There Is a Smile of Love escrita por The Deserters


Capítulo 16
Tyger


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!
Quanto ao título e os versos maravilhosos empregados neste capítulo, ressalto que se referem ao poema "Tyger" de William Blake.



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4 de janeiro

01:43

 

Tigre, tigre que flamejas

Nas florestas da noite.

Que mão que olho imortal

Se atreveu a plasmar tua terrível simetria?

 

O reflexo demonstrava a casca partida de um homem. Os cachos molhados grudavam na testa e as lágrimas corriam por seu rosto, os soluços eram abafados pelo punho em sua boca. Os dentes fincavam na pele macia, rasgando-a. Os urros de dor não cobriam nem a mais ínfima parcela da frustração que guardava em sua caixa torácica.

Loras Tyrell achava que a verdade o libertaria de toda a angústia que passara nos últimos meses, mas não havia mais verdade alguma no ar, todo fio de veracidade havia sido corrompido e distorcido até cada traço de pureza ser retorcido numa graxa escura e pegajosa de preconceitos e violência.

Se julgava forte para aguentar tudo por Renly, porém o peso das consequências de seus sentimentos trazia ao Baratheon mais prejuízo do que qualquer outra arma à disposição dos insurgentes hipócritas. Loras contemplou sua face mais uma vez e sentira nojo do quanto era fraco. O rosto estremecera em raiva e o punho já machucado se chocara com o vidro. O sangue escorria pelo espelho e pela pia. A rachadura no vidro lhe era mais coerente agora, sentia-se o eco de dois homens: um composto e disposto a apoiar seu amado aflito em qualquer hipótese; e outro cansado e temeroso, pronto para fugir.

Loras limpara a ferida e enrolara uma toalha na mão latejante. Os minutos martelavam a escolha em sua mente e o destino final o fizera mais uma vez decidir por ser corajoso. O homem cansado suspirara em sua imagem partida, mas não recuara. Saíra pela porta, recobrando a postura e a leveza de sua máscara, deixando para trás os encargos das sombras de um medroso.

 

Em que longínquo abismo, em que remotos céus

Ardeu o fogo de teus olhos?

Sobre que asas se atreveu a ascender?

Que mão teve a ousadia de capturá-lo?

Que espada, que astúcia foi capaz de urdir

As fibras do teu coração?

 

Os olhos castanhos ardiam e o proprietário deles levantou a mão para cobri-los contra a agressão das luzes do escritório. O som do digitar diligente ao seu lado era confortante, porém alimentava uma onda nova de dor de cabeça.

“Margaery, quantos e-mails ainda pretende enviar?”, o Baratheon perguntara com a voz baixa e cansada.

“Mais uns 10, eu temo”. A morena dissera, direcionando um olhar apreensivo ao rapaz. Ele resmungara em reconhecimento frustrado e ela pausara suas atividades, dirigindo-se ao lado dele no sofá. “Sente dor? Precisa de alguma coisa?”

“Não, eu estou bem”, ele dissera sem ânimo, mas ao retirar as mãos do rosto encontrara a incredulidade naqueles orbes azulados. “Sério. Eu estou, sabe que odeio comprimidos”, continuara e mais uma vez cobrira os olhos, desta vez com o braço. “Já ligou pra ela?”

“Pra quem?”, Margaery fizera-se de desentendida. A voz era trêmula, porém irresignada.

“Ora pra quem. Quantas almas gêmeas nortenhas você tem?”, ele dissera risonho. O rapaz sentira o calor dos olhos fuzilantes da morena, mas se mantivera firme. “Se quer me matar, pode entrar na fila”, ele soltara com o sorriso irônico nos lábios.

“Idiota”, a morena replicara e Renly sentira o corpo ao seu lado se levantar. Margaery retomara sua tarefa anterior, porém o digitar se tornara violento e efusivo.

“Margaery, não precisa me torturar. O dia de hoje já bastou”, o rapaz dissera e seus ouvidos foram atingidos com mais uma rodada de martelares altos das teclas. “Okay. Se você não ligar pra ela, eu ligo. Você está impossível assim”, ele se levantara do sofá, posicionando-se em buscar do celular na mesa de centro, mas fora abruptamente interrompido quando atingido por uma caneta tinteiro.

“Não se atreva”, ela rugira desafiadora.

“Sério? Você tem quantos anos? Além de me agredir, a sua caneta ainda fez uma causalidade na minha camisa social favorita”, o rapaz resmungara, enquanto limpava os resíduos da tinta em seu ombro. A mancha apenas se intensificara e ele desistira com um grunhido irritado.

“Você mereceu”, Margaery rira e o som das teclas continuava a ecoar no cômodo. “Sabe o quanto eu já fiz por você hoje? Deverias estar me agradecendo e beijando os meus saltos. Achar advogados experientes e íntegros em King’s Landing foi um martírio, fazer com que eles aceitassem trabalhar contra os Lannisters e Baelish foi pior ainda e agora eu estou aqui gentilmente analisando e convocando todos os supostos aliados que temos caso viermos a expor essa corja de mau-caracteres”, ela resumira orgulhosa, o sibilo doce de voz carregado com divertimento e cansaço. Todos eles estavam exaustos e ainda eram teimosos o suficiente para se desentenderem como crianças.

“Obrigada, Marg. Sabe que eu não seria nada mais do que um diplomata hipster sem você...e o seu irmão, mas você também precisa de uma pausa”, o Baratheon suspirou, remexendo nos cabelos rebeldes e, em seguida, na barba – teria que apará-la em breve, já se irritava com o pinicar incômodo. “Falar com Sansa poderia ser bom pra você agora”, ele concluíra resoluto, fitando a morena em uma súplica branda.

“Está tarde, Renly”

“E por você, tenho certeza que ela atenderia”, o homem insistira mais uma vez. O impasse se prolongaria por toda a madrugada se não fosse a entrada do segundo Tyrell no cômodo.

À visão de Loras, o Baratheon sentiu o alívio imediato tomar conta de seu corpo. Ambos evitaram qualquer conversa a par de seus sentimentos, focando incansavelmente em como contornar o desenrolar dos fatos. Em virtude da suspensão da candidatura de Renly, as regras do regimento interno ditavam que, durante a apreciação de eventuais recursos, o candidato oponente a par do voto de 2/3 do Conselho poderia ser nomeado como vencedor da disputa e, assim, Primeiro Ministro interino. No entanto, o Conselheiro Stark evocara outra regra igualmente absurda no regimento como a possibilidade de nomear substituto ao candidato suspenso. A disputa agora retomava seu curso entre o patriarca nortenho e Baelish.

Renly recobrava-se dos pensamentos e notara que, mesmo inconscientemente, seu corpo se movimentava para ficar próximo do homem que amava. Reparara que Loras parecia nervoso, a mão esquerda enterrada firmemente no bolso da calça, porém o toque dos lábios dele em seu rosto, o fizera relaxar de toda a tensão daquele dia infortunado e o sorriso que se abria foi retribuído pelo Tyrell. Mais tarde conversariam.

“Viu, Margaery?”, Renly dissera com a voz amena e mais controlada, a calma emanava pelo seu ser apenas pela presença de Loras ao seu lado. “Nosso coração fornece o descanso que nossa mente não consegue cumprir em momentos de tamanha urgência. Fale com ela”.

A morena suspirara pesadamente, reclinando-se na cadeira. A morena permanecera assim por alguns minutos, até que a voz baixa reverberara um “Okay” contido. O coro surpreendentemente animado dos rapazes a assustara e ela não pôde conter o sorriso que tomava o canto de seus lábios.

 

E quando teu coração começou a bater,

Que mão, que espantosos pés

Puderam arrancar-te da profunda caverna,

Para trazer-te aqui?

Que martelo te forjou ? Que cadeia?

Que bigorna te bateu ? Que poderosa mordaça

Pôde conter teus pavorosos terrores?

 

Sansa ainda rebobinava a conversa que tivera há algumas horas, ao passo que os documentos à sua frente tomavam novos significados junto aos escritos rasurados na caderneta de Jon. O bloco de notas gasto era como um manual de decodificação para várias das declarações dos senhores conselheiros do Norte.

Uma imensidão de propriedades e bens eram declarados como sublocações a pequenos empreendedores e doações a organizações filantrópicas. Eles eram na verdade lançados com o valor abaixo do que o estimado pelo mercado, em virtude das leis aprovadas pelo conselho nortenho – que visavam justamente incentivar as microempresas e a filantropia. As reais transações eram realizadas pelo fato destas famílias menores e até então sem correlação à política, bem como ONGs e fundações funcionarem como intermediários no jogo de compra de favores em nome dos Boltons.

A ruiva martelava novamente o trecho final da ligação e sentira a bile corroer-lhe a língua.

“Como assim ir para Winterfell, Sansa?”, o riso chocado de Myranda a recepcionara e a ruiva se amaldiçoava pela ideia que agora lhe parecia tão boba.

“Não consigo explicar direito, Myr. Mas preciso de você aqui”, Sansa decidira por falar a verdade, ainda que mascarada.

“Você está em apuros?”, Myranda arguira preocupada.

“Digamos que sim”

“Hmm”, o barulho dos pensamentos altos de sua antiga amiga – se é que ainda poderia chama-la assim – a deixavam nervosa. “Aviso o horário que deverá me buscar no aeroporto”

“Obrigada, Myr”, ela respondera e as ondas de alivio irradiavam por seu âmago até serem dissipadas pela resposta soturna da mulher.

“Sansa, espero que seja mesmo um caso de vida ou morte e você pagará minhas passagens”

Para a nortenha, os dizeres representavam bem a situação. A vida de um homem poderia muito bem-estar nas mãos dela e de seus irmãos no momento.

Jon ainda não retornara da estação e pela ligação que compartilharam há poucas horas, nem voltaria, iria diretamente para o apartamento de Ygritte. Até agora as buscas haviam se direcionado a Mance Rayder e seu bando de desajustados, o que deixava o irmão ainda mais apreensivo pela ligação destes à namorada dele. Apesar dos esforços e das suposições elencadas pelo nortenho, o gabinete da promotoria insistira que o departamento de polícia evitasse a persecução aos Boltons sem evidências claras, sob pena de perseguição política.

Por isso era tão importante que Sansa comprovasse as relações entre as compras de favores políticos e o envolvimento de enviados menores dos Boltons, estabeleceria um motivo para a retirada do Delegado-Chefe de jogada. Era óbvio que o caos nas forças policiais tornaria mais fácil ludibriar e manipular as peças no tabuleiro.

A ruiva marcara mais um nome nos documentos fornecidos pelos Boltons, desta vez atinente à declaração de pessoal e serviços, tinha certeza que o codinome significava alguma coisa, provavelmente um dos capangas de Ramsay e a inscrição de seu salário não poderia significar coisa boa. Anotara junto aos garranchos de Jon, sua letra caprichosa traçava o contraste entre os donos das anotações: “Reek”. Autônomo. 10 mil dragões de ouro mensais.

 

Quando os astros lançaram os seus dardos,

E regaram de lágrimas os céus,

Sorriu Ele ao ver sua criação?

Quem deu vida ao cordeiro também te criou?

 

Os olhos de Sansa vagavam novamente dentre os documentos. A atividade repetitiva era frustrantemente entediante e após ler a mesma seção de um relatório pela terceira vez, a ruiva decidira por pausar sua busca por alguns minutos e se jogara na cama.

Ao contemplar as constelações de seu teto estrelado, a Stark enfrentava o árduo esforço de desligar sua mente ansiosa e, por mais que tentasse se desvincular da confusão de dados e possíveis conexões a serem desbravados, seus pensamentos decolavam para a capital. O palpitar no peito demonstrava a preocupação que nutria quanto a seus amigos e sua amada.

No entanto, poderia até dizer que evitara seus impulsos com maestria desta vez, tendo em vista que resistira tão bravamente à vontade insistente de ouvir a voz de sua morena – sabia que a situação era delicada e a última coisa que gostaria de fazer era atrapalhar ou incomodar, já que toda a atenção dela deveria estar focada em contornar as trapaças de Baelish.

Por outro lado, não conseguia parar de pensar nela. Seus olhos se fechavam sozinhos, ao passo que Sansa se punha a sonhar sobre suas lembranças, porém nem o calor das cobertas conseguia aninhá-la do mesmo jeito que a sensação fantasma que seu corpo sentia pelos braços da Tyrell.

Quase em reposta aos seus anseios, a doce melodia de La Vie En Rose a sobressaltara, as marteladas em seu coração se animavam com a esperança de qualquer contato com a razão de seu pulsar. A tela do celular brilhava carregando os floreios daquele nome já gravado há tempos em seu ser.

“Oi”, dissera hesitante ao atender.

“Oi, lobinha. Te acordei?”, a rouquidão singular da voz da morena lhe causara arrepios na mesma medida em que o toque carinhoso do apelido enchia seu estômago com o bater de borboletas.

“Nem um pouco...as coisas aqui andam agitadas, talvez não tanto quanto aí, mas não poderia dormir agora nem se quisesse”, replicara.

“Hmmmm. Isso me preocupa, lobinha”. A voz manhosa da mulher se enchia de apreensão, o que se refletia em Sansa.

“Não precisa se preocupar tanto...Sério”, a ruiva tentava tranquiliza-la e fora recebida com um suspiro desconfiado da Tyrell, mas Sansa não sentia que era o momento para compartilhar seus problemas. Margaery já tinha o suficiente para resolver do outro lado do país. “Como você está, Marg? E os meninos?”

“Vou deixar sua esquivada passar por enquanto, mas você sabe que vamos voltar a falar de você logo logo”. Sansa sentia o sorriso se alastrar pelo rosto, o tom de Margaery lhe indicava que a mulher fazia o mesmo. “Eu estou bem, considerando a correria do dia. Renly e Loras estão exaustos e se recusam a conversar decentemente. Chega a ser irritante o quanto eles fingem que as coisas estão perfeitas entre eles...”

“Talvez eles não queiram bagunçar a única constante que ainda resta para os dois...”, a ruiva refletira.

“Talvez, mas se fosse com nós duas...digo, comigo...eu...gostaria de conversar e saber como a pessoa está se sentindo...”. Margaery tropeçando em sua fala era de uma singularidade tão incomum que fizera a nortenha rir da frustração da mulher.

“Se fosse com nós duas...digo, com você...duvido que teria muita conversa. Pelo que eu me lembre bem, você sempre foi muito boa em me distrair das conversas sérias”, Sansa respondera, prendendo seu lábio inferior levemente entre os dentes perolados.

A risada da morena ecoava pelo telefone sem perder qualquer traço de sua beleza e exuberância, mas a nortenha não poderia deixar de desejar que pudesse ouvir aquela melodia ao vivo, sentindo a vibração no peito da mulher. Seu corpo se arrepiava só de imaginar o enlace de seus membros em um abraço aperto.

“Eu lembro disso”, dissera Margaery em claro divertimento. “Mas eu também me lembro de muita pouca resistência vinda da senhorita, você adorava quando eu tentava ser evasiva, beijando você a cada pergunta capciosa que sua cabecinha de pôr-do-sol conseguia inventar”.

O carinho era evidente tanto na voz da morena quanto nas lembranças de Sansa que traçavam contornos nostálgicos por toda a sua mente.

“Era bom...muito bom, pra falar a verdade”, confessara e mais uma onda de risadas leves da outra mulher se transformavam em arrepios em Sansa. “E você sempre me desconcentrava demais. Era difícil permanecer com raiva ou até mesmo pensar, quando você aproximava seu rosto do meu e ficava me encarando sorridente...super debochada”.

“Nunca era deboche...eu ficava sorridente porque você me deixava toda abobada”, Margaery bufara insatisfeita.

“Deixava? Quer dizer que não deixo mais?”

“Não”

“Sério?”

“Não”, Margaery rira e quase imediatamente baixara o tom da voz em algumas oitavas, transformando-a em seu sussurro rouco fatal. “Você está aí longe de mim e tudo que eu consigo pensar é em você aqui comigo”.

Sansa arfara com a afirmação, as maçãs do rosto erubescidas demonstravam os primeiros indícios de que sua temperatura aumentava – o tecido de seu moletom começava a lhe irritar a pele, sufocando-a.

“E como isso responde minha pergunta?”, a Stark respondera, engolindo em seco.

“Considerando que quando fecho os olhos, consigo imaginar você aqui nos meus braços e meu sorriso preenche todo o meu rosto, diria que continuo... abobada por você”, a morena dissera divertida. “E você, lobinha? Continua abobada por mim?”, perguntara manhosa.

“Marg...”, Sansa começou acanhada. “Você só faz isso pra me provocar, né?”

“Não, Sans...você que provoca minha mente a cada segundo do dia. Eu deveria estar planejando, conspirando e maquinando, mas tem horas que minha cabeça fica tão cheia de pensamentos sobre você que eu não consigo fazer mais nada. É tão ruim que eu queira saber se você ainda sente isso?”

Os sentimentos eram confusos, Sansa não saberia explicar o mesclado de emoções que sentia, mas era incapaz de negar uma verdade tão inegável quanto o fato de que Margaery invadia sua mente por mais vezes que poderia contar.

“Não, é só que...tenho medo do poder que você tem sobre mim...do poder que você sempre teve, na verdade”, dissera baixinho.

O silêncio no outro lado da linha assustava Sansa e o aperto em seu peito se comprimia ainda mais. A nortenha rezava silenciosamente aos antigos deuses para que a reposta de Margaery, qualquer que fosse, não a ferisse tanto.

“Eu também temo o poder que você detém sobre minha sanidade e meu coração”, a morena relatara com seriedade. “Sansa, você sabe que eu estou mais relutante em fazer promessas. Eu não posso prever com absoluta certeza todas as minhas condutas, mas cabe a mim te mostrar o quão bem pretendo cuidar do seu coração. Quero que saiba que não cometerei os mesmos erros. Nós funcionamos bem demais juntas e eu odiaria ver você livre de mim”

Sansa gargalhara e sentia o eco da risada da Tyrell, ambas sentiam o peso dessa inconstante tensão sumir, ao passo que agora começavam a respirar aliviadas. No entanto, a atmosfera eletrizante permanecia entre as duas, cada uma com um sorriso enfeitando os lábios e lágrimas embaçando seus olhos.

“Sim”, dissera Sansa em um sussurro cálido.

“Hmmm?”

“Eu continuo abobada por você”

 

Tigre, tigre, que flamejas

Nas florestas da noite.

Que mão, que olho imortal

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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem, seus lindos e suas lindas!

P.s.: O feedback de vocês é amado, apreciado e me ajuda enormemente a melhor na escrita. Um grande abraço nas pessoinhas maravilhosas que comentam e favoritam.



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