Guvensiz não entendia o que estava fazendo, mas também não sabia se queria entender. Só fez o que tinha vontade. Quando seus lábios abocanharam os de Tohe, ele deixou-se levar. Moveu-se preguiçosamente enquanto aos poucos o armador ia retribuindo, invadiu de todas as maneiras conhecidas a boca do outro. Mordiscou, chupou e lambeu como desejava e quando subiu as mãos para a nuca de Tohe só tinha certeza que seu coração ia explodir e que não queria que isso acabasse. Ele sentia a língua quente e úmida de Tohemmet serpenteando manhosamente dentro da sua boca e quando o oxigênio se fez necessário, Guvensiz aproveitou o pequeno período para subir no colo do outro. Estava indiscutivelmente excitado. Antes que o armador dissesse qualquer coisa, o loiro desceu a boca para a dele novamente. Não queria ouvi-lo. Achava que voltaria a si se o fizesse. Mordiscou o lábio inferior de Tohe quando sentiu a mão dele subir a barra da sua camisa. Soltou um suspiro prazeroso. Uma onda de arrepio desceu até o final da espinha de Guz ao sentir o outro apertar suas costas, mas foi por um curto período já que ele foi logo rechaçado pelo amigo.

Ambos bufavam em iguais medidas enquanto se encaravam, Tohe de joelhos na cama e Guvensiz com as costas deitadas sobre ela. A boca do loiro salivou ao imaginar o armador sobre si.

— Por quê? - foi tudo o que Tohemmet disse entre sugadas de ar. Seu cenho estava novamente franzido do jeito que Guz não gostava. Assim o moreno parecia indignado.

— Eu não sei. – Guz riu sem humor enquanto era honesto. - Eu não sei.