Bakemono Sentai Halloweenger escrita por Maxirider


Capítulo 28
Night 10: Asas da Justiça! Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que demorei bastante pra escrever, mas... bem, Eu não consigo me controlar! Serio eu juro que fiz de tudo mas o cap n deu mais de 6000 palavras de novo, acho que tenho um serio problema de detalhamento exagerado XD, fazer o que, agora é continuar na tentativa de fazer o negocio pequeno. Me perdoem gente :v



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PinkHarpie

Bakemono Sentai Halloweenger

Night 10: Asas da Justiça! Parte 2

(Após Madoka brandir seu feitiço e todos sumirem no ar, eles repentinamente reaparecem no apartamento dos irmãos, assustando Gargoyle, não só pelo fato de ser algo inesperado, mas também por 4 dos heróis estarem em péssimas condições, chegando a ficar com a pele um pouco esverdeada assim como aconteceu com alguns civis)

Gargoyle: Jovens mestres, o que aconteceu?! –preocupado. Madoka e Kiriko os ajudam a repousar no sofá.

Madoka: Foi um dos Fears! Ele soltou alguma espécie de gás que deixou eles enojados a ponto de ficarem doentes.

Gargoyle: Isso é mau... E enquanto ao Kazuya-dono?

Kiriko: Ele foi sequestrado! Não pudemos impedir por conta dos 4 que estavam nessas condições, só que agora não sabemos aonde ele está. –tensa.

Cleo: Minha cabeça parece estar girando, don...

Kageyama: Nos desculpe por temos sido tão descuidados, Madoka-san. Agora você vai ter que fazer tudo sozinha...

Madoka: Não se preocupem, vou usar minha magia de cura em vocês.

Yuuki: Ei, Madoka, você já usou sua magia de teleporte, e tenho quase certeza de que usou a magia de ilusão, se usar magia de cura em todos nós seu tanque vai ficar vazio...

Madoka: Não se eu for reabastecendo enquanto faço. Kiriko-chan, me arranje algo pra comer, por favor!

Kiriko: É pra já, vou ver o que tem aqui. Mas o que é essa magia de ilusão? –ela se dirige até a cozinha.

Madoka: Foi uma magia que eu usei sem que ninguém notasse pro caçador não descobrir a identidade do pessoal, pra ele ficou parecendo que eles estavam ainda transformados, mas caidos no chão. Agora, calculando que pra cada um eu vou levar cerca de 10 minutos pra restaurar tendo em vista que não são sintomas tão graves, acho que se eu comer um pouco toda vez que terminar com um meu “tanque” ainda terá “combustível”.

Kiba: Não se esqueça que nossos parceiros também foram afetados, ou seja, vai ter que gastar ainda mais tempo com eles, dando em media mais de 1 hora pra restaurar todos...

Cleo: Não entendo porque eles foram afetados, don...

Kageyama: Pela logica, se eles estão conectados com a gente dentro de nossas cabeças, é provável que sintam as mesma sensações que nós, certo?

Gargoyle: Deve ser isso.

Kiba: O problema é que isso é tempo demais, já que nesse período aquele lagarto idiota pode estar atacando mais pessoas, fora o que a pombinha deve estar fazendo com quem ela já raptou... Do jeito que ela é pirada... Porcaria! –braveja.

Madoka: Melhor não perder mais tempo, vamos começar.

(Ela pega sua varinha normal e começa por Yuuki que está na ponta do sofá. Ela coloca a varinha sobre a cabeça dele assim uma luz rosa clara cai sobre ele, começando o processo de cura. Yuuki observa que Madoka está com uma expressão bem seria)

Yuuki: Está pensando nela, não é?

Madoka: H-hã? Em quem?

Yuuki: Na Harpy.

Madoka: Mas hein? Eu não estou... –ela observa que Yuuki faz uma cara de “não adianta disfarçar ok” pra ela- É que... –ela toma suspira então toma folego- Tipo é muito estranho, ela quer fazer algo certo, mas pra isso ela está fazendo o que é errado. Não sei o que deveria fazer, se deveria trata-la como vilã ou como vitima...

Yuuki: Trate-a como acha que deve.

Madoka: Mas, e se eu não souber como?

Yuuki: É só pensar um pouco. –ele sorri esperando uma resposta, mas Madoka vira a cara, como se não quisesse responder por vergonha.

Kiriko: Ache algumas maçãs e bolachas, espero que isso te sustente. –diz oferecendo primeiro uma maçã.

Madoka: Obrigado, Kiriko-chan. –ela apenas pega a maçã, lhe dá uma mordida e finge que está tudo sob controle, o que deixa Yuuki preocupado.

(Enquanto isso, em um prédio bem alto, de mais ou menos 9 a 10 andares, Harpy joga Kazuya junto a algumas pessoas que o seguram para que ele não se machucasse, logo em seguida, Harpy pousa. Depois de ser agarrado, Kazuya percebe que as pessoas ali estavam além de em mal estado de saúde, devido ao gás de Lizardman, elas estavam assustadas e encolhidas juntas. O rapaz se pergunta o que está havendo e logo ao olhar pro lado se espanta, pois percebe que estão no topo daquele alto prédio)

Kazuya: Caramba, mas o que é isso? –tentando recuar, evitando as bordas do prédio, com medo de cair.

Homem 1: Foi ela quem nos trouxe aqui, dizendo que seriamos julgados...

Garotinho: Mamãe eu estou com medo! –dizia a criança agarrada a sua mãe.

Mãe: Calma, filho, vai ficar tudo bem! –abraça-o com força.

Kazuya: Até mesmo crianças... Pode nos dar uma explicação?! –provoca Harpy que logo se vira, vai em sua direção e lhe desfere um tapa na cara.

Harpy: O que estou fazendo aqui é o julgamento de suas ações, vocês todos servirão de exemplo para os outros humanos...

Kazuya: Exemplo pra que? –confuso.

Harpy: Exemplo de punição. –seria agarrando-o pelo pescoço.

Kazuya: Você está querendo se vingar de algo que aconteceu a vários anos... As pessoas de hoje em dia nem fazem ideia do que houve...! –fala com dificuldade.

Harpy: Exato, mais um motivo para sentencia-los. Um crime tão hediondo e sem motivo, esquecido sem julgamento ou punição por anos a fio. Mas isso acaba aqui e agora, vocês humanos pagarão por seu crime!

Kazuya: Pense bem no que está fazendo, essa é mesmo a justiça que tanto quer? –questiona, fazendo com que ela por certo momento parasse pra refletir o encarando- O mesmo que fizeram ao seu povo você pretende fazer com essas pessoas, isso te torna tão ruim quanto. Repense! –ela vira a cara pro outro lado.

Harpy: Me tornar ruim...? –ela pensa um pouco o soltando.

Kazuya: Cof-cof! Podemos resolver isso conversando. Cof-cof! –tossindo após ser liberto. Harpy reflete mais um pouco, então toma sua decisão.

Harpy: Não! Palavras não são suficientes. Não importa se isso me torna ruim se é o certo a se fazer, não deixarei que a maldade daqueles humanos passe em branco! –seria e um pouco irritada.

(Ela dá as costas a Kazuya indo para o outro lado do prédio e se sentando para pensar. Kazuya aproveita o momento para ver a situação das pessoas e tentar acalma-las de algum modo. Do outro lado do prédio, usando uma pequena bola de cristal, Harpy contata Lizardman que se encontrava ainda na cidade)

Harpy: Alô? Está na escuta? –ele atende do outro lado da “linha”.

Lizardman: Pode falar.

Harpy: Vou ficar aqui cuidando dos humanos capturados, deixo o resto com você.

Lizardman: Pode deixar comigo, vou espalhar “justiça” por todo canto. Lembra o que eu te disse, detesto tanto os humanos quanto você, faço isso pelo que é justo, e espero o mesmo de você.

Harpy: Afirmativo. Desligando. –ela encerra a ligação. Agora na cidade com Lizardman.

Lizardman: Hehe... É claro, “justiça”. Com ela fora do caminho, ninguém vai me atrapalhar. –ele se vira pra uma multidão que acaba de se assustar por sua chegada inesperada- Vamos, corram, corram! É assim que eu gosto! Hehehe! –ele sai todo animado atrás das pessoas.

...

(Longe dali, depois de ter recuado também, Tsurugi começa a planejar o que fazer dentro de sua van acompanhado de seu fiel escudeiro, o câmera)

Tsurugi: Essa é uma situação delicada, garoto. Dos Halloweengers apenas a rosa está em forma, e temos dois monstros repugnantes a solta. Um homem-lagarto que deixa as pessoas doentes e uma harpia que sequestra as pessoas e diz que isso é justiça. Francamente garoto, temos que agir depressa.

Câmera: Mas o que podemos fazer, senhor? Digo, não podemos pegar os dois ao mesmo tempo, certo?

Tsurugi: Tem razão, garoto, e é por isso que digo que o plano é o seguinte: pelo que percebi eles não estão mais sequestrando pessoas, vamos aproveitar essa chance pra encontrar o covil da mulher-passaro e salvar os reféns, enquanto isso, acho que a rosa pode cuidar do homem-lagarto.

Câmera: É um bom plano, mas como vamos encontrar o esconderijo dela?

Tsurugi: Basta seguirmos a trilha de penas que ela deixou no caminho. Percebi isso assim que ela me jogou pra longe.

Câmera: Bem pensado, senhor, agora podemos ir atrás dela.

Tsurugi: Isso mesmo garoto, vamos depena-la e acabar com essa maldade que assola nosso povo causado pelos monstros, ou não me chamo Tsurugi Yuutaka! –decidido- Agora pise fundo garoto, não temos muito tempo.

Câmera: Entendido!

(O câmera liga a van e acelera seguindo a trilha de penas deixadas por Harpy)

...

(Enquanto tudo isso acontecia, em um lugar diferente, um bosque perto de um riacho, perto de algumas montanhas, Hollow estava fazendo um treinamento, cortando algumas arvores ao redor com apenas um golpe de sua espada, devolvendo-a para a bainha logo em seguida. Observando o local, deu a entender que ele praticou por um bom tempo, já que inúmeras arvores foram derrubadas, rochas foram esmagadas e marcas foram feitas no chão variando desde cortes até explosões, ele então para pra poder avaliar seu desempenho, sem demonstrar cansaço)

Hollow: Levou muito tempo, mas agora além de ter me recuperado por completo, me sinto mais apto a lutar do que nunca. Com essa decisão que tomei, tenho certeza de que agora poderei me redimir com o Imperador, não apenas isso, sinto como se tivesse renascido, enxergando de uma forma diferente. –ele sobe em cima de uma pedra, e a paisagem que consegue vislumbrar lhe chama a atenção- Vendo agora este lugar, é realmente uma grande coincidência meu local de descanso ser tão próximo do “campo de batalha”.

(Na sua visão ele enxerga a cidade onde os Fears enfrentam os Halloweengers bem de longe)

Hollow: Creio que já esteja na hora de voltar ao castelo, me pergunto como Necromancer e Joker lidaram sem mim por perto. –ele apenas desce da pedra e segue seu rumo entre as arvores restantes. Um pouco longe dali, uma figura parece estar se banhando em uma piscina natural perto da nascente.

???: Até que enfim, paz e sossego novamente.

...

(Passado algum tempo, Madoka acaba de curar Yuuki, Kiba e Kageyama, estando quase terminando o processo em Cleo, nesses intervalos de uma pessoa pra outra, ela comeu metade de uma maçã e algumas bolachas salgadas, além de beber um pouco d’agua, mas seu aspecto é totalmente diferente de alguém que está com o “tanque” instável)

Madoka: E pronto, Cleo-chan você foi a ultima, agora só faltam seus parceiros.

Cleo: Obrigado, Madoka-chan, don.

Kiba: Mas porque temos que ficar repousando agora, hein?

Madoka: Embora estejam curados, ainda é cedo pra que voltem a ação, os sintomas se foram, mas seus corpos ainda estão debilitados, descansem por algumas horas e ficaram novinhos em folha.

Kageyama: Mas, enquanto estamos aqui, provavelmente o Lizardman e a Harpy devem estar fazendo alguma coisa. Não pode lidar com os dois sozinha.

Kiriko: Ele tem razão, Madoka-chan. –diz segurando a boca de Gargoyle já que ele estava em estado de alerta querendo dar o sinal do ataque do Fear- Sei que precisamos resgatar meu irmão, mas se o fizer, quem defenderá a cidade?

Madoka: Está bem, vou usar a cura rápida nelas, mesmo gastando mais mana ficaram bem, ai eu vou atrás dele... –Yuuki interrompe na hora.

Yuuki: Só que daí, quem vai convencer a Harpy? –Madoka fica em silencio por alguns segundos.

Madoka: Ela está convicta da vingança, tenho que acabar com o Lizardman rápido pra ir atrás dela, se não farão ainda mais vitimas e... –outra vez interrompida.

Yuuki: Não pode jogar tudo sobre suas costas, sabia?! Não acha que acabando com um problema sem se desgastar não é melhor do que se desgastar nos dois?

Madoka: E o que te faz pensar que eu, sozinha, consigo? –Yuuki para e ri um pouco.

Yuuki: Se te conheço bem, vocês são bem parecidas. –Madoka se espanta na hora.

Madoka: C-Como é que é? E-eu não tenho nada haver com aquela doida, ouviu bem?! –ela coloca as mãos na cintura um pouco brava e vira sua cara pra ele de olhos fechados.

Yuuki: Por esse mesmo motivo de eu te conhecer bem, sei que você não se esqueceria da sua convicção, do motivo pelo qual você odeia o mal, coisa que você não demonstrou pela Harpie, o que você mostrou foi mais uma empatia, estou mentindo?

(Enquanto os outros só ficam quietos e tentam desviar a atenção achando que Madoka explodiria, Kiriko fica intrigada e curioso, enquanto que Madoka começa a ficar mais franzida mesmo de olhos fechados, tentando ao máximo não ceder)

Kiriko: Madoka-chan, qual seria o motivo disso?

(Madoka que já estava quase vermelha de franzida agora ficava vermelha de vergonha, soltando o ar que estava preso e se preparando para falar)

Madoka: Vai me obrigar a contar, não vai? –já esperando a resposta rápida de Yuuki, por tal motivo ela abre seu olho esquerdo que era aquele que estava virado para Yuuki.

(O rapaz apenas manda um sorriso calmo e sereno pra ela, fazendo que mesmo toda sem graça e de bochechas rosas ela se colocasse a explicar)

Madoka: Tá legal, você venceu. –ela se vira pra Kiriko e ambas sentam em poltronas- Lembra quando estávamos nos apresentando a vocês e eu disse que a minha idade era a única humana? –Kiriko apenas balança a cabeça pra confirmar- Isso se deve porque eu já morei no mundo humano.

Kiriko: Serio?! –surpresa.

Madoka: Sim, eu morei com a minha mãe ainda pequena na Europa, eu tinha acho que meus 3 anos ou algo assim, meu pai havia voltado ao Japão a trabalho, disse que voltaria logo. Assim como aconteceu com a Harpie, nós continuamos vivendo no mundo humano mesmo depois do banimento dos monstros, isso se deu pois por sermos bruxas brancas, nossa aparência era muito semelhante a dos humanos, o que nos providenciou uma vida normal por um tempo, até que aconteceu um “deslize”...

 Kiriko: “Deslize”? –Madoka franze a cara por alguns momentos por conta das lembranças.

Madoka: As bruxas brancas não eram as únicas que se refugiaram no mundo humano, as bruxas negras também vieram pra cá e acabaram se revelando para os humanos. Por serem malvadas e pelos humanos não entenderem o que era a magia, eles começaram a “Caça as Bruxas” pra poder se livrar daquela ameaça, mas no final, nós as bruxas brancas que temos poderes bondosos, fomos pegas na mesma, pois eles não souberam diferenciar umas das outras.

Kiriko: Isso significa que...?

Madoka: Tanto bruxas brancas quanto bruxas negras foram aos poucos sendo massacradas pelos humanos, sem motivo aparente. Eu lembro de quando descobriram a minha e minha mãe, as tochas acessas, as lanças, tridentes, toda aquela multidão avançando em direção a nossa casa, aqueles olhares de ódio puro, o fogo que jogaram, mesmo naquela idade eu me lembro de tudo. –ela faz uma pequena pausa, mas logo se recupera- Por sorte minha mãe conseguiu nos tirar da casa a tempo, então fugimos de lá o quanto antes, apenas assistindo o cenário caótico cheio de bruxas sendo queimadas vivas. Nós conseguimos fugir para o Submundo, minha mãe me disse que ficaríamos seguros lá, eu lembro que enquanto ela tentava avisar meu pai eu não para de puxar o vestido dela, perguntando coisas como “Quando vamos voltar pra casa?”; “Porque aquela gente fez aquilo?”; “Fizemos algo errado?”. Naquela hora, meu medo e ódio contra os humanos começava a se formar, eu olhava a paisagem do submundo aonde fomos parar e so conseguia me lembrar da destruição. Acho que teria acabado no mesmo barco que a Harpie se não fossem as palavras da minha mãe aquela hora...

(Um breve flashback de Madoka pequena com sua mãe acontece. A mãe de Madoka a abraça por tras, tendo que se abaixar para isso então solta sua frase)

Elizabeth: “Não precisa ter raiva deles, minha querida, foi só um erro bobo?”

Pequena Madoka: “Mas e a nossa casa? Nossas coisas?”

Elizabeth: “Sabe, amor, todos tem medo, principalmente daquilo que não conseguem entender, e as vezes quando temos medo, fazemos coisas sem sentido, mas o que faz com que escapemos do medo é acreditar, é conseguir enxergar a luz no fim do túnel escuro e assustador, essa luz nos leva até um lugar cheio e paz e de bondade, onde mal nenhum existe. Veja.” –ela cria uma espécie de poça magica onde mostra algumas pessoas que estão no meio da multidão enfurecida.

Aldeão 1: “Parem com essa barbaridade, nem todas as bruxas são más!”

Aldeão 2: “É como ele diz, quem causou essa confusão toda foram as bruxas malvadas, poupem as bruxas boas!” –depois disso, a poça some.

Elizabeth: “Entende agora? Quem supera o medo encontra a bondade.” –Madoka olha pro chão em silencio por alguns instantes. Depois desses instantes ela se vira com os olhos brilhantes e cheios de lagrimas e abraça sua mãe de volta.

Pequena Madoka: “Eu quero acabar com o medo! Quero que o mal suma! Não vou deixar o mal vencer jamais!” –grita decidida.

Elizabeth: “Mas é claro, meu anjo!”

(Terminado o flashback, Madoka sorri um pouco mais calma)

Madoka: Depois de um tempo conheci o pessoal, contei pra eles minha experiência no mundo humano então viramos amigos, como o tempo lá era diferente, tive problemas pra contar a idade, mas consegui acertar. Eu não vi mal no que a Harpy disse, pois já passei pelo mesmo, só que diferente de mim ela não tinha ninguém do lado dela.

Kiriko: Madoka-chan, vocês com certeza são parecidas! –brinca.

Yuuki: Eu te disse. Hahaha! –os outros, assim como Madoka, soltam uma risada leve.

Madoka: Está bem, me convenceu, vou ir até ela. Vocês tratem de descansar e só saiam daí quando estiverem bem! –ela se levanta da poltrona.

Yuuki: Só você pode fazer isso. –confiante. Madoka acena com a cabeça com um olhar mais confiante.

Cleo: Mas como vai saber onde ela está, don?

Kiriko: Tive uma ideia, vamos perguntar ao meu irmão! –todos ficam confusos com a sugestão, já que pelo que se lembravam, Kazuya havia sido levado.

(Kiriko pega seu celular em seu bolso e rapidamente tenta ligar para seu irmão)

Kiriko: Espero que ele atenda...

Yuuki: Mas que aparelhinho é esse?

Kiriko: É um celular, serve pra poder falar com pessoas que estão muito longe, entre outras funções.

Cleo: Tipo uma bola de cristal, don?

Kiriko: Por aí. –sem graça.

Madoka: Meu pai que nos mantinha informado das coisas da superfície, mas ele não tinha dito sobre telefones tão avançados assim.

Kiriko: Você é da idade média mesmo né?

Madoka: Vou tomar como elogio.

(No alto do prédio, o celular de Kazuya começa a tocar em seu bolso, então rapidamente ele atende sem chamar a atenção de Harpy)

Kazuya: Nee-chan? –falando baixo.

Kiriko: Onii-chan, onde você está? Consegue descrever o local?

Kazuya: Só um minuto.

(Kazuya observa em volta procurando pontos que podem ser relevantes para entender sua localização)

Kazuya: Estou no topo de um prédio de 9 andares perto da zona norte da cidade, não tem erro, é só encontrar uma grande bandeira laranja escrita “apartamentos sob medida”.

Kiriko: Entendido, aguente mais um pouco! –ela desliga- Madoka-chan, o lugar é...

(Enquanto elas conversam, Kazuya ainda tenta bolar um jeito de enrolar Harpie até Madoka chegar)

Kazuya: Gente me escutem, vai ficar tudo bem, minha amiga já está vindo nos resgatar, peço que aguardem em silencio e se a harpia se zangar eu resolvo, tá bom?

Harpy: O que estão cochichando aí? –desconfiada.

Kazuya: Estou dizendo a eles para se acalmar, sei que você não vai machucar ninguém, você não faria isso!

Harpy: Não me subestime. –com as pequenas garras nas pontas dos braços que são asas ela arranha a bochecha de Kazuya que recua ao sofrer o ferimento. No começo ela acha que foi merecido, mas depois começa a ter certo receio. –M-me... Arrg! –ela apenas bufa e se vira.

(No apartamento)

Kiriko: Tem certeza de que não quer que eu vá?

Madoka: Você precisa ficar aqui cuidando deles, sabe que podem fazer besteira, sem falar que seria arriscado você ir junto. Eu já vou, me desejem sorte! –ela se prepara para sair quando Yuuki a interrompe.

Yuuki: Né... Faça dela sua parceira. –Madoka para na porta então sorri pro amigo.

Madoka: Vou tentar. –depois disso ela sai do apartamento e fecha a porta a segurando por alguns momentos com a cara toda corada, em seguida ela parte.

...

(Depois de certo tempo que Madoka saiu do apartamento, ela procura pela localização de Kazuya voando em sua vassoura magica. Observando ao redor ela encontra o ponto de referencia dado por ele que era a bandeira laranja e sorrateiramente ela vai se aproximando, assim consegue avistar Kazuya e os reféns)

Madoka: Otimo, encontrei. Agora tenho que me aproximar sem ser percebida.

(Sem que ninguém notasse, Madoka se aproxima num dos cantos do prédio onde não havia ninguém, assim ela desse da vassoura com um salto e pousa ajoelhada no prédio)

Madoka: Agora fique escondida porem de guarda, nunca se sabe se poderemos precisar. –disse a sua vassoura que depois de uma pirueta ela desce um pouco assim se escondendo na beirada do prédio.

(Madoka se esgueira perto da porta que dá no térreo e encontrando os reféns ela tenta chamar a atenção de Kazuya)

Madoka: Psiu! Kazuya-kun! –falava baixo para n se notada. Kazuya se vira e a avista.

Kazuya: Madoka-san! –tambem fala baixo.

Madoka: Vou tentar conversar com ela, enquanto isso cuide das pessoas.

Kazuya: O-ok.

(Madoka desencosta do muro então pula conseguindo ficar em pé na vassoura que lentamente vai dando a volta no prédio. Nessa hora, Tsurugi chega com sua van, após ter seguido o caminho de penas)

Tsurugi: É aqui. Espere por mim, garoto, eu vou subir e deter aquela criatura!

Câmera: Boa sorte, senhor!

(Sem perder tempo, Tsurugi sai da van com seu bastão em mãos e corre pra dentro do prédio, pegando o elevador em direção ao térreo. Enquanto isso, Harpy estava apenas encostada perto da porta do térreo, refletindo um pouco com vários suspiros e de cabeça baixa, até que Madoka vem se aproximando lentamente com os dois braços soltos e uma cara seria porem tranquila. Harpy rapidamente se levanta alerta, pensando que a enfrentaria)

Harpy: Descobriram minha localização... Você deve ser a rosa daquela hora, não é?

Madoka: Fica calma, não vim aqui pra lutar, estou aqui pra conversar. –ela tenta acalma-la estendendo os braços como sinal de paz e rapidamente já subindo pro prédio outra vez.

Harpy: Não temos nada pra conversar, você é uma inimiga assim como os humanos! –nervosa.

Madoka: Olha, eu sei que o que aconteceu com seu povo naquela época foi muito cruel e sem sentido, mas me escute, os humanos de hoje em dia mudaram, já não são tão agressivos quanto antes, não temem tanto quanto antes.

Harpy: O que você sabe sobre mim ou sobre o que minha espécie passou?!

Madoka: Acredite, nesse quesito nós duas somos iguais, passamos pela mesma coisa. Se sabe tanto do período pós guerra sabe sobre a “Caça as Bruxas” não sabe?

Harpy: A-a “Caça as Bruxas”...? Eu tinha me esquecido... –sem graça ela tenta desviar o olhar.

Madoka: Tambem já senti o que está sentindo, também já sofri o que você sofreu, mas eu tive apoio da minha mãe quando precisei, alguém te deu apoio naquela hora ou apenas te disseram pra ter raiva?

Harpy: E-eu... E-eu...

Madoka: A minha mãe me disse que as pessoas tem medo, e quando tem medo fazem coisas absurdas, mas é preciso ter força de vontade pra superar o medo e enxergar a luz no fim do túnel, só assim encontraremos a paz e a bondade! Essa é verdadeira justiça, o que você está sentindo é medo dos humanos, e assim como eles sentiram medo naquela vez e atacaram seu povo, você está atacando os humanos! Se continuar assim, onde todos tem medo, nunca vamos encontrar a luz, então nunca viveremos em paz! –ela tenta se aproximar de Harpy.

Harpy: N-não, não chegue perto...! –ela vai se afastando.

Madoka: Pra começar temos que perdoar uns aos outros, vamos deixar o medo e as diferenças de lado. –ela estende a mão para Harpy.

Harpy: Eu disse... –ela consegue se esquivar assim agarrando Kazuya o segurando e colocando suas garras perto de seu rosto- Não chegue perto de mim! Se você tentar chegar perto, eu... Eu vou... Eu vou acabar com esse humano!

(Madoka se assusta no momento, mas observa o olhar calmo de Kazuya, confiante, como se sentisse o desespero dentro de Harpy, mandando um sinal para que Madoka a salvasse de si mesma)

Madoka: Sei que não vai fazer isso. Não vejo maldade em você, apenas queria fazer o que achava o certo, mas agora que conversamos, sei que podemos resolver isso tudo com tranquilidade e paciência... –ela tenta se aproximar mais um pouco, mas Harpy a corta.

Harpy: Eu estou te avisando!

(Madoka fecha os olhos e respira bem fundo)

Madoka: Se está tão confiante disso, vá em frente. –ela fala seria com um olhar penetrante.

Harpy: Você pediu por isso...!

(Harpy se preparava para atacar Kazuya, mas nesse momento, ela a observa com seu olhar de compaixão, como se ele dissesse “Eu não quero lutar com você, invés disso, vamos ser amigos”. Harpy para na hora depois de ver tal olhar, ficando tremula, em seguida ela solta Kazuya que cai sentado no chão perto dos outros reféns que vão checar se ele está machucado, enquanto que Harpy se ajoelha aos prantos)

Harpy: Eu não posso! Não posso fazer justiça com as próprias mãos! Isso não me é o certo! Eu quero que a justiça seja feita, mas não quero que ela seja paga na mesma moeda! Eu fiquei cega pela vingança e me desviei da “luz no fim do túnel”... Me desculpem! Me desculpem por tudo! –ela começa a chorar e socar o chão com a cabeça encostada nele, mas algo surpreendente ocorre.

(As pessoas aos poucos vão se levantando, uma após a outra, com olhares de preocupação e de solidariedade)

Homem 1: Nós... Nós perdoamos você.

(Harpy para seu drama na hora, voltando seu olhar surpreso pra pessoas)

Homem 2: Não te culpamos por olhar assim pra nós.

Mulher 1: Você deve ter passado por maus bocados.

Mãe: Os únicos que precisam se desculpar aqui somos nós.

Garoto: Harpy-nee-chan, desculpa a gente tá.

(As pessoas vão reverenciando uma após uma com total arrependimento, como se sentissem ser responsáveis por todo o sofrimento que Harpy sentiu)

Harpy: Depois de tudo isso... Sniff... Sniff- ainda emocionada.

Madoka: Os humanos mudaram, como eu te disse. Eu te guiarei do mesmo jeito que fui guiada. –ela se prepara para estender a mão e ajuda-la.

(A suposta resolução acaba sendo interrompida do nada, quando Tsurugi arromba a porta do térreo com seu bastão em mãos procurando por Harpy)

Tsurugi: Finalmente eu cheguei. Não se preocupem cidadão de bem, eu vim aqui salva-los das garras desse monstro! Yaaaaahh! –ele bota o bastão sobre sua cabeça e parte pra cima de Harpy que está no chão indefesa.

Pessoas: Não, não faça isso! Ela é boazinha! Nós já nos resolvemos! Pare, por favor! –clamava o povo que tentava defender Harpy.

(Harpy vira o rosto esperando pelo impacto, mas nesse instante, Kazuya pula na frente dela e coloca o braço na frente, o qual recebe o golpe do bastão)

Kazuya: Aaaaaaaaaiiiiiiii! –sofrendo com o golpe que possivelmente quebrou seu braço.

Madoka: Kazuya-kun! –preocupada, assim como as pessoas.

Tsurugi: O que pensa que está fazendo rapaz?! Ficou louco?! Porque está defendendo esse monstro?! –espantado.

Harpy: Você... Mesmo depois de tudo o que eu fiz... Porque? –se perguntava confusa observando Kazuya ferido em sua frente.

(O rapaz força um sorriso pra ela então segura seu braço após Tsurugi te-lo acertado e se afastado, em seguida ele se levanta e já vira um olhar serio para o caçador)

Kazuya: Me desculpem senhor, mas eu tenho que dizer... São por causa de pessoas como você que atacam os monstros sem motivo, que eles vem ao nosso mundo causar destruição. Nessas horas, você é o verdadeiro monstro!

Tsurugi: E-eu, mas eu só estava...! –fica completamente envergonhado e acabado, largando o bastão no chão.

Madoka: Francamente, você só arruma confusão. –se aproxima dele com uma cara seria, o assustando.

Tsurugi: A-a garota de cosplay, o que você está fazendo aqui?! Não me diga que você é?!

Madoka: Acho melhor você ficar quietinho, Oblivion Magic (Magia do Esquecimento)!—ela bate com a varinha na cabeça de Tsurugi que cai duro no chão com cara de bobo, ficando ali adormecido.

Kazuya: O que você fez com ele?

Madoka: Apaguei a memoria dele, ele não vai se lembrar de nada do dia de hoje, gasta bastante mana, mas ainda tenho um pouco. Pessoal, peço que não sejam duros com ele, afinal ele está igual a vocês algumas horas atrás, não é verdade? –as pessoas apenas acenam com a cabeça- Já estava me esquecendo, Cure Magic! —ela lança sua magia em forma de purpurina que cai sobre as pessoas as curando dos sintomas e curando o braço machucado de Kazuya- Você devem estar bem agora, e mais uma coisa, não espalhem por ai sobre nós, ok? Nem todos estão prontos ainda.

Pessoas: Sim, pode deixar, obrigado!

Madoka: Só resta deter seu amigo o Lizardman. –ela dá a mão para Harpy para ajuda-la a se levantar.

Harpy: Nó dois temos o mesmo interesse de justiça, acho que podemos convence-lo.

Madoka: Espero que esteja certa, vamos lá o mais rápido possível. Kazuya-kun, ajude todo mundo a descer, tá bom?

Kazuya: Pode deixar comigo.

Madoka: Acho que ele ainda está na cidade... Você está pronta pra ir, Harpy?

Harpy: Achou que estou, err...?

Madoka: Madoka Mattoi, pode me chamar só de Madoka, é um prazer em conhece-la. –ela sorri gentilmente.

Harpy: Igualmente, Madoka...

Madoka: Certo, segure-se em mim. –Harpy obedece- Teleport Magic! —brandindo tal magia, ambas se teletransportam sumindo no ar.

Kazuya: Certo pessoal, me sigam. –ele guia as pessoas levando Tsurugi inconsciente nas costas.

...

(Na cidade, Lizardman causava tumulto atacando diversas pessoas diferentes, quando se preparava pra continuar, um clarão o surpreende fazendo o parar)

Lizardman: Mas o que é isso? Alguem querendo parar minha brincadeira?

(Do clarão surgem Madoka e Harpy, bem na frente de Lizardman. Por algum motivo, Madoka mal sai do clarão e se ajoelha botando a mão na cabeça, como se passasse mal)

Harpy: Ali está ele... Espere você está bem?

Madoka: Acho que esse ultimo teleporte gastou muito de mim... Mas vou ficar bem.

Lizardman: Ora, ora, ora, o que temos aqui? O que é isso Harpy, se juntou ao inimigo? –com tom irônico.

Harpy: Lizardman, me ouça, ela me ajudou a perceber que a justiça que estamos buscando não é certa, alguns humanos não são tão ruins quanto pensávamos, podemos parar o ataque agora e...

(Lizardman apenas cruza os braços e vira de lado pra ela)

Lizardman: Hmpf, e eu achando que não abandonaria seus princípios, bem, pra mim tanto faz afinal? –ele descruza os braços e da de ombros pra ela.

Madoka: Hein? –intrigada.

Harpy: O que está dizendo? Eu não desisti de nada, só que essa não é a verdadeira justiça, se continuar você vai s perder desse caminho...

Lizardman: Você não entendeu mesmo, não é? Haa! –ele gira e a acerta com o rabo, fazendo ela rolar.

Madoka: Ei, o que está fazendo?!

Lizardman: Deixe eu dizer uma coisa, aquele papo todo de querer justiça também era só faixada.

Harpy: Mas o que?! –surpresa.

Lizardman: Pra ser sincero, eu estou fazendo isso porque gosto de atormentar os humanos. O jeito como correm, seus gritos de pavor... É sensacional! Eu trabalho e me divirto! Eu só disse isso pra você não ficar pegando no meu pé, mas agora que já não preciso mais de você, não tenho que esconder nada! Hahahahahahaha!

Harpy: Não pode ser... –desapontada.

(Madoka não pensa duas vezes então se levanta de uma vez escondendo seu olhar)

Madoka: Você... Então disse que estava querendo justiça só pra se aproveitar dela?

Lizardman: Por aí.

Madoka: Seu babaca... –ela revela seu olhar de raiva e seriedade total- Não vou te perdoar. –seria- Trick or Treats Up! —seu Brace surge então ela pega sua Essence- Monster Essence, Set! —Ela deposita a Essence então o Brace entra em standby- Halloween Change! Trick or Treats! –ela ativa seu Brace.

Coffin Brace: Trick or Treats! Witch, Magic Up! ­–logo em seguida, ela ativa uma vez- Trick! Witch Wand, Spell Up! —assim, sua varinha é invocada.

Lizardman: Vamos ver como se sai contra os zombies. –ele joga um frasco no chão e os zombies brotam.

(Antes de avançar contra os zombies, Madoka pega a Blank Essence em seu Buckle e a encara por alguns instantes, depois ela se decide e o joga pra tras, caindo ao lado de Harpy, em seguida ela tenta mandar um golpe magico nos inimigos amontoados)

PinkWitch: Engulam essa! – no momento em que iria disparar, a energia se dissipa o que a deixa confusa e a faz começar a verificar a varinha- Não me diga que...?

(De repente a voz de Gargoyle ecoa)

Gargoyle: Overpower!!!—em seguida a boca que é o visor de Madoka meio que diminui e solta apenas um suspiro como se mostrasse que está vazia, depois volta ao normal.

PinkWitch: Era só o que me faltava... –ironiza.

(Os zombies partem pra cima depois dessa falha de Madoka, ela se posiciona e Harpy vem logo atrás, porem Madoka a impede colocando o braço na frente)

Harpy: Madoka? –confusa.

PinkWitch: Pode deixar comigo! Yaah!

(Ela deixa Harpy pra traz e vai sozinha enfrentar os zombies, usando sua varinha como lança. Ela entra na multidão e começa a dar cabo de algumas, mas em seguida vem mais inimigos. Harpy observa a determinação da garota)

Harpy: Ela não quer que eu me envolva... Ela está fazendo isso tudo por mim... –ela observa a Blank jogada no chão e a pega.

(Enquanto enfrenta os zombies, Madoka discute com ela mesma)

PinkWitch: Antes eu tinha inveja dos outros por terem parceiros, mas não vou envolver a Harpy nessa batalha, ela merece descansar, e é por isso que vou dar meu melhor sozinha! –determinada.

(De repente, Lizardman a golpeia invisível, mandando a ao lado de Harpy)

Lizardman: Que chatice, viu!

Harpy: Madoka, você está bem? –preocupada.

PinkWitch: Não se preocupe comigo, comece a pensar em se cuidar de agora em diante, vai precisar pra cumprir com sua justiça.

(Harpy a solta e toma a dianteira, Lizardman se revela um pouco surpreso com a atitude da ex-colega)

Harpy: Heather.

PinkWitch: Hã?

Heather: Esse é meu nome. Não vou deixar você ficar sozinha, você me mostrou o caminho para a justiça e vamos trilha-lo junto a partir de agora!

PinkWitch: Heather...

(Heather abre o frasco vazio, então é sugada pra dentro dele como uma fumaça cor amarelo fluorescente, Madoka rapidamente pega o frasco que parecia imóvel no ar e o tapa, assim em fogo amarelo, o símbolo da Harpy se forma (Uma pena))

Pinkwitch: Obrigada por me escolher.

(Ela rapidamente tira sua Essence atual do Brace e deposita a nova)

PinkWitch: Monster Essence, Set!

Coffin Brace: Harpy Essence, Set! ­–o Brace entra em standby ela muda a posição habitual fazendo a mesma do Costume Up.

PinkWitch: Halloween, Costume Up! Trick or Treats! —ela ativa o Brace.

Coffin Brace: Trick or Treats! Harpy, Fly Up! ­-–com gritos estridentes ao fundo, uma fumaça amarela fluorescente com a cabeça de Heather na frente, envolve o braço de Madoka depois seu corpo todo, terminando com a boca mordendo dando Madoka sua nova forma, apavorando o inimigo.

Lizardman: O que?! –espantado.

(A transformação de Madoka a transformou em PinkHarpy. Manteve-se as correntes. Sua ombreira é uma garra de águia e seu capacete se tornou a cabeça de Harpy com um visor em formato de “V”, e nas laterais pequenas asas brancas; sua saia muda ficando coberta de penas; a cor amarela-fluorescente se torna bem visível entre as correntes e no capacete; como detalhe mais aparente ela agora possui asas brancas nas costas e por ultimo, o símbolo da Witch se tornou o símbolo da Harpy)

Continua na parte 3


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Notas finais do capítulo

Bem, sem muita coisa pra falar aqui, fiquem no aguarde da conclusão que eu tentarei o possivel pra ser pequena :v



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