Dormitório 801 escrita por Ste
Notas iniciais do capítulo
I'm back e com um bloqueio criativo monstruoso, o que não faz muita diferença pra D801 porque eu já terminei de escrever, mas é horrível pra próxima fic :-/
— Isso foi a Margot? — Tohemmet riu enquanto segurava uma bolsa de gelo pressionada contra a bochecha de Guvensiz. O loiro ficou vermelho.
— Foi.
— Por que ela fez isso? Você falou de Noah?
— Não. — suspirou. O rosto de Tohe estava tão próximo, menos de dois palmos. Guvensiz sentia que podia se perder naquelas orbes escuras. — De você.
O armador arqueou a sobrancelha.
— É? E o que você disse?
— Mentiras. — suspirou. — Eu estava com a cabeça quente.
— O que tanto te estressa, Guz?
O menino afastou a mão do armador e segurou por si próprio a bolsa de gelo, descansando as costas no espelho da cama.
— Você. Você me estressa.
O moreno arqueou uma sobrancelha e se aproximou mais do amigo.
— Eu te estresso?
— É. Me estressa você dormir com Noah, beijar ele, dar toda essa atenção artística; e comigo... ser diferente.
Tohemmet o analisou por um longo período, seus olhos brilhantes, a boca rosada, a camisa maior que seu número que consequentemente deslizava pelo seu corpo e a forma como suas mãos agarravam fortemente o lençol - demonstrando seu nervosismo. O armador engatinhou como um leão voraz, como se Guz fosse uma carne suculenta num deserto de alpiste.
O coração do loiro parecia uma bomba atômica, ele sentia suas bochechas e orelhas ficarem vermelhas, mordia os lábios salivando, borboletas confederadas batalhavam por território no seu estômago e um arrepio nostálgico desceu sua espinha. Há semanas não tocava Tohemmet e para Guvensiz pareciam milênios.
As mãos do armador primeiro chegaram aos joelhos do outro, descendo os dedos e pressionando a pele coberta ao longo de toda a extensão da coxa, mantendo-se perigosamente perambulando no cós da calça de Guz. Entre as pernas do amigo, os dentes de Tohemmet voltaram a tocar a base do pescoço dele depois de muito tempo e logo o moreno tinha as mãos de Guvensiz na sua nuca, o corpo todo do loiro movia-se carente e sedento pelo armador. Os lábios e dentes de Tohe trilharam todo um caminho pela base quente do pescoço até o queixo, passando provocativo perto dos lábios de Guz - que gruniu quando o beijo lhe fora negado - até o lóbulo da orelha, sua língua arrepiou os pelos do menino quando lambeu o local.
O gelo caiu no chão.
— Por que não admite que gosta de mim, Guz? — o armador sussurrou e Guz estagnou. — Diga e eu te ponho de quatro. — moveu seus lábios para a outra orelha. — Te fodo aqui mesmo. — voltou seus lábios para o queixo dele. — E fazemos até de manhã. — suas mãos entraram na calça de Guz. — Tudo o que você tem a fazer é admitir. — os dedos beliscaram a pele branca do traseiro dele.
Guvensiz sentia seu rosto queimar e seus olhos lacrimejarem.
— Faça comigo, Tohe. — o loiro encostou sua boca na do armador, mas não o beijou.
Tohemmet suspirou.
— Resposta errada. — respondeu nos lábios de Guz e logo se retirou.
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