Love Story escrita por Fofura


Capítulo 81
Perigo à Sete Palmos - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Tudo bem com vocês?
Chegamos a um dos episódios mais tensos e dolorosos para os fãs da série. Eu achei que daria para escrever as duas partes num capítulo só, mas terminei agora de escrever a primeira parte e mds... ficou grande! hsuahsa
Então vou postar separadamente. Não sei se a Parte II sai hoje, mas se não sair, ela sai amanhã junto com o último capítulo desta quinta temporada em LS. Ok?
Boa leitura!



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Chegamos na semana do dia 19 de Maio de 2005. O dia que começou normal, mas que se tornou um total sufoco.

Todos faziam seu trabalho normalmente, Grissom e Sara trabalhavam num homicídio duplo, Greg aprendia como jogar o jogo dos gatões com Hodges – ok, isso não é bem o trabalho dele, mas enfim... –, Catherine supervisionava seu turno enquanto Nick e Warrick concluíam seus casos para receber outros.

Gil e Sara estavam super confusos com sua cena de crime, então o alfa foi fazer um experimento pra tentar entender. Ao confirmar, foi até sua linda morena explicar. A encontrou no corredor e ela o seguiu para sua sala.

— O borrifo de sangue confere. Uma bala, duas vítimas. - entraram na sala dele ao fim da frase.

— Não, não, não Grissom, não é possível. Eu chequei cada centímetro quadrado da cena do crime...- enquanto ela falava, Gil dava a volta em sua mesa e se sentava, enquanto ela permanecia em pé em frente sua mesa. _ ... e só tinha um DNA nas manchas de sangue.

— E que tal essa?! Nossas vítimas são gêmeas idênticas. - ele sorriu discretamente ao dizer.

— Gêmeas???- ela perguntou chocada e ele assentiu. _ Bom...- sorriu. _ Isso é diferente.

— Na verdade, seria igual.

“Haha, engraçadinho!”

A atenção de Sara foi direto para a mesa dele, um porta-retratos, mas que não tinha um retrato dentro, e sim um certificado.

— O que é isso? - ela pegou e olhou bem enquanto ele explicava.

— Acabou de chegar. É um certificado de posse honoraria do Trigger, o cavalo mais inteligente do cinema, emitido de Roy Rogers para todos os seus fãs. - enquanto Gil falava, ela terminava de ler e olhava pra ele. _ Roy achava que as crianças americanas eram as verdadeiras donas do Trigger. Então era só escrever para ganhar um desses.

— Onde arranjou o seu?

— No museu Roy Rogers de Day Wivans. Ficava em Victorville, Califórinia, agora fica em Branson, Missouri.

— Roy Rogers tipo o cowboy?

— O Rei dos Cowboys. - ele enfatizou. _ Eu escrevi pra ele aos quatro anos e ganhei um. EU perdi e resolvi comprar outro.

Sara imaginou Grissom com quatro anos de idade, deitado no tapete da sala escrevendo sua cartinha, devia ser a coisinha mais fofa.

— E aí, decidiu emoldurar. - ela sorriu.

— É.- ele respondeu num tom de “óbvio!” e estendeu a mão para que ela devolvesse.

Sara devolveu.

— Sabe que eu imaginei você com quatro anos escrevendo pra ele? - ela sorriu ao lembrar. _ Pequenininho, cabelo clarinho e com os olhos azuis curiosos. - ele sorriu com a descrição dele, ele era daquele jeitinho mesmo. _ Tem alguma foto?

— Aqui não, só em casa. Mas você não precisou nem ver pra acertar como eu era com quatro anos.

Sara sorriu.

...

Já Nick e Warrick estavam decidindo no cara ou coroa pra ver quem pegava o caso de agressão, o que perdesse ficaria com a coleta de lixo. Warrick escolheu cara e ganhou, deixando Nick com a coleta de lixo. Antes de sair, Nick jogou a moeda para Warrick dizendo pra ele ficar com ela porque dava azar.

Bom, nem tanto...

Nick foi sequestrado ao chegar lá. O policial que estava com ele nem percebeu, e levou uma bronca de Brass – muito nervoso – por isso. Na hora da bronca que Catherine e Grissom chegaram juntos. Assim que Brass ligou pra eles, ambos foram correndo pro local. Catherine estava em sua sala quando recebeu a ligação, e Grissom estava com Sara na sala dele.

— O que foi, Griss? - ao notar o pavor na expressão dele, Sara perguntou preocupada.

— Nick desapareceu. - ele respondeu guardando o celular no bolso e se levantando.

Assim que Grissom disse aquilo, Sara sentiu seu coração apertar e seus olhos já quiseram encher de água.

— O que??

— Brass me ligou, ele está no local. Eu tenho que ir até lá. - ele fez menção de ir pra saída da sala, mas parou ao ouvir a fala de Sara.

— Eu também vou.

— Não honey, fique aqui. - ele a parou e segurou seus braços. _ Eu preciso que esteja pronta pra analisar as evidências que eu achar. David vai trazer pra você quando ele vier.

— Mas...- a voz dela já estava embargada. Não queria nem pensar o que poderia estar acontecendo com seu “irmão” naquele momento.

— Hey...- ele tentou deixá-la calma. _ Vai ficar tudo bem. - apertou a mão dela com carinho antes de sair, já que ali não podia dar beijo nenhum, nem na testa. Deu de cara com Catherine no corredor apavorada, e juntos correram pro estacionamento.

Sara foi correndo procurar Greg pra contar o que houve enquanto Gil e Catherine iam pra cena do crime.

Eles deram uma olhada no local. Havia algumas entranhas no meio de uma poça de sangue, alguns identificadores numéricos que Nick havia colocado no chão antes de ser pego, seu colete juntamente com as luvas e a lanterna estavam no chão, e um pouco afastado tinha um copo descartável dentro de um saco de evidências falso.

Nada nas lixeiras, nem ao redor.

— Parece encenado pra mim. - Gil observou. _ A poça de sangue é perfeita demais, não há respingos. Parece que as entranhas foram posicionadas.

— Uma isca... pra pegar o Nick. - disse a ruiva olhado pra trás em seguida. _ David, leve isso pro doutor.

— Tá. Olha... desculpa por não ter chegado antes. Talvez se eu tivesse...- o coitadinho se sentia culpado.

— Nós vamos encontra-lo, David.

Conrad chegou na cena nesse momento.

— Gil! Catherine! No que me diz respeito o laboratório só tem um caso essa noite, o mesmo vale pra todo o departamento.

— Obrigado Conrad. - disse o supervisor.

A atenção deles foi chamada para o carro que havia acabado de estacionar apressadamente. Era Warrick que ao descer do carro foi logo perguntou o que queriam que ele fizesse.

O negro alto seguiu os cães farejadores até uma área em formato de retângulo que estava seco – havia chovido naquela noite e todo o chão estava molhado, menos aquela parte – o que indicava que tinha carro grande ali parado, provavelmente o que havia levado Nick dali.

No laboratório, Sara examinava o que tinha na cena do crime, o saco de evidência com o copo e até mesmo a câmera de Nick. Gil se juntou a ela minutos depois.

— Sara... E aí? - ele entrou na sala de evidências e se colocou ao lado dela na mesa. _ Alguma coisa?

— Eu procurei epitélios no lacre e não havia digitais no lado de fora do saco.

— E na câmera do Nick?

— Nenhuma digital. Ele tirou algumas fotos, a maioria plano gerais. Havia alguns closes das entranhas e do lixo, mas nenhuma imagem de outra pessoa na cena.

Gil ficou decepcionado e foi falando enquanto saia da sala:

— Acho que não vamos dar sorte com esse cara, ele sabe como não deixar rastros.

Greg o abordou no corredor assim que o chefe saiu da sala de evidências.

— Grissom, eu peguei todos os casos ativos e recentes do Nick.

— Eu quero saber de todo mundo que tinha algo contra ele. Queixas civis, ameaças de morte...

— Pode deixar.

— Há alguns anos um cara ficou obcecado por ele, ele pode ter voltado.

— Eu me lembro. Prioridade.

Separaram-se no corredor e Greg pôde ver Warrick conversando com Hodges sobre o carro que poderia ter o tamanho da “sombra” na cena, em seguida Warrick foi até a delegacia pedir para checarem as câmera de segurança das ruas pra ver se achava um carro que batia na descrição.

Assim que seguiu o carro que parecia ser o certo, Warrick foi se encontrar com os amigos na sala de descanso para debaterem o que já sabiam.

Sara tomava um chá pra se acalmar, os amigos tomavam café.

— O furgão expedition deixou a área por volta das 23h15min. Estava com pressa, virou à direita, depois pegou a Tropicana, cruzou a Las Vegas Boulevard, pegou a 215 leste e perdemos o contato.

— Bom, pelo menos temos uma direção geral. - disse Grissom.

— Que ótimo! - ironizou Sara. _ Então o Nick estar em Green Valley, Seven Hills ou no Arizona.

— Presumindo que é o furgão certo. - comentou Greg.

— De acordo com o Hodges...- foi a vez da ruiva falar. _ as fibras brancos que encontrei no colete do Nick eram algodão com vestígios de éter.

— Éter? - perguntou Sara e a ruiva confirmou. _ Bem à moda antiga.

— É, um material volátil. - informou Warrick. _ Inflamável. Só usam para fabricar metanfetamina.

— As pessoas usam o que conhecem. - comentou Gil.

— Tá, então... como estamos com os possíveis suspeitos?

— Até agora nem caso ativo ou recente do Nick de destacou. - Greg respondeu Catherine. _ E o perseguidor continua preso.

— Talvez seja um ato aleatório. - disse Sara.

— É possível porque a pessoa que armou a cena do crime não tinha como saber que o Nick ia responder.

— É ... isso foi puro azar. - Warrick lembrou da moeda e se sentiu mal, Catherine entendeu na hora.

— Sara... e quanto ao copo de café?

— Sem DNA ou digitais no copo ou no saco. - assim que Sara respondeu a pergunta do namorado, a atenção deles foi chamada pra um “barraco” na recepção. Hodges estava discutindo com um cara que tinha levado um pacote ao laboratório. Todos foram até lá.

— O que está fazendo, Hodges? - Gil perguntou antes de dar uma bronca nele.

— O cara apareceu com um pacote sem endereço do remetente.

— Violaram meus direitos, eu quero um advogado! - gritou o tal sujeito.

— Cala a boca! - mandou a ruiva.

— Do jeito que ele estava segurando no pacote, eu achei melhor arrancar das mãos dele antes que ele apagasse a evidência. - explicou.

— Que evidência??

— É sobre o Nick. - respondeu o técnico.

Grissom pegou o pacote, mostrou aos amigos e disse que ele cuidaria de examiná-lo. Deu a volta pra entrar na sala que ficava em frente a recepção enquanto os outros o observavam pelo vidro. Dentro do pacote havia um pen drive e uma fita.

Enquanto os amigos faziam o que podiam para encontrá-lo, Nick acordava meio tonto, porém, dentro de um caixão de vidro, até bateu a cabeça ao tentar levantá-la. Doeu em mim. Junto a ele estava sua arma, um gravador e algumas luzes verdes de neon. Nick pegou uma delas e analisou onde estava, pegou o gravador e escutou o áudio do sequestrador.

“Olá investigador! Quer saber por quê está aqui dentro? Porque seguiu a evidência. Porque é isso que os investigadores fazem. Então, respire rápido, respire devagar, coloque a arma na boa e puxe o gatilho. Pode escolher. Você vai morrer aqui.”.

Nick se desesperou, seus olhos encheram de lágrimas e ele começou a gritar, tentando levantar a tampa do caixão sem sucesso. Havia sido enterrado vivo e não queria morrer ali. O medo tomou conta de todo o seu ser e desesperadamente ele tentava de todo jeito sair daquele lugar.

Enquanto isso, na sala de áudio e vídeo, Grissom estava com seus amigos ao redor de uma mesa colando a fita pra tocar. O que ouviram foi uma música que parecia dizer “você pode tentar me encontrar, mas não vai ser fácil” ou algo do tipo. Eu sou péssima em inglês e não consegui achar a música pelas palavras que entendi. Mas sabendo ou não qual a música, ele quis tirar sarro da situação enviando essa fita para os investigadores.

— Mas que safado! - exclamou Catherine. _ Está provocando a gente!

Grissom pegou o pen drive e todos foram pra frente do computador.

O pen drive continha a seguinte informação: “Um milhão de dólares em 12 horas ou o CSI morre. Instruções de entrega serão enviadas.” Em seguida dizia: “E agora, para a sua diversão, vocês podem assistir clicando aqui”.

Quando Grissom clicou no botão, as luzes do caixão se acenderam e começou a rolar uma transmissão ao vivo. Todos eles estavam vendo Nick em total desespero dentro do caixão naquele momento. Suas expressões eram de pura tristeza em ver o amigo passando por isso. Warrick além de sentir tristeza e culpa, sentia raiva de quem tinha feito aquilo com seu melhor amigo. Greg não sabia como reagir. Catherine estava com um olhar assustado e se sentia responsável. Sara estava com medo e seus olhos já estavam marejados por ver seu maninho daquele jeito e naquele lugar. E Grissom não só estava com medo do pior como sentia o desespero de Nick também. Archie estava no canto, assustado com a situação.

Grissom então foi fazer seus cálculos.

— Acho que não sabe que podemos vê-lo.- comentou Catherine.

— Como a gente vai saber que isso é ao vivo? - indagou Sara.

— Temos que presumir que é.- disse Warrick.

— As medidas do caixão devem ser 60 por 60 por 180 o que daria 0,7 metros cúbicos, ou seja, cerca de 700 litros de ar. Se calcularmos meio litro por respiração... respirando devagar... talvez 12 vezes por minuto. Em pânico teríamos o que? O dobro disso. Pelas minhas contas, ele tem cerca de 1 hora e 15 minutos de ar nesse caixão.

— Mas se pretendem mantê-lo vivo por doze horas quer dizer que existe um suprimento de ar adicional.

A luz apagou dentro do caixão e eles perderam a transmissão. Warrick então clicou no botão e a luz se ascendeu novamente fazendo com que a conexão voltasse e pudessem ver o amigo.

— Pra mim é uma transmissão ao vivo. - disse o melhor amigo do texano. _ Vamos manter a luz acesa.

Sara saiu de lá as pressas, nem sequer notaram sua saída, Gil foi quem reparou segundos depois.

— Cadê a Sara?

— Ela estava aqui agorinha. - disse Archie olhando para os lados.

— Eu nem vi ela sair. - comentou Greg.

— Acho que ela não quis ver o Nick desse jeito. - supôs Warrick.

— Eu vou procurá-la. - informou o chefe.

— Ah, Gil! - Catherine o chamou antes que ele saísse. _ Eu liguei para os pais do Nick, eles já estão a caminho, devem chegar em alguns minutos. Vamos estar na sala de descanso.

— Certo, eu encontro você lá. Warrick...

— Eu vou ficar aqui com o Archie. Ele vai tentar achar a localização da câmera. - o moreno se adiantou e Grissom assentiu.

Gil andou pelos corredores procurando por sua namorada e ao passar pelo locker que a viu. Ela estava sentada no banco que tinha lá no meio, de frente pro armário da mesma.

— Hey... Tudo bem?

Sara o olhou e secou as lágrimas.

— Eu não quis ficar lá...- sua voz embargou. _ Ele foi enterrado vivo... Que tipo de pessoa faz uma coisa dessas?

Grissom foi até ela e sentou-se ao seu lado segurando sua mão.

— Não fique assim, honey. Vamos salvá-lo.

— Como? São um milhão de dólares, Griss. - ela fungou. _ É contra a política do departamento negociar com terroristas.

Ela tinha razão, mas talvez abrissem uma exceção, não podiam pensar negativo.

— Vamos ser otimistas... Olha pra mim... - assim que Sara o olhou, Gil tratou de secar as lágrimas dela delicadamente. _ Nick vai sair dessa. Nós vamos dar um jeito. Tabom?

Sara assentiu e mais uma lágrima caiu. Grissom a abraçou para tentar acalmá-la. Sabia o quanto estava doendo nela também, afinal, Nick era como um irmão pra ela. Não é a toa que ela o chama de “maninho” quando estão juntos.

Enquanto isso Brass falava com o cara que achou pacote, quando Brass pegou o endereço com ele, foi rapidamente até a casa. Mas era só uma casa aleatória com um bêbado dormindo. O capitão informou a Grissom, quando o mesmo deixou Sara no locker mais calma, que não havia encontrado nada lá, que o cara deve ter escolhido a casa porque sabia que iam atrás. Assim que finalizou a ligação, foi para a sala de descanso encontrar Catherine e os Stokes.

E Sara tinha razão. Conrad falou com o prefeito e a cidade de Las Vegas não ia mesmo pagar o resgate por causa da política. Teriam que arrumar outro jeito.

Grissom chegou até a sala de descanso, se apresentou e disse que lamentava que os conhecessem naquelas circunstâncias. O pai de Nick era um juiz, eles eram bem sucedidos. Disseram que tinham conseguido 20 mil em dinheiro, que o banco estava disposto a transferir mais 100 mil, que podiam vender o carro, hipotecar a casa e conseguiriam o dinheiro, mas que precisavam de pelo menos mais um dia. Eles não tinham mais um dia. Ou a equipe conseguia o dinheiro em 4 horas ou Nick morreria sem ar no caixão.

Ao pedir uma prova de que o filho estava vivo, o juiz e a mulher foram levados à sala de áudio e vídeo, e lá eles puderam ver a transmissão ao vivo.

A mãe de Nick não aguentou a dor de vê-lo naquele lugar e saiu da sala chorando, o juiz Stokes se juntou a ela lá fora, porém antes de sair ele pronunciou:

— Ah Pancho... mas onde é que você foi se meter?

Pancho é um nome de origem espanhola, apenas o pai de Nick o chamava daquele jeito.

Catherine, farta de não conseguirem nada, saiu do prédio e foi atrás da única pessoa que podia ajudá-la. Sam Braun.

A princípio, Sam negou e afirmou que se Catherine havia ido lá como uma policial pedindo esmola, a resposta seria não.

— Não vim como uma policial.

— Então peça como se fosse minha filha.

Foi difícil, mas por Nick ela fez isso. E conseguiu. Com uma mala lotada de notas, ela voltou ao laboratório e colocou na mesa de Grissom.

— Consegui o dinheiro.

— Com quem? - ele já sabia com quem, só não acreditava.

— Com quem seria?

Grissom abriu a mala e foi logo dizendo:

— Catherine, se a imprensa descobrir vai parecer que Sam Braun subornou o laboratório.

— Ele é um dono de cassino, um empresário conhecido, nunca foi condenado por nada, e no momento não ligo pra integridade do laboratório, eu ligo pro Nick.

— É, eu também, mas mesmo assim ...- ela o interrompeu nervosa.

— Você fica aí que nem uma estátua olhando pra sua xícara de café! Se tem um plano melhor, eu sou toda ouvidos!

Grissom se deu por vencido e suspirou.

— Tabom. - ela suspirou. _ Mas eu faço a entrega, você fica longe.

— O dinheiro é meu...- agora ele que a interrompeu.

— Você não pode ser vista perto desse dinheiro, foi uma doação anônima ao laboratório. Concorda?

Ela assentiu.

— Concordo.

O tempo acabou, a transmissão parou e o endereço para entrega foi revelado. “4672 Carney Lane – Boulder HWY. Estejam lá em 20 minutos, ou nem precisam vir.”.

E lá estava Grissom com a mala em frente o lugar. Era um galpão abandonado e em vista disso estava todo enferrujado e sujo do lado de fora. Os carros da polícia e dos CSI’s estavam bem afastados pra não ter perigo e dar algo errado. Mas mesmo com todas essas precauções, eles não sabiam que o sequestrador não pretendia revelar onde Nick estava.

Ao entrar, Grissom viu o carro que eles seguiram nas câmeras, pegou sua lanterna e iluminou o local dizendo que ele era da polícia criminalística. O terrorista o chamou para o outro “cômodo” onde ele estava assistindo Nick dentro do caixão em seu notebook. No caminho, Grissom viu um cachorro morto no chão. Provavelmente foi dele que o cara tirou as entranhas pra usar como isca.

— Que silêncio lá fora. - comentou o homem que aparentemente era mais velho que Grissom. _ Até parece que veio sozinho.

— Eu trouxe o dinheiro. - Grissom ignorou o comentário dele.

O homem se levantou e ficou a frente dele, nunca distância bem grande.

— Coloque no chão. - Grissom fez o que ele mandou. _ Chute pra cá. - O mesmo chutou a mala e esperou. _ Está me dizendo que tem um milhão de dólares aqui? - ele duvidou.

— Sim.

— Junto com alguma armadilha engraçadinha? Qual delas? Um rastreador? Uma bomba de...? - Gil o interrompeu.

— Normalmente você estaria 100% certo, mas dessa vez está 100% errado. Queremos o Nick de volta. Sem truques.

O homem agachou, abriu a mala e olhou o dinheiro. Riu.

— Parece de verdade.

— É real! Onde está no Nick?

— Sabe...- ele se levantou.  _ Eu tinha a impressão de que era contra a política do departamento negociar com terroristas.

— Você é um terrorista?

— Depende. - ele respondeu. _ Está aterrorizado?

— Olha, eu não quero falar com você. Onde está meu homem?

— Oh, então... você é o chefe dele?

Na verdade, não era mais, mas nem ligou.

— Sim, eu sou! Onde ele está enterrado?

O cara desconversou.

— Vocês dois são próximos?

— Isso não é da sua conta.

— O que Nick Stokes significa pra você? Como se sente quando o vê naquele caixão? Sua alma morre toda vez que você aperta aquele botão? Como se sente... sabendo que não há nada que possa fazer para tirá-lo ... daquele inferno?!!! Inútil? Indefeso? Impotente? - Grissom não respondeu, estava apavorado mesmo sem querer demonstrar. _ Ótimo! - ele abriu seu paletó e Grissom pode ver dois explosivos em volta da cintura dele. _ Bem-vindo ao meu mundo! - Grissom fez cara de surpreso. _ Se eu fosse você, eu me afastaria um pouco. - disse ele com o dedo no botão.

Assim que Grissom deu um passo lento pra trás, o cara explodiu junto com todas as janelas cobertas do lugar.

A explosão pôde ser vista pelos policiais e CSI’s que estavam afastados. Quando Sara viu o lugar explodir e o barulho que fez, o medo lhe consumiu e ela ligou imediatamente sua Denali para ir até o local. Greg estava com ela e se assustou com a velocidade que a morena dirigia.

— Sara! Vai devagar!

To Be Continued...


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Notas finais do capítulo

Ai que dooooooor
Esse To Be Continued acaba com qualquer um
Tadinho do Nick :c Sofre que é uma beleza nesse episódio :c
Me digam o que acharam dessa primeira parte, tabom?
Edit: Esqueci de dizer uma coisa. Eu fiz um joguinho de perguntas no meu facebook ontem. Se vocês entrarem lá no meu perfil vai ser a primeira publicação que vai aparecer. Está escrito assim: “[JOGUINHO DA SEXTA-FEIRA]
Obriguei esse povo a parar de só comer e dormir pra vir falar com vocês, pandinhas!
Façam as perguntas que quiserem pra eles. Dependendo do que vocês perguntarem, eu vou analisar pra ver se eles podem ou não responder tais perguntas, ok?
Fiquem à vontade pra falar com quem quiserem. Lembrando que o Gil é tímido, não o façam ficar constrangido senão ele vai embora hauhsuaha
As fotos de cada um deles estão nos comentários, use a resposta do comentário do personagem ou personagens que quer falar.
Bora lá”
Como eu expliquei no texto acima, vocês podem fazer qualquer pergunta. Alguns pandinhas que me seguem fizeram perguntas e rendeu muito kkkk então podem ir lá fazer as perguntas de vocês. Tem a Sara, o Gil, a Catherine, o Nick, o Greg, o Warrick, a Abby, um anônimozinho e a RAYLE! ♥
Estão todos lá nos comentários da publicação.
Agora sim.
Um grande abraço de urso e até o próximo :3



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