There Is a Smile of Love escrita por The Deserters


Capítulo 5
Brotherhood


Notas iniciais do capítulo

Olá :)
Nesse capítulo, vocês lerão algo que pra mim foi bastante interessante de arquitetar: o relacionamento Sansa e Loras.
E espero que vocês também se agradem dessa apresentação do personagem no enredo.
Boa leitura.



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25 de outubro de 2014

17:01. Tyrell’s Chalet, Highgarden

 

A luz cálida do sol e o vento frio se enfrentavam nesta tarde, se emaranhando ao carregar tons alaranjados pela grama. Era outono. As árvores se despediam de suas folhas e esperavam desnudas pelo inverno que haveria de vir.

Por muito tempo, Sansa se ressentia desta dança colorida - onde as folhagens tocavam o chão com um beijo suave, com saudades da terra de que tanto almejavam retornar -; pois, significava que, mais uma vez, seria lançada ao frio e ao manto sem cor que perpetuava a estação seguinte.

Era curioso como, nesse pequeno infinito em que vivera ao Norte, rejeitara os ventos gélidos, os cristais de gelo ao tocar seu rosto, o entorpecimento dos dedos das mãos e pés e o sentimento de pertença à neve e às florestas selvagens de Winterfell. Sansa sempre almejara o calor, aquela sensação de formigamento na pele ao acolher o radiante toque do sol, aquele sentido de preenchimento - o fogo que percorria suas veias. 

Agora, apesar de se deleitar com a presença acalorada que, até então, se preparava para sua retirada, Sansa se prendia às rajadas de ar gélido que anunciavam a vinda da noite. Sentia saudades de casa. Em questão de semanas, chegaria dezembro, a consolidação do inverno e a manifestação ferrenha da natureza dos Stark no curso dos feriados tão sagrados à sua linhagem. A neve era a sua própria herança e a sua pele ansiava pelo toque áspero de sua terra natal. Acontece que não voltaria para casa, pelo menos não este ano.

“Sabe, tenho a impressão de que essa tristeza toda não tem nada a ver com o simples fato de que minha irmã está se comportando como uma completa idiota no momento”, o sopro de palavras ecoava lentamente, rasgando o ar com uma delicadeza irônica, a voz de sua companhia lembrava o doce mel que aprisiona as inocentes formigas que nele se aventuram na promessa de prazeres inimagináveis.

Sansa não se surpreendeu com a presença ao seu lado, sabia que o rapaz viria mais cedo ou mais tarde. Passaram uns poucos minutos em silêncio, compartilhando a vista da exuberante Árvore dos Tyrell, essa que permanecia ilhada em meio a um pequeno lago, o perfeito exemplo da família que a nomeava – deslumbrante, opulenta e vivaz, porém distante e, até ousaria dizer, prepotente. “Creio que seja apenas uma crise de melancolia inerente à estação”, sua voz saíra embargada, ele com certeza perceberia que estivera chorando.

“Pelo pouco que te conheço, acho que tem muito menos a ver com a estação atual e mais com os planos deste inverno. Ela pode ser um pouco egoísta, mas...”, Sansa não sabia se a interrupção era intencional ou se o próprio não conseguira pensar em uma justificativa plausível que amenizasse o defeito da outra. Era cansativo arranjar desculpas para o comportamento de Margaery, pressupôs. A nortenha já o fizera inúmeras vezes nos últimos dias, mas tinha certeza de que não suportaria continuar nessa situação inócua.

“Por que está aqui, Loras?”, a ruiva dissera sem desviar o olhar da paisagem, estava determinada a não lhe conceder mais acesso às suas emoções do que suas feições já deixavam escapar, sentia que o outro a fitava intensamente e, talvez por isso, suas mãos irrequietas agora se ocupavam com a bainha de seu suéter.

“Por que não estaria?”, o dono dos cachos caramelados respondeu não muito surpreso. Era nesses momentos que a nortista não compreendia como de todos os herdeiros das rosas, Loras somente era lembrado por sua beleza e suas habilidades físicas, quando era tão sagaz quanto os demais.

As palavras e postura dele sempre se ajustavam consoante a resposta dada pelo seu correspondente em uma conversa, similar à doce ilusão de uma valsa, de modo que, embora sua companhia se deleitasse pela falsa sensação de controle, Loras era quem a guiava e não o contrário.

Precisamente agora, permanecia em pé, sem reclamar, ao lado de Sansa, e mantinha certa distância, ainda que curta, dentre seu corpo e o dela. Ele queria, de fato, deixa-la confortável. Esperava a resposta sem pressionar, parecia traçar cada linha de seu perfil atento a qualquer mudança no rosto da ruiva. “Em breve, o jantar será servido. Sua família terá convidados importantes. Você não deveria estar se preparando? ”

“Não ligo”

“Como? ”

“Não me importo, Sansa”, ele suspirou e finalmente a nortista virou-se para ele. Não parecia cansado, mas irritação escapava de seus olhos castanhos. “Sabe, há coisas mais importantes do que jantares pomposos e relacionamentos efêmeros por status e interesses políticos. Estou aqui com você agora porque a considero minha amiga e não gosto de vê-la sofrendo”.

As lágrimas escapavam pelo rosto de Sansa, traçavam sua rota até seu queixo, que tremia. Um par de braços a envolveu e o gesto a fez soluçar no peito dele. Loras acariciava seus cabelos e sussurrava baixinho, assegurando-a de que estava tudo bem.

“Há canções, livros, filmes e uma cultura inteira sobre como o amor nos rejuvenesce, nos dota de vida e felicidade, nos concede a completude que tanto desejamos no curso de nossas vidas. E há tantos outros milhares que nos ensinam sobre a dor de um coração partido e a angústia de ter seus sentimentos magoados. Tanto em um quanto em outro, não compreendemos inteiramente a sensação até o momento em que a vivermos. Lógico que sentimos simpatia pelos personagens, mas não é possível compreender o sentimento”, a voz dele a acalmava, o peso do que falava a entorpecia, a turbulência se aquietava mediante o sentido do nada, não era um nada absoluto, parecia que seu interior era preenchido pela água gélida do lago a sua frente. “Ela não pode, pelo menos não agora. Espero que compreenda que ela também sofre. Ela é humana, nem todos os seus atos são tão racionais e premeditados quanto ela faz parecer”.

“Eu sou um mero segredo, Loras. Um belo de um estúpido segredo. Nem sequer posso leva-la para que conheça minha família. Sinto tantas saudades deles, mas não consigo visita-los, pois, o simples pensamento de estar longe dela por dias me atormenta”, Sansa sabia que soava pateticamente dependente, mas depois de tudo que aconteceu, de todos os meses rondando uma à outra até que finalmente ficassem juntas, esperava que o relacionamento das duas se desenrolasse de forma mais firme e não estagnasse desta maneira.

“Sei como se sente, lobinha. Mas você terá que ser paciente. É um tormento. Você já conhece esse mundo, mas aqui no Sul é bem pior. Aqui não há liberdade para aqueles de famílias influentes, alguns não sentem falta dela, mas outros a procuram desesperadamente. Todos os meus irmãos e eu fomos criados pelo dever de honra para com a nossa família, crescemos fortes, mas não o suficiente para nos desprendermos de nossas responsabilidades”, falara pesaroso e Sansa se desprendeu delicadamente de seus braços, limpando os resquícios de suas lágrimas com as mãos.

“O fato de você estar aqui agora não deve condizer muito com suas responsabilidades, então”, respondera friamente e se arrependeu de imediato, abrira a boca novamente para se desculpar, mas o rapaz sorriu, se limitando a dar de ombros. “Pelo que eu saiba, não disse que não atenderia ao jantar, somente que não me importava com o evento”.

Os dois se entreolharam, o sol se punha e Loras retirara a jaqueta que usava, oferecendo-a para Sansa. “Margaery é uma idiota, mas me mataria se você pegasse um resfriado. E nada de desculpas de ‘sou uma loba selvagem, o frio só me acaricia o rosto’ ”. A nortista riu, arqueando as sobrancelhas e aceitou a peça de roupa, vestindo-a sem maiores reclamações.

“Loras...”

“Pois não. ”

“Você acha que ela...me ama de verdade? ”, não sustentara o olhar dele, voltara seu foco para seus sapatos, sentia-se pequena ao perguntar e temia de forma descomunal a resposta.

“Sansa...”, a voz viera macia e cheia de ternura, odiava quando a tratavam como um pássaro ferido, mas se permitiu relevar – Loras não fazia por mal, ela sabia que seu presente estado não colaborava muito com a imagem de destemor que normalmente almejava transmitir. “O problema é justamente esse. Acho que Margaery nunca amou verdadeiramente ninguém até você aparecer”, a ruiva levantara o rosto à altura dele e o encarou, procurando por qualquer vestígio de insinceridade que pudesse ter escapado do seu tom. Sua busca restara infrutífera e, então, se permitiu sentir o bater acelerado de seu coração, seus olhos brilhavam com os indícios de novas lágrimas. Retribuiu o sorriso de Loras e desviou seu rosto em direção ao chalé.

Observou a estrutura luxuosa à sua frente, vislumbrava o efeito das luzes do pôr do sol refletidas nas enormes vidraças que adornavam a construção. O movimento era nítido nos cômodos, criados transitavam de um lado para outro acertando os últimos detalhes do evento, um jantar em celebração ao retorno da delegação diplomática de Westeros, dentre eles Willas Tyrell, primogênito da família.

“Acho que já é hora de nos arrumarmos. Com certeza nossa querida ex-Primeira Ministra não aprovaria muito de uma das ‘amigas’ convidadas de Margaery e muito menos seu neto, fizessem sua entrada com roupas casuais e sapatos sujos de terra e folhas mortas”, a ruiva resmungara e sua companhia gargalhava em resposta. Loras passou a mão nos cabelos desgrenhados e ofereceu o braço livre a ela. “É bem verdade, não podemos encarar a família e demais convidados como dois maltrapidos”, ria com ironia apontando para as roupas que trajavam, estavam perfeitamente alinhadas e ordenadas. “Afinal, Willas mencionara em seus e-mails que dentre os diplomatas, se encontra justamente o irmão mais novo do Primeiro Ministro.  Não gostaríamos de ofender a presença presumidamente intolerável de Renly Baratheon, não é mesmo?”, terminara Loras desdenhoso.

Sansa ria do sarcasmo do outro, sentia pena do pobre homem que sequer conheciam, mas que ostentava um histórico tão problemático por algo tão simples como seu sobrenome. Seguiam juntos pelo gramado em direção às portas laterais da casa e ao chegar em seu destino, se depararam com a presença da morena objeto de suas apreensões. Estava linda, tão linda em seu vestido vermelho, que Sansa não conseguia sequer lembrar por que motivo não poderia beijá-la no exato momento em que a vislumbrou. O cavaleiro das rosas, percebendo a tensão entre as duas, despediu-se com um suave beijo na testa de cada uma e, então, sumiu pelas escadas.

Sansa se sentia tonta, o perfume de Margaery a intoxicava, seduzindo-a e, em vão, a ruiva tentara lutar contra o olhar penetrante da morena. Aqueles orbes azulados estavam escurecidos, pareciam se transformar em breu junto ao céu noturno. A visão fez o seu corpo estremecer.

Então, a morena caminhou em sua direção e tomou-lhe a mão, entrelaçando seus dedos. A caixa torácica da nortista parecia não ser capaz de conter o bater descompassado de seu órgão vital, era impressionante como o simples toque da outra poderia transformar o seu coração em um solo incansável de bateria.

Sentiu a mão apertar levemente a sua e só então percebeu que seus dedos tremiam. Estava uma bagunça de nervos e ansiedade. A morena ao notar, levou as mãos entrelaçadas próximo ao peito esquerdo dela, Sansa tocava o material do tecido avermelhado, concentrando-se no ritmo irregular da respiração de sua companhia.

Margaery apesar de demonstrar total compostura, estava tão afetada quanto Sansa. O coração batia furiosamente. “Agora você sabe que não é a única a achar que pode ter um infarto a qualquer momento”, ela sorriu, afastando o cabelo da ruiva que cobria seu pescoço e depositou seus lábios ali, seus beijos eram tão breves que Sansa poderia muito bem confundi-los com uma rajada de vento frio. A nortenha sentiu-se arrepiar.

“Nunca duvide dos efeitos que a sua visão tem em mim, minha flor”, o sussurro viera acompanhado de mais um beijo, dessa vez em seu rosto, o toque era mais duradouro e firme. Era difícil manter-se descontente quando Margaery lhe fazia passar por todo esse mar de sensações. Mesmo assim, Sansa se forçou a dissipar o nevoeiro que aprisionava sua razão e se afastou da outra.

“Precisamos conversar, você sabe disso. E conversar de verdade, nada de distrações”, engolira seco ao dizê-lo. “Mas este não é o momento, não quando a sua família está prestes a recepcionar tantas pessoas e eu ainda nem sequer me aprontei para a ocasião”, sustentava o olhar da jovem Tyrell e via o semblante desta se transformar, adotava um de seus sorrisos diplomáticos – aqueles semelhantes a molduras, cintilantes, porém vazios, um sorriso pálido que não correspondia ao sentimento de seus olhos.

“Precisamos”, assentira a morena pensativa, Margaery parecia pesar alternativas e suas eventuais consequências, até que assumira uma de suas melhores feições maquiavélicas e continuara confiante: “Quão interessante seria se não precisássemos atender ao evento de minha querida avó e ao invés disso fôssemos para o seu apartamento? Sei muito bem que Willas preferiria que nos reencontrássemos em um local mais aconchegante e casual. Ele nunca se ressentiria de não ficarmos para recebê-lo. Loras, por outro lado...o bom Sir provavelmente fingirá aborrecimento por boa parte da noite até descobrir os excelentes pretendentes dentre os convidados”.

“Você quer dizer que...”

“Evitaremos uma noite de enorme desconforto e conversas enfadonhas? Sim.”, Margaery ria alegremente. “Você é mais importante, minha nobre lobinha. Nunca deixará de ser”. Desta vez fora Sansa que fechara a distância entre as duas e beijou a morena delicadamente - em tamanha contradição à esmagadora felicidade que sentia -, o toque de seus lábios ao dela se assemelhava a uma corrente elétrica, que percorria todo o seu corpo. Sentia o sabor de canela naquela boca, o ar quente que transferiam entre si incentiva suas veias a bombardear calor por todo o seu ser. Rapidamente o beijo escalara, suas mãos se prendiam ao cabelo dela, enquanto as desta laçavam sua cintura e torciam a barra de seu suéter. Somente quando respirar se tornou obstáculo à união de suas bocas, vieram a se separar, relutantes e sôfregas. Sansa juntou sua testa à dela e acariciou-lhe o rosto ternamente. Sorriam como duas bobas.

“Vamos para casa”

“Sim. Vamos para casa”

 

25 de dezembro de 2015

09:00. Winterfell Manor

 

3 mensagens novas

 

[01:25] M. Royce: Feliz Natal! Parece realmente que você foi uma boa garota, e agora a Myranda Noel vai te presentear com uma baita de uma bela notícia. Lembra do Olyvar (aquele cara de foinha stalker que perseguia o Loras, achando que tiraria uma casquinha)? Pois é, acontece que ele trabalha nos negócios noturnos de um conhecido (já sabe que negócios, né?) e ele tinha o número do antigo assistente do menino prodígio. Enfim, depois de umas horinhas fuçando a vida alheia, eu rastreei o número do escritório dele (e vou te contar essa ascensão dos Tyrells tá f***, pra ter gente trabalhado em véspera de natal às 21:00. DE NOITE, SANSA. VÉSPERA DE NATAL. Esse povo não tem vida). Daí...eu passei o charme no pessoal (não queira saber das histórias mirabolantes que eu inventei com o sobrenome Martell) e consegui o contato do cavaleiro das rosas (tinha apelido mais gay?). Como sabia que você provavelmente enrolaria por horas ou até dias para falar com ele, eu tomei a liberdade de adiantar essa parte. Ele ligará hoje às 13:00. Não há de quê. Espero uma boa recompensa no meu caixa quando você voltar pro campus ;)

...

[07:00] Número desconhecido: Srta. Stark, quem vos fala é Loras Tyrell. Gostaria de reiterar o contato de sua amiga, esta que tomou a liberdade de transmitir seu número de telefone, e confirmar se às 13hrs seria um bom horário para ligar. Feliz Natal e boas festividades.

...

[07:13] Número desconhecido: Isso soou tão profissional e idiótico. Estou tão orgulhoso de mim. Mas sério, você deveria ter vergonha de não ter mais o meu número. E outra: SANSA STARK, EU TENHO TODAS AS REDES SOCIAIS POSSÍVEIS. Então, por quê, em nome dos caminhantes brancos, eu recebi uma enxurrada de mensagens da louca da Royce? Já bastava aturar a ceia maravilhosa com a companhia dos Baratheons e Lannisters ontem à noite.

 

Salvar contato.

Renomear.

Loras Tyrell

 

A ruiva encarava incrédula a tela do seu celular. Já perdera as contas de quantas vezes havia lido as mensagens e não conseguia acreditar – na verdade, acreditava sim -, em todo o alvoroço criado por Myranda. Sansa não sabia como reagir às aventuras mirabolantes de sua amiga, porém a perplexidade cedia e uma risada estrondosa saíra de si. Sentia as lágrimas quentes surgindo e a barriga doía do esforço, mas não conseguia parar de imaginar a dona do café com um chapéu ao estilo Sherlock Holmes e um cigarro na boca, enquanto digitava furiosamente mensagens impertinentes sobre o paradeiro do seu investigado.

“Dá pra você parar de rir feito uma maníaca? Tem gente querendo dormir. Não sei como você consegue acordar tão cedo depois da noite passada”, a rouquidão na voz da sua irmã a assustara e a ruiva forçou-se a se silenciar, ainda com um sorriso nos lábios. Olhara por sobre a cabeça e foi recebida com um travesseiro no rosto, era a vez de Arya rir fervorosamente. Apesar do barulho das duas, os demais irmãos Stark dormiam pesadamente. Todos haviam adormecido na sala de estar. Sabiam que não eram mais crianças para dormir ansiosos ao lado da árvore de natal, mas também reconheciam que das tradições da família, era esta a de que mais sentiam falta enquanto estavam distantes de casa.

Com um suspiro, Sansa mudou de posição, deitara de bruços no tapete de pele no qual passara a noite e jogou o dito travesseiro certeiramente no rosto da mais nova; Arya, embora sonolenta e desorientada, sorriu diabolicamente e revidara. A ruiva desviara e assim, continuaram até que os lances se tornassem equivocados e atingissem os rapazes.

John acordara sobressaltado e atingirá Robb no estômago. Este, já exasperado, ao perceber que dividia o seu espaço praticamente abraçado a Theon, se levantou de um pulo, expressando uma cara de espanto sem igual e ao sinal disso, todos os demais tentavam conter suas risadas, tentativa esta que se provou inútil, rendendo diversas zombeteiras por parte de Bran e Rickon.

O barulho inundava a casa e mergulhava a ruiva com um calor que há muito não sentia – ali, rindo às custas de seu irmão mais velho e brincando como crianças bobas, Sansa nunca se sentira tão feliz em tempos. Os pensamentos sobre a futura ligação de Loras evaporavam lentamente, se preocuparia com isso quando o momento chegasse. Por enquanto, seria uma boba por algumas horas a mais com a sua matilha.

 


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Notas finais do capítulo

Olá, pessoal!
Mil desculpas pela demora para postar o capítulo.
Eu passei por um período de provas bem atribulado.
Obrigada por lerem a história e por favor comentem seus pensamentos sobre a história, o feedback de vocês é sempre bem-vindo e me ajuda bastante a melhorar a escrita.
Até a próxima :)



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