Until Your Last Breath escrita por Mrs Joker


Capítulo 23
Imprevisto


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Os dias estavam se passando rápido, Harley Quinn estava intrigada após ter remexido no escritório do Coringa, mas parece ter deixado essa história se "esfriar", ela não questionaria o Coringa sobre isso, seria suicídio. Coringa estava se dedicando totalmente a reconstrução do Cassino que invadiu e tomou no mês passado, ele nunca imaginou que fosse ser tão trabalhoso, na maioria dos dias ele nem dormia em casa, Harley se encolhia e tinha sonhos ruins sempre que isso acontecia, talvez fosse apenas preocupação.

Ela também não entrou mais em seu escritório, apesar de sua imensa vontade, quem sabe descobriria algo a mais? Mas ela concorda que já teve sorte de sair impune uma vez. Vamos deixar as coisas como estão. A única coisa em que Harley se dedicava no momento era fluir sua capacidade motora, já que não tinha mais nada a ser feito em seu dia-a-dia, sem o Coringa por perto ela ficava inteiramente sozinha, em todos os sentidos. Harley aproveitou o ar fresco que a casa recebia da floresta e pendurou uma das cortinas da sala de estar entre duas árvores formando duas linhas, onde passava toda a sua tarde curtindo a natureza e seus sons. Coringa pareceu nem notar a mudança, mal sabia ele que seus homens mesmo a ajudaram com tal feito.

Era um dos poucos momentos em que ela se sentia livre, sem pensar em nada que a deixasse triste, nem preocupada, e poderia até esquecer o Coringa. Sentir o vento e ouvir pássaros, se pendurar de cabeça para baixo e ver a casa invertida, sentir a vida ao seu redor.

Duas semanas se passaram completamente normais, nada de importante ou incomum acontecia. Tirando o fato de que Harley Quinn se sentia excluída, aquela solidão estava fazendo bem para ela, afinal ela pensava com mais clareza e fazia -quase- tudo que quisesse em seu tempo livre, que mais parecia ser infinito.

Mas o que faz essa história continuar foi aquela tarde de quinta-feira. Onde o Coringa bateu a porta de Harley Quinn.

— Sim...? — Harley pergunta fechando seu livro e se sentando na cama

Ele abriu a porta e o coração de Harley se acelerou, não encarava seu rosto a dias, quando ele chegava era bem tarde da noite e ele apenas ia dormir, para sair de novo antes de amanhecer. Todas as tentativas de Harley em ir falar com ele quando chegasse eram frustradas por seus medos, que eram bastante reais. Ela sabia o quanto ele estava cansado e estressado.

— Vai comigo ao Cassino hoje — Ele avisa em seu tom formal e calmo

Harley arqueia uma sobrancelha.

— Por que você precisa de mim? Nunca me chamou para ir lá — Ela diz se levantando e deixando o livro sob a cama

Coringa se pergunta se contaria ou não para ela... Ele achava que tinha tudo sob controle, então por enquanto manteria isso em segredo.

— Você está aqui sozinha todo dia, não quer ir? — Sempre com suas cartas embaixo da manga ele fala pacificamente, sempre para que ela questionasse a si mesma e não a ele

— Eu... Tudo bem — Harley fala com estranhamento, logo também sorri — Vou gostar de passar um tempo com você

Coringa revira os olhos.

— Vou descer, não demore — Ele avisa dando as costas

Ele bate a porta e Harley continua sorrindo. Ela logo se vira e começa a revirar seu guarda-roupas na esperança de achar algo confortável e sair depressa, mas ainda achava estranho o comportamento dele, mas quando ele fez algo planejado?

Assim que desce as escadas, ela ouve Coringa limpando a garganta e seus homens se calando, ela não entende o que estavam dizendo e agora estava tudo um grande silêncio.

— É... vamos...? — Ela diz ainda na escada enquanto todos a encaravam

Tinha uma dúzia de pessoas lá dentro.

— Vamos, amor — Coringa diz e encara os homens firmemente e com certa raiva, eles olham para o seu chefe e abrem caminho com certas dúvidas

Harley sorri por dentro com o elogio e ignora a atitude do Coringa. Ambos saem da casa e tinha mais homens do lado de fora, Harley olha assustada para eles e em seguida para o Coringa.

— O que está acontecendo? — Ela diz preocupada — Vai me levar para outro assalto? Era só pedir e eu poderia vestir uma...

— Já te falei para onde vamos — Ele interrompe a moça e continua andando, havia raiva em sua voz e em seu olhar

Assim como todos os homens ali presentes, Harley caminha em direção a estrada. Assim que ela entra no carro ao lado do Coringa, ele joga para ela uma arma dourada, Harley se assusta.

— Para que isso, amorzinho? — Ela diz segurando a arma

— Te explico assim que chegarmos — Ele diz sério e liga o carro

Harley percebe a preocupação e seriedade em seu tom e se senta direito, colocando o cinto. Ele não olhou para ela em todo o percurso, Harley ficava mais preocupada a cada minuto que se passava, o que poderia estar acontecendo agora?

Assim que o prédio se aproxima, Harley se espanta em como ele ficou bonito, apesar que ainda se perguntava se estaria pronto. Coringa entra ao lado do prédio, que tinha um estacionamento subterrâneo, tudo estava escuro e a mão de Harley que segurava a arma suava pelo desconforto. Ao estacionar, um carro que estava parado em frente pisca o farol, Harley olha para frente de onde vinha a luz e em seguida olha para o Coringa, que olhava sério. Ele desce do carro e Harley o acompanha.

Ela aperta a arma e olha para os lados. Coringa anda ao seu lado e ambos entram pela entrada principal, mas Harley percebeu que o Coringa olhou ao redor da rua antes de entrar. Por dentro estava tudo simplesmente incrível, aquilo não parecia mais um cassino e sim uma grande boate bem luxuosa. Cheia de vidros e acessórios dourados pendurados que iam do teto até o chão.

— Okay... Vai me dizer? — Harley diz o seguindo

Tudo que antes fora consumido pelo fogo está sendo reconstruído.

— Senta — Ele diz indo até alguns sofás bege que cercavam uma pequena mesa de vidro

Harley o obedece prontamente.

— Lembra quando disse que pegar esse lugar não seria tão

 

Os dias estavam se passando rápido, Harley Quinn estava intrigada após ter remexido no escritório do Coringa, mas parece ter deixado essa história se "esfriar", ela não questionaria o Coringa sobre isso, seria suicídio. Coringa estava se dedicando totalmente a reconstrução do Cassino que invadiu e tomou no mês passado, ele nunca imaginou que fosse ser tão trabalhoso, na maioria dos dias ele nem dormia em casa, Harley se encolhia e tinha sonhos ruins sempre que isso acontecia, talvez fosse apenas preocupação.

Ela também não entrou mais em seu escritório, apesar de sua imensa vontade, quem sabe descobriria algo a mais? Mas ela concorda que já teve sorte de sair impune uma vez. Vamos deixar as coisas como estão. A única coisa em que Harley se dedicava no momento era fluir sua capacidade motora, já que não tinha mais nada a ser feito em seu dia-a-dia, sem o Coringa por perto ela ficava inteiramente sozinha, em todos os sentidos. Harley aproveitou o ar fresco que a casa recebia da floresta e pendurou uma das cortinas da sala de estar entre duas árvores formando duas linhas, onde passava toda a sua tarde curtindo a natureza e seus sons. Coringa pareceu nem notar a mudança, mal sabia ele que seus homens mesmo a ajudaram com tal feito.

Era um dos poucos momentos em que ela se sentia livre, sem pensar em nada que a deixasse triste, nem preocupada, e poderia até esquecer o Coringa. Sentir o vento e ouvir pássaros, se pendurar de cabeça para baixo e ver a casa invertida, sentir a vida ao seu redor.

Duas semanas se passaram completamente normais, nada de importante ou incomum acontecia. Tirando o fato de que Harley Quinn se sentia excluída, aquela solidão estava fazendo bem para ela, afinal ela pensava com mais clareza e fazia -quase- tudo que quisesse em seu tempo livre, que mais parecia ser infinito.

Mas o que faz essa história continuar foi aquela tarde de quinta-feira. Onde o Coringa bateu a porta de Harley Quinn.

— Sim...? — Harley pergunta fechando seu livro e se sentando na cama

Ele abriu a porta e o coração de Harley se acelerou, não encarava seu rosto a dias, quando ele chegava era bem tarde da noite e ele apenas ia dormir, para sair de novo antes de amanhecer. Todas as tentativas de Harley em ir falar com ele quando chegasse eram frustradas por seus medos, que eram bastante reais. Ela sabia o quanto ele estava cansado e estressado.

— Vai comigo ao Cassino hoje. — Ele avisa em seu tom formal e calmo

Harley arqueia uma sobrancelha.

— Por que você precisa de mim? Nunca me chamou para ir lá. — Ela diz se levantando e deixando o livro sob a cama

Coringa se pergunta se contaria ou não para ela... Ele achava que tinha tudo sob controle, então por enquanto manteria isso em segredo.

— Você está aqui sozinha todo dia, não quer ir? — Sempre com suas cartas embaixo da manga ele fala pacificamente, sempre para que ela questionasse a si mesma e não a ele

— Eu... Tudo bem — Harley fala com estranhamento, logo também sorri — Vou gostar de passar um tempo com você.

Coringa revira os olhos.

— Vou descer, não demore. — Ele avisa dando as costas

Ele bate a porta e Harley continua sorrindo. Ela logo se vira e começa a revirar seu guarda-roupas na esperança de achar algo confortável e sair depressa, mas ainda achava estranho o comportamento dele, mas quando ele fez algo planejado?

Assim que desce as escadas, ela ouve Coringa limpando a garganta e seus homens se calando, ela não entende o que estavam dizendo e agora estava tudo um grande silêncio.

— É... vamos...? — Ela diz ainda na escada enquanto todos a encaravam

Tinha uma dúzia de pessoas lá dentro.

— Vamos, amor. — Coringa diz e encara os homens firmemente e com certa raiva, eles olham para o seu chefe e abrem caminho com certas dúvidas

Harley sorri por dentro com o elogio e ignora a atitude do Coringa. Ambos saem da casa e tinha mais homens do lado de fora, Harley olha assustada para eles e em seguida para o Coringa.

— O que está acontecendo? — Ela diz preocupada — Vai me levar para outro assalto? Era só pedir e eu poderia vestir uma...

— Já te falei para onde vamos. — Ele interrompe a moça e continua andando, havia raiva em sua voz e em seu olhar

Assim como todos os homens ali presentes, Harley caminha em direção a estrada. Assim que ela entra no carro ao lado do Coringa, ele joga para ela uma arma dourada, Harley se assusta.

— Para que isso, amorzinho? — Ela diz segurando a arma

— Te explico assim que chegarmos. — Ele diz sério e liga o carro

Harley percebe a preocupação e seriedade em seu tom e se senta direito, colocando o cinto. Ele não olhou para ela em todo o percurso, Harley ficava mais preocupada a cada minuto que se passava, o que poderia estar acontecendo agora?

Assim que o prédio se aproxima, Harley se espanta em como ele ficou bonito, apesar que ainda se perguntava se estaria pronto. Coringa entra ao lado do prédio, que tinha um estacionamento subterrâneo, tudo estava escuro e a mão de Harley que segurava a arma suava pelo desconforto. Ao estacionar, um carro que estava parado em frente pisca o farol, Harley olha para frente de onde vinha a luz e em seguida olha para o Coringa, que olhava sério. Ele desce do carro e Harley o acompanha.

Ela aperta a arma e olha para os lados. Coringa anda ao seu lado e ambos entram pela entrada principal, mas Harley percebeu que o Coringa olhou ao redor da rua antes de entrar. Por dentro estava tudo simplesmente incrível, aquilo não parecia mais um cassino e sim uma grande boate bem luxuosa. Cheia de vidros e acessórios dourados pendurados que iam do teto até o chão.

— Okay... Vai me dizer? — Harley diz o seguindo

Tudo que antes fora consumido pelo fogo está sendo reconstruído.

— Senta. — Ele diz indo até alguns sofás bege que cercavam uma pequena mesa de vidro

Harley o obedece prontamente.

— Lembra quando disse que pegar esse lugar não seria tão fácil assim e que alguém iria voltar depois? — Ele diz encarando-a

Harley observava cada palavra com atenção e certo pavor. Mas já desconfiava para onde essa conversa iria dar.

— Sim, eu me lembro...

— Bom, é o caso. — Ele fala se levantando

— O que? — Harley também se levanta — Fala isso calmo assim? Você me parecia mais preocupado. — Ela tomba a cabeça

— Estou preocupado, não quero perder esse prédio. — Ele fala enrolando uma corda de metal dourada fina entre os dedos que estava ligada ao teto

— E por que eu precisei vir, amorzinho? Já que eu não tenho nada a ver com isso?

— Eu já te disse! Achei que não quisesse ficar sozinha — Ele fala sério

— Awwnn, todo preocupado comigo. — Ela fala entrelaçando os braços sob o ombro dele

Ela sorri e se aproxima mas sons de tiros fazem ela revirar os olhos.

— Péssimo momento! — Ela grita

— Fica aqui. — Coringa diz saindo de perto dela e sacando a arma

— Ficar aqui? Plantada? — Ela diz mas ele já havia saindo, ela bufa — Eu vou ajudar, isso sim!

Ela vai com passos duros até onde os sons de tiros vinham.

— Ah, minha arma! — Ela dá a meia volta em direção aos sofás

— Ela está ali! — Alguém grita

Harley se vira confusa.

— Quem? Eu? — Ela pergunta segurando a arma para cima

Mais tiros ecoam e parecem se aproximar. Harley Quinn se abaixa e coloca as mãos próximas a cabeça, uma linha de tiros estoura tudo ao seu redor, inclusive a mesa de vidro.

Até que os tiros se cessam completamente, Harley olha para todo o vidro se partido no chão.

— Mas que merda que está... — Ela diz se levantando mas um homem de terno está na frente dela com uma arma próxima a sua cabeça — Ops. — Ela levanta as mãos

— Você deve ser Harley Quinn. — Ele diz em um tom ameaçador, mirando na cabeça dela

— Eu? Não, claro que não! Ela deve estar por ai, eu nem gosto muito dela — Ela fala balançando as mãos — Só um minuto que vou chama-la. — Ela diz se virando

— Parada! — O homem grita se aproximando

Harley respira fundo e se vira sorridente.

— Olha moço, eu não sei quem você é mas eu não tive nada a ver com o que aconteceu — Ela cruza os braços — Na verdade, acho que também fui uma vítima.

O homem a encara como se ela fosse louca.

— Acho que devíamos matar o Coringa juntos! — Ela diz ainda com os braços cruzados

— Se acha muito engraçadinha, não é? — Ele grita com raiva se aproximando de Harley com a arma, que descruza os braços — Eu acho melhor você começar a rezar pela sua vida.

— Você... — Ela diz assustada — Comeu feijão no almoço? — Ela fala confusa

— Já chega! — Ele grita — Você vai morrer agora!

Harley arregala os olhos.

— Tudo bem, não precisa responder. — Ela fala dando passos para trás

— Hey! — Uma voz grita atrás dele

Harley levanta os pés e pelo ombro do homem consegue ver Coringa com a arma em punho. Ela bate duas palmas empolgada.

— Pudinzinho! — Ela sorri — Acho que esse homem que não escova os dentes quer me matar! — Ela olha brava para o homem

— Você me chamou de que? — Coringa pergunta confuso

— Ah, é que eu amo pudins e achei que...

— Chega! — O homem que ainda mirava em Harley grita — Eu estou de saco cheio com toda essa loucura!

— Que loucura, homem? Tá louco? — Harley Quinn pergunta

Ele pisca duas vezes.

— Coringa, se não soltar a arma eu vou mata-la! — Ele diz com ódio

— Ihhhh, se ferrou — Ela ri — Ele quer proteger o prédio, não eu! — Ela ri mas desmancha o sorriso — Na verdade, isso é triste... — Ela fala pensativa

— Você é uma completa louca! — O homem perde a paciência

— Ai, mal educado! — Harley reclama dando passos para trás

— Depois que eu te matar, você Coringa vai voltar pro mesmo buraco em que estava! — O homem grita alto suficiente para o Coringa que estava a alguns metros também possa ouvir

— Epa! — Harley aperta os dentes — Você pode me ameaçar a vontade, mas não o meu amorzinho!

Ela dá um soco na mão armada do homem, que dispara a poucos centímetros da orelha de Harley. Rapidamente ela dá um chute na altura do rosto do homem, que é acertado em cheio. Ele cai ainda consciente próximo aos pés de Harley.

— Que babaca, acredita nisso? — Harley diz andando na direção do Coringa, que já se aproximava dela

— Nem me fale. — Ele diz atirando na cabeça do homem

Coringa se vira e encara Harley, ela sorri e se aproxima dele, colocando novamente as mãos em torno de seu pescoço e levantando os pés.

— Senhor? — Um homem grita atrás dela

— Ah, não! De novo? — Harley grita cheia de ódio

— Eles estão voltando, em dobro! — O homem continua a gritar

Coringa se solta de Harley e vai em direção ao homem. Harley caminha rapidamente segurando sua arma, um grupo vestido de preto invadia o lugar e tentava ser contido pelos homens do Coringa, que pareciam falhar. Os tiros ecoavam por todos os lados.

— O que vamos fazer? — Harley grita abaixando a cabeça

— Precisa se esconder! — Coringa grita de volta

— Não, eu quero ajudar!

— Eles estão aqui por você, Harley! — Coringa grita de volta e Harley arregala os olhos

— Mas o que eu fiz dessa vez? — Ela grita mas se abaixa com um tiro muito próximo

Coringa segura ela pelos ombros.

— Dá um jeito de sair daqui sem ser vista, procura a Hera! — Ele falava sério

— Eu não vou sair daqui sem você! — Ela grita tampando os ouvidos

Coringa revira os olhos e abaixa a sua arma, a esse ponto os dois já estavam praticamente ajoelhados.

— Eu me viro, agora dá um jeito de sair! — Ele grita nervoso — É uma ordem!

Harley pisca algumas vezes e os tiros parecem se aproximar. Ela tenta pensar em algo mas apenas via os olhos irritados do Coringa a sua frente. Ela se impulsiona para frente e pressiona seus lábios contra os deles, Coringa coloca uma de suas mãos armadas no rosto de Harley, que acabam se separando em pouco tempo.

— Acho bom não demorar, pudinzinho! — Ela diz se levantando

— Não vou! Ainda tenho que te matar por me chamar disso! — Ele grita de volta

Ela dá um meio sorriso e começa a correr, tampando os ouvidos com os tiros. Tudo está estourando ao redor e ela apenas vê a sua frente, tentando não se preocupar com o que está acontecendo. Harley consegue chegar até uma porta de emergência que por muita sorte estava próximo a ela, ela entra correndo e a porta se fecha sozinha. Harley corre pela escada com seus pequenos saltos da bota fazendo barulho nos degraus e ecoando pelo espaço.

Os tiros parecem mais distantes a medida que ela corre, algumas vozes se fazem presentes e passos rápidos parecem subir a escada. Harley se assusta e para, se apoiando no corrimão para olhar para baixo. Homens do Coringa subiam armados, ela respira de alívio.

— Estão lá em cima! — Ela grita e eles olham para cima

Harley continua descendo e eles subindo, assim que se aproximam Harley Quinn reconhece uma das figuras que chegavam, ele já havia acompanhado ela ao shopping a algum tempo.

— Daron! — Ela grita sorrindo

Os homens ao redor ignoram e continuam subindo, passando por ela.

— Não pode sair, tem gente lá fora, fique aqui. — Daron fala rápido enquanto segurava uma grande arma

Ele passa por ela correndo e segue os homens que subiam ao lugar. Harley pega fôlego e resolve esperar, aparentemente não havia como sair.

Assim que os tiros parecem diminuir, Harley sobe as escadas correndo e segurando sua arma sem jeito. Ela se aproxima da porta e a abre devagar, prestando atenção a qualquer aproximação. Os tiros parecem vir de longe e cada vez em menos quantidades. Ela abre a porta e vê o lugar bem destruído, os tiros parecem ter quebrado muitas coisas, também nota-se vários corpos ao chão, tanto dos que invadiram como de homens comandados pelo Coringa.

Ela caminha por uma linha reta e procura por qualquer pessoa que esteja caminhando. Vários homens correm em sua direção, homens contratados pelo Coringa.

— Harley Quinn! — Um dos homens portando uma grande arma grita se aproximando

— O que foi? — Harley diz preocupada

Ele para a frente dela, vários homens também se aproximam.

— Levaram ele — Ele fala sério — Você está no comando agora.

Harley olha incrédula e pisca algumas vezes, buscando alguma ideia. Se isso acontecesse a semanas atrás, ela se desesperaria, mas já estava na hora dela tomar algumas atitudes. Harley respira fundo e passa pelo homem, se abaixando a um corpo e pegando uma arma grande e pesada, em seguida dando as costas.

— O que vai fazer? — O homem pergunta, todos os outros também a encaravam

— Não está vendo, idiota? — Ela se vira com raiva — Vou ir buscar o meu amorzinho. — Ela dá as costas novamente

Harley segura com as duas mãos a grande arma e pressiona os dentes, sem escolhas, os homens do Coringa a seguem. Ela pisa nos cacos de vidro e ostenta um olhar de raiva.

Ninguém mexe com o meu pudinzinho.

 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ♥