There Is a Smile of Love escrita por The Deserters


Capítulo 13
The Hijack of The Sun




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[Margaery’s POV]

17 de outubro de 2014

17:15. Highgarden.

 

A brisa acariciava seu rosto suavemente. O farfalhar das folhas e as poucas rajadas de sol que ousavam ultrapassar os galhos da árvore a acordaram. Os fios teimosos do cabelo castanho cobriam-lhe os olhos e usou a mão direita para afastá-los, percorrendo os fios até o topo da cabeça. A mulher bocejara e ajeitara sua posição. Suas costas protestavam contra os efeitos desagraváveis de dormir debaixo da figueira.

Ao longe, o movimento da cidade permanecia no seu ritmo inquieto. A mulher decidira se deliciar com a quietude de seu reduto por mais alguns minutos, mas sabia que em breve voltaria à sua rotina agitada.

Sentira o bolso da calça vibrar. Seu celular anunciava insistentemente uma chamada e a mulher o recuperara desleixadamente.

 

Sansa Stark

 

Margaery arfara ao ler o nome na tela do aparelho e, então, os dedos trabalhavam rápidos para aceitar a ligação. Engolira em seco numa vã tentativa de eliminar os resquícios do sono, mas a sua voz se projetara rouca. “Alô?”.

“Margaery...oi!”, dissera a ruiva hesitante.

“Oi, Sansa. No que posso ajudar?”, sorrira, pensando no rubor constante no rosto da Stark.

“Bem...Preciso de um favor”. A ruiva falara acanhada e o sorriso de Margaery se intensificava. Como estava perdida com esta garota, pensara a Tyrell balançando a cabeça em divertimento.

“Sim? Pode me pedir qualquer coisa e eu lhe entregarei”...minha linda rosa de Winterfell, completara Margaery em pensamento. Normalmente, a morena não se importaria com os exageros de seu charme, mas Sansa era diferente e Margaery sabia que teria que ser paciente, por mais difícil que fosse.

O silêncio não era desconfortável, mas a Tyrell se perguntava se teria constrangido a nortenha a ponto de esta escolher não seguir com o pedido. Suas dúvidas foram suprimidas quando a voz da nortenha voltara a embaçar seus sentidos.

“Preciso remarcar nosso jantar. Sei que não nos vemos faz uma semana e os nossos horários parecem sempre estar em conflito ultimamente, mas...preciso que espere um pouco mais”, Sansa divagava em seu discurso ansioso e, por mais que frustrasse a morena, não havia como se chatear com a nortenha. E, assim, restava a confusão.

“Aconteceu algo?”, perguntara curiosa.

“Ah...meu irmão mais velho vem me visitar e ele me fizera prometer que daria atenção a ele nos próximos dias”, Sansa respondera resignada.

“Oh...bem, posso pelo menos buscar minha cota de beijos hoje à noite?”, Margaery brincara esperançosa. Sentia o formigamento nos lábios ao lembrar do toque da nortenha, do seu gosto e da respiração junto à sua. Algo dentro de si se enchia de um calor nostálgico ao observar o sol se pôr e pensar nos beijos ternos de sua nortenha - sua Sansa.

“Margaery”, suspirava a ruiva. “Você não tinha que preparar suas notas para o seminário de amanhã?”

A acusação fizera a Tyrell gargalhar. Ainda que Sansa alegasse não se incomodar, retomava o motivo que Margaery alegara mais cedo para não passar a noite no apartamento da ruiva.

A verdade é que a morena precisava de espaço para pensar claramente se pretendia fazer uma boa exposição no dia seguinte e talvez, quem sabe, conseguir a chefia do novo projeto de pesquisa e extensão no departamento de ciências políticas - só os Deuses sabiam o quanto Tywin limitara o número de projetos este ano. E isto não aconteceria se passasse a noite com a sua principal e tão agradável fonte de distração.

“Eu quero te ver, principalmente agora que não te terei no final de semana graças ao seu irmão”, dissera em melhor tom de fingida petulância.

“Também quero te ver”, suspirara a ruiva. “Chego em casa daqui uma hora. Aonde você está?”

“Na colina atrás do campus, debaixo da figueira. Apreciando esse pôr-do-sol singelo e mediano”, falara rindo.

“Mediano? O que há de errado com o pôr-do-sol?”, brincara a ruiva.

“Faltam os meus tons favoritos de cobre. Quer saber quais?”, replicara sorrindo.

“Hmmm...quais?”

“Os seus. Os tons furiosos do seu cabelo que são mais bonitos do que qualquer pôr-do-sol em qualquer cenário pelo mundo inteiro”, falara suavemente com o peito cheio desse sentimento esquisito – um misto de alegria, serenidade, medo e uma hiperatividade louca, uma união de opostos que se abraçavam perfeitamente.

“Você é incorrigível”, falara Sansa com a voz embargada. “Te vejo em uma hora, está bem?”

“Tudo bem”, respondera. “E Sansa...”

“Hmmm”

“Quando eu conhecer seu irmão oficialmente, vou ensiná-lo a não roubar você de mim novamente”, brincara a morena. A nortenha rira e se despedira com a promessa de que em minutos se veriam.

Encerrada a chamada, Margaery se levantara e arrumara as vestes, caminhando para longe da figueira e do último espetáculo do sol ao fim do dia. O céu escurecia e abandonava os tons rosados junto às nuvens, enquanto a herdeira dos Tyrells seguia sorrindo em busca de sua amada beijada pelo fogo – com certeza, a dona dos cabelos de pôr-do-sol mais lindos que já vira.

 

02 de janeiro de 2016

10:40. King’s Landing.

 

Margaery estava decidida de que Robb Stark era uma das pessoas de que menos gostara de conhecer. O rapaz de cara amarrada observava cada passo e palavra que ditava, assim como cada interação que tinha com a irmã dele. Se não bastasse o comportamento rude no próprio apartamento da morena, o primogênito dos Stark sempre oferecia comentários e observações irônicas e desconfiadas em relação a ela e Loras.

Diferente de seu irmão, a Tyrell conseguia manter a compostura, enquanto Loras respondia o ruivo no mesmo tom de acusação e irritação.

A morena suspirara mais uma vez e voltara seus olhos à bela moça ao seu lado. Sansa apertava a ponte do nariz em descontentamento, os ombros tensos mostravam sua ansiedade. Margaery tomou-lhe a mão inquieta e a apertou, a ruiva voltara-se para ela e sorriu levemente, os olhos se encontravam com mil mensagens a serem entregues.

“Você está bem?”, perguntara a morena preocupada, enquanto afagava a mão da outra.

“Só um pouco cansada. Esperava conversar com você de forma mais calma”, suspirara a mulher e, de fato, Margaery podia detectar o cansaço e a exasperação dela.

“Podemos conversar no meu quarto...ou no meu escritório, se preferir”, se corrigira ao ver o choque transparecer no rosto da Stark e seguiu o olhar dela em direção ao irmão, este que se encontrava imersivo em uma discussão acalorada com um Loras esbaforido.

“Eles estão bem ocupados, nem irão perceber”, completara com uma risadinha.

A ruiva concordou em cumplicidade ao plano e as duas desapareceram pelo interior do apartamento. Margaery a guiara até o seu escritório e não deixou de notar a atenção dada pela nortenha às fotos fixadas nos corredores - fotos da família Tyrell, mas majoritariamente fotos dela e de Renly ou deles e Loras, nunca fotos com a família Baratheon, nem com...

O sentimento trazia um vazio perverso a seu estômago, lembrava como o apartamento das duas era recheado de memórias do relacionamento delas. Margaery havia se permitido ser inconsequente apenas uma vez na vida e não havia ligado tanto para as aparências como hoje.

Chegaram ao escritório da Tyrell e esta abrira a porta, permitindo que a nortenha entrasse em seu covil. Margaery rira para a ideia e a ruiva a questionara com o arquear de suas sobrancelhas perfeitamente traçadas.

“Bem-vinda aos meus domínios, Lady Stark”, sorrira ternamente em resposta à inquisição silenciosa da nortenha.

“É um prazer, Lady Tyrell. Tenho que admitir que o cômodo combina com você. A estética é bem profissional e culta, mas carrega um ar doce característico da sua essência”, dissera a ruiva, observando os vasos com as mais variadas flores e as estantes recheadas de livros. A descrição de Sansa quase a fizera ruborizar, mas a morena apenas alargara o sorriso.

“O curioso é que o quarto foi projetado para ser totalmente diferente daquele no nosso apartamento em Highgarden”, ela dissera, acompanhando a tristeza nos olhos da ruiva e rapidamente continuara: “não suportaria entrar num quarto tão parecido e sentir a falta do barulho da sua frustração ao corrigir as provas dos seus alunos desinteressados ou, então, do tapete em que fizemos amor naquele verão tão insuportavelmente quente. Não suportaria as lembranças, precisava de um lugar diferente na vã tentativa de tentar me focar no trabalho”

“E você conseguiu?”, perguntara Sansa acanhada.

“Nunca consegui focar em alguma coisa por tempo o bastante pra te esquecer. Você sempre ocupava a minha mente. Enquanto planejava milhares de estratagemas, sempre pensava no que você estaria fazendo, qual livro estaria lendo, se ainda gostava de chá de hortelã com leite e tortas de limão...”. A fala de Margaery fora interrompida pelo toque quente dos lábios de Sansa nos seus, o sabor mentolado e um pouco cítrico, uma mistura tão boa que a fizera gemer baixinho.

Antes que a morena pudesse aprofundar o beijo, a ruiva recuara e acariciou o seu rosto. Os olhos de Margaery estavam escurecidos, o anseio por mais do toque de sua amada era insuportável, mas a expressão de Sansa a trouxera para a realidade, aquela leve onda de tristeza que permeava a nortenha se transformava em um semblante decidido.

“Desculpa. Temos que conversar. E...agora, pelo menos, não podemos nos distrair”, suspirara ao falar e Margaery assentiu.

“Você não veio apenas nos visitar, não é mesmo? Seu pai e Renly estão prestes a se envolver em mais uma jogada perigosa e seu irmão foi bem incisivo a saber o máximo possível sobre o nosso Baratheon”, dissera a morena em seu tom calmo e analítico.

Em resposta, Sansa acenara a cabeça positivamente e as duas sentaram-se junto ao pequeno e luxuoso sofá que se situava no canto do cômodo. Margaery aguardava ansiosamente uma resposta mais elaborada da nortenha, esta que viera como adagas perfurando seu peito.

“Terei que voltar para Winterfell”, Sansa soltara com dificuldade, o pesar abocanhando cada palavra, do mesmo modo que esta evitava encontrar os olhos tristes da morena.

“Quando?”, indagava, lutando para manter o controle de sua voz.

“Esta noite”, suspirara a nortenha. O seu olhar então encontrara o de Margaery e podia sentir o quanto seus corações sofriam com a ideia de se distanciarem novamente. “Foi um pedido do meu pai, não posso desacatar”.

“Você veio para se despedir, então?”

A voz saíra fraca e trêmula, agora era a vez de Margaery evitar contato com a mulher, mirava seus livros, mas as coleções de William Blake, Jane Austen e Agatha Christie só a lembravam mais ainda do enorme espaço que Sansa ocupava em sua vida, ainda que de forma inconsciente.

“É um dos meus motivos, sim”, a ruiva retribuíra timidamente. “Não poderia ir embora sem te ver uma última vez, não seria justo. Ainda mais depois de tudo que aconteceu ontem”.

O aperto no coração da morena não parecia subsistir de forma alguma, mas tomara coragem para se voltar à outra mulher. Admirava seu rosto, o brilho dos fios de cobre que desciam pelo ombro dela, os olhos impenetráveis de um azul escurecido. Margaery não conseguia aceitar que o tempo delas se acabaria tão rápido, não aceitaria que as coisas voltassem à estaca zero. Não podia.

“Minha promessa permanece, Sansa. Não importa aonde você esteja, sei que não iria se não tivesse seus motivos, mas ainda te provarei que te mereço... mesmo que à distância”. Cada palavra era dita com fervor intenso, a língua da morena ardia com a sinceridade que proferia e rogava para que a mulher entendesse o seu comprometimento.

“Eu sei”, Sansa respondera sorrindo com os olhos marejados. “Mas preciso que entenda porque devo ir a Winterfell. Preciso da sua ajuda”.

A súplica era incomum, mas a Tyrell a aceitara de bom grado. Faria o que pudesse para ajudar sua nortenha querida.

E, então, Sansa lhe contara sobre tudo. A conversa com o pai, a natureza do pedido, as implicações do envolvimento dos herdeiros mais velhos da família Stark no complicado jogo que se iniciaria pelo Norte. Margaery sabia que algo desta natureza aconteceria quando Ned Stark fora chamado para assumir o cargo na capital, mas nunca imaginara que conferia uma tarefa tão árdua e ardilosa para Sansa. E, ainda assim, reconhecera que a ruiva era a pessoa perfeita para tanto.

A mulher continuara seu relato nervoso e a morena poderia notar que algo a incomodava. Sansa parecia esconder algo. Por mais que contasse todo o cenário para Margaery, pareciam haver informações que Sansa pretendia guardar para si. A morena poderia instiga-la para que lhe contasse, mas preferiu por não o fazer. Estas poucas horas eram as últimas para saborear ao lado da ruiva e não pretendia agravar a situação entre as duas influenciando uma nova discussão.

Assim, escolheu por viver mais um dia sem saber o que martelava naquela mente encoberta pelo mais lindo pôr-do-sol que já vira.

“Influenciar as famílias não afiliadas à casa Stark será um problema, porém não há praticamente nada que não se possa fazer sem um ligeiro incentivo”, Margaery afirmara ao ouvir o nome das principais famílias associadas aos Boltons. Desprezíveis e nojentos eram adjetivos que passavam pela sua cabeça ao se referir a estes.

“O que quer dizer?”, a ruiva arguira confusa.

“Praticamente todos desta lista estão envolvidos de alguma forma com os investimentos da Lannister Ltda., só posso presumir o pior e isto significa que...”, ponderava a morena com um certo desconforto, sentia uma realização se firmando, uma espécie de epifania. Tudo indicava ao fato de que os Lannisters sabiam da investigação conduzida sobre eles e estavam direcionando Renly e ela apenas para o cenário de King’s Landing. “Droga!”, exclamara contrariada.

“O quê?”, os olhos de Sansa se arregalaram com a mudança abrupta no tom da morena.

“Significa que o plano deles era realmente assegurar o Norte e estas dinastias terão que servir os Boltons, já que possuem dívidas e os malditos Lannisters sabem de todos os traços de seus envolvimentos ilícitos pelo país”, continuara Margaery apreensiva. “O Norte sempre foi o território muito difícil de se manejar, até mesmo quando Westeros se propôs a um modelo democrático, principalmente por conta da tradição, da proteção das fronteiras e pela sua extensão. Pense em como podem organizar campanhas militares para controlar os demais territórios que se oporem ao governo central, encurralando-os pelos dois extremos”.

“Isso só confirmaria mais ainda o envolvimento de Baelish com os Lannisters na morte de Robert”, Sansa complementara o pensamento.

“Sansa, será uma tarefa bem mais perigosa para você se tentar influenciar estas famílias. Podem distorcer a situação e alegar que você está cometendo um crime ou pior ficará exposta, bem na mira dos nossos inimigos”. A apreensão de Margaery era evidente, ela parecia sem ar, os dedos percorrendo nervosamente seus cabelos revoltos.

Esta foi a vez de Sansa acalmá-la com o toque de seus dedos em seu rosto, a mão da ruiva se amoldava ao contorno macio de sua face e Margaery se permitiu sentir o calor que emanava dela. Fechara os olhos e respirara fundo, enquanto as carícias de Sansa se moviam para afagar seus cabelos castanhos.

“Ficarei bem. Robb estará lá para me proteger...e tenho o Jon, ele é um policial afinal. Estarei segura. Me preocupo muito mais com você aqui no centro de tudo”. A voz de Sansa era suave, apesar da severidade da situação. Margaery sentia a ansiedade abrigada em seu estômago revolto se dissipar aos poucos, o medo era menos paralisante.

“Não confio muito nas capacidades de Robb, Sansa. E não conheço o Jon”, replicara.

“A Arya também estará lá. Você já ouviu milhares de histórias sobre ela e suas façanhas violentas”, Sansa sorrira ao falar da irmã.

“Talvez isso me alivie um pouco mais, mas, ainda assim, quero que me prometa que não correrá nenhum risco desnecessário”, a urgência no tom da morena fazia o coração da ruiva acelerar e suas bochechas coravam. “Não posso ir com você e me sinto amaldiçoada por isso, mas também não posso permitir que se machuque. Não suportaria, Sansa...se algo te acontecesse”.

“Marg...”, Sansa tentara protesta, mas fora cortada pelos lábios famintos da Tyrell.

Margaery chorava. As lágrimas eram poucas e silenciosas, mas seu corpo inteiro chorava no beijo, pensando no bem-estar de Sansa e na distância que se manifestaria entre elas em questão de horas. O beijo virara um apelo sôfrego e ambos os corpos procuravam um ao outro em desespero. As mãos da morena percorriam a espinha da nortenha, puxando-a para si. Estavam ficando sem fôlego, mas pouco se importavam. O fim do beijo talvez marcasse o fim dos momentos que teriam juntas por um longo tempo e Margaery aproveitaria cada minuto, ainda que a falta de ar lhe deixasse tonta.

A interrupção viera, como sempre parecia ocorrer, do bater insistente na porta. As duas se desvencilharam e Margaery prometeu a si mesma que mataria Robb Stark se estivesse de prontidão do outro lado da madeira.

“Sansa, temos que ir”, a voz rouca do ruivo soava insatisfeita. Margaery podia ouvir os xingamentos de Loras do outro lado, chamando Robb de intrometido metido a rei.

Margaery se virara soturna para sua companhia e dissera frustrada: “Parece que ele sempre vai roubar você de mim, garota de cabelos de pôr-do-sol”. Sansa rira e lhe beijara uma última vez antes de se levantar para abrir a porta.


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Notas finais do capítulo

Oi, pessoal! Eu voltei depois de mais um sumiço tão duradouro.
Minhas provas acabaram e minha saúde melhorou bastante, então agora vou sumir menos hahaha.
Espero que tenham gostado do capítulo. A história vem me levando a caminhos inesperados e desculpa por fazerem vocês detestarem o Robb mais um pouquinho. Ele se redime depois...ou será que não?

O feedback é sempre bem-vindo :)

Até mais.



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