Quando Tohe entrou no dormitório Guz estava sentando na cama encostado na parede usando fones de ouvido enquanto lia uma HQ qualquer. O armador podia jurar que o amigo tinha algum compromisso, se soubesse que não nunca teria voltado tão cedo para o quarto. Dirigiu-se ao banheiro. Seu banho foi mais demorado do que ele gostaria que tivesse sido. Terminar com Genna era inevitável, Tohe sabia, mas agora ele tinha poucas desculpas para se manter longe de Guvensiz e, sinceramente, o armador duvidava que conseguiria continuar distante.

— Ela terminou com você - Guz chutou quando Tohemmet sentou-se ao seu lado.

— Yeah.

— Tohemmet...

— Tohe. – o armador o interrompeu.

— Tohemmet, você não tem sorte com isso, né? – Guvensiz o ignorou.

— Nem um pouco. - Tohe suspirou - Acho que eu vou virar padre.

— E corromper todos ao seu redor? – Guz sorriu para ele.

— Ah. - Tohe se aproximou sarcástico - Eu não sabia que tinha esse poder. Eu corrompo você, Guz? – zombou - Faço você ter pensamentos hereges? – sorriu reduzindo o tom da sua voz e deixando-a mais rouca.

Guz corou e seu sorriso desapareceu.

— Às vezes. - o loiro segredou numa voz baixa.

E o sorriso de Tohemmet morreu.

— Às vezes quando? – indagou ouvido o pulsar estrondoso do seu coração nos ouvidos.

— Às vezes agora.