhas que tentavam a todo custo lhe prender. Porem, ao tentar soltar sua lança, acabou dando bobeira e é derrubado por uma videira que prende sua perna. Dali então, não teve jeito, ele acaba embrulhado, fazendo agora companhia a sua arma, sem nem ao menos cogitar reagir às videiras)

(Nessa situação desesperadora só havia sobrado Ryo que, apesar de ser hábil com seus cortes, ainda não era sua especialidade, mesclado ainda ao pólen de antes ainda o afetar e, como mencionado a pouco, ser o ultimo de pé, tinha toda a atenção de Dryad voltada nele. Estava encurralado como um inseto no interior de uma planta carnívora)

SilverKraken: Maldição... Tem que ter algum jeito...! Eu poderia usar meu canhão, mas não estou apto a atirar com precisão... Mas é minha única chance...

(Os poucos segundos para sacar seu Grave Phone foram o suficiente para um cipó apanhar seu braço, dessa forma derrubando o aparelho, enquanto mais cipós apanham seus outros membros, puxando-o para o chão. Embora tentasse resistir puxando, e usasse os tentáculos de apoio, de nada adiantou contra o fator “relaxamento” que percorria seus músculos, assim não tendo a força suficiente para superar a real “força da natureza”)

SilverKraken: Essa não... Me perdoem... -frustrado

PinkHarpy: Não vai terminar assim... –ela se esforçava para se reerguer, mas é inútil devido aos ferimentos e resquícios da alergia.

Heather: “Aguente firme, Madoka!” –preocupada.

PinkHarpy: Sua psicopata... Acha que um massacre é a solução?! Sujar suas mãos com vingança, invés de arranjar uma solução verdadeiramente pacifica, vale mesmo a pena?!

Dryad: Calada! Era pra isso que servia nossa paciência toda. Em breve, toda essa cidade será tomada e servirá de epicentro para um “reflorestamento” que logo se expandirá para todo o mundo.

BlackPhantom: A gente realmente não pode conversar?

Dryad: Enquanto humanos existirem, a natureza e nós continuaremos a sofrer... Se alguém tem que perecer, que seja a doença desse mundo! Isso vale pra vocês também, farei questão de que sofram lentamente. Sem qualquer calmante...

(Foi com essa declaração cruel que não só mais vinhas começaram a envolver os heróis, mas também a aperta-los, com a clara intenção de mata-los. Cortando o clima dramático, o celular de Ryo começa a tocar, e embora isso irrite Dryad, ela nem julgou como ameaça)

SilverKraken: Justo numa hora dessas...?! –desacreditado, ele se esforça para ao menos apertar o botão de atender duas vezes, ligando o viva-voz- Alô?- do outro lado da linha estava Kurumu, num tom descontente.

Kurumu: Ryo-kun, onde vocês estão? –na realidade, quem mais parecia surpresa com isso foi Madoka.

PinkHarpy: E-essa voz... N-não acredito...! –perplexa.

Heather: “O-o que houve?”-confusa.

SilverKraken: K-Kurumu-san?!

PinkHarpy: E-esse nome...!

SilverKraken: “Agora é uma hora terrível... Não me digam que querem vir pra cá?! É muito perigoso!”

Kurumu: “Ryo-kun~, o que eu disse foi...” –começa meiga- “Onde-Vocês-Estão?!” –terminou completamente séria.

(Ryo já não sabia qual era o maior perigo. Ele reconheceu bem o estado de humor em que sua colega estava, afinal, aquilo fez parte de seu cotidiano por muito tempo. Por mais travado que estivesse, ele tenta responder o mais breve a pergunta)

SilverKraken: E-estamos no polo empresarial! Se vierem pelo alto será fácil ver a maior torre de comunicações da cidade além do próprio Fear! –nervoso.

Kurumu: “Certo, obrigadinha e até mais.” –desligou.

SilverKraken: Estou morto... –apavorado.

(Após desligar, vemos a situação de Kurumu no shopping, atravessando os corredores com Jack acelerando e alertando as pessoas para fugirem das vinhas que se aproximavam)

Kurumu: Escutou, Jack?! Prepare-se para decolar. Enquanto isso, eu nos localizo pela internet.

Jack: Minha nossa... Definitivamente não era a recepção que eu esperava... –desacreditado. Rapidamente ele tecla 3 em seu Grave Phone, e pressiona logo em seguida a tela três vezes.

Grave Phone: Rest in Peace! Gargoyle, Scary Up!

(Com isso, as asas na traseira da moto se abrem e o veículo é propulsionado até sair do chão conseguindo alçar voo através de uma janela que ficava acima das entradas e acaba por ser arrebentada pelos dois, agora partindo rumo à batalha, para um “acerto de contas”)

Jack: Isso foi extremamente perigoso de varias formas! –nervoso.

Kurumu: Bota na conta desses cipós.

Continua na parte 3

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido e tentarei não demorar a trazer o proximo cap, por isso fiquem de olho. Inclusive me contem qual parte do capitulo foi mais interessante na opinião de vocês, eu acabei quebrando um pouco a cabeça devido ao bloqueio que citei. Bem, até a proxima gente!



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