Simbolo Djinn

Bakemono Sentai Halloweenger

Night 9: A ama e seu Djinn que não conheciam regras! Parte 1

No ultimo Bakemono Sentai Halloweenger: Nossos heróis exploram uma feira ao ar livre se encantando com as coisas que ela oferecia. A que mais se encantou foi Cleo, que encontrou uma lâmpada brilhante, e logo descobriu que se tratava de uma lâmpada magica de onde sal um Djinn/Genio chamado Simbad. Por conta das regras dos Djinns, Simbad não realizava os desejos da maneira esperada, de certa forma causando problemas, o que deixou Cleo muito irritada, fazendo-a se livrar da lâmpada e abandonando os amigos na luta. Yuuki, Kiba e Kageyama eram os únicos dispostos, já que Madoka havia sido afetada pelo poder do inimigo, por isso, coube a Yuuki persuadir Cleo, e depois de uma emocionante conversa, Cleo toma a iniciativa de ajudar os amigos e fazer as pazes com Simbad, que parecia estar chateado por ser abandonado. Após derrotarem o Fear que estava incomodando, os heróis planejavam procurar Simbad, mas foram interrompidos por uma nevoa misteriosa que encobriu o local. Após Cleo gritar, a nevoa se dissipa revelando que ela estava bem, porem... Um pouco alterada. Ao invés de procurar, todos resolvem ir pra casa descansar. Vejamos o que acontece a seguir...

Como havia dito anteriormente, regras servem para prevenir a anarquia. Porem algums regras podem ser até absurdas, algo que nos priva de benefícios, algo nos prejudica. Por isso, em certos casos, é preciso quebrar algumas regras, pois, não adianta prevenir a anarquia e houver um ditadura. É sempre preciso erro equilíbrio, e como alguns dizem por aí: “Regras foram feitas para serem quebradas!”

???: O plano parece ter funcionado... Agora cumprirei com a minha parte...! Huhuhu! –dizia a figura das mãos vermelhas de antes, segurando Cleo desmaiada no ombro, até que ele avista a lâmpada de Simbad jogada perto do lixo- Isso só pode ser uma maré de sorte, dois pelo preço de um! –ele pega a lâmpada e com sua unha comprida ele desenha uma espécie de circulo com um grande “X” cruzado desde o lado de fora, nos cantos da lâmpada, então dessas linhas surge um brilho vermelho que logo se dissipa- Sei que eles não se dão muito bem, mas é bom garantir que não seremos incomodados. Até por que, mesmo se ela de alguma forma esfregar a lâmpada, o que será impossível, ele é um Djinn que segue as regras, um completo inútil! Ahahahahahaha! –ele pega Cleo e a lâmpada, então se envolve em uma cortina de fumaça roxa e vai embora voando para algum lugar.

Ready, go! Trick or Treats!

(Solo)

Bakemono Sentai Halloweenger

Todos se preparem,

A noite esta por vir

Sonhos reluzentes

Ela veio perseguir! (Boo!)

Seu coração puro

Não para de brilhar

Por isso, eu te digo

As trevas não irão ganhar! (Ah-ah!) (tan-tan-tan)

Não deixe o medo te vencer-Yeah-yeah!

Que caminho você vai escolher?

Ready, go! Trick or Treats!

Estamos aqui,

Não precisa se assustar! (Go, Monstaa)

Em nome da justiça

Nós iremos triunfar! (Go, Monstaa)

Nós nunca desistimos

Não importa a situação! (Go, Monstaa)

As chamas da esperança

Nunca se apagarão!

Trick or Treats!

Siga sempre em frente

Não importa o que vier! (Go, Monstaa)

Após a noite, o amanhã

Espera de pé! (Go, Monstaa)

Eu lhe garanto,

Não há nada a temer! (Go, Monstaa)

Reuna sua coragem, e então

Desperteee-Yeah-Yeah!

Esse é o nosso

Trick or Treats pra valer!

Halloweenger! Trick or Treats!

(Os heróis chegam no apartamento dos irmãos, e já se sentam no sofá realmente exaustos depois do dia cansativo que tiveram. Os irmãos vão a cozinhar para preparar algum lanche. “Cleo” quando chega na porta já começa a observar o local)

Cleo: “Nota: Infiltrada com sucesso, ele parecem não desconfiar de nada!” –pensava enquanto sorria com maldade. Seus pensamentos apreciam como uma nuvem de pensamento onde Doppelganger era quem aparecia- “Eu esperava que a base deles fosse algo mais tecnológico, não um simples covil humano.” –estranhava imaginando vários tipos de equipamentos.

Yuuki: Ei, Cleo, senta aí e descansa. –convidava deitado no sofá depois se levantando pra dar espaço a ela.

Cleo: Já vou, Yuuki-kun, degosaru.

(Ela então se dirige e se senta no sofá ao lado de Yuuki e Kiba)

Cleo: “Sim, eu observei bastante e sei exatamente como tratar cada um.” –pensava enquanto fazia cara de quem queria se gabar- “O vampiro bobão é Yuuki, relação de amizade, confiança e bobagens, vulgo Yuuki-kun, codinome: dentuço; O lobisomem estressado se chama Kiba, relação de neutralidade, vulgo Kiba-kun, codinome: cãozinho; O cabeçudo se chama Kageyama, relação de amizade, porem com intimidade e confiança, vulgo Kage-chan, codinome: Bem, cabeçudo, é só isso que consigo pensar; Por ultimo a metida à maga otaria deles se chama Madoka, relação de proximidade e amizade, vulgo Madoka-chan, codinome: fracassada 2.” –analisava um por um- “E tem também os humanos que... Eles não tem muita importância, mas é bom arranjar informações sobre eles pra não dar na telha. Começando pelos nomes que são...” –ela começa a ficar um pouco nervosa observando os irmãos.

Kiba: Ei, Kazuya, Kiriko, vai demorar demais? –impaciente. Nesse instante “Cleo” tem uma boa surpresa.

Cleo: “Valeu, cãozinho!” –pensou voltando a ficar tranquila e segurando a risada.

Kageyama: O que foi, Cleo-san? Você está fazendo uma cara estranha...

Cleo: Ah isso, eu só lembrei de uma piada que eu ouvi faz tempo, degosaru... Hehehehe! –tenta disfarçar- “Me pergunto se fingir ser a Cleo, a que muda de sotaque toda hora e é a mais bocó, codinome: tonta, foi a melhor ideia...” –preocupada.

Yuuki: Conta aí, Cleo, parece ser bem engraçada. –começa a balança-la.

Cleo: “Dentuço idiota!” –bravejava em sua cabeça- Hu-Hum, como era mesmo, degosaru? –ela recupera a postura e finge estar pensando- Agora eu esqueci, degosaru. –dá um tapinha na cabeça e mostra a língua.

Madoka: Tinha que ser a Cleo mesmo. Haha! –brinca.

Yuuki: Conte quando lembrar, ok?

Cleo: “Pensando bem, eu posso falar o que quiser e me fingir de troxa que ninguém vai suspeitar! Ihuhuhuhu!” –pensava aliviada novamente, segurando o riso do mesmo jeito- Hihihihihi... –ria com a boca tapada.

Yuuki: Lembrou não foi?! –percebendo que ela estava rindo.

Cleo: Não, lembrei! –responde no reflexo pra disfarçar- Degosaru... –completa pra não dar pinta.

Yuuki: Tá bom. –conformado.

Cleo: Ufa! –aliviada.

(Nesse instante, Gargoyle entra na sala, acabando de sai da Dungeon)

Gargoyle: Ah, jovens mestres, voltaram cedo. Não iam procurar pela lâmpada desaparecida? –curioso.

Cleo: “Quem é esse e de onde ele veio?” –pensou nervosa.

Yuuki: Oi, Gargoyle.

Cleo: “Valeu, dentuço!” –pensou aliviada.

Kageyama: Nós vamos descansar um pouco, o dia foi corrido, procuraremos amanhã com certeza!

Gargoyle: É, acho que não daria pra fazer uma busca desse tipo em péssimo estado.

Cleo: “Eu sabia, eles estão escondendo algo...!” –pensou ela encucada- Ei, Gargoyle, onde você estava, degosaru? –pergunta calmamente.

Gargoyle: Eu estava na “Halloween Dungeon”! –essas palavras pareciam passar em câmera lenta para “Cleo”.

Yuuki: É verdade, você sempre fica na “Halloween Dungeon”, quando não estamos.

Kageyama: Alguem precisa cuidar da “Halloween Dungeon” quando estamos fora, não é?

Kiba: Será que na “Halloween Dungeon” tem algum lugar pra eu testar meu skate novo?

Madoka: Ei, Kiba, a “Halloween Dungeon” não serve pra você ficar brincando! Alem do mais onde arranjou esse skate, hein? –encucada.

Kiriko: Ah sim, a “Halloween Dungeon”, né?

Kazuya: A “Halloween Dungeon” é um lugar tão util, porem nós sempre nos esquecemos de ir lá.

(Todas as vezes que “Cleo” ouviu as palavras “Halloween Dungeon”, parecia que tudo parecia se mover lentamente, como se o tempo parasse por alguns instantes e ela focasse apenas nessas palavras, a deixando extremamente curiosa e ansiosa)

Cleo: “Essa tal de Halloween Dungeon deve ser a base deles, eu sabia! Eu preciso descobrir aonde é!” –pensava muito ansiosa chegando a começar a mastigar a primeira coisa que pegou que foi a blusa de Yuuki.

Kazuya: Pessoal, espero que estejam com fome, pois o lanche está pronto!

Yuuki: Parece que temos alguém aqui morrendo de fome! –brinca apontando para “Cleo” que estava a mastigar sua blusa vermelha.

Cleo: Isso mesmo, eu estou morrendo de fome, degosaru... Hehehe! –disfarça sem graça.

(Todos se levantam e correm pra mesa, enquanto “Cleo” fica presa em seus pensamentos)

Cleo: “Vamos, mantenha a seriedade se não eles irão descobrir!” –ela então da tapas em seu rosto e suspira ficando com uma cara de seriedade e concentração- “Vou interroga-los pra descobrir onde é essa tal ‘Halloween Dungeon’, e aí no meio da noite, vou buscar mais informações sobre eles e executar a Fase 3!” –ela não consegue segurar seu sorriso diabólico.

Madoka: Cleo-chan, vem logo, se não o Kiba vai comer tudo!

Kiba: Vou mesmo!

Cleo: Já vou, degosaru! –finge uma voz meiga, mas por dentro está morrendo de rir maldosamente.

(Assim ela se dirige e se senta a mesa. Muito longe dali, em um lugar estranho parecido com uma caverna, Cleo está desmaiada dentro de uma espécie de cela com barras de ferro, então ela acorda. Ela fica desamparada naquela cela estranha cuja única luz vem de algumas frestas, e devido ao por do sol, já estão se esvaindo)

Cleo: Aí minha cabeça, o que foi que aconteceu, degosaru? –confusa ela vai recuperando os sentidos até observar seu arredor- Que lugar é esse, degosaru? Como eu vim parar aqui, degosaru? –ela começa a ficar um pouco aflita então já se levanta e tenta encostar nas barras da cela- Tem alguém aí, degosaru...? –ela é repelida no instante que se aproxima das barras como se houvesse um campo de força, caindo sentada no chão- Como eu fui me meter nisso, degosaru?-confusa ela esfrega as costas, pois bateu com ela no chão.

???: Vejo que acordou, como se sente?

Cleo: Simbad, degosaru...? –por conta da falta de luz, Cleo apenas via uma silhueta parecida com a de Simbad.

???: Olhe mais uma vez! –com um estralo de seus dedos, a figura misteriosa se revela cria uma luz na ponta de seu dedo, assim se revelando.

(Sua aparência se assemelha a Simbad em alguns aspectos, porem sua pele é vermelha, suas correntes no braços estão trincadas quase se soltando, suas unhas negras são compridas e afiadas, ele tem uma barba que vai desde o queixo até perto das orelhas que a proposito são pontudas com brincos de pedras penduradas, mas o que deixa Cleo mais abalada é suas pernas são visíveis diferentes de Simbad, e nuvens roxas ficam de adorno, como ombreiras, além de chifres parecidos com de touro)

Cleo: Você não é o Simbad, degosaru... Quem é você, degosaru?! –seria.

???: Eu sou Rajah, sou um Djinn assim como seu “amigo” porem não sou tolo como ele, não um sou desses Djinns idiotas que seguem as regras.

Cleo: Um renegado, degosaru...

Rajah: Adoro quando sou chamado assim, pois me lembra de toda a liberdade que sinto! –ele se vira de costas pra ele e ergue seus braços, porem sua alegria dura pouco- Bem, quase toda a minha liberdade... –volta a ficar sério.

Cleo: D-do que está falando, degosaru? –confusa.

Rajah: Quando o plano da minha...“Ama”... –usa até os dedos pra botar aspas- Se concretizar, ela cumprira sua parte do acordo e então eu serei livre por completo!

Cleo: Que diabos de plano é esse, degosaru? –zangada.

Rajah: Bem, minha consiste basicamente em eu dar conta de você e do seu “amiguinho” ali... –ele depois de ficar encostando os dedos aponta pra cela que está na frente dela, onde a lâmpada de Simbad está em um pedestal com correntes em torno.

Cleo: Simbad-kun, é você mesmo, degosaru? –se ajoelha e grita na esperança de ser ele.

Rajah: Não adianta ele não vai conseguir te ouvir, parece que está inconsciente.

Cleo: Eu escapar daqui e te arrebentar, degosaru! –confiante e seria.

Rajah: Quero ver como...

Cleo: Você que pediu, degosaru! Trick or Treats Up!

(Cleo estende seu pulso aguardando seu Brace aparecer, porem nada ocorre a deixando preocupada)

Cleo: Mas hein?! Onde está meu Brace, degosaru? –preocupada.

Rajah: Procurando por isso? –provoca segurando o Brace em suas mãos.

 Cleo: Mas quando foi que você...?! –espantada.

Rajah: É um aparelhinho bem interessante, ao dizer algumas palavrinhas ele deixa seu estado invisível e intangível, é uma bela combinação de ciência e magia, por sorte com meus poderes consigo encostar nele.

Cleo: Me devolva, degosaru...! –ela se levanta zangada e vai na direção das barras mas é repelida novamente.

Rajah: Bem que eu poderia pra ficar assistindo você com essa falsa esperança tentar escapar. Eu cheguei a te dizer? Essas barras estão encantadas e somente um poder parecido pode rompe-las. Acho que você adoraria ter um Djinn agora, não é? Ei, tem um bem ali do outro lado! Mas espera, ele segue as regras! Hahahahaha! –provocante.

Cleo: Você não vai se safar dessa, meus amigos vão perceber que eu sumi, degosaru! –retruca.

Rajah: Sumiu? Mas ora, você está lá com eles agora mesmo, tolinha.

(Rajah bate suas mãos e quando abre uma fumaça roxa aparece  formando uma pequena nuvem. Dessa nuvem começa a ser projetadas como um vídeo, imagens de Cleo sentada à mesa com seus amigos lanchando)

Cleo: Hã?! Mas essa não sou eu, degosaru! –chocada.

Rajah: É claro que não é você, isso é um projetor, não um espelho. Hahahaha! –provoca. Cleo depois de ver isso, fica abalada e escorrega até se ajoelhar no chão.

Cleo: Isso não pode estar acontecendo, degosaru... –sem palavras.

Rajah: Me pergunto o que ela vai aprontar... Bem, acho que vou dar uma mãozinha a ela, minha parte já está feita mesmo. –ele se virá e vai em direção a saída- Vou levar isso comigo, espero que não se importe -referindo-se ao Brace.

Cleo: Espere, degosaru!

(Ela é totalmente ignorada, então Rajah se vai)

Rajah: “O único jeito de escapar e com a ajuda daquele Djinn fracassado, só que mesmo se ele quiser ajudar, será impossível esfregar a lâmpada devido ao selo e as próprias regras, ou seja, é impossível pros dois! Hahahaha!” –pensou o Djinn maligno antes de se teletransportar em meio a fumaça roxa.

Cleo: Preciso ajuda-los, degosaru! –preocupada com os amigos ela se levanta- Simbad, consegue me ouvir, degosaru? Vou tentar nos tirar daqui, degosaru!

(Cleo então se posiciona na frente das grades, estrala seus dedos e pescoço então se prepara como se fosse uma lutadora de kung fu)

Cleo: Aaaaaaaah... –ela respira fundo- Atatatatatatatatatatatatatata! Watchaaaa! –ela aplica vários socos consecutivos, esperando quebrar a barreira, parando juntando os braços perto da cintura e reverenciando- Você esta acabada, degosaru. –encara a grade seria.

(De repente, a grade devolve a energia dos socos em Cleo a rebatendo e deixando-a tonta)

Cleo: Parece que eu que estou acabada, degosaru... –tonta.

(Ela se levanta e começa a chutar e socar de todo jeito possível, mas o resultado é o mesmo, onde ela é rebatida)

Cleo: Não tá adiantando, degosaru... Vou tentar algo novo, degosaru! –ela levanta e já se concentra.

(Por alguns instantes ela fecha os olhos, assim os trapos que tem amarrados nos braços e nas pernas começam a se esticar e ldvantar, assim ela abre os olhos e tenta atacar a grade usando os trapos como chicotes, mas a grade repele do mesmo jeito, nem ao menos atravessam os espaços entre elas. Depois de perceber que não deu certo, os trapos murcham e Cleo fica frustrada)

Cleo: Não deu, degosaru... –ela olha para a cela de Simbad –Simbad-kun!!! –grita esperando uma resposta, mas novamente não tem sinal- Temos que sair daqui o mais rápido possível, degosaru! –ela se levanta seria e planeja voltar a atacar com os trapos.

(Enquanto isso no apartamento, todos estão aproveitando o banquete. “Cleo” parece estar se deliciando com as novas comidas que está provando)

Cleo: A comida do mundo humano é demais, degosaru! –vai mandando tudo que pode goela abaixo.

Kiba: Caramba Cleo, tá comendo mais do que eu. –estranha.

Kageyama: É melhor ir com calma... –preocupado.

Madoka: Não queremos que aquela historia do treinamento se repita.

Yuuki: Deixa ela, afinal vamos precisar de muita energia pra amanhã!

Cleo: Isso mesmo, Yuuki-kun, degosaru!

(O pessoal que já terminou de comer começa a jogar conversa fora, e é nessa hora que Cleo percebe a chance de perguntar sobre a Halloween Dungeon)

Cleo: “É agora, a localização tá na mão!” –ela da uma tossidinha pra disfarçar e se apoia na mesa- Então gente eu tava querendo saber se não dava pra gente usar alguma coisa pra achar a lâmpada, tipo sei la um radar, quem sabe não tem lá na, Halloween Dungeon, degosaru! –ela enfatiza o local em sua frase, porem ninguém parece prestar atenção, com a cara franzida ela tenta novamente- Eu tenho certeza que na Halloween Dungeon tem algum jeito fácil de achar a lâmpada! –novamente ela é ignorada, o que a deixa irritada- Ei! Ei! –quando ela se preparava pra gritar ele tapa a boca e pensa- “Espere um pouco, se acalme, se eu gritar vai chamar muito a atenção e eles vão suspeitar! Mas então o que eu faço?” –pensou destapando a boca e cutucando a mesa olhando pro nada.

(Logo todos começam a se levantar e se espreguiçar, prontos pra ir deitar)

Yuuki: Acho que eu tomar um banho e deitar. –fala se espreguiçando.

Madoka: Eu também to precisando.

Kazuya: Temos dois chuveiros na casa, vocês fazem fila e vão um de cada vez sem demorar muito.

Cleo: Mas... Mas... –todos saem da cozinha a deixando de cara- “Eles não abriram o bico que droga!” –depois de se irritar ela tem uma ideia, estralando os dedos- “Mas é claro! Durante a noite enquanto eles dormem será mais fácil, eles nem vão perceber por conta do cansaço, e ainda é melhor pra conseguir as informações! Huhuhuhu!” –começa a enrolar as mãos maldosamente.

(Rapidamente, Kiriko bate os olhos em “Cleo”, que disfarça rapidamente, mas algo deixou Kiriko intrigada)

Kiriko: É impressão minha ou a Cleo-chan tá mais estranha do que o normal...? –depois disso ela segue seu caminho.

(Enquanto isso na caverna, Cleo continua tentando usar os trapos como chicote, mas ainda sem efeito)

Cleo: Vamos, degosaru! Isso já está ficando cansativo, degosaru!

(De repente a cela se ilumina e Cleo recebe uma descarga elétrica que percorre seu corpo)

Cleo: Aaaaaaaaaaaaaah! –sendo eletrocutada, ela desmaia depois que o choque cessa.

(Nesse momento, Simbad acorda por conta dos gritos,se assutando)

Simbad: Isso foi minha imaginação?! –espantado, ele tenta sair e colocar a cabeça pra fora, porem a tampa da lâmpada não se move- Mas o que está havendo? –confuso. Ele então sem querer encosta nas “paredes” da lâmpada, tomando um leve choque- Aí, mas hein?! –ele tenta se aproximar da “parede” porem é repelido, em seguida, o mesmo símbolo feito por Rajah aparece- Não acredito, minha lâmpada foi selada! –espantado, ele tenta olhar pelo furo da lâmpada que coincidentemente apontava para Cleo, permitindo que ele a veja desmaiada- Senhorita, você está bem? Quem fez isso com você? Senhorita?! Senhorita?! –infelizmente seus gritos não a alcançam, apenas repercutindo pela caverna- E agora, o que faremos? Não posso fazer nada nesse estado, e mesmo se pudesse... –ele se põe a pensar de cabeça baixa.

(Mais tarde, quando já estava de noite e todos estavam dormindo, “Cleo” acorda no meio da noite e se levanta de sua cama, então volta a sua forma original que é Doppel)

Doppel: Me sinto bem melhor agora, agora vamos começar a festa noturna! Huhuhuhu! –fala em tom baixo para não acordar ninguém.

(Ela se aproxima de Kageyama que está deitado em seu colchão que fica ao lado da cama de casal de Cleo, então coloca a mão dentro de sua barriga e começa a vasculhar procurando alguma coisa)

Doppel: Deve estar aqui em algum lugar... Caramba, esse negocio sempre faz cocegas. –sem querer ela atinge algo que não devia- Opa, acho que esse é meu estomago... –finalmente ela encontra o que procurava, era uma espécie de saquinho com algo dentro- Aha!

(Ela desamarra o saquinho e de dento pega um pouco de pó brilhante rosa-choque, parecendo purpurina e joga um pouco em cima de Kageyama)

Doppel: Agora vejamos...!

(O pó some criando uma espécie de projeção que aparece pra ela como vários vídeos de câmeras de segurança)

Doppel: Então essas são as memorias dele? Sabia que arranjar esse saquinho de poeira de fada montanhesca era uma boa! Agora posso saber tudo sobre a relação deles com a tonta sem que ninguém perceba! Huhuhuhu! –ela começava a se empolgar então tapa sua boca fazendo um zíper.

(Depois de analisar as memorias de Kageyama, ela apenas faz com que as memorias voltem a ele, como se mexe-se em um celular cheio de aplicativos)

Doppel: Vamos pros próximos!

(Ela muda sua forma como se derretesse ficando próxima do chão desse jeito ela se arrasta por baixo da porta e segue até o quarto de hospedes, quarto onde dormem Kiba(Na esquerda) e Madoka(Na direita. OBS: na visão de frente porta) em colchões separados e Yuuki numa pequena cama no meio, onde fica ao lado esquerdo de Yuuki um abajur em cima de um criado-mudo. Ela volta a sua forma normal já se esgueirando na porta)

Doppel: Dei sorte do cabeçudo e a tonta dormirem no mesmo quarto, agora o problema será extrair do cãozinho, dentuço e fracassada 2.

(Ela se esgueira na ponta dos pés e fica entre a cama de Kiba e a de Yuuki. Ela então pega um pouco do pó e joga primeiro em Kiba, assim do mesmo jeito que Kageyama, as memorias de Kiba aparecem)

Doppel: Nada relevante, ainda bem!

(A luz que as imagens produz começa a bater nos olhos de Kiba que aos poucos abre os olhos)

Yuuki: Tem alguem aí... –sonolento.

(No susto, Doppel devolve as memorias ao lugar e tenta se esconder. Yuuki sonolento tenta observar em volta e vendo que não havia nada, volta a dormir. Doppel resolveu se esconder grudando no abajur, revelando sua cabeça no objeto logo que Yuuki dorme, suspirando de alivio. Depois do susto ela repete o processo em Yuuki, e sem dificuldades em Madoka, se esgueirando pelo chão novamente, dessa forma saindo do quarto)

Doppel: Essa foi a mais tensa... Agora vou olhar daqueles humanos só pra garantir!

(Ela se esgueira pra dentro do quarto dos irmãos, cada um dorme em uma cama separada, com um abajur entre as camas. Doppel se aproxima e joga o pó os dois de uma vez, podendo visualizar as memorias dos dois ao mesmo tempo)

Doppel: Que estranho, eles não tem quase nenhuma interação relevante com a tonta... Bem, vou usar o que tem, se eu souber mais sobre eles, o meu disfarce será perfeito! Ninguem vai desconfiar.

(Depois de analisar todas as informações que julgou uteis, ela devolve as memorias a seu lugar, então sai do quarto dos irmãos e vai até a sala)

Doppel: Pelo que vi nas memorias deles, essa tal Halloween Dungeon fica em algum lugar escondido por aqui... Mas onde?

(Ela começa a vasculhar todos os locais, debaixo do sofá, debaixo das almofadas de baixo do tapete, na pia da cozinha, nos armários da cozinha, dentro do fogão, na varanda (Inclusive os vizinhos chegaram a reclamar), enfim, todos os lugares possíveis. Depois de um bom tempo procurando se sucesso, ela se depara com o armário de limpeza)

Doppel: Esse é o único lugar onde eu ainda não chequei, só pode ser esse! –confiante.

(Ela se esgueira por debaixo da porta e sente um calafrio, mas finalmente ela consegue acessar a Halloween Dungeon. Ela fica espantada com a quantidade de coisas que ela possui, confirmando sua teoria de que eles realmente tinham uma base tecnológica)

Doppel: Eu finalmente encontrei! –animada- Hum-hum, hora da Fase 3: Implantação! –ela procura novamente entre seu corpo gelatinoso algum objeto- Vejamos, não é isso... Nem isso... Ah, aqui está! –ela finalmente encontra o que queria, o objeto se assemelha a uma espécie de banana de dinamite com um relógio em cima, não contendo fios- Essa belezinha é a combinação perfeita de cinzas de fênix com gritos de mandrágora, misturado a um temporizador feito por anões do mal, eu o chamo de Last Breath (Ultimo Suspiro). Os gritos da mandrágora atordoam quem chegar perto além de espalha as cinzas de fenix que logo quando liberadas irão gerar chamas gigantes que consumirão e erradicarão esse lugar inteiro, ou quem sabe, a construção inteira! Bem que eu queria que saísse uma fênix disso tudo, mas como são poucas cinzas separadas, só explodem e somem. Já quanto o temporizador, embora esteja marcado uma 15:00 horas (Tendo em vista que eram 1:30 da madrugada), e garantindo que eles não saibam de nada, vai ser uma baita surpresa, e se eles de alguma forma não forem pegos na explosão, eu e o Rajah terminamos o serviço, é o plano perfeito! –confiante e animada.

(Ela se prepara para plantar seu explosivo, e o coloca de baixo de uma mesa, já iniciando a contagem regressiva)

Doppel: Vai ser um verdadeiro estouro! E o melhor, quando isso acabar, eu vou esfregar tanto na cara daquela fracassada... Vai ser a melhor parte! Acho que até vou ganhar uma promoção! Ahahahahahahahahaha! –ela ri euforicamente.

(Enquanto ria, achando que sua vitória estava garantida, ela nem notou que Gargoyle estava descansando em um pedestal próprio, e por conta dos risos ele desperta, porem ainda um pouco sonolento)

Gargoyle: Mas que barulheira toda é essa? –Doppel para seu riso na hora em choque.

Doppel: “Mas o que?! Eu não vi ele ali, essa não, ele vai estragar tudo, eu tenho de dar um jeito!” –desesperada ela assume a forma de Cleo novamente.

Gargoyle: Mas, hein?! Cleo-dono, é você? –confuso ao ver Cleo na Dungeon, sabendo que estava de noite, pois ele tem um relógio interno.

Cleo: Ah, oi, Gargoyle, eu te acordei, degosaru? –nervosa ela tenta tapar a bomba.

Gargoyle: O que faz aqui a essa hora? –estranha.

Cleo: É que eu acordei pra tomar um copo d’agua, e acabei me perdendo, tá bem escuro, sabe, degosaru... Hahaha!

Gargoyle: Poxa vida, chegar a esse ponto é estranho até pra você...

Cleo: Sabe como é, eu durmo bastante, então quase sempre eu estou sonolenta, é fácil se perder, degosaru... Porque a gente não volta a dormir e esquece tudo isso, hein... –nesse momento, Gargoyle percebe algo atrás de “Cleo”.

Gargoyle: Cleo-dono, o que é isso atrás de você? –curioso.

Cleo: Atras de mim?! –espantada- Er, atrás de mim, é só uma mesa, bobinho, degosaru...! –disfarça nervosa.

Gargoyle: Não estou falando disso, parece ter algo exatamente atrás de você, e como posso dizer... Grudado na mesa...? –desconfiado.

Cleo: Phuhu! Não seja bobinho, você deve estar delirando por que está cansado, degosaru. Uma coisa grudada na mesa atrás de mim, nada haver, degosaru. Vamos voltar pra cama que tal, degosaru...? –se faz de desentendida.

(Gargoyle então voa pra cima dela tentando ver o que é)

Gargoyle: Me deixe ver! –curioso.

Cleo: Eu já disse não é nada! –nervosa.

Gargoyle: Só uma olhadinha!

Cleo: Não, você está delirando, acredite em mim!

(Finalmente Gargoyle consegue tirar “Cleo” do caminho, podendo ver o objeto misterioso)

Gargoyle: Espere um pouco, isso tem um cronometro e... –ele analisa o objeto- É uma bomba! Mas o que está acontecendo aqui? –é ai que ele percebe- O dia já mudou e você está usando o mesmo sotaque, além de ter parado de usar em alguns momentos... Você não é a Cleo-dono! –serio.

(Nesse instante “Cleo” se levanta abandonando todo o nervosismo botando uma cara seria no lugar)

Cleo: Cansei de bancar a boazinha. –ela então revela sua verdadeira forma.

Gargoyle: Eu sabia! Vou avisar as jovens mestres! –ele tenta fugir voando.

Doppel: Nem pense nisso! –ela rapidamente estica seu braço e consegue apanhar Gargoyle depois o puxando pra perto de si- Vou cuidar de você direitinho...! E porque ela mudaria de sotaque no meio da noite?

(Depois de um tempo, ela amarra e mordaça Gargoyle que tenta resistir e tenta se soltar, mas não consegue, ficando apenas agitado)

Doppel: Você está fazendo barulho demais, não queremos acordar ninguém. –ela pega um pequeno frasco com um tipo de porpurina azul e joga na face de Gargoyle que aos poucos vai ficando tonto- Esse é um pó sonífero, cortesia do Sand Man (João pestana aqui no Brasil).

(Depois que Gargoyle desmaia, ela o esconde em um compartimento perto da mesa onde está a bomba)

Doppel: Bons sonhos...!

(Ela então sai da Dungeon e se dirige até o seu quarto se tornando “Cleo” novamente)

Doppel: Vou fazer a base deles em pedacinho! Muaahahahahahahahaha! –ri eufórica e sadicamente.

Continua na parte 2