Love Story escrita por Fofura


Capítulo 97
Chegou a Sua Hora


Notas iniciais do capítulo

Heeey pandinhas! Tudo bem?
Primeiramente, muito obrigada pelos comentários e acompanhamentos de sempre ♥
Gostaria de dedicar esse capítulo a Ingrid Andressa ER que está meio sumida. Ingrid, cadê tu, mulher? hsuahsa O capítulo é seu ♥
Gostaria de dedicar também a Luana de Souza e a Gabi Caskett que também estavam sumidas e reapareceram com um pozinho mágico eeeeehh o/ hsuahsa Obrigada pelos comentários, meninas, vocês são uns amores ♥ Senti falta de vocês.
Espero que todos gostem do capítulo. Imagino que todas devem ter imaginado Gil e Sara depois desse episódio, como eles se sentiram e o que fizeram. Espero não decepcionar :)
Boa leitura!



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Na semana seguinte o turno da noite pegou o caso de um homem que foi encontrado morto num beco, ele tinha nos bolsos uma chave de quarto do Palermo – um hotel cassino bem chique – e as chaves de uma Ferrari. Estava vestido também com uma roupa de grife.

Eventualmente, eles são levados a um serviço em Las Vegas que organiza o “fim de semana perfeito” para um “alvo” inocente descobrindo suas fantasias e contratam atores para iniciar e desempenhar um papel nas fantasias.

Mas vamos por partes.

A vítima era Jeff Powell. Ele foi visto nas câmeras do hotel pela última vez no elevador com uma loira. Suspeitaram que ela tinha o drogado e roubado o dinheiro dele, então tiveram que achá-la para provar. A suspeita era Heidi Wolff, chegaram nela pela análise de Hodges – que foi até malicioso na hora de entregar os resultados para Catherine – dizendo que ele tinha pó de giz de bilhar na roupa, encontraram com a loira onde ela jogou bilhar com a vítima, mas ela só havia dormido com ele, alegou que ele a tinha deixado no quarto dizendo que estava apaixonado por ela e que ela deu o fora, pois não queria um relacionamento sério com ninguém.

Greg e Sara falaram com o manobrista que disse que o carro foi levado e eles tiveram que descobrir pra que lugar, pois tinha sido alugado. Assim como o carro preto que bateu nele. O carro preto era dirigido por Randy Bolen, fora ele quem foi contratado pra bater na Ferrari vermelha de Jeff. Tudo parte da fantasia, que eles ainda não sabiam que era.

Sofia e Greg acharam a Ferrari e o carro preto, levaram o preto pra analise na garagem. Greg e Sara foram checar depois de Sanders falar com Grissom no corredor.

No corredor...

— Nick verificou o cartão de crédito da vítima, Sheritown Inc. em Los Angeles, é administrada por Mick Sheridan. Vou encontrá-lo na delegacia. - disse Grissom.

— Mick Sheridan, o produtor de filmes? - ele se animou. _ Eu cresci assistindo aos sucessos de ação dele! Perseguições de carro, ninjas, máquinas cyborg mortíferas...! Fazíamos armaduras de folha de alumínio e simulávamos as cenas por toda a vizinhança! - contou feliz ao se lembrar. _ E você? Você era um garoto boina verde, ou agente secreto...?

— Não vou te contar. E fique longe das minhas folhas de alumínio.

Greg parou no corredor e Grissom seguiu em frente pra delegacia pra falar com o produtor.

Na garagem...

— O corvete preto foi encontrado abandonado na Durango, perto da Russell.

— Bem entre o salão de bilhar e o Palermo. - disse Sara.

— É.

— Teria sido impossível dirigir esse carro.

— É... Frustrante! - disse ele sorrindo.

— Diga que tem em algo mais nessa coisa entre homens e carros além das metáforas sobre carros serem uma extensão no pênis.

— Quer que eu minta? - Greg a olhou fazendo-a sorrir sem graça.

Greg achou transferência de tinta vermelha no carro, “confirmando” que tinha sido aquele corvete mesmo. Assim que acharam o papel do aluguel do carro, Sofia foi falar com Randy Bolen.

Depois disso, Sara foi até a sala de Catherine lhe informar sobre o caso.

— Oi!

— Oi! - a ruiva respondeu.

— Chegaram os mandados dos contratos de locação. - sentou-se de frente pra ela.

— Jeff Powell ficou meio maluco com o cartão de credito e alugou a Ferrari?

— Não. Heidi Wolff alugou. - a ruiva se surpreendeu. _ Uma empresa chamada Caprice Unlimited fez uma reserva em nome dela. E aqui a coisa fica interessante, Caprice Unlimited também alugou o corvete de Randy Bolen.

— Que tipo de negócio é esse?

— Só sei que registro telefônico não há.

— Nada é totalmente impossível hoje em dia. - Catherine então pesquisou a empresa na internet e leu o que dizia no site. _ “Caprice Unlimited. Qualquer Coisa é Possível”. Parece negócio de sexo né? - pegou o telefone pra ligar pro número que aparecia no site pra entrar em contato, mas eles não atendiam ligações.

Sara então pegou o número pra rastrear se fizeram alguma ligação e com isso conseguiu o local pra ir com Grissom verificar.

— A triangulação é consistente. A Caprince Unlimited fez as ligações desse endereço. - disse Sara ao andar pelo corredor com Grissom onde haviam vários quadros japoneses. _ De acordo com o encarregado a Caprice só está alugando por dois dias.

Assim que abriram o portão pareciam que tinham viajado pro japão, o lugar era completamente decorado no estilo japonês e tinham algumas mulheres japonesas com roupas japonesas por lá.

Observaram um homem de aparentes 40 anos tocando a pele de duas mulheres pra ver se combinava com uma joia que ele segurava, até que o mesmo veio até eles ao terminar.

— Desculpem, essa é uma residência particular.

— Eu sou Gil Grissom, esta é Sara Sidle. Somos da criminalística. - Grissom os apresentou.

— Anthony Caprice. - ele fez o mesmo. _ Não há nenhum crime aqui. Aquela foi uma entrevista de trabalho, mais de 150 mil dólares foram gastos nesse evento para vários vendedores do clube de golfe de Kansas City. A formalidade japonesa vai combinar muito bem com a herança deles. Restrições do Meio Oeste. - Sara em volta e sorriu, voltando a olhar pra ele. _ A mulher idealizada, submissa, mas no controle... - ele sorriu discretamente para Sara que sorriu de volta. _ ... se torna uma gueixa.

— Entendi. - disse Grissom. _ Vocês são uma daquelas empresas que criam fantasias, não é? Tudo fica parecendo real, mas foi tudo preparado de antemão.

— Os cenários levam horas para serem criados. Eu aprendo absolutamente todos os desejos e vontades dos clientes, tudo sem que eles saibam. Anseios secretos... Eles tem uma espécie de eletricidade. - Gil e Sara se olharam. Aquela conversa estava ficando estranha. _ Geralmente são mais visíveis do que gostaríamos que fossem.

Sara franziu o cenho discretamente e olhou para Grissom voltando sua atenção a Caprice em fração de segundos. Estavam ambos meio desconfortáveis.

— E... A noite de Jeff Powell? - vamos sair desse foco que está bem estranho, né produção? _ A garota, o carro, o bilhar... Tudo foi pago por Mick Sheridan?

— Eu não sei quem é.

— Quem foi que pagou? - perguntou a morena.

— Um bem feitor que deseja permanecer anônimo.

— Alguém rico que gosta de manipular as pessoas. - disse Gil.

— Todos gostam de controlar, você não precisa ser rico pra isso. - Caprice foi até sua impressora que estava imprimindo o roteiro.

— Se é tão cumpridor da lei, por que Heidi Wolff e Randy Bolen mentiram pra polícia sobre o que houve? Você pediu que eles fizessem isso?

— Todos os meus funcionários assinam contratos de sigilo bastante rígido, mas eu nunca esperaria que eles mentissem para a polícia. Talvez tenham feito as perguntas erradas. Aqui está a cópia do roteiro para o senhor Powell. - ele entregou os papéis a Sara. _ Cada situação sobre as quais passaram foi meticulosamente planejada e também cronometrada.

— E o assassinato dele?

— Foi trágico... mas não está no meu script. - ele respondeu e em seguida sorriu simpaticamente ao dizer a próxima frase. _ Agora se me dão licença eu tenho que regular a temperatura da banheira. - ele saiu andando, mas não iria embora em antes dizer algo. _ Ah! - Gil e Sara olharam pra ele. _ E que todos os seus desejos se tornem realidade. - dito isso ele sorriu e foi embora.

Gil e Sara mantiveram o olhar nele com o cenho franzido até ele sumir de suas vistas. Sara se virou para Grissom.

— O que foi isso?

— Foi estranho... não foi? - Gil estava sem reação.

— E como! - Sara olhou em volta. _ Vamos dar o fora daqui?

— Vamos antes que ele descubra mais alguma coisa.

“Desejos e vontades”, “Anseios secretos”, “Eletricidade que são mais visíveis do que gostariam”, “Que todos os desejos se tornem realidade” ... Que bagaça toda foi essa? Esse cara é um gênio!

...

Na sala da mesa de luz, Grissom, Catherine, Nick e Sara discutiam sobre o caso.

— O roteiro da fantasia do Jeff começa com Heidi e Randy alugando os carros às seis da tarde. - Sara falava com o roteiro em mãos. _ E então Randy dirige o corvete o bilhar e espera.

— E a Heidi pega a Ferrari e encontra o Jeff no bar do Palermo. - disse Catherine.

— As instruções dela eram: pareça chateada, invente uma história de um namorado violento que aposta alto e deixe que Jeff a conforte.

— Qualquer cara ajudaria uma mulher bonita com problemas, não é? - comentou Nick.

Foi quando Gil disse:

— Alguns homens se intimidam com a beleza, ou temem rejeição. - na hora Sara franziu o cenho entendendo que ele se colocou nesse exemplo, mas resolveu não comentar. _ Caprice conhecia Jeff o bastante para saber que ele a ajudaria.

— A próxima instrução para Heidi era: retribua a gentileza convidando-o para uma bebida.

— Que ela “acidentalmente” derrama nas roupas dele.- comentou Catherine. _ Insiste em comprar uma roupa nova, uma que ele não poderia pagar.

— Tudo foi seguido à risca. - continuou Sara. _ Roupas, bilhar, carro...

— Sheridan disse a Caprice que Jeff jogava bilhar desde criança. - informou Grissom. _ Então apostar que ele ganharia uma bolada devia ser apenas parte da fantasia.

— É, e ele era fã de NASCAR. - disse Nick. _ Então toda a história de perseguição, fuga, era tudo o que ele sonhava.

— Assim como a festa do quarto de hotel e o sexo. - concluiu Catherine, mas Sara não confirmou.

— Não exatamente. Segundo o roteiro: seu papel termina com um belo beijo de boa noite. Você não precisa fazer e nem receberá por quaisquer atividade sua além desse ponto. Se a natureza seguir seu curso, estará por conta própria.

— A encenação da fantasia terminou no quarto de hotel de Jeff. - Sara assentiu para Grissom. _ O que significa que ele estava fora do roteiro quando foi morto. - Mais uma vez Sara assentiu.

— Eu não entendi. - disse Nick. _ Depois de uma noite dessas eu me sentiria o super man.- sorriu. _ Por que deixar a garota?

Grissom então foi até o áudio e vídeo falar com Archie e ver as câmeras do cassino. Quando Heidi falou do suposto namorado, ela apontou para alguém. E esse alguém era um apostador que tinha dois guarda costas. Jeff, depois de sair do roteiro, foi falar com ele e o enfrentou dizendo que Heidi não precisava mais dele. Porém o cara nem sabia quem eram os dois. Os guarda costas foram atrás de Jeff assim que ele saiu e bateram nele, mas não devem ter percebido que um dos golpes o matou. Foi o que Catherine comentou quando os quatro _ ela, Grissom, Sara e Greg – estavam na sala de descanso com seus relatórios.

— Os guarda costas arrastaram Jeff pelo corredor de serviço, entre as drogas e a confiança ele deve ter lutado um bocado. Talvez ainda estivesse vivo quando foram embora, devem ter pensado que só tinham dado uma lição.

— E deram. - disse Grissom. _ “Não misture fantasia com realidade”. - sim, ele disse isso olhando para Sara que estava lendo o roteiro de cabeça baixa, e quando ela ouviu a frase de Grissom rapidamente o olhou como que por cima dos óculos, sem mexer a cabeça.

— Bom, com dinheiro ou não, tem que admitir que toda aquela fantasia de uma noite foi um presente bem legal de um chefe bem generoso! - Greg finalizou a frase olhando para Grissom como quem não quer nada.

— Greg, o seu aniversário não está chegando?

— É, Sara, está chegando. - ele sorriu jogando a indireta de Sara pro chefe.

Gil e Sara então trocaram um sorriso.

— Eu pensei em um rock ensurdecedor, uma linda modelo, muito sushi e ... camisinhas. - comentou Catherine.

— Ah! - Greg dispensou. _ Isso foi no ano passado.

Sara sorriu.

— Acho melhor manter as fantasias em segredo. - nem pra disfarçar na hora de falar né? Seu olhar era sempre direcionado a Sara sempre que falava e NINGUÉM percebeu nada.

Sara estava achando estranho esse comportamento dele, mas estava adorando. Se aquele maluco desse mais um sinal, iriam perceber!

— Oi! - Nick chegou na sala. _ Querem saber por que o Jeff deixou a garota e foi lá pra baixo?

— Diga. - respondeu Catherine.

Nick então mostrou uma caixinha preta com um pulseira dentro. _ Isso foi deixado no Palermo. O gerente mandou.

— Belas pedras.

Após a fala da ruiva e a volta da fala de Nick, Grissom aproveitou que Catherine e Greg estavam prestando atenção no texano e resolveu trocar mais um olhar com Sara, mas ao olhar pra ela viu que ela estava concentrada no que Nick falava:

— Jeff deve ter gasto a grana que ele ganhou nisso. Foi embrulhado pra presente, nunca pegaram.

Então Grissom voltou a prestar atenção também.

— É, tinha uma joalheria bem em frente ao corredor da entrada de serviço. - lembrou Catherine.

— Sabe, a maior fantasia que todo mundo tem sobre Vegas é que tudo aqui acontece por acaso. Nada acontece por acaso! Seu destino já está traçado antes de você descer do avião. - assim que disse isso, Nick fechou a caixinha e saiu da sala.

— Sabe, eu me contentaria com um café da manhã de aniversário. - disse Greg fechando sua pasta após Nick sair.

— Isso sim é uma fantasia. - Catherine fez o mesmo e ambos se levantaram pra sair da sala, restando apenas Gil e Sara.

A morena então levantou o olhar dos papéis para o namorado e sorriu de lado. Grissom permaneceu sério, mas fez um breve movimento com os olhos. Olhou pra mesa e voltou a olhar pra ela.

No momento, pareceu que Sara havia entendido.

— O que foi isso, senhor Grissom? - ela não se referiu a olhada final dele, mas sim todas as indiretas anteriores.

— Isso o que? - ele se fez de desentendido.

— Os olhares... as indiretas... Se fizesse ou dissesse mais alguma coisa, eles perceberiam.

— Duvido...- ele desconversou mexendo na caneta sobre a mesa.

— Eles são CSI’s, Griss, assim como eu e você. Toma cuidado. - sorriu.

— Relaxa honey. - ele tentou tranquilizada. Ambos falavam baixo para as paredes daquele lugar não ouvirem. _ Vamos embora?

— Claro! - ela se levantou devagar. _ Tenho certeza de que tem algumas fantasias pra me contar...- com cuidado para que ninguém visse, Sara passou por ele passando de leve seu dedo indicador pelo lado esquerdo do rosto dele até o queixo. Coisa rápida, só enquanto passava. Foi direto pro locker pegar suas coisas e seguiu pro estacionamento.

Grissom foi em seguida, passou em sua sala, pegou suas chaves e também foi ao estacionamento. Viu que Sara já havia saído e quando pegou a estrada a viu parada no semáforo. Parou ao lado dela e desceu o vidro. Trocaram mais um sorriso e Grissom passou na frente. Iam pra casa dele.

Assim que chegaram, foram tomar um banho rápido. Ao terminarem, Sara foi preparar um café pra tomar enquanto Grissom a esperava na cama. Não, eles não chegaram em casa morrendo de desejos só porque o caso deixou os dois animadinhos. Ainda tinham que conversar sobre.

Sara chegou ao quarto com sua camisola – não, dessa vez ela não optou pelo pijama – e engatinhou na cama até deitar ao lado dele com o cotovelo esquerdo apoiado no colchão, e a mão direita no peito dele.

— Esse caso foi estranho, não foi?

— Foi...- ele concordou passando o braço direito por baixo dela, pousando a mão em seu quadril. _ Toda aquela coisa de eletricidade...

— É ...- disse pensativa.

— Acha mesmo que é óbvio? Porque ele só olhou pra nós e soube.

— Ah, mas é o trabalho dele, Griss. É o que ele faz.

— Mas também é o nosso, honey. Somos criminalistas, observamos e analisamos evidências.

— É, pensando bem... tem razão... Mas não acho que seja óbvio. Se fosse já teriam descoberto ou desconfiado de algo... Já que somos criminalistas observadores.

Grissom sorriu.

Sara então o fitou de forma penetrante, como se esperasse ele dizer o foco daquele assunto.

— O que foi?

— Qual é a sua fantasia, senhor Grissom? - sua voz era provocativa.

— Fala a sua primeiro. - deslizou a mão do quadril pra cintura dela.

— A minha é meio maluca. - ela sorriu.

— Me conta. - a expressão dele era suave e ele acariciava sempre a cintura e o quadril dela enquanto conversavam.

— Fazer amor ao ar livre. - ele ergueu as sobrancelhas. Ela tinha uma expressão de divertimento. _ Olhando as estrelas. Seria uma visão incrível... E meio constrangedora se alguém me pegasse. - ela riu fazendo-o rir também. _ Agora me fala a sua.

— Eu já “falei”. - sorriu discretamente.

Sara franziu o cenho e por alguns segundos não entendeu, mas só foi olhar com mais atenção para os olhos dele que se lembrou.

— Sério? - perguntou surpresa.

Ele assentiu, e por incrível que pareça não estava sem jeito.

— Na mesa?

— Não exatamente Naquela mesa, mas sim.

— Hmm... Nunca fiz. - pensou alto.

— Jura?

— Por que a surpresa? - franziu o cenho ao perguntar.

— Ah, pra alguém que já fez no banheiro de um avião, uma mesa não é nada, não é?

Sara riu.

— Não acredito que lembrou disso.

— Eu não gostei nada de pensar em outro homem te tocando. - ele confessou.

Sara ficou chocada com essa confissão, mas sorriu. Acariciou seu rosto e disse:

— Isso foi há muito tempo, Griss. - chegou pertinho de seu ouvido e sussurrou: _ Eu sou sua agora.

Ah, como ele amou ouvir aquilo! Arrepiou toda a sua espinha.

Com um agarrão, Grissom a puxou pra cima dele beijando seus lábios. Isso durou alguns minutos, assim que se separaram, fitaram um ao outro um tanto ofegantes.

— Bem... Minha fantasia é meio impossível de realizar. - ela dizia acariciando o peito dele por cima da camiseta com o dedo maior. _ A sua não.

Grissom ergueu as sobrancelhas.

— A da cozinha não dá, mas temos a do escritório.

— É sério?

— Vamos realizar sua fantasia, Griss...- ela disse sorrindo e se afastando dele com um olhar sedutor. _ Pode fazer o que quiser. - dito isso, ela se levantou e foi em direção a porta virando o pescoço para olhá-lo antes de sair.

Grissom sorriu e não pensou duas vezes, levantou-se e a seguiu pegando o preservativo antes de sair.

Assim que entrou, Sara estava esperando por ele encostada na mesa. Gil a agarrou pela cintura colando seus corpos e beijou-lhe os lábios com volúpia.

Beijo vai, beijo vem, Grissom a pegou pela cintura fazendo-a sentar na mesa. Ficou entre suas pernas e voltou a beijá-la. Boca, pescoço e peito.

As coisas que estavam sobre a mesa foram ao chão quando Gil a deitou na mesma.

A excitação de Grissom já estava elevada só de pensar que fariam ali mesmo como queria, mas isso aumentou na hora quando tocou Sara por baixo da camisola e percebeu que ela estava sem roupa íntima.

Percebendo isso, Sara o olhou e sorriu. Isso só lhe causou mais desejo. Subiu na mesa para capturar seus lábios. Foi um tanto complicado beijá-la e manter o equilíbrio ali em cima, que ao contrário da cama não era nada confortável. Mas eles não estavam nem ligando.

Grissom fitou aqueles olhos castanhos e lembrou do que ela havia dito: “Pode fazer o que quiser”. Então lhe deu um beijo curto e desceu da mesa.

Afastou as pernas dela delicadamente e a olhou pedindo permissão. Nunca tinha feito antes e estava receoso, mas queria provar e essa era a hora perfeita.

Sara assentiu e com isso deu permissão para que ele a tocasse daquele jeito.

Grissom passou os braços por baixo dos joelhos e segurou nas coxas dela. Pensou em não ir com a boca de uma vez e fez carinhos com os dedos primeiro. Sara fechou os olhos e puxou o ar, soltando com dificuldade. Adorava os carinhos dele. Os carinhos com os dedos foram breves, foi só um início. Grissom abriu um pouco mais as pernas dela e aproximou seu rosto para beijá-la.

Sara suspirou.

Conforme provava e experimentava a sensação, Grissom foi fazendo vários movimentos com a língua tomando sempre cuidado para não machucá-la com os dentes.

Sara se contorcia na mesa de tanto prazer que estava sentindo. Uma de suas mãos foi até o cabelo dele e apertou quase puxando os fios entre seus dedos.

— Griss...

Com o gemido dela pronunciando seu nome, Grissom chupou a parte que estava acariciando e isso não a fez só gemer, mas quase gritar. Assustou-se um pouco achando que a tinha machucado.

— Te machuquei? - perguntou levantando a cabeça para ver seu rosto.

— Não. - ela respondeu com um pouco de dificuldade por estar ofegante. _ Continua...- ela pediu.

Grissom sorriu por estar dando tanto prazer a ela e voltou para sua tarefa. Aquilo era bom, ele estava gostando. Não só praticar, mas sentir e ouvir as reações dela a isso.

Mais alguns poucos minutos assim e Sara não aguentou mais.

— Griss... Estou chegando...

Grissom então parou o que fazia, tirou sua camiseta e sua samba canção, vestiu seu membro com a proteção, subiu na mesa e a penetrou com cuidado.

Com movimentos lentos e beijos na mesma velocidade, Gil chegou um pouco depois de Sara e só pararam de se movimentar minutos depois.

Grissom saiu de dentro dela, desceu da mesa e a ajudou a fazer o mesmo. Jogou fora o preservativo, colocou novamente a samba canção e sentou-se na cadeira ainda suado pela atividade que acabara de finalizar.

Sara foi até ele, como não havia tirado a camisola não precisou vesti-la, sentou em seu colo de frente e beijou seu namorado acariciando seus cabelos grisalhos. Gil apertou sua cintura de leve e aprofundou o beijo.

Separaram-se e Gil passou as mãos por seus cabelos lisos prestando atenção em cada detalhe do rosto dela, como fez da primeira vez. Sorriu.

— Te amo. - sussurrou.

Sara sorriu e respondeu no mesmo tom:

— Eu sei.


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Notas finais do capítulo

Esse olhar dele tipo "Eu, você, mesa, agora!" foi de arrepiar, não foi, pandinhas? hsuahsah melhor olhada não há. E resultou nisso aí.
O que vocês acharam do capítulo? Me contem nos comentários ♥
Nos vemos no próximo, o penúltimo episódio/capítulo desta temporada, onde será respondida a pergunta número 12 do formulário ^^
Abraço de urso :3



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