Love Story escrita por Fofura


Capítulo 92
Relacionamentos XX - Cabelos Grisalhos São Atraentes


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas! Tudo bem?
Capítulo dedicado a sarrr e giillll que é um amorzinho e aparece aqui de vez em quando ♥ (Eu suponho que seu nome seja Inacya, me corrija se eu estiver errada)
Mais um capítulo Relacionamentos abordando um pouco de “A Queridinha do Papai”, “Beijo, Beijo, Tchau, Tchau” e “Assassino”. Os resumi pra focar no que aconteceu antes e depois de cada um.
Espero que gostem ^^



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Uma semana depois a equipe investigou o caso de um cara que foi morto na garagem de sua namorada. Nada de relevante nesse caso aconteceu a não ser por uma coisa. Como foi em sua casa que a vítima foi morta, automaticamente a jovem, Bianca Desmond, era a suspeita principal. Checando as ligações dela e explicando as mesmas para Warrick e seu namorado/chefe, Sara disse algo curioso.

— Nossa garota vivia muito ocupada. - sorriu e foi até seu “quadro de apresentação”. _ As ligações de Bianca pra Tom (a cara do telefone) estão em amarelo, de Bianca pro Justin (um ficante) em azul, e de Bianca pro Aren (o namorado morto) em rosa. Havia sempre sobreposição. Solteiro número um, Tom, aparece bastante de 18 de fevereiro até meados de junho. Ela ligava pra ele duas/três vezes por dia. Por volta de 5 de junho o solteiro número dois entra em cena, Justin. Dez dias de sobreposição e então todas as chamadas pro Tom terminam. Até...

— Na semana que Justin foi baleado e caiu fora. - concluiu Grissom.

— Exatamente. Aren entrou em cena cerca de cinco dias depois em meados de setembro. Naquele momento, ligações para os outros rapazes pararam, até cerca de uma semana atrás.

— Quando ela começou a ligar pro Tom outra vez. - Gil concluiu mais uma vez.

— Sempre que a garota liga para o Tom alguém leva um tiro. - comentou Warrick.

— É como termita.

— Termita? - perguntou ela.

— Ao se combinar dois elementos aparentemente inofensivos, alumínio e ferrugem, pressione-os, acrescente calor e isso cria uma explosão tão quente que queima através do aço. Poderosa, mas incontrolável. Queima, queima, até queimar a si próprio, finalmente consumindo os dois elementos.

— Algumas pessoas não deviam ficar juntas. - disse a morena.

Gil a olhou com uma interrogação nítida em sua expressão.

— Eu vou com o Brass falar com o Tom, vamos interrogá-lo.- informou ela.

— Bom trabalho.

Ela sorriu pra ele antes de sair.

Tudo isso na cara de Warrick, e ele percebeu alguma coisa? Nops!

Enfim, o caso foi resolvido rapidamente depois das descobertas de Sara.

...

Grissom voltou da cozinha e, ao entrar no quarto, encontrou Sara de bruços em seu lado da cama, estava pensativa.

Foi até ela e sentou-se ao seu lado acariciando seus cabelos.

— Tudo bem?

Sara o olhou.

— Tudo. Só estava pensando.

Gil então deitou-se de frente pra ela, mas de lado, não de bruços como ela estava.

— Pensando em quê?

— Que tenho que sair mais com os meninos. - Gil arqueou as sobrancelhas. _ Depois que encerramos o caso, Nick veio se queixar que eu nunca mais saí com ele, que eu sempre quero “ir pra casa ficar sozinha”.

Grissom sorriu.

— Ele sente sua falta. Você tem passado muito tempo comigo.

— Está cansado de mim? - ela brincou.

— Nunca. - acariciou seu braço com movimentos suaves pra cima e pra baixo, ela adorava quando ele fazia aquilo. _ Só estou dizendo que parece que você esqueceu deles. Me sinto meio culpado por isso. - confessou.

— Eu não esqueci deles... Nem percebi que passei esses últimos meses só ficando com você. - ela suspirou. _ Eles devem estar muito chateados comigo.

— Não, eles são seus melhores amigos. Vão entender.

— Eles já devem estar desconfiados que eu estou namorando. Não é pra menos.

— Contanto que eles não saibam quem é, está tudo certo.

Sorriram.

— Escuta...- ele hesitou um pouco, mas perguntou. _ Que história foi aquela de que “algumas pessoas não devem ficar juntas”? Por que disse aquilo?

Sara suspirou.

— Ah...- ela desviou o olhar dele. _ Sei lá...

— Não...- ele tocou seu rosto fazendo-a olhar pra ele. _ Teve um motivo.

A morena suspirou novamente.

— Foi por causa do que disse sobre termita.

Ele ficou confuso.

— Oque que tem?

— Repete o que disse.

Mesmo sem entender, Gil repetiu.

— Eu disse “Ao se combinar dois elementos aparentemente inofensivos, alumínio e ferrugem, pressione-os, acrescente calor e isso cria uma explosão tão quente que queima através do aço. Poderosa, mas incontrolável. Queima, queima, até queimar a si próprio, finalmente consumindo os dois elementos”, mas eu ainda não entendi onde isso se encaixa.

— Eu explico. Olha só...- ela se ajeitou ficando de lado como ele. _ “Ao se combinar dois elementos aparentemente inofensivos”, você e eu. - Grissom assentiu pra ela prosseguir. _ “Pressione-os, acrescente calor ...” - ela fez uma pausa e ele então começou a entender o raciocínio dela. _ “Isso cria uma explosão tão quente que queima através do aço”, o aço, no caso, seria a regra. - Grissom compreendeu onde ela queria chegar. _ “Poderosa, mas incontrolável”, a relação, o que de fato é.- então Sara finalizou com uma expressão temerosa: _ “Queima, queima, até queimar a si próprio, consumindo os dois”. Entendeu onde eu quero chegar?

— Entendi.

Ficaram uns segundos sem dizer nada.

— Foi por isso que eu disse aquilo. - ela quebrou o silêncio. _ E eu não disse que algumas pessoas não DEVEM ficar juntas, eu disse que não DEVIAM ficar juntas. É diferente.

— Acha que é errado? - Grissom lembrou de que disse isso antes de beijá-la pela primeira vez na vida.

“_ Isso é errado.

— É o que acha?”

— Não. - ela respondeu. _ É só loucura. - ela sorriu nervosa.

Grissom nada disse.

— Mas uma loucura maravilhosa. - ela sorriu acariciando seu rosto, para que ele não pensasse bobagens. Como por exemplo, ela agora estar insegura ou achar aquilo errado. _ Eu amo você.

Ele não resistiu e sorriu.

...

Os dias que se seguiram foram bem divertidos, Sara saiu com os amigos um dia sim e outro não até a semana seguinte chegar, sempre revezando entre eles e Grissom.

Estava jantando com Nick e Warrick no Frank’s quando Grissom ligou dizendo que havia um corpo na casa de Lois O’Neill, uma das pessoas mais famosas e respeitadas de Las Vegas, ex corista como a mãe de Catherine e uma grande amiga de San Braun.

Greg é apaixonado pela história de Las Vegas então ele foi o primeiro da equipe a se juntar a Grissom na mansão de Lois.

Ele não quis nem deixar Sara cortar o tapete do closet de Lois, onde o corpo do garçom foi encontrado. Greg até ganhou da própria Lois um livro com dedicatória, e falava sobre isso quando foi até Sara.

— Encontrei o buraco da bala. - disse quase deitada no chão olhando para o mesmo. _ Você trouxe o cortador?

— Você sabe que esse lugar é um pedaço da história de Las Vegas, você não vai querer simplesmente cortar né?

Sara se endireitou e disse num tom óbvio:

— É uma cena de crime e tem evidências sob o piso.

— É, mas não sabemos onde, por isso...- ele pegou uma maleta preta que trouxe e colocou em cima do balcão, abrindo-a. _ Pensei em deixar que essa belezinha explorasse o lugar por nós.

Era uma “mangueira” que tinha câmera e lanterna na ponta.

— Claro. - ela ironizou. _ Eu não ia querer danificar um carpete velho de valor inestimável.

— Não. - ele concordou sorrindo.

Sara colocou a “mangueirinha” dentro do buraco – sem malicia, por favor – e foi empurrando pra verem pela câmera o que havia debaixo do piso.

— O que é isso? - perguntou a morena ao ver que tinha aparecido alguma coisa.

— Um tijolo de dez mil. O Benjamin foi abusado. - ele zombou.

— Muito dinheiro! Se ela tem um cofre, por que guarda dinheiro debaixo do piso?

— Vai ver não tem mais lugar debaixo do colchão. - disse ele.

Sara o olhou e sorriu.

Greg a fez rir várias vezes durante o caso, com seu fascínio pela história e suas teorias.

Quando suspeitaram que Lois fosse a atiradora, Sara e Catherine voltaram ao closet dela para verificar as roupas que ela usou naquele dia. Para a surpresa delas – ou não –, as roupas não estavam lá.

— Talvez tenha mandado lavar pra se livrar do sangue e resíduos. - supôs Catherine. _ Se conseguirmos um mandado...

— Bom... Ela não mandaria as joias pra lavanderia. - olhou no notebook que informava onde cada peça de roupas, sapatos e acessórios estava naquele closet. _ Achei. Gaveta 19.

Abriram a gaveta e lá estava o anel.

— Que bom que ela é tão organizada né? - Catherine sorriu. _ O diamante canário.

— Quer apostar que o passarinho vai cantar pra resíduo de pólvora?

O mandaram para Hodges e esperaram.

Enquanto esperavam os resultados, Catherine foi dar uma bronca em Lilly por estar saindo com San, seu querido pai que ainda era suspeito, e Sara ficou na sala de descanso com Warrick, Greg – que lia seu livro concentrado e já havia passado da metade –, Nick e Grissom.

Sara sentia os olhares de Grissom sobre ela vez ou outra e algumas vezes olhava de volta. Greg não ia perceber por estar concentrado no livro, nem Warrick por estar muito longe pra perceber – deitado no sofá –, nem Nick que também não prestava atenção neles, só conversava com Warrick virado para o mesmo. Grissom podia disfarçar caso precisasse, pois estava com seu jornal em mãos aberto nas palavras cruzadas, se olhassem era só ele fingir que estava anotando alguma coisa. Sara lia o relatório do caso.

— Ôh maninha! - Nick chamou sua atenção virando a cadeira na direção dela. _ Vamos lá pra casa depois do turno? Eu peguei os últimos filmes que saíram pra gente assistir juntos.

— Claro! E quais são?

— Harry Potter e o Cálice de Fogo, A Noiva Cadáver e As Crônicas de Nárnia. - ele listou. _ Saíram no final do ano.

— Oba! Eu vou sim! - animou-se. _ Eu quero muito assistir A Noiva Cadáver, não tive tempo ainda.

— Legal! - ele sorriu. _ Quer ir junto, Greg? - o mais novo não respondeu. _ Greg!!- jogou uma bolinha de papel nele.

— Ai! Que foi?

— Quer ir assistir filme com a gente?

— Ah, aham. - ele respondeu voltando a olhar para o livro.

Sara riu.

— Deixa ele ler, Nick. A propósito, eu vou em casa primeiro e de lá eu vou pra sua.

— Ok. - ele sorriu.

— Griss, vamos ver se o Hodges já tem os resultados?

— Vamos. - ele concordou e se levantou sendo seguido por ela.

Entraram na sala bem devagar, pois viram que o técnico estava concentrado em cobrir seus cabelos grisalhos com um canetão preto, de costas pra porta.

Chegaram perto e Grissom disse:

— Vaidade, seu nome Hodges!

Ele sorriu para Sara.

Hodges se assustou, mas disfarçou.

— Não é o que parece. - ele se endireitou todo sem graça. _ Na verdade, eu gosto do meu cabelo grisalho, os poucos que eu tenho!

— Hodges, não sabe que cabelos grisalhos podem ser muito atraentes?

Grissom deu uma paralisada e Hodges arqueou as sobrancelhas surpreso. Ambos a olharam, porém Gil somente a olhou de relance.

— O anel. - Sara mudou de assunto sem desviar os olhos dele.

Hodges parecia que estava em transe.

— O anel...- ele repetiu.

Sara deu um sorrisinho lindo achando graça na reação dele depois do que disse.

— O Anel! - ele enfim se tocou e saiu do transe em que estava. _ O anel ... deu positivo pra resíduo de pólvora.

— Então Lois é a atiradora. - disse Sara olhando para os resultados agora nas mãos de Grissom.

— Temos que conversar com ela.

Porém, ao chegar na mansão com Brass, Lois estava morta em sua cama. O responsável foi pego rapidamente por ter deixado uma digital na pálpebra de Lois ao ter fechado seus olhos.

Ao fim do turno, Catherine foi jantar com sua mãe e seu pai, Warrick foi ficar com a esposa, Nick, Sara e Greg foram assistir filmes na casa do texano como combinado, e Grissom foi para sua sala dar uma lida no livro de Lois que Greg havia ganhado e emprestado a ele.

...

Sara chegou tarde na casa de Grissom, era de madrugada. Surpreendeu-se ao vê-lo esperando por ela, e ainda por cima no sofá, assistindo um desenho.

— Chegou tarde...- disse ele acariciando a cabeça de Hank que estava em seu colo.

— Perdi a noção do tempo. - respondeu se aproximando dele. _ O que está assistindo?

— Madagascar.

— Ai, eu adoro esse desenho! - ela juntou-se a ele no sofá fazendo carinho na cabeça de Hank também.

— E aí? Se divertiu? - ele a olhou com uma expressão bem suave, esperando que a resposta fosse sim.

— Bastante! Foi muito legal! Aqueles dois são os melhores amigos do mundo.

Grissom sorriu.

— É bom te ver feliz.

Sara quem sorriu agora.

— Eu achei que estaria dormindo quando eu chegasse. Por que ficou me esperando?

— Estava sem sono, liguei a TV e vi que estava passando esse desenho. Lembrei de você. - ela sorriu novamente. _ Vai começar outro depois desse. Vamos assistir?

— Com certeza. - disse ainda sorrindo, e o beijou logo em seguida.

Ao separarem seus lábios, sorriram e Gil perguntou:

— Quer dizer então que cabelos grisalhos são muito atraentes?

Sara riu.

— São sim.

— Os do Hodges estão começando a aparecer, vai se sentir atraída por ele também? - brincou.

— Não. - ela sorriu e acariciou aquela barba que ela tanto gostava. _ Meu coração é e sempre será seu.

Grissom retribuiu o sorriso.

Hank então latiu, assim que Grissom reagiu com o que Sara falou.

— É garotão, foi mesmo lindo o que ela disse. - Grissom fez Sara rir com esse comentário.

— Quer pipoca? - perguntou ela se levantando do sofá.

— Quero.

Hank também respondeu latindo.

— Você não, bebê. - respondeu a morena descendo as escadas. _ Da última vez você se engasgou com o milho.

Grissom riu mais pelo jeito que Sara falou do que ao lembrar do acontecido.

Enquanto a pipoca estourava na panela, Sara esperava cantarolando uma música bem baixinho, olhando pra panela.

Gil então foi até ela.

— E aí cozinheira? - disse sentando em cima do balcão, ficando um pouco mais alto que Sara.

— Ah sim, claro. Cozinheira de mão cheia. - ela ironizou. _ Só pipoca e ovo que sei fazer.

Ele sorriu e olhou para Hank que deitou perto de seus pés, não tinha desgrudado dele desde que o mesmo chegou. Ele estava carente naquele dia.

Sara pegou Grissom de surpresa quando o abraçou pela cintura e apoiou o queixo em seu peito para olhar pra ele.

Grissom a olhou e ela sorriu mostrando seus lindos dentinhos separados.

Ele correspondeu ao abraço e em seguida, com uma das mãos, tocou a cabeça dela acariciando seus cabelos e a fez apoiar a mesma em seu peito, de lado. A abraçou mais forte depois disso.

“De repente, tudo passa

Somos só nós dois no mundo e mais ninguém

Você vem e me abraça, faz lembrar o amor que a gente tem

Basta apenas um sorriso pra você fazer de mim o que quiser

Porque o homem nessa vida não é nada,

Sem você, mulher.” ― Zezé di Camargo e Luciano

...

Uma semana depois...

— Honey...- Gil a chamou baixinho. Ela estava dormindo de costas pra ele.

— Hm...- ela resmungou e se virou ainda de olhos fechados.

— Acorda dorminhoca...- sorriu pelo modo como falou. _ Brass ligou.

— Que horas são? - perguntou com a voz carregada de sono.

— Duas da manhã. Estamos de plantão, temos que ir.

— Hm... Tabom...- a dificuldade de abrir os olhos era nítida e Grissom sorriu com isso, beijou sua testa e disse que ia preparar o café enquanto ela se arrumava. Era mais fácil já que estavam na casa dela.

Minutos depois já estavam saindo em direção à cena do crime naquela madrugada fria.

O caso era de uma jovem que foi encontrada morta depois de causar uma batida ao dirigir embriagada. Ao tentar chamar a polícia pra fazer uma ocorrência como uma boa cidadã, a garota foi morta por um homem que não queria ser identificado, pois tinha acabado de cometer um homicídio.

Ao tentar achar o dono do carro que a jovem bateu, dois momentos engraçados ocorreram.

Sara encontrou o carro que havia sido completamente destruído e prensado, só havia restado a placa de útil, com as mesmas letras que a jovem conseguiu digitar no celular antes de morrer.

— Esse é o nosso Ford Taurus? - perguntou Grissom ao ver o estado do carro.

— O que um dia foi. - respondeu ela. _ O veículo foi abandonado perto de um ferro velho ao lado da Boulder Highway. Quando foram checar as placas já estava na prensa.

— O Brass verificou as placas?

— Sim. O último registro é de uma tal de Beth Greenly, em Henderson. Ela morreu mês passado. - Sara então cheirou os restos do veículo. _ Gasolina. Foi queimado.

Grissom suspirou.

— Então ele queimou a prova perto do ferro velho para que o encontrassem e se livrassem dele. Esperto.

— Estamos lidando com um profissional. - disse ela inocentemente.

— Que profissional o que! - respondeu ele. _ Ally Sullivan foi morta por uma pequena colisão.

— Tem razão. - ela rebateu. _ Ele devia adorar o carro e tem temperamento violento.

Grissom a olhou semicerrando os olhos, em seguida olhou para uma marca no ferro do carro, o desenho de um abacaxi e “Aloha” escrito na frente.

— E gosta de abacaxi.

— Ãhn? - ela fez careta sem entender.

— Olha. - Sara chegou pertinho dele e olhou pra onde a lanterna do mesmo apontava. _ Deve ser venda de carros usados.

— Eu vou checar.

Sara foi até a venda de carros usados e o dono tinha um jeito bem engraçado, além de usar um óculos enorme pro seu rosto com um grau absurdamente forte.

— Ah sim! Eu me lembro daquele Taurus. - disse o dono. _ Barato e confiável. Essa combinação vende sempre.

— Poderia me dar uma descrição da pessoa que o comprou? - Sara perguntou ao homem baixinho a sua frente que tinha o espaço dos dentes bem maior que o dela.

— Benzinho... Eu nem mesmo posso dizer como Você é.- respondeu ele fazendo Sara sorrir. _ Tudo o que me lembro é que ele desceu do ônibus, veio direto para cá com um grande maço de dinheiro. Eu o coloquei naquele Taurus e quinze minutos depois ele saiu dirigindo.

— Tem o registro da venda?

Sara o seguiu até dentro do local onde ele guardava os registros.

— Vamos ver ... Taurus... Taurus...- dizia ele enquanto procurava. _ Ah, aqui está. - entregou a ela.

Sara pegou e olhou, mas aquele não era o registro do Taurus.

— Esse é de um jipe cherokee 99. - ela disse e devolveu a ele.

O vendedor ficou confuso e quase enfiou a cara no papel pra enxergar, isso porque estava com aqueles óculos e graus enormes. Sara quis rir, mas se conteve.

— Ah, é mesmo. - disse ele. _ Espera um pouco. - ele vasculhou mais uma vez e pegou mais um registro. _ Aqui.

Sara olhou e dessa vez estava certo, porém a carteira de motorista estava muito danificada e não dava pra ver o rosto do comprador.

— Que tal este?

— Mais ou menos. - ela sorriu ao responder.

...

Assim que saíram do laboratório depois de solucionarem o caso, Sara contou a Grissom como foi com o carinha do óculos grande. Ela não conseguia parar de rir ao narrar todos os acontecimentos, até quando ele a chamou de “benzinho”. Grissom se divertia o tempo todo com as risadas que ela dava ao contar. Foi até legal de investigar aquele caso.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, pandinhas! Por hoje é só kkkk
Me digam o que acharam, tabom?
Links do cronograma e formulário estão no meu perfil.
A resposta da pergunta número 12 logo será revelada ^^
Abraço de urso :3



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