Hirena escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 35
Cliff


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Aguentem os corações, meus amores, estamos quase lá...

Boa leitura!!!



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Ele deixara passar mais uma noite naquela situação e enquanto nos corredores se escondia dos olhares dos aldeões, quando ouvira de seus homens que haviam encontrando pessoas próximo ao lago, incluindo uma ruiva, ele não pensou duas vezes a ir ao encontro dos três estranhos.

Rowan sabia que James não podia voltar, mas também sabia que o mesmo faria qualquer coisa para salvar Rose. O jovem príncipe chegou ate o salão principal, notando que havia uma pequena concentração ali.

Os seus soldados seguravam três pessoas pelos braços, inclusive Cal que revirava os olhos enquanto eles tentavam se soltar, uma menina que parecia ter mais ou menos sua estatura, cabelos louros cobriam toda sua cabeça assim como o do menino ao lado, próximo a ele estava a ruiva, que Rowan sentiu uma pontada de decepção por não ser a ruiva que ele procurava.

— Me larga – A menina loira esbravejou para Cal mostrando os dentes, ele ergueu as duas mãos  em sinal de rendição soltando a mesma e ela cruzou os braços raivosa.

Rowan observou quieto, se manteve parado enquanto pensava o que dizer, poderiam ser invasores ou somente estrangeiros.

— Quem são vocês? – Ele murmurou, alto o suficiente para que os outros escutassem

— Como assim quem são vocês? – Dominique perguntou quase cuspindo no mesmo, o menino deu um passo para trás e Cal tornou a puxar o braço da loira.

— Não vamos machucar vocês se nos responderem o que queremos saber – Rowan subiu as mãos pedindo calma – A quem vocês servem?

Os três se entreolharam confusos.

— O que eu devo dizer? Deus? – Lily fez uma careta torcendo o nariz

Rowan prestou atenção naquela semelhança...

— Eu só preciso...

— Olha aqui, senhor... Não sei quem é você – Dominique começou mais uma vez se soltando de Cal – Nós viemos atrás de Rose e...

— James recebeu o recado! – Ele exclamou arregalando os olhos

Os três o encararam, mas antes que qualquer palavra pudesse ser dita, Lily abriu a boca e soltou algo como um berro estridente, ela olhava para além do príncipe, não conseguiram reagir ao tempo que Lily se soltava dos guardas e saia correndo para o arco do corredor a esquerda.

Ela corria tão rápido que o seu coração batia feito louco dentro do peito, o menino coçara os olhos para ter certeza do que estava vendo, ainda estava entorpecido pelo sono quando Aurora o chamou ate o salão, ela dissera que era uma emergência.

Ele só sentiu o impacto quando o corpo dos dois se chocaram, Lily abraçou o irmão com toda a força que tinha dentro de si, ele jurara ouvir algum osso estalar, assim que recobrou a consciência para o que estava acontecendo ele a apertou de volta.

Lily desatou a chorar contra o peito do irmão, Alvo encostou a bochecha no topo da cabeça da irmã e fechou os olhos, ele não queria que aquilo fosse um sonho, mas no fundo ele sabia que era real, o toque e o cheiro da menina eram muito reais, Lily trazia consigo tudo que lhe dava conforto, Lily tinha o aroma de casa.

Rowan acompanhou a cena com o olhar, Lucy também desnorteada aparecera atrás de Alvo, Lily não a reparara por estar com o rosto encostado no irmão do meio, mas ele reparara em Lucy, ela tinha olheiras abaixo dos olhos, sua expressão estava péssima, mas ele guardou o momento que seu rosto se iluminou ao ver aquela cena, ela parecera respirar o ar da vida de novo.

Ele não a via a alguns dias e aquilo partia seu coração, talvez ela estivesse fugindo de ter que olhar nos olhos dele depois que sua prima havia sumido, talvez aquilo a faria desabar de vez, mas ela devia saber que ele a consolaria...

Lucy foi quem correra dessa vez, aos tropeços ela se encontrou num abraço apertado com a prima, Dominique já chorava quando a mesma a abraçara, agora elas choravam copiosamente, enquanto o resto do salão permanecia em silêncio, aquele momento poderia se estender pela eternidade.

 

[...]

 

Ela só acordara quando sentira o vento e a luz forte contra seu rosto, ela não tinha nenhum pingo de força em todo seu corpo, os olhos abriram fracamente, e tudo que ela vira pela fresta das próprias pálpebras era o céu claro, tentou se encolher, porém algo repuxou seu pé para trás, ela decidiu ficar parada.

Rose tentou tomar consciência do que estava acontecendo ali, apesar de seus pensamentos estarem todos bagunçados na sua cabeça, ela não se lembrava como parara ali, lembrara da ultima vez que acordara em sua cela, vendo os pratos deixados no chão sendo consumidos pelos insetos ali, ela não comera, se recusara a comer qualquer coisa que eles ofereciam, mesmo sabendo que devia, pois só assim teria força para lutar contra eles de alguma forma.

Ela sabia que não sairia daquela situação por si própria, nem tentara mais, estava sendo arrastada para um labirinto sem fim e ela só desejava que eles a matassem de uma vez, esperava que eles estivessem em um numero menor, graças a ultima batalha na vila, era o que notara enquanto estava presa naquela cela ouvindo os soldados indo e vindo.

Alguns minutos se passaram quando Rose começou a prestar atenção redobrada ao redor, ela sentia o vento balançar seus cabelos, um vento forte que a fazia querer fechar os olhos, sabia que o sol estava logo acima de si porque podia sentir o mesmo a esquentando, enquanto olhava para o céu cheio de nuvens e azulado ela sentiu um cheiro familiar. Era um aroma salgado, salgado e molhado ela diria...

Em sua mente ela começara a juntar as peças, lentamente ela inclinou a cabeça para baixo, para olhar seus pés, ela notara que havia uma corrente amarrada no seu pé, uma corrente que se arrastava ate algo como uma grande bola, que parecia extremamente pesada.

Rose engoliu em seco ao perceber o que estava acontecendo ali, ao olhar para além dos seus pés ela encontrava a ponta, na borda distante estava o mar, ela estava em um penhasco, tão alto que podia observar o horizonte claramente.

 

[...]

 

Enquanto tentava dar desculpas aos parentes para não falar com ninguém, Molly sentou ao seu lado discretamente, ele enfiou o rosto nas próprias mãos, não aguentava mais tantas perguntas e precisava saber o que estava acontecendo com Rose do outro lado.

— Não vou te incomodar – Molly sibilou e ele a encarou

— Está tudo bem, eu só estou um pouco cansado – Ele respondeu rindo fracamente

— Não acredito em você – Fred se intrometeu do seu outro lado, sentando junto aos dois.

Ele olhou surpreso para o primo, não lembrava a ultima vez que o vira.

— A gente sabe que está péssimo, Jay – Dessa vez Roxy entrou na roda ficando a frente do primo.

No sofá da sala os três se espremeram para que, além de Roxy, Louis pudesse sentar ali também. Kyla e Hugo entraram pela cozinha, sentado na poltrona a frente deles, todos encaravam o moreno com olhares atentos.

— O que é isso? Uma reunião familiar? Uma intervenção? – James perguntou confuso olhando um por um

— Sabemos o que está acontecendo – Fred respondeu colocando a mão no ombro dele com um aperto reconfortante

James franziu o cenho ainda mais confuso

— Você achou mesmo que não íamos contar uns aos outros? Somos uma família ou não somos? – Roxy balbuciou sarcástica

O moreno estava surpreso demais para comentar qualquer coisa.

— Se precisar nós estamos todos aqui, Rose é uma de nós também – Louis disse assentindo, os outros murmuraram em concordância

— Isso quer dizer que vocês sabem que...

— Pode culpar a Roxy – Fred ergueu as mãos como em redenção e os outros riram

Antes que eles pudessem continuar a discussão, Victoire entrou na sala, sozinha, ela caminhou diretamente ate o primo, e com dificuldade se ajoelhou na frente dele e pegou em suas mãos.

— Você precisa lutar – Ela afirmou com convicção o olhando profundamente.

James sentiu o impacto daquele momento

— Eu não sei como – Ele sussurrou

— Nós vamos descobrir – Ela respondeu abrindo um sorriso que o mesmo retribuiu


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo?
Me digam o que acharam!
Eu to achando que vou ter que adiantar alguns capítulos se não a gente vai ficar nessa fic pra sempre rs.

Vejo vocês no próximo hein,
XOXO.



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