Love Story escrita por Fofura


Capítulo 95
“— Me chamou de “amor”.”


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas! Tudo bemmm?
Primeiramente, quero dedicar esse capítulo a Juliete Silva, a pandinha que não gosta da Rayle hsauhsa Ela me deixou um review no capítulo anterior explicando o porquê. Um amorzinho huahsa ♥ Muito obrigada, Ju, por ser sincera e por me deixar aquele review lindo, ta? Bem vinda novamente ♥
Hannah chegou e deixou o povo tudo doido, principalmente a nossa Sara ♥ Mas esse capítulo não é de todo ruim por causa dela hehe O Gil foi muito fofo como sempre e a Sara chamou ele de "amor" também ♥



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Três semanas depois...

Um adolescente, Marlon West, foi acusado de assassinar sua colega, Stacey. Durante o julgamento, sua irmã Hannah, de doze anos de idade, tomou a posição e admitiu que ela mesma havia assassinado Stacey, não Marlon. A equipe teve que confrontar com um dilema estranho: duas confissões de um assassinato, com um sendo improvável porém correto de acordo com as evidências.

Como Hannah é um gênio na escola, apesar de sua confissão soar convincente, Nick e todos os outros suspeitaram que ela estava fazendo a sua confissão para inocentar o irmão, e não poderia ter cometido o assassinato fisicamente. Já Sara pensava o contrário e acreditava piamente que Hannah seria capaz de cometer esse assassinato por conta de sua inteligência aguda, já que era um prodígio. Sara não achou que Hannah fosse má no começo, mas no final...

Assim que Marlon foi inocentado, Sara foi falar com a menina. Sentou-se no banco da delegacia enquanto ela ficou em pé na sua frente.

— Hannah... com seus dons poderia ter feito o que quisesse. - disse a morena. _ E escolheu assassinato. Não pode reverter isso.

A menina de cabelos loiros sorriu discretamente.

— Você está preocupada comigo.

— É claro que estou. - respondeu Sara sorrindo simpaticamente. _ Eu sei que parece realmente muito tempo, mas... dentro de cinco anos, as Stacey’s do mundo teriam ficado pra trás.

— Deixa eu adivinhar... Foi inteligente na escola, talvez ache que nós somos um pouco parecidas.

— Não há muitas pessoas como você. - respondeu a morena. Elas não eram nem um pouco parecidas.

— É, os meus pais sempre falam isso pra mim. - disse Hannah suspirando em seguida. _ Nos últimos quatro meses, eles só se importaram com os efeitos do julgamento sobre mim, não sobre o Marlon. Isso tem sido assim desde que eu tinha quatorze meses e comecei a soletrar palavras em letras de plástico. - Sara ouvia atentamente o que ela dizia. _ É muito injusto e ... ninguém chega a ver isso. Ele não merece ir pra prisão. - ouve um breve silencio e ela prosseguiu. _ Se eu for condenada, qual o pior que pode acontecer? Quer dizer, vou estar livre em cinco anos, curso completado...- Sara não estava acreditando no que ouvia. _ Não há lei filha de San aqui em Nevada, isso foi julgado inconstitucional. Por isso, eu estou livre pra escrever um livro. A história irá render milhões. Gente anormal é sempre boa bilheteria.

— Você não é uma anormal. - disse a perita fazendo Hannah rir.

— Quando foi a última vez que teve que sentar pra estar na altura dos olhos com um suspeito de crime que estava em pé?

— Hannah, você é inteligente.

— Eu sei, já me disseram.

— Mas não pra sair impune de um assassinato.

— Eu acho que eu sou. - ela rebateu. _ Uma porção de gente é inteligente o bastante pra se safar, você também, provavelmente. Mas é preciso ser realmente esperta pra fazer as pessoas pensarem que fez algo que nunca aconteceu.

Sara então estranhou.

— O que quer dizer exatamente?

— Por favor, não se preocupe comigo, eu vou ficar bem. - ela sorriu e em seguida se aproximou da orelha de Sara para lhe “sussurrar”: _ Eu não matei a Stacey, foi o Marlon.

Dito isso, Hannah se endireitou e foi embora, deixando Sara de boca aberta sem acreditar que tinha caído no truquezinho dela. E agora que Marlon fora inocentado, não poderiam fazer mais nada.

Nick a encontrou quando passava pelo corredor, ela estava sentada no mesmo lugar, nem tinha se mexido.

— Sara? - ele ficou preocupado com a expressão dela e se agachou em sua frente. _ O que houve?

— A Hannah. - disse ela com o olhar perdido, ainda sem acreditar. Isso estava assustando Nick.

— O que ela fez? - Sara não respondeu e ainda mantinha o olhar distante. _ Sara, está me assustando. Olha pra mim. - segurou o rosto dela com as duas mãos e percebeu que ela estava gelada. _ O que aconteceu?

— Ela armou tudo, Nick. - o perito mantinha a expressão confusa. _ Antes de ir ela... sussurrou pra mim que foi o Marlon, não ela. Manipulou todo mundo. Ela acabou com esse caso. Me fez acreditar que tinha sido ela.

— Ela confessou tudo?

— De uma forma muito doentia. - Sara respirou fundo ainda um pouco assustada e chateada. _ Eu quero ir pra casa.

— Tabom, eu te levo. - ambos se levantaram.

— Não, eu estou bem. Pode deixar.

— Certeza?

— Absoluta.

...

Algumas horas depois...

Grissom havia acordado já há alguns minutos, mas resolveu não se levantar, apenas curtir o momento abraçado à sua linda morena que ainda dormia profundamente.

Era tão bom estar com ela! Se arrependia tanto por não ter ido atrás dela antes, bem antes daquilo tudo. Sara era incrível e estava o ajudando a perder o medo e a timidez, por mais que ela também tivesse.

Ele tentava ser o namorado que ela merecia e, ao seu ver, estava funcionando. Fazia meses que ele não a via derramar uma lágrima sequer e só a via sorrir. Aquilo era maravilhoso, pois ele só queria fazê-la feliz acima de tudo.

Havia adorado um dia específico naquela semana quando sem querer ela o chamou de "amor".

Estavam assistindo um desenho animado, lado a lado no sofá quando um lembrete de outro desenho apareceu na tela. Sara havia marcado pra assistir e esqueceu, ficou ansiosa e pegou o controle remoto.

— Ah não, Sara. - reclamou ele. _ Vamos terminar de assistir esse, está interessante.

— Mas o outro é mais legal, Griss.

— Ah, você já assistiu? Então não precisa pôr. Deixa nesse.

— Ah não. - ela riu.

— Dá o controle vai. - ele sorriu e tentou pegar o controle da mão dela.

— Não. - ela sorriu e tentou fugir dele.

Gil a segurou a tempo e fez uma "ameaça".

— Se você não me der o controle, eu irei fazer cócegas.

— Assim não vale, poxa! - ela riu.

— Vale sim. Me dá.

— Não vou dar. - ela se recusou. _ Eu vou assistir Os Incríveis.

— Não, a gente vai continuar assistindo Monstros S.A.

— Os Incríveis!

— Monstros S.A.!

— Os Incríveis!!

— Monstros S.A.!!!

Pararam um instante e soltaram uma sonora gargalhada.

— Eu vou contar até três.

Não deu nem tempo de Sara pensar em fugir quando ele "realmente" contou.

— Até três! - pegou Sara de surpresa e começou fazer cócegas em sua barriga o que a fez deitar no sofá.

— Ai! ... Não vale! - Sara ria alto e ele se divertia com isso. _ Para Griss! ...

— Vai me dar o controle? - ele parou um pouco pra esperar sua resposta.

— Não. - sorriu travessa e ele voltou a fazer cócegas, agora não só na barriga, como em seu pescoço e na axila. _ Ah! ... Socorro! ...

Grissom riu por ela ter pedido socorro, e acatando ao pedido dela, Hank apareceu na sala latindo para Gil soltá-la.

— Ah, é assim? Eu não paro enquanto não me der o que eu quero. - Grissom deixou a timidez de lado, pois estava adorando ouvir as gargalhadas dela. Ela se contorcia no sofá pra ele parar de fazer cócegas nela.

— Ai! ... Está doendo... Amor para! Hank, me ajuda!

Assim que ela terminou de falar, Gil parou, surpreso.

Sara nem se deu conta do que disse, tentava recuperar o fôlego, sua barriga doía. Assim que percebeu a expressão dele, o questionou ainda com um sorriso:

— O que foi?

— Me chamou de “amor”.

Sara olhou para os lados e sentiu seu rosto queimar um pouco. Fez careta e perguntou:

— Chamei?

— Chamou.

Ou ele não expressou reação alguma, ou ela não soube decifrar.

— Não gostou? - fez a mesma careta engraçada com medo de ele responder que não. Mas suas dúvidas foram destruídas ao ver o sorriso do canto da boca dele.

— Adorei.

Sara abriu um lindo sorriso e beijou-lhe os lábios. Assim que o finalizaram, ela pegou o controle e estendeu a ele.

— Toma.

Ele pegou o controle e não fez o que pretendia – que era deixar no desenho que assistiam – e mudou de canal colocando assim no que ela queria.

Sara o olhou surpresa e sorriu.

— Vou te chamar de “amor” mais vezes. - riu e ele retribuiu, distribuindo vários beijinhos seguidos em sua bochecha.

Viu sua morena se mexer ao seu lado e despertar lentamente. Ela se espreguiçou e se sentou na cama, olhou pro lado e sorriu.

— Oii! - sua cara de sono era a coisa mais fofa.

— Oi honey!

— Que horas são?

Gil olhou seu celular na mesinha de cabeceira dela.

— São 14h15min.

— Nossa! Dormimos muito! Eu ainda nem tomei banho, meu deus.

Grissom sorriu.

— Eu também não. Mas estávamos exaustos, Sara. Fizemos turno quase triplo.

— Verdade. E eu ainda estou cansada.

— Eu também. - ele suspirou.

— Vou tomar um banho... Quer me acompanhar?

— Sério? - ele ergueu uma sobrancelha.

— Sim.

Grissom ficou um pouco envergonhado com o convite. Nunca haviam tomado banho juntos e era certo que a coisa esquentaria... Ou não.

— Dez meses de namoro, Griss. Eu já me acostumei com sua presença e nossa rotina de casal. - ela disse com um sorriso. _ E você?

— Quase.

Sara sorriu mais uma vez.

— Bom, você que sabe. - deu um selinho nele e se levantou. _ Porque eu vou ligeiramente agora.

Grissom riu da maneira dela de falar e a viu entrar rapidamente na suíte.

Sara despiu-se, entrou no box, ligou o chuveiro e deixou que a água quente molhasse seu corpo. Não demorou para que ouvisse a porta sendo aberta. Ao olhar pelo vidro preto do box, viu Grissom se despindo e sorriu. Ficou de costas pro vidro esperando Gil passar pelo mesmo.

Ele chegou de mansinho e pôs as mãos em sua cintura beijando seu ombro.

Sara sorriu fechando os olhos, pegou os braços dele e os enlaçou em sua cintura.

— Vejo que mudou de ideia. - sorriu travessa.

Grissom riu.

Ele a virou de frente para si, a abraçou e lhe deu um beijo curto.

— Não resisti.

Sara sorriu novamente e capturou seus lábios com volúpia. Suas mãos passeavam pelas costas dele enquanto o beijo foi ficando mais profundo.

Não demorou muito para que seus corpos já acendessem numa chama ardente pelo desejo que sentiam.

— Griss...? - disse ofegante. _ A gente tem que usar o ...- ela não terminou de falar, mas nem precisou.

— Acho que tem aqui, deixa eu ver ...- Grissom passou pelo box e foi até a gaveta. Na mesma hora pegou o pacote, abriu, vestiu e voltou para dentro do box.

Sara pulou em seu colo e enlaçou a cintura dele com as pernas. Não demorou muito para que ele a penetrasse prendendo-a contra a parede enquanto beijava seu pescoço. Sara gemia vez ou outra arranhando as costas dele em total prazer.

Que banho mais maravilhoso!

Assim que terminaram seu momento de amor, Sara o ensaboou e ele fez o mesmo com ela.

— Estou com fome. - ela comentou enquanto tiravam o sabão do corpo.

— Podíamos preparar um lanche. Já passou da hora do almoço. A menos que queira comida mesmo.

— Não, um lanche está ótimo. - desligou o chuveiro. _ Vem. - pegou sua mão e saíram do box para se secarem.

Cinco minutos depois estavam vestidos e prontos para prepararem algo para comer. Foram até a cozinha e enquanto faziam alguns sanduiches, conversavam.

— E aquela garotinha?

— Ela estragou a investigação inteira. - disse decepcionada. _ E eu jurava que era ela.

— Tudo bem, Sara. Às vezes a gente erra.

— Ela estava contando com isso. Ela queria que nós achássemos que tinha sido ela, mas não foi, e sim o Marlon. E agora ele está solto e não podemos fazer nada.

Grissom viu o quanto ela ficou chateada com Hannah e triste por ter sido feita de boba.

— Hey...- ele foi pra mais perto dela e tocou seu rosto. _ Não se martirize com isso. Infelizmente, as vezes, não temos o resultado que queremos do júri. Acontece. - Sara suspirou desviando o olhar dele. _ Hannah e Marlon serão punidos de alguma forma. Você fez o que pôde. - Gil então a fez olhar pra ele novamente. _ Tabom?

Sara sorriu e assentiu.

...

Na semana seguinte, Sara pegou folga, mas Grissom não. Isso deixou os dois um tanto chateados.

Uma médium foi encontrada morta em sua própria loja, e as evidências levaram Greg a crer que ela previu sua própria morte. Greg também revelou um segredo de família como forma de auxílio para Grissom resolver o caso, mas o supervisor aderiu com firmeza, como sempre, usando seus métodos científicos para descobrir o que aconteceu de fato. Foi até divertido com as histórias que Greg contava. A loiro quase pegou Gil falando de uma forma super carinhosa com Sara no telefone, foi por muito pouco.

A próxima semana foi bem agitada, mas nada de muito relevante ocorreu. Apenas que em um caso de gangues e rappers, Grissom deixou Sara meio confusa. Seguinte... Sara o encontrou perto da sala dele, começaram a andar no corredor do laboratório falando sobre como identificariam as vítimas.

— Griss! - ela o chamou. _ Não estamos tendo sorte em identificar os três adolescentes. Já se passaram dois dias e ninguém a apareceu. Sem uma identificação é como se eles não existissem.

— Precisamos mostrar o rosto deles. Jornais, outdoors...

— Bom, talvez se conseguisse mostrá-los como se estivessem vivos...- ela lhe deu as fotos deles pra ele tentar.

— É, posso fazer isso. Sou muito bom no boca a boca. - seguiu o corredor e Sara não o acompanhou, porém franziu o cenho confusa.

“O que ele quis dizer com isso?”


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Notas finais do capítulo

Como assim, Gil? hahahah
Quem mais odeia a Hannah, essa vaca mirim, levanta a mão o/
O que acharam pandinhas? Gostaram? Deixem seus reviewzinhos ♥ Favoritem e recomendem também se quiserem ta? huashua
Links do cronograma e do formulário no meu perfil.
Nos vemos no próximo capítulo ♥
Abraço de urso :3



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