Hirena escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 22
Dead


Notas iniciais do capítulo

Hey,
Eu peço mil desculpas, primeiramente, eu to sem celular e sem notebook, por isso a demora pra postar.
Quando o meu celular voltar eu prometo que vou postar rapidinho, tudo bem?
Mil perdões.

Boa leitura!!!



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Uma anciã riu mais atrás e todos se viraram para observá-la, ela ria alto enquanto Alvo fazia uma careta por ter derrubado a ponte, antes a ponte cair logo, do que com todos em cima dela.

— Me ajude aqui, querido – A anciã pediu parando de rir aos poucos.

Rowan prontamente se aproximou dela e esticou o braço, a mulher mais velha segurou seu braço e se ergueu, com pesar enquanto ela andava devagar, Rowan a segurou.

— Tem certeza disso? – Rowan perguntou cauteloso para a mulher

— Eu esperei a minha vida toda por isso, pequeno Rowan – Ela murmurou de volta sorrindo
docemente.

Ela passou pelas meninas sorrindo para as mesmas, elas retribuíram.

A mulher parecia muito feliz com a situação. Alvo passou para o lado quando ela e Rowan chegaram ate a beira da ponte quebrada. Rowan soltou o braço dela porém continuou ao lado, aguardando ansiosamente.

— O que ela vai...

Rose foi interrompida quando viu a mulher erguer as suas mãos em gestos, em direção a ponte quebrada, ela fazia gestos lentamente, para cima e para baixo, como uma dança de braços, começou a acontecer o inimaginável.

Por baixo da ponta da ponte recém quebrada, vários ramos de plantas se estenderam, eles vinham da outra ponta que era a porta do castelo, de encontro com a mulher, os ramos se entrelaçavam, fortemente, como plantas que se esgueiram por paredes e sobem se apoiando em seus ramos, a nova ponte completamente natural se erguia, se encravando do outro lado,  formando uma grande ponte, extensa, de um lado ao outro, ela parecia firme o suficiente para aguentar todos eles e até mais.

A anciã bateu uma mão na outra, aparentando satisfação, Rowan sorriu alegremente vendo aquilo, a mulher se virou para Alvo que estava a direita, observando boquiaberto.

— Você vai aprender muito mais que isso, meu jovem – Ela sorriu docilmente

Alvo engoliu em seco e assentiu.

— Terra – Ele sussurrou ainda boquiaberto

Logo Aurora puxou seu cavalo, passando a frente dos outros, Rowan voltou com a anciã para sua devida casa antes de seguir os outros.

Eles passaram pela ponte, olhando para a mesma, surpresos demais para se quer fazer perguntas.

Rose adiantou seus olhos para além da ponte e sorriu de canto, ela ficou mais atrás para acompanhar o primo e cutuca-lo com o cotovelo.

— O que houve? – Um James confuso segurando as rédeas do cavalo encarou a menina.

Ela apontou com o topo da cabeça para o lago e ele seguiu a orientação dela.

— Você prometeu... – Ela murmurou cruzando os braços e franzindo o cenho

— Assim que a poeira baixar, ruiva, se é que você me entende – Ele respondeu.

Rose sorriu minimamente, o menino riu da empolgação da mesma.

— Temos muito o que fazer aqui dentro! – Aurora exclamou já na parte de dentro do castelo, com as mãos erguidas e um sorriso no rosto.

 

[...]

 

Lily empurrou com o pé algumas pedras a beira do rio, se agachou e observou atenta o balançar das águas.

— Já está muito tarde, Lily – O menino atrás dela murmurou com os braços cruzados

— Eu preciso encontrar meu irmão – Ela sussurrou com os olhos vidrados na agua.

O menino se aproximou colocando a mão em seu ombro.

— Ele não está aqui, Lily, não tem nada aqui – Ele insistiu suspirando

Lily pesou por um momento e se levantou, ainda olhando para o rio, ela não precisava achá-lo, ele tinha que estar vivo.

— Tem razão, meu irmão não está aqui, ele está vivo em algum lugar – Ela respondeu entre dentes, a voz tão pesada quanto seu coração.

— Eles estão vivos – O outro afirmou.

O cabelo loiro platinado balançava a medida que o vento passava, a noite se aprofundou e com ela o ar gélido consumia a cidade, os dois vestiam casacos simples, que não barraria o frio de qualquer forma.

— Temos que ir embora, você precisa descansar – Ele argumentou se virando para a menina

— Eu não vou dormir – Ela disse se virando para encara-lo

— Você precisa dormir – Ele insistiu segurando em seus ombros

— Eu não posso, meus irmãos... Meus irmãos não estão comigo... – A voz dela começou a embargar e logo mais as lágrimas rolavam em seu rosto.

Ele a abraçou enquanto ela chorava, estava tão triste e tão tensa que mal conseguira respirar entre soluços, primeiro Alvo, depois James.

Ela trocaria sua vidas pela dos irmãos, sem pensar duas vezes.

— Scorpius... – Ela sussurrou entre soluços

Ele respondeu com um grunhido baixo.

— A gente vai encontrar eles, não vamos? – A menina murmurou atordoada.

Scorpius assentiu afagando a cabeça da menina.

 

[...]

 

Victoire empurrou a porta entre aberta do apartamento de Dominique, ela não podia acreditar que Dominique desistira tão fácil, ela temia pelo que aconteceria em seguida.

Antes que pudesse chamar pela irmã ao adentrar a casa ela ouviu o barulho de algo quebrando, Victoire se conteve e se escondeu na parede ante a cozinha, olhando de esguelha para dentro.

A visão do quarto era completa da cozinha, ela viu alguém na cozinha, parecia mais um vulto no escuro em meios aos estilhaços, a figura vestida de preto, carregava uma arma estranha, muito parecida com um revólver, era um homem pela estatura.

Victoire prendeu a respiração diante da situação, o homem andou ate a esquerda, procurando algo na cozinha, Victoire se inclinou para o lado para ver melhor o quarto, ela estava na parede da sala encostada, ao lado do arco que dava para a cozinha, e bem a frente a porta do quarto estava aberta.

Tudo estava aos pedaços como Dominique falara, a espuma do sofá e das almofadas estavam espalhadas pela sala, portas retratos estilhaçados no chão, alguns papéis estavam espalhados ali, como se tivessem caído de algum fichário, a televisão que ficava extremamente a esquerda, longe da janela, estava intacta, toda a parede esquerda estava intacta, com as decorações na estante em seus devidos lugares, a paz em meio a tempestade?

Victoire voltou sua atenção quando o homem começou a caminhar de volta para o quarto, ele
parecia não ter encontrado o que queria, parecia irritado agora, andando a passos firmes até o quarto ele abriu a porta ate o canto e Victoire finalmente viu.

Uma Dominique descabelada, com as mãos e os pés amarrados e uma mordaça simples tampando sua boca, ela tinha os olhos furiosos, aparência de quem havia lutado contra o homem, mas perdera inevitavelmente.

Ela estava sentada no chão, no canto ao lado da cama, tudo ainda estava em cima da cama, como quem acabara de acordar e deixara tudo no mesmo lugar, os travesseiros, o cobertor, almofadas.

— Onde eles estão? – O homem perguntou interrompendo os pensamentos de Victoire

Ele perguntava com firmeza a Dominique, a menina respondia com o olhar raivoso. O homem se abaixou e retirou a mordaça da menina, voltou a se levantar e sacou a arma contra ela, o olhar raivoso de Dominique se transformou em pavor.

— Eu vou perguntar apenas mais uma vez, onde eles estão? – O homem insistiu apontando a arma para a cabeça da menina.

Victoire respirou fundo e procurou uma saída rápida, até que ela viu em cima da bancada da
cozinha...

— Eu não sei – Dominique respondeu amedrontada

O homem segurou a arma ferozmente e Dominique fechou os olhos esperando o pior, no momento em que baixara o rosto ela ouviu o homem engasgando.

Dominique arregalou os olhos ao ver o espeto de churrasco atravessado no peito do homem, ela segurou o grito enquanto o mesmo engasgava segurando na barriga, ele caiu para o lado como pedra e uma Victoire em choque com as mãos levantadas apareceu por trás dele, Victoire caiu de joelhos olhando o homem, algo muito estranho acontecia ali, não havia se quer uma gota de sangue saindo do corpo dele, Victoire ergueu as mãos para tocar nele, mas assim que seus dedos encostaram no homem, ele começou a se desintegrar, o corpo se transformando em pó em sua frente.

Ele se desintegrava em mil pedaços de si, e flutuava pelo ar, como poeira, até sumir completamente.

As duas meninas olhavam chocadas para o lugar do qual a alguns minutos atrás estava um corpo de um homem, sumira, como se não existisse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Ah, esse capítulo mora no meu coração também S2
Mais uma vez, desculpem pela demora.
Muito obrigada por ler.
Até o próximo,
XOXO.



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