Bakemono Sentai Halloweenger escrita por Maxirider


Capítulo 63
Night 22: Confusão em dobro! Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ola gente, desculpem pela demora, mas acho melhor do que meio ano de novo :v. Não esperem por capitulos tão rapido, mesmo estando de ferias tenho outras coisas na frente, mas espero que curtam o gostinho desse aqui.



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Bakemono Sentai Halloweenger

Night 22: Confusão em dobro! Parte 1

Boo! Assustei vocês?! Ah sim... A calmaria antes da tempestade... Acredita-se que a existência é gerida por duas forças: A Ordem e o Caos. Enquanto a Ordem é o que mantem tudo sobre controle, o Caos, seu total oposto, é justamente o fator de conflito, onde nessa relação, eles devem estar equilibrados. Sem o conflito, não é possível se desenvolver, fica-se estagnado, porem, é preciso haver uma “dosagem” nesses conflitos para manter o equilíbrio. Estamos prestes a presenciar o choque entre Ordem e Caos tanto no lado dos Heróis quanto dos Vilões. A “turma do fundo” entrará em ação...

(O sol começa a nascer neste que parecia ser mais um dia corriqueiro. Após a árdua vitória do dia anterior, os heróis tiraram um descanso merecido, tendo as consciências limpas de menos uma ameaça. Assim como o habitual, a luz do sol tentava penetrar o apartamento, e embora o clareasse, não adentrava por conta de uma cortina na porta da sacada. Apesar de fraca, essa luz era suficiente para acordar Ryo, pois ele e Shiro dormiam na sala de estar e o rapaz já tinha o costume de levantar cedo, então estava completamente acostumado. Ele segue sua rotina de pegar seu celular para checar as horas para conferir se poderia descansar mais um pouco, já que todos só levantariam mais tarde. Uma tarefa comum acaba por lhe trazer uma surpresa quando ao checar o aparelho notou que recebeu uma mensagem de seu mentor, o Dr. Bones Von Death. Ele imagina que deve ser algo a respeito da derrota de Hollow, então vai verifica-la. Por conta de sua expectativa, o titulo “Surpresa” na mensagem o fez estranhar e se apressar para entender do que se tratava. Mal sabia que estava condenado. Conforme iniciou a leitura, sua expressão ia cada vez mudando para uma aflição, onde ele começava a ficar pálido, lendo cada vez mais rápido com os olhos arregalados, como se fosse entrar em pânico. Quando chegou ao fim das mensagens, deixou cair o celular de sua mão, trêmulo. Ele mergulha sua cabeça debaixo do travesseiro o mais rápido possível, como se quisesse se esconder de algo)

Ryo: E-e-essa n-não... –gaguejou.

Ready, go! Trick or Treats!

(Solo)

Bakemono Sentai Halloweenger

Todos se preparem,

À noite esta por vir

Sonhos reluzentes

Ela veio perseguir! (Boo!)

Seu coração puro

Não para de brilhar

Por isso, eu te digo

As trevas não irão ganhar! (Ah-ah!) (tan-tan-tan)

Não deixe o medo te vencer-Yeah-yeah!

Que caminho você vai escolher?

Ready, go! Trick or Treats!

Estamos aqui,

Não precisa se assustar! (Go, Monstaa)

Em nome da justiça

Nós iremos triunfar! (Go, Monstaa)

Nós nunca desistimos

Não importa a situação! (Go, Monstaa)

As chamas da esperança

Nunca se apagarão!

Trick or Treats!

Siga sempre em frente

Não importa o que vier! (Go, Monstaa)

Após a noite, o amanhã

Espera de pé! (Go, Monstaa)

Eu lhe garanto,

Não há nada a temer! (Go, Monstaa)

Reúna sua coragem, e então

Desperteee-Yeah-Yeah!

Esse é o nosso

Trick or Treats pra valer!

Halloweenger! Trick or Treats!

(Algumas horas antes, em algum outro lugar, mais especificamente numa floresta, uma figura encapuzada andava tranquilamente com ajuda de uma bengala, como se fizesse um passeio, mas seus objetivos eram outros. O que deixou isto claro foi o fato de que ele estava atento ao seu redor, notando que alguns vultos passavam por entre as arvores, balançando-as no processo. A figura então parou quando os sons das arvores se intensificam, vindos de diversas direções, porem ele não esboçava qualquer preocupação, pelo contrario, parecia que estava esperando por isso)

???: Boa noite. —pronunciou com sua voz esquia porem grossa- Gostaria de falar com sua chefa. ­–ele então remove sua cartola em sinal de respeito após colocar a bengala entre o sovaco.

(De repente, um vento sopra ao seu redor levantando as folhas revelando então seres de aparência feminina e humanoide, adornadas com enfeites naturais como videiras, folhas e flores. Elas não pareciam nada contentes com a presença da tal figura)

Criatura 1: Vamos leva-lo até ela. Siga-me.

(Esta que se pronunciou segue na frente enquanto as demais cercam a figura para assim escolta-lo. Chegando ao fundo da floresta, eles estranhamente atravessam o que parecia ser uma barreira invisível e acabam parando numa clareira semelhante ao interior da copa de uma arvore, onde outra das criaturas, de aparência mais velha, estava sentada em um trono e ao seu lado haviam mais algumas criaturas. A figura misteriosa é finalmente deixada à frente da suposta Chefa, sendo ele quem inicia o dialogo enquanto as “seguranças” que o acompanharam se afastam alertas)

???: Vocês tem um serviço de qualidade, admito. Mesmo que eu já soubesse como chegar até aqui, achei que seria melhor avisar antes.

Anciã: Isso é porque sabe que não é bem-vindo na nossa floresta sagrada. Já nós sabemos que não é tolo de vir para nos atacar de frente por conta da clara desvantagem, mas agora me pergunto o que faz uma escória como você pensar que iremos ouvi-lo.

???: E eu que pensava que vocês Dryads eram pacientes. Ao menos ouçam a minha proposta.

Anciã: Seja o mais breve possível.

???: Certo...—ele finalmente coloca sua cartola de volta- Como já devem estar cientes, minhas caras, uma nova guerra entre monstros e humanos está prestes a eclodir. Sem rodeios, vim propor que unam forças a causa do atual Imperador de retomar a superfície dos humanos.

Anciã: Nos recusamos!

Dryad 2: Isso mesmo! –concordou a que estava a direita do trono- Adotamos uma conduta pacifica que nos permite coexistir na natureza. Não temos intenção nenhuma de fazer parte de qualquer guerra. Percebam de uma vez o que estão fazendo! Isso só trará tragédia a ambas as espécies!

???: Intrigante... Você fala sobre coexistência, mas assistem de camarote humanos destruindo sua preciosa natureza dia após dia. Não tem sentido vocês serem as únicas pacifistas enquanto eles fazem o que bem entendem, estou certo?

Dryad 3: Calado! O que algo como você entende de pacifismo?! –bravejou a que estava à esquerda.

Anciã: Acalme-se. É exatamente isso que ele quer.

???: Ho...

Anciã: É verdade que humanos vivem destruindo a natureza, mas ainda assim, uma hora ou outra perceberão o erro que estão cometendo.

???: O que mais me intriga nisso tudo é que vocês tem a força necessária para subjugá-los, mas preferem deixa-los impunes... Não estão confundindo coexistência com parasitismo, estão?—todas as presentes começam a se entreolhar um tanto receosas, mostrando que tais palavras às atingiram de certo modo- Se vocês não tem vontade de defender o que valorizam, estou ao menos dando uma alternativa.—Essa cartada parecia ter mexido mais com a Dryad que era a ultima da direita, está que desde o começo do discurso já parecia inquieta- Basta se imporem que humano algum ousará destruir sua natureza, ou então, quando tudo estiver queimando, lembrem-se que vocês deixaram isso acontecer.

Dryad 4: Anciã... Odeio admitir isso, mas talvez ele tenha razão... –disse a tal Dryad, surpreendendo a chefa- Sempre existem florestas sendo destruídas por humanos, e nenhuma vez sequer fizemos algo a respeito... Será que isso é justo?

Anciã: Já chega desses absurdos! Retire-se antes que eu use essa tal força contra você. –irritada.

???: Bem, é por isso que eu acredito na lei do mais forte. Mas se não é o caso de vocês, não tem o que fazer, só posso dizer pra pensarem a respeito da proposta. Como deseja, estou de saída, afinal, como você mesma disse, seria tolice enfrenta-los em seu habitat natural e em menor número. Também estou com pressa de qualquer modo.

Anciã: Levem-no daqui.

Dryad 4: Anciã, permita que eu mesma garanta que esse traste nunca mais pise no nosso santuário novamente.

Anciã: Está certo... –receosa.

(A tal Dryad então acompanha a figura até a saída, deixando a Chefa e as demais incrédulas com o que acabara de acontecer. Durante o caminho, a Dryad fez questão de ameaçar o ser misterioso)

Dryad 4: Devia ser grato, se não fosse pela nossa conduta pacifica, nunca mais teria visto o lado de fora dessa floresta.

???: Está tentando me dizer que na verdade era piedade...? Hmpf...—rapidamente ele se vira na direção dela a deixando em alerta, embora sua postura indicasse o contrario- Será que essa valentia e consciência que demonstrou valem de algo? —ele vai se aproximando o que começa a preocupar a Dryad.

Dryad 4: O que quer dizer? –nervosa.

???: Que tal provar para todos que está certa, hã? Vocês como criaturas nobres que são deviam por um fim nesse ultraje de uma vez por todas. —ele se aproxima ainda mais.

Dryad 4: Não vou ouvir conselhos vindo de você! –bravejou.

???: Eu consigo sentir. Não é pra mim que toda essa raiva está direcionada. Você está frustrada com o fato de que uma injustiça acontece bem debaixo do seu nariz e ninguém faz nada. Eu também ficaria irritado. —ainda mais perto.

Dryad 4: E-eu... –nervosa.

???: Porque não resolver com suas próprias mãos?—eles finalmente se encaram- Guie as outras para o que deve ser feito. Do contrario, huh, espero que goste de viver dessa forma patética.­ –o silencio toma conta enquanto a cabeça da Dryad se enche de pensamentos e dilemas- O que me diz?—após relutar tanto, a Dryad chega a uma conclusão.

Dryad: Durante tanto tempo... Nós deixamos eles livres por tanto tempo... É imperdoável... Eu finalmente percebo claramente isso e agora irei abrir os olhos de todas! –decidida- Por onde devo começar?

???: Hahaha! Perfeito! Antes que possa “se vingar”, preciso que tire algumas pestes do caminho.

Dryad: Pestes?

???: Alguns monstros desmiolados resolveram se voltar contra sua nação e estão do lado desses humanos sujos. Isso faz deles tão ruins quanto. Por isso, antes de punir a humanidade, tem que dar cabo deles.

Dryad: Não importa quem forem. Todos servirão como nutrientes pra revitalizar essa terra. Isso eu garanto.

???: Ótimo! Vou te dar a localização... Hahaha... Hahahaha... —nesse instante ele se perde em seus pensamentos- “Realmente eu não sou tolo de lutar em desvantagem... Por isso eu sempre miro na maior fraqueza dos seres ‘racionais’...” —nesse momento, seu olho direito brilhou intensamente em branco enquanto seus risos ecoavam- “A fraqueza de todos esses seres inferiores desprezíveis: SEUS CORAÇÕES!”

(Depois disso, naquela madrugada, mais alguns risos macabros ecoaram selando o objetivo da tal figura. Este que fora um completo sucesso)

...

(Era cerca de 10:30h da manhã quando todos começaram a levantar. Era um horário incomum para a maioria acordar, mostrando o quão exaustos estavam do outro dia. O que mais confirmou isso era a postura ainda sonolenta e largada que todos demonstravam ao saírem dos quartos ainda de pijamas)

Yuuki: Madoka acho que pode esperar um pouco antes de vestir todo mundo. –disse enquanto bocejava.

Madoka: Ok. –bocejou.

Kageyama: Bom dia.

Yuuki: Bom dia. Se nós já estamos assim, imagino a luta que vai ser tirar a Cleo da cama.

Kiba: Vamos ter que virar o quarto todo. –sonolento.

Madoka: É estranho te ver tão mansinho. –brincou.

Kiba: Fica quieta.

(Para sua surpresa, Kazuya e Kiriko já estavam acordados, mas pareciam preocupados com alguma coisa)

Kazuya: Bom dia, gente. –sem graça.

Kiriko: Será que podem vir aqui depressa? –sem jeito.

Kageyama: O que houve? –preocupado.

Kiba: Estão atacando nossa casa de novo?! –alerta.

Kazuya: Na verdade, é aquilo.

(Kazuya apontou em direção ao sofá, assim todos vieram rapidamente para descobrir o que estava acontecendo. Logo eles se deparam com a cena de Ryo pálido e um tanto tremulo, pensativo com as duas mãos juntas na frente do rosto coberto por seu lençol enquanto Shiro o consolava)

Shiro: Bom dia.

Yuuki: O que deu nele?

Kiriko: Perguntamos pra ele e pro Shiro-kun mas a única coisa que entendemos é que ele está assim desde cedo.

Shiro: O Ryo ficou meio ansioso e perdeu o sono.

Madoka: Mas por quê?

Ryo: Eles estão vindo... –balbuciou.

Shiro: Por isso.

Kazuya: Essa foi à parte que a gente não entendeu porque nenhum dos dois disse quem está vindo.

Shiro: Nossos colegas de sala, ué.

Todos: Hein? –disseram em uníssono com exceção de Yuuki. Este bateu o punho na outra mão como se já tivesse entendido.

Yuuki: Aaah! Os outros Neos finalmente estão vindo pra cá? –nesse instante, todos voltaram sua atenção para ele, enquanto Ryo levantou de repente, roubando tal atenção.

Ryo: Senpai... Como sabia deles?

Yuuki: Desde que vocês chegaram uma coisa me intrigou: O símbolo nos seus Grave Phones. Reparei que haviam detalhes de outros monstros além de vocês, por isso imaginei que fossem seus parceiros, inclusive questionei isso durante a apresentação de vocês.  Quando negaram, a única coisa que me passou pela cabeça eram que haviam outros Neo Halloweengers além de vocês dois. –explicou.

Shiro: Estragamos a surpresa?

Kiba: Espera! Então esse tempo todo tinha mais um par de Neos e vocês não contaram pra gente? –incrédulo.

Kageyama: Quando meu pai planejava contar? –pensativo.

Yuuki: Vão com calma. Acho que pela reação do Ryo, deve ter um bom motivo pra gente não saber.

Kazuya: Se puderem esclarecer toda essa historia, agradecemos.

Shiro: Pra esclarecer meu uniforme precisaria de bastante alvejante...

Ryo: Eu teria que explicar uma hora ou outra. Nós não falamos deles antes pois eles foram... Bem... Reprovados no treinamento.

Todos: Hein?! –espantados, agora incluindo Yuuki.

Ryo: Basicamente, o rapaz e a garota que estavam sendo treinados conosco não estavam se saindo bem, por isso enquanto eu o Shiro fomos aprovados eles tiveram que refazer tudo. Eles eram a parte problemática da equipe.

Kiriko: A “turma do fundão”, você diz?

Shiro: Como sabia onde eles sentavam? –impressionado.

Kiba: Mas afinal, como eles conseguiram reprovar?

Ryo: E-então... O rapaz tinha como característica dupla personalidade, que eram totalmente opostas. Enquanto uma era boa na parte didática, a outra era boa na prática. Só que o Sensei avaliava os dois individualmente, por isso ambos tinham que ter êxito em ambas as partes, o que não foi o caso. A parte intelectual não gostava de atividade física, enquanto a parte atlética sempre dormia ou bagunçava nas aulas.

Kazuya: E quanto à garota?

Ryo: Ela praticamente não levava a serio ambas as partes. Vivia se distraindo e tentando chamar atenção. Todo dia ela me cutucava pra falar de si mesma. Só de me lembrar da pressão que eles me causavam, sinto calafrios. Eu me sentia num hospício!

(Algumas lembranças passam vagamente, onde Ryo tinha sempre os estudos atrapalhados por conversas fora de hora, barulho, diálogos que o deixavam desconfortável, “ameaças” dentre outras doideiras)

Ryo: E eu achando que os problemas haviam diminuído, agora o Sensei me avisa que eles serão liberados com condições. Eu suo frio só de pensar no que eles podem aprontar. –massageando a testa.

Yuuki: Você confirma isso, Shiro?

Shiro: A gente se dava bem. –dando de ombros.

(A que mais parecia intrigada com tudo isso depois de Ryo era Madoka. Era como se ela aos poucos começasse a se sentir da mesma forma que seu Kouhai)

Kageyama: O que foi Madoka-san?

Madoka: Isso tudo me soa... Tão familiar... –confusa.

Yuuki: Ué, mas como?

Madoka: Ryo-kun, me diga os nomes e as espécies deles, agora! Eu não quero achar que to louca! –se dirigindo até o rapaz e o pegando pela gola.

Kiba: Já está.

Yuuki: Calminha aí! Porque isso do nada? –afastando-a, preocupado.

Ryo: D-desculpe, senpai. Só de pensar no nome deles sinto todas aquelas memorias sombrias voltando...

Madoka: Shiro-kun, você sabe o nome deles, não é? –ansiosa.

Shiro: Sim. São o... –nesse instante, sua fala é cortada pelo alerta de Gargoyle.

Gargoyle: Tranquem as portas! Fechem as janelas! O Fear chegou!

Cleo: Eu já estava acordada, kyu! –gritou correndo do quarto.

Kageyama: Por esse sotaque, deve ter escutado tudo mesmo... – sem graça.

Kiba: É sempre na melhor hora, né?! –ironizou.

Yuuki: Bom, talvez a gente trombe com eles no caminho.

Kiriko: Madoka-chan e Ryo-kun estão bem pra ir?

Madoka: S-sim! –surpresa- Devia ser só paranoia minha... –sem graça.

Ryo: E-eu farei meu melhor! –reverencia- F-fora que as condições do Sensei vão deixar aqueles dois afastados dos confrontos. Isso já me deixa um pouco mais calmo.

Shiro: Poxa, queria rever o... –mais uma vez é cortado, dessa vez por Madoka.

Madoka: Vamos lá! –ela segue apressada até a porta do apartamento sozinha, estranhando ao notar que os outros estavam parados- Que foi? –todos apontaram para seus pijamas- Ata! Desculpa! –usando sua magia ela troca a roupa de todos para as habituais.

Kiriko: Vem, Gargoyle! De agora em diante você assiste a ação de perto!

Gargoyle: Com prazer!

(Assim, todos deixam o apartamento e seguem para o local do ataque, deixando a questão dos Neos problemáticos no ar)

...

(Falando no diabo, o centro da cidade recebia figuras novas em seus arredores. O primeiro da dupla era o tal rapaz bipolar, era alto de cabelo arrumado e pomposo, castanho com uma mecha laranja bem no meio. Usava óculos a frente de seus olhos azuis serenos, enquanto trajava uma camisa social preta de manga curta, abotoada por cima de uma blusa laranja de mangas longas, adornado com um cachecol de cor laranja mais forte e, por fim, calça jeans e sapatenis sem cadarço com a mesma textura da calça azul-marinho. Quanto à garota que o acompanhava, de estatura média pra baixa, possuía cabelos curtos e negros, quase Chanel, com uma mecha roxa entre a franja e topo encoberto por uma touca listrada nas cores rosa e preto com um botton de smile preso. Quanto ao modelito que cobria seu corpo esbelto, era uma jaqueta jeans sobre uma blusa rosa estampada com um coração partido e a escrita “Mad Love” (Amor louco) destacado por seu busto, enquanto seu quadril pequeno era revestido por uma saia roxa com cinto xadrez, branco e vermelho, com fivela de coração adornando, além de uma espécie de “corda” violeta também enrolada a cintura. Ela calçava botas pretas de salto médio que chegavam até os joelhos, seguidos de meias pretas longas que cobriam quase toda a cocha. Além de anéis e brincos, estes últimos não visíveis, ela possuía uma gargantilha preta com um diamante como acessório. Os dois andavam felizes como se tivessem voltado pra casa depois de tanto tempo- o que de fato era o caso- sendo a garota a mais animada com a ocasião enquanto seu fiel companheiro se mantinha contido e satisfeito com sua alegria)

???: Eu mal lembrava que o ar do Japão era tão fresco. Como é bom estar em casa! –declarava a garota de braços abertos- Você não concorda, Jack?!

Jack: De fato. O país por si só já é agradável, mas ver como ele coloca um sorriso no seu rosto, Kurumu-chan, melhora ainda mais a visita. –dizia com um sotaque, aparentemente inglês.

(Enquanto conversavam, Kurumu, que checava sua aparência numa vitrine próxima, voltou sua atenção para um jovem que acabara de comprar um sorvete de casquinha. Com um olhar malicioso, ela rapidamente se aproxima do rapaz)

Rapaz: Obrigado. –quando estava prestes a saborear o sorvete, foi interrompido por Kurumu.

Kurumu: Olá, como vai?

Rapaz: O-olá? –surpreso.

Kurumu: Sabe o que é, vendo você com essa casquinha me deu vontade, só que eu estou sem trocado, então eu pensei que você poderia me dar um. Por favorzinho. –ela utiliza toda sua graça e sedução enquanto tenta convencer o rapaz.

Rapaz: Eu não sei... –envergonhado.

(Após brandir um sorriso confiante, armado pela presa que escapava a direita do lábio superior, ela olhou fundo nos olhos do rapaz e, conforme o fazia, o azul de suas íris se tornaram da cor vermelha, o que acabou por “convencer” o rapaz)

Rapaz: Mas é claro que eu compro! Tudo por você, Kurumu-chan! –perdidamente apaixonado.

(Nesse estado controverso ao anterior, ele oferece o dinheiro ao sorveteiro que estranhava o rumo da conversa entre os dois, mas seguiu com sua função entregando uma casquinha ao rapaz que logo a ofereceu a sua amada)

Kurumu: Thank you~! –alegre. Jack logo chega após presenciar tudo- Jack, vai querer um também?

Jack: Oh céus, Kurumu-chan. Se você queria tanto um sorvete era só ter me pedido. –envergonhado.

Kurumu: Bem, isso era mais um teste pra, você sabe, garantir que eu ainda estou arrasando corações. Com ou sem poder, entende?! Entre outras coisas... –pensativa- Além disso não queria gastar seu dinheiro.

(Quando estava prestes a se deleitar com o resultado do tal “teste”, Jack sofre uma mudança repentina ao torcer seu pescoço pro lado direito. Ele lentamente leva a mão aos óculos, mas logo em seguida, remove-os rapidamente, bagunça o cabelo o jogando pra trás enquanto abre sua camisa, revelando a estampa por baixo- Uma abobora negra com olhos e boca com chamas, uma coroa dourada em cima e a escrita “Pumpkin King” (Rei abóbora)- e joga as pontas do cachecol ao ar de forma espalhafatosa e quase instantânea. Para finalizar sua transformação radical, suas íris se tornam laranja)

Jack?: Bobagem, Princesa, não precisa se preocupar com isso. Hahaha! –não só sua aparência muda, mas modo de falar e agir também.

Kurumu: Ai, Junior... –sua alegria desaparece- Estava demorando.

Junior: Diferente do quatro-olhos, eu vou aceitar um sorvetinho. –dizia enquanto sacava um pente portátil e começava a pentear seu cabelo, agora espetado- Estou precisando de um refresco assim como cobras precisam picar, captche?! Pode pedir pro seu amiguinho, aí?

Jack: “Junior, você sabe que isto não é certo.” –disse a voz de Jack como se fosse a consciência de Junior.

Junior: Qual é?! Contanto que não seja dinheiro pro ônibus, sem problema.

Kurumu: Bem que você precisa esfriar a cabeça de vez em quando mesmo, seu maníaco. Fracamente... –cruza os braços emburrada. Nisso, Junior torce o pescoço pra esquerda, e num passe de magica, o cavalheiro Jack estava de volta.

Jack: Não seja tão dura com ele.

Junior: “É a forma dela de mostrar afeto”. –dessa vez era voz de Junior na consciência de Jack.

Kurumu: De qualquer forma, vamos indo. Hora de ficar atualizada com um “banho de loja”. Até mais, gracinha, fique por aqui.

(Ela se despede do rapaz hipnotizado, que permanecia parado com cara de bobo, mas Jack a chama após devolver o dinheiro de seu próprio bolso ao rapaz e reverenciar tanto ele como o sorveteiro)

Jack: Kurumu-chan, espere. Não deveríamos nos encontrar com os outros antes de mais nada? Ao menos avisar da nossa chegada. –Kurumu fica receosa e séria, demorando a responder.

Kurumu: Pode até ser, mas lembra das condições do Bonny-Sensei? Em caso de emergência, eles entrarão em contato. Além disso não é pra gente atrapalhar, então até lá, não deve ter problema de passear, né? –escondendo certo anseio.

Jack: Acredito que você tenha razão. Creio que podemos contatá-los mais tarde, sim?! –ocorre a troca mais uma vez.

Junior: Não é mesmo?! Ahahahaha! –gargalhou batendo na própria coxa- Não vamos deixar a Princesa esperando. Deixe aqueles caras fazendo o deles que a gente faz o nosso. Afinal de contas, se eu estivesse lá acabaria tudo com um golpe! –ele soca o ar enquanto se aproxima de Kurumu- Por isso somos o ultimo recurso. –se gabando.

Kurumu: Sei, sei! Vamos de uma vez. –seguindo na frente.

Junior: Espere por mim~! Ahaha!

...

(Em outro ponto da cidade, o pânico era promovido pela tal Dryad, que atacava civis com videiras que brotavam diretamente do chão, amarrando alguns para que não escapassem de sua fúria)

Dryad: Não adianta tentar fugir de seus pecados! –ela faz um movimento como se ordenasse algo, assim uma videira brota a sua frente e apanha um homem pelo pescoço, erguendo-o a sua frente- Meu único arrependimento e ter me deixado levar por aquela aberração, mas uma hora ou outra esse momento precisaria chegar. –repentinamente, uma flor brota na videira- Fique tranquilo, pois a punição da sua espécie será de forma indolor. –a flor então borrifa algum tipo de pó no homem que muda completamente seu estado de agonia para de total tranquilidade, sendo então deixado livre- No fim das contas, realmente era piedade.

(Enquanto o processo se repetia com outras pessoas capturadas e algumas que eram surpreendidas pela borrifada das flores, os heróis chegam por uma esquina, mas acabam por se manter ocultos, visto o grau da situação. As videiras já estavam quase tomando a área enquanto estranhamente as pessoas que antes estavam apavoradas agora pareciam relaxar naquele “jardim”)

Cleo: Plantas, kyu?

Yuuki: Ei, aquilo não é uma Dryad? –espantado.

Ryo: Sem duvida. –conferindo- Dryad, um espirito da natureza de classe A.

Kazuya: Pensei que fossem pacificas...

Gargoyle: Bem que achei o sinal da presença um pouco estranho... Diferente do que já aconteceu outras vezes, de monstros disfarçando sua presença agressiva, aqui ocorre o inverso. Foi como se uma presença calma repentinamente se tornasse agressiva.

Kiriko: Quer dizer que ela passou a ser do mal de uma hora pra outra?

Madoka: Deve estar sendo controlada pelo inimigo.

Kageyama: Receio que não seja o caso. Apesar da aura agitada, não tem mais nada de estranho nela.

Kiba: Seja lá o que for, ela está bancando a erva-daninha e vai ter que ser removida a força.

Shiro: Aquelas flores são bonitas...

Yuuki: Vamos tentar falar com ela primeiro.

Kiba: Tsc! –irritado.

(Compreendendo melhor a situação e pensando no que fazer, os rangers finalmente entram em ação, indo ao encontro da Dryad que estava “dopando” mais alguns civis)

Yuuki: Pare, por favor! –a Dryad volta sua atenção aos heróis cautelosos- Queremos conversar.

Dryad: Vocês... Por acaso são os tais protetores dos humanos?

Yuuki: Já que você percebeu facilitará as coisas.

Kiba: Ei, Yuuki, se toca. Se ela notou é porque sabia de algum jeito... –desconfiado.

Yuuki: Relaxe. –cochichou- Queremos entender porque está atacando os humanos. Pensei que fosse da sua natureza evitar conflitos.

Cleo: Por mais que ela tenha atacado, as pessoas parecem tranquilas, kyu.

Dryad: Bem que achei que me tratariam dessa forma. Que imagem fraca tem a nossa espécie... Me digam, vocês sabiam que todos os anos os humanos poluem e destroem cada vez mais o meio ambiente? Entendem que eles estão se autodestruindo?

Shiro: Será que eu sabia...? –pensativo.

Madoka: Então se tratava disso... –séria, porém...- Atchim! –seus olhos começam a lacrimejar e seus espirros cada vez aumentar- Atchim! Isso é...

Kiba: Meu nariz tá coçando demais... E me sinto meio cansado... –disse enquanto o nariz escorria.

Cleo: Vocês dois estão bem, kyu?

Ryo: Não irei negar essas ocorrências, mas entenda que também existem inúmeros projetos e organizações que lutam pra proteger o ecossistema e conscientizar todos de sua importância. O que estou querendo dizer é que não são todos os humanos que fazem mal ao planeta como está insinuando. –explicou.

Kageyama: Vamos parar por aqui enquanto ninguém se machucou gravemente. Podemos resolver isso sem conflito.

Dryad: Pouco me importa se eles tentam raciocinar de vez em quando! Nada irá mudar as perdas até então sofridas e toda a dor que nós sentíamos caladas por conta de nossa ligação com a natureza. Os humanos já estão impunes há muito tempo, por isso chegou a hora de alguém tomar providencias! E caso vocês sejam tolos o bastante pra ficarem do lado dessas bestas ignorantes, irão sentir a ira da própria natureza, sem nem um pingo do tal “pacifismo”. –séria. Ao final do discurso, as videiras do chão começam a se agitar, indo lentamente na direção dos heróis.

Kiba: Como deu pra ver... Ela não está pra papo... É uma pena. –ele fungava a cada fala- Não é a única zangada aqui... Dona arbusto!

Yuuki: Você não nos deixa escolha. Prontos pessoal?

Todos: Sim!

Madoka: Atchim!

Shiro: Sim, eu acho... –ainda tentando se lembrar sobre o questionamento.

Ryo: Você pensa nisso depois, Shiro.

Veteranos: Trick or Treats Up! —dessa forma, seus Braces surgem.

Calouros: Rest in Peace Up! —com isso, seus celulares se tornam Grave Phones.

Grave Phones: Online!

(Em seguida eles pegam suas Essences)

Todos: Monster Essence, Set! —assim eles depositam as Essences nos respectivos aparelhos.

Braces/ Phones: Vampire; Werewolf; Frankenstein; Mummy; Witch; Kraken; Phantom Essence, Set! —assim ambos os aparelhos entram em standby e todos se posicionam

Todos: Halloween Change!

Veteranos: Trick or Treats!

Neos: Rest in Peace! —assim eles ativam os aparelhos.

Coffin Braces: Trick or Treats! Bite Up! Wild Up! Shock Up! Tomb Up! Magic Up!

Grave Phones: Rest in Peace! Depths Up! Freaky Up!

(Com isso todos se transformam e logo anoitece)

CondeRed: Presas do Vampiro! CondeRed!!!

BlueWolf: Garras do Lobisomem... BlueWolf...!!!

FrankenGreen: Cérebro do Frankenstein! FrankenGreen!!!

YellowMummy: Trapos da Múmia! YellowMummy, kyu!!!

PinkWitch: Magia da Bruxa! PinkWitch... Atchu!

SilverKraken: Tentáculos do Kraken! SilverKraken!!!

BlackPhantom: Será que dessa forma não vamos impedir a fotossíntese dela?

SilverKraken: Até que isso faz sentido, Shiro... Mas não é hora pra questionar isso!

BlackPhantom: Ok então... –ele então recupera a postura- Sombra do Fantasma. BlackPhantom.

Todos: Nessa noite, botamos medo em nome da justiça!

PinkWitch: A-Atchim!

SilverKraken: Nessa noite, acabamos com o mal de forma apavorante! —aponta pra frente.

BlackPhantom: Isso. –aponta em seguida.

Todos: Bakemono Sentai, Halloweenger!!!

PinkWitch: A-A-Atchuuu!!!

SilverKraken: Saúde… -sem graça.

PinkWitch: N-não liguem pra isso... Atchim!

CondeRed: Tem certeza? Se não estiver se sentindo bem, melhor não se esforçar demais.

PinkWitch: Agora não é hora pra se importar com isso... Atchuu!

CondeRed: Por hora fique mais pra trás... Quanto a você, -se referindo a Dryad- Se vai ser assim, prepare-se pra receber alguns Tricks... –disse de forma desanimada- E nós pegaremos alguns Treats...

FrankenGreen: Algo não parece certo... –cansado.

YellowMummy: Será que é porque dormimos demais, kyu? –bocejou.

Kazuya: Meu corpo parece tão leve...

Kiriko: Estou sentindo uma preguiça...

Gargoyle: Eu estou normal. –saindo dos braços de Kiriko pra não pesar.

PinkWitch: Ela deve... Atchim! Ter... Atchuu! Algo haver com isso... A-A-Atchuuuuu!!! –espirrava enquanto sacava sua Candle Striker, mudando pra espada.

Candle Striker: Heat Up!

(Ela avança justamente pra cima da Dryad, enquanto os outros meio zonzos também sacam suas armas)

CondeRed: E-ei...! De qualquer modo, vamos tirar as pessoas do meio daquelas vinhas... Mas tomem cuidado com as flores. –avançando.

BlackPhantom: Ryo, não vai usar sua frase de efeito...?

SilverKraken: Deixe isso pra lá, temos que focar nas flores...

(Ryo tentava se concentrar com sua pistola em mãos, mas ele parecia hesitante e distante do objetivo. Ele tenta disparar em uma flor próxima de Dryad, mas acaba errando e atingindo o chão próximo, como se fraquejasse)

SilverKraken: Mas o que...? –desacreditado- É como se eu não quisesse atirar... –segurando a cabeça.

(Enquanto isso, Madoka finalmente havia chegado até sua oponente que estava tranquila e continuou ao defender seu golpe de espada)

PinkWitch: Isso que você espalhou é pólen, não é? Atchim!

Dryad: Isso mesmo. É um pólen de efeito calmante, perfeito pra deixar esses “nutrientes” quietos no lugar.

PinkWitch: Nutrientes?! Atchuu!

(A perna de Madoka é enrolada por uma vinha, mas quando notou era tarde demais, pois também foi agarrada por mais vinhas nos braços, assim puxada e jogada pra longe da Dryad)

PinkWitch: Pessoal... Atchim! Temos que tirar essas pessoas daqui... Atchim! Depressa! Atchuu!

FrankenGreen: Eu não entendi muito bem, mas parece sério...

(Ele começa a ser atacado por algumas vinhas, mas vai cortando-as com a espada, mas seu ritmo vai diminuindo conforme atacava, permitindo que seu braço fosse apanhado, assim o desarmando e o jogando no chão. O mesmo parecia ocorrer com os outros. Cleo não notou uma vinha ao seu lado que logo amarrou-se a sua cintura a erguendo ao alto de cabeça pra baixo, enquanto que Yuuki tentava cortar as plantas para chegar aos civis, mas teve a perna apanhada, tropeçando ao lado de um inocente, acabando por ser mais enrolado antes que pudesse sequer cortar qualquer videira em torno de um homem deitado. Kiba, mesmo com sua agilidade e reflexos, também sofria dos efeitos do pólen no ar, saltando para evitar as videiras, mas no fim das contas acabou sendo preso por elas no chão, e logo seu corpo começou a ser envolto pelas plantas o prendendo de vez)

BlueWolf: Que droga... Meu corpo não responde direito... Estou muito lento...!

Kazuya: A situação não está nada boa... Temos que soltá-los logo. –dizia enquanto libertavam uma moça das videiras.

Moça: Pra que toda essa pressa? Relaxem. –dizia calmamente.

Kiriko: Desculpa, senhora, mas no momento você está em perigo.

Gargoyle: Kazuya-dono, Kiriko-dono, cuidado! Atrás de vocês!

(De repente, as mesmas flores de antes brotaram perto dos irmãos prontas para borrifar seu pólen calmante. Gargoyle tenta voar até elas, visando entra na frente quando borrifassem, mas é apanhado por uma videira controlada diretamente por Dryad que notou suas intenções. O pólen é disperso diretamente na face dos irmãos que agora se deitam num estado de calmaria como se nada estivesse acontecendo ao redor)

Kazuya: Eu hein, que desperdício de energia... –relaxado.

Kiriko: Só quero me deitar e observar um pouco as nuvens... –serena.

CondeRed: Essa não...

(Antes que pudesse reagir, ele, Kageyama, Cleo e Kiba que eram os que estavam dominados também levam uma borrifada de pólen que adentra as entradas de ar dos capacetes causando o mesmo efeito)

CondeRed: Porque a gente estava lutando mesmo? –tranquilo.

FrankenGreen: Isso já é passado... –se espreguiçando.

YellowMummy: Até que ficar pendurada desse jeito me trás uma calmaria, kyu... –relaxada.

BlueWolf: Acho que até vou tirar uma soneca... –Deixando o corpo ceder e ser depositado no chão.

SilverKraken: Pessoal...!

(Ryo e Shiro praticamente eram os únicos que continuavam a agir, mesmo que de forma lenta e limitada. Por conta disso, eles até conseguiam lidar com as videiras, mas preferiam se afastar ao máximo delas e da área que elas haviam coberto. Quanto a Madoka, que continuava a espirrar sem pausa ao chão, teve uma flor surgindo bem a sua frente, mas rápida e impulsivamente ela coloca o cano da pistola recém transformada na frente e atira causando uma leve explosão que ao menos a impulsiona pra trás, afastando-a da área das plantas)

PinkWitch: É o que tinha pra fazer... Atchim! Mas acho que isso espalhou o pólen de qualquer forma... Atchuu!

(Ao menos, ela notou que o que sobrou da flor estava queimando e algumas fagulhas planavam pelo ar, aparentemente era o pólen também queimando. Rapidamente a flor que queimava foi coberta por mais vinhas para conter o fogo. Pode-se também notar a agonia sentida por Dryad graças a esses ataques)

PinkWitch: Ryo-kun, Shiro-kun, estamos indo! Me deem cobertura... Atchim!

BlackPhantom: Não prefere um lenço...?

(Os dois com suas pistolas tentavam ao máximo manter as videiras longe, enquanto Madoka disparava contra as videiras em volta de seus amigos, para ao menos soltá-los um pouco mesmo que bruscamente, soltando os irmãos e Gargoyle por ultimo, puxando-os pra perto enquanto que, ao entender o que sua veterana planejava, Ryo puxou o restante, mesmo arrastando-os, com seus tentáculos)

Dryad: Aqueles que respiram o pólen perdem qualquer vontade de lutar e desejo agressivo. Comportem-se e aceitem sua purificação! –ela comanda mais videiras pra cima do grupo.

PinkWitch: Desculpem por não salvá-los agora... Teleport Magic... Atchuuuu!—brandindo o feitiço todo o grupo é teleportado antes de ser atingido pelas plantas.

Dryad: Resolveram fugir? Bom, que seja. Aqui é um bom lugar pra começar os preparativos.

(Ela finca videiras de seu vestido como raízes na terra como estivesse se “plantando” naquele ponto e com isso as videiras começavam a avançar por todos os lados, por cima ou por debaixo do solo)

Continua na parte 2


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, principalmente da literalmente primeira parte da introdução dos novos personagens. Aguardem o desenrolar disso no proximo cap. Até lá gente.



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