Love Story escrita por Fofura


Capítulo 78
São Francisco


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas! Levei uma hora pra conseguir postar por causa da internet e tô até a cabeça de estresse, mas o cap tá aqui, consegui.
Gil e Sara vão pra Frisco!!!!!!
Espero que gostem desse primeiro capítulo de hoje ^^



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— Ele nos deu dois dias como você pediu?

— Sim. Disse que quer nós dois de volta na quarta feira de qualquer jeito. Ele foi até meio insensível.

— Hã! Não era pra menos.

Os dois conversavam enquanto terminavam de arrumar a mala de Sara.

Grissom já tinha arrumado a dele em casa, deu instruções a Victória com relação a Hank e foi pra casa da morena. Chegou lá às 17hrs em ponto. Gostariam de viajar pela manhã, mas quando entraram no site pra comprar as passagens o vôo que queriam só tinha às 18hrs. Então deram um jeito em seus apartamentos no período da tarde e marcaram de se encontrar no apartamento de Sara quando terminassem. Assim que Grissom tomou banho e fez a mala com o básico, o supervisor foi até a casa da namorada. Tinham que chegar no aeroporto pelo menos uns quinze minutos antes.

Quando Grissom chegou, Sara tinha acabado de terminar de se arrumar e só faltava fazer a mala. Como eram apenas dois dias, só levaria dois looks e o essencial de resto. Sem esquecer do pijama, é claro. Gil resolveu ajudá-la na tarefa. Sara pegava o que ia levar e Grissom organizava dentro da mala. As únicas coisas que Sara teve que guardar na mala foram suas peças íntimas, pois ele ficou meio envergonhado em fazer isso.

— Sabe… Não achei que tivesse contato com a menina Abby. Fiquei surpreso.

— Abby é um amor. - Sara sorriu. _ Ela precisava de alguém que cuidasse dela. Passei pelo mesmo que ela, não queria que Abby se sentisse sozinha.

Grissom sorriu.

— Acho que todas as pessoas deviam ter um coração como o seu.

Sara sentou-se agradecida pelas palavras dele e sorriu sem jeito pela verdade nelas.

— Terminamos! - disse ela fechando a mala. _ Quer comer alguma coisa antes de ir?

— Não, estou sem fome. - ele respondeu.

— Acho que vou fazer uma vitamina. - Sara ia pegar a mala pra levar pra sala, mas Grissom se adiantou.

— Deixa honey, deixa que eu levo pra você.

— Ah, obrigada. - sorriu. Adorava quando ele a chamava de “honey”. Era fofo. Que outros apelidos será que ele daria pra ela?

Sara o seguiu pra sala e foi direto pra cozinha fazer a vitamina. Minutos depois já estavam de saída.

Chegaram no aeroporto e esperaram anunciarem o vôo pra poderem embarcar.

Já dentro da aeronave, lado a lado nas poltronas, Sara - que estava na janela - segurou a mão de Grissom.

— Ansioso pra voltar lá?

— Claro. - ele respondeu. _ Vai ser ótimo relembrar os velhos tempos. - sorriu e acariciou sua mão.

Sara lhe sorriu também.

— Pronta pra ver sua mãe?

O sorriso de Sara sumiu devagar e ela desviou o olhar dele pra poltrona na frente dele.

— Sim e não. - Sara pegou duas correntinhas que estavam escondidas dentro de sua blusa penduradas em seu pescoço e mostrou a ele. Eram iguais. _ Antes de minha mãe ser internada e tudo aquilo acontecer… nós usávamos essas correntes. Eu fiquei com a dela quando ela foi levada pra longe de mim.

Grissom que ainda acariciava a mão esquerda dela, sorriu tristemente e perguntou:

— E o que tem dentro dos pingentes? - eram duas bolinhas douradas, do tamanho de um M&M’s.

— Uma foto de nós duas juntas. - Sara abriu a dela pra ele ver. _ Eu tinha uns sete anos quando tiramos essa foto.

— É uma bela foto.

— O dia das mães foi ontem e… eu queria devolver isso a ela. - Sara passou o dedo pela foto e sorriu fracamente.

— Tenho certeza de que ela vai adorar rever isso.

Sara sorriu e ele beijou o dorso de sua mão.

Uma hora e meia depois chegaram à seu destino. São Francisco!

— Eu nem acredito que estamos de volta! - Sara abriu um baita sorriso ao sair do aeroporto.

— Onde tudo começou. - ele sorriu, segurou sua mão e eles começaram a andar pra saída arrastando suas malas.

Pegaram um táxi para o Grand Hyatt San Francisco Union Square, fizeram uma reserva lá. Levaram uns trinta minutos pra chegar. Fizeram o check-in e subiram pro quarto. Como já era à noite, quase oito, eles decidiram visitar Laura pela manhã.

Assim que entraram no quarto ficaram maravilhados. Era lindo! A vista da janela era linda, os móveis eram lindos, as cores eram lindas.

Tinha uma cama de casal enorme, TV, um pequeno sofá e um balcão de cozinha com fogão, micro-ondas, uma mini geladeira e alguns banquinhos perto ao balcão. Um tapete fofíssimo no chão na mesma cor branca das paredes. Havia uma mesinha perto da janela com uma cadeira ao lado e uma almofada em cima super delicada. Tudo repleto de chiqueza.

— É lindo!

— É sim. Mas foi o nosso salário todo. - ele riu e ela o acompanhou.

— Acho que a poltrona do avião me deixou com dor nas costas, bem perto do pescoço.

— Sério? Mas eu achei tão confortável.

— Devo ter cochilado meio errado.

Grissom sorriu.

— Posso fazer uma massagem se quiser.

— Ai, adoraria!

Na manhã de terça o sol já queria adentrar o quarto pelas cortinas, mas o casal que ali estava, não havia acordado ainda.

Deitados bem juntinhos um de frente pro outro, Gil e Sara dormiam tranquilamente com uma expressão serena.

Sara acordou primeiro por volta das 7hrs e sorriu ao ver Grissom dormindo.

Era inexplicável o sentimento que a envolvia sempre que estava junto a ele. Grissom cuidava dela como ninguém jamais cuidou. O amava mais do que antes, se é que é possível amá-lo mais do que amava.

Levou sua mão até seu rosto e acariciou sua barba. Ficava tão lindo com ela.

Assim que Sara beijou seu queixo, Grissom despertou bem devagar.

Sara sorriu.

— Bom dia!

— Bom dia, honey. - Gil acariciou o rosto dela também.

Ficaram se olhando por alguns segundos sem dizer nada.

— Estou morrendo de fome. - Sara quebrou o silêncio. _ O que acha de pedir comida?

— Seria uma boa. - ele sorriu.

Eles levantaram, tomaram café, trocaram o pijama e logo já estavam saindo do hotel em direção à instituição que cuidava da mãe de Sara. Tiveram que atravessar a Golden Gate pra chegar lá, levaram mais ou menos uma hora.

Ao chegarem na frente do lugar – que ficava próximo ao Bay Area Discovery Museum –, Sara suspirou. Não via sua mãe desde que se mudou pra Vegas há cinco anos.

— Pronta?

Sara o olhou.

— Uhum. - ela assentiu e Grissom segurou a mão dela para entrarem.

Lá dentro, Sara disse quem era e ela pôde ir para o quarto onde a mãe estava.

— Eu te espero aqui. - Grissom disse a ela antes de ela entrar no quarto _ Vai lá.

Sara sorriu pra ele sem mostrar os dentes e soltou sua mão pra entrar no quarto. Grissom ficou observando pela janela de vidro.

Laura abriu os olhos quando sentiu a presença de alguém no quarto, e sorriu ao ver que era sua filha.

— Sara…- sua voz saiu baixa, mas mesmo estando mal, estava melhor do que dias atrás.

— Oi mãe. - Sara se aproximou da cama e sentou na cadeira que tinha do lado. _ Como você está? Disseram que você está desequilibrada, que surta do nada.

— Bobagem. Eu estou bem, mas meu estômago ainda dói, a cabeça também...

— Sabe que não pode beber. Por que fez aquilo?

— Eu não me controlo, Sara. Eu quero sair desse lugar, viver uma vida normal. Beber faz eu esquecer dos problemas.

— Bebendo você só arranja mais problemas, mãe. Não vai sair daqui desse jeito.

Laura resolveu mudar de assunto.

— Quem veio com você?

Sara olhou pro vidro e viu Grissom que sorriu timidamente.

— Aquele é meu namorado. Ele veio comigo.

Laura sorriu.

— Fico feliz por você, filha. Você merece ser feliz… depois de tudo que fiz a você…

Sara suspirou e abaixou o olhar. Foi então que lembrou do colar.

— Eu te trouxe uma coisa…- tirou a corrente de Laura no pescoço e pegou sua mão para colocar na mesma. _ Lembra disso?

Laura olhou o pingente e o abriu. Assim que viu a foto de sua menina junto a ela, sua mente foi direito pros anos 70, quando Sara era criança. Sua princesa era a coisa mais fofa, os dentinhos separados, os cabelos ondulados, a inteligência aguda, a inocência e simpatia. Sentia falta daquele tempo, mas lembrou do que fez e por conta disso seu humor mudou.

Laura agarrou o pulso de Sara ainda olhando pra foto. Sara se assustou, mas não ligou, até que Laura começou a apertar o pulso dela devagar.

— Mãe? O que foi? - Laura apertou mais ainda o pulso dela. _ Mãe, está me machucando. - Sara tentou puxar o pulso com uma expressão assustada.

— Cadê minha filha? - Laura disse ficando nervosa e com os olhos vazios, ela não olhava para Sara e sim pra um ponto do quarto.

Sara franziu o cenho.

— Eu estou aqui.

— Cadê a Sara?

— Mãe, sou eu, a Sara. - tentou puxar novamente seu pulso e já tinha lágrimas acumuladas.

Grissom ficou preocupado do lado de fora, mas não entrou, podia ser algo momentâneo.

— Você não vai mais me machucar! Eu vou dar um fim nisso! - Laura não estava mais ali, sua mente estava no dia do homicídio, ela gritava com o marido.

Sara reconheceu aquelas palavras e ficou com medo de sua mãe machucá-la.

— Me solta, mãe. Está machucando, para! - Sara deixou as lágrimas caírem e tentou puxar o braço mais uma vez. _ Mãe!

Grissom percebeu o perigo e chamou as enfermeiras.

— Eu vou dar um fim nisso! Eu vou dar um fim nisso!

— Me solta, mãe!

Laura puxou a correntinha do pescoço de Sara antes da mesma conseguir se soltar.

As enfermeiras chegaram correndo pra segurar Laura e Sara se afastou massageando o pulso e com a respiração acelerada.

— Sara! Espera! Não foi culpa minha! Foi dele! Foi dele!

Laura ainda estava fora de si e não falava com Sara no presente momento, falava com ela em outro lugar.

Sara não aguentou e saiu correndo pra fora do quarto, abraçando Grissom assim que chegou perto dele. O supervisor estava chocado com o que havia visto. Estava tudo bem e de repente a mãe de Sara surtou.

Gil não sabia como reagir com Sara chorando em seus braços.

— Me tira daqui…

Sara implorou pra ele e Grissom saiu às pressas com Sara daquele lugar. Pararam do lado de fora para Gil tentar acalmá-la.

— Calma Sara… Respira… Olha pra mim.

Sara tinha parado de chorar, ela só soluçava com o rosto todo molhado.

Gil secou as lágrimas dela e colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. A atenção deles foi direcionada a entrada do lugar quando o garoto que trabalhava lá chamou Sara.

— Oi Julian.

— Isso aqui é seu. Eu vi sua mãe arrancando do seu pescoço. - o rapaz de aparentemente vinte anos se aproximou e estendeu a corrente à Sara.

— Desculpa Julian, eu não quero isso.

Sara escondeu o rosto no pescoço de Grissom e o mesmo estendeu a mão para Julian pra pegar a corrente. O garoto lhe entregou e Grissom agradeceu a ele. Gil guardou a corrente no bolso e apoiou a mesma mão na cintura de Sara para andarem pra longe dali.

— Vem, vamos embora.

Gil chamou um táxi e voltaram pro hotel. Levou menos tempo, pois não tinha trânsito na hora de voltar. Assim que chegaram no quarto, Sara resolveu tomar um banho. Gil concordou e foi fazer café.

Sara se despiu e entrou no chuveiro, porém seus pensamentos só estavam em um lugar, em sua mãe e o que havia acontecido. Era sempre assim, ela nunca melhorava.

Terminou de se banhar e ainda com o chuveiro ligado sentou-se no chão e encostou-se na parede. Começou a chorar.

Gil percebeu que Sara estava demorando muito no banho e resolveu checar se ela estava bem.

— Sara? - bateu na porta.

Sara chorava desesperadamente e nem ouviu a batida na porta.

Como ela não respondeu, ele a chamou de novo.

— Sara!

Desta vez ela ouviu.

— Oi. - tentou responder normalmente.

— Honey, você está bem?

— Ãhn... Estou. - soluçou.

— Não está não. O que houve?

— Nada...- fungou. _ Estou bem.

— Preciso ver seu rosto, preciso olhar em seus olhos pra acreditar. Deixe-me entrar?

— Não. - secou as lágrimas, mas elas teimavam em cair.

— Por que não? - estava preocupado com ela, queria poder fazer algo para ajudá-la.

— Não quero que me veja desse jeito.

— Meu anjo, por favor. - ele deixou escapar o “meu anjo” e não percebeu.

Ao ouvir isso, Sara não conseguiu negar.

— Está bem. - escondeu seu rosto entre as pernas e o peito.

Gil entrou e fechou a porta novamente.

Seu coração doeu ao ver o estado dela.

Foi até ela e desligou o chuveiro. Em seguida agachou-se ao seu lado e passou uma das mãos em seus cabelos molhados.

— Hey. - ela não se mexeu. _ Olha pra mim, Sara. - pediu suavemente.

Ela levantou a cabeça e ele pôde ver o quão seus olhos estavam vermelhos.

— Oh meu anjo, não fique assim.

Sara amou ouvir aquilo de novo, era o terceiro apelido que ele dava a ela.

— É tudo culpa dela, Griss. - disse com a voz embargada. _ É culpa dela eu não conseguir viver. Culpa dela! - voltou a chorar.

Ele a abraçou sem se importar em molhar suas roupas, e apoiou o queixo no topo da cabeça dela.

Sara precisava colocar tudo pra fora. Chorar e dizer tudo o que sentia, mas precisava que ele a ajudasse.

— Fale comigo. - ele pediu.

Foi a deixa.

— Ela acabou comigo! Eu só... queria esquecer tudo aquilo. Eu queria... esquecer que ela existe!

Ele não queria que ela sofresse, ela não merecia. Quem visse Sara por fora não imaginaria o sofrimento que é por dentro.

— Eu não consigo ter ... uma noite de sono tranquila. - ela soluçava muito. _ Eu não... consigo enfrentar um caso de agressão sem ... sem lembrar do que... acontecia na minha casa. Eu não consigo viver em paz, Griss.

Grissom a abraçou mais forte sentindo sua dor.

— Eu só quero que isso pare! - Sara não conseguia nem respirar direito do tanto que chorava.

Ela precisava daquilo. Já havia chorado assim muitas vezes, mas antes não tinha ninguém pra lhe dar forças.

— Me ajuda, Griss! Me ajuda a superar, por favor...- pediu agarrada a ele. Sara precisava dele mais do que nunca. _ Eu não consigo sozinha.

“Cada parte do meu coração machucado

Precisa de você” ― Lady Gaga

Ao presenciar tudo isso, Gil deixou cair algumas lágrimas. Doeu nele também. Aquela situação estava acabando com ele. Ver Sara daquele jeito era como se arrancassem fora seu coração.

— Eu farei o possível, honey. Eu prometo. - a abraçou mais forte.

Para Sara, ele era seu alicerce agora.

Gil esperou alguns minutos até ela se acalmar.

— Pronto. Vamos sair daqui. - disse carinhosamente. Não sabia onde sua timidez foi parar naquela viagem. _ Já terminou? - referiu-se ao banho.

— Uhum. - ela murmurou.

— Venha. - ele a ajudou a levantar. _ Vai ficar tudo bem.

Pegou um roupão branco que estava pendurado perto do box e estendeu a ela.

— Obrigada.

Sara ainda tinha um pouco de vergonha, ficava meio desconfortável em ficar nua na frente dele quando não estavam naquele climão, mas isso passaria rapidinho.

Foram para a sala.

Gil a acolheu em seus braços no sofá por alguns minutos.

Havia feito uma promessa a si mesmo. A protegeria de tudo e de todos, não importava o que fosse.

— Eu preciso espairecer.

— Quer ir a algum lugar?

Sara se lembrou de um lugar que eles foram na semana que se conheceram. Decidiu que queria ir até lá com ele novamente.

— Quero.

— E que lugar é esse? - ele, sem perceber, fez a mesma pergunta que ela lhe fez antes de irem na primeira vez, e ela respondeu da mesma forma que ele respondeu a ela.

— Você verá. - pegou sua mão e o levou até o quarto para trocarem de roupa. No caso dela: vestir uma.

Dez minutos depois já estavam andando pela rua de mãos dadas. Era uma sensação maravilhosa poder andar assim, em Vegas eles não podiam, eles aproveitariam Frisco pra fazer isso.

— Seria uma boa ideia passar no meu antigo apartamento pra saber da Rayle?

— Seria uma ótima ideia. Quem sabe ela não deu as caras por aqui.

Andaram por mais alguns minutos conversando sobre o que havia mudado. Era ótimo estar de volta.

Chegaram em frente ao prédio e Sara viu Larry colocando malas em um carro.

— Larry!

— Sara!

Eles se abraçaram.

— Quanto tempo!

Separaram-se.

— Grissom, esse é o Larry. Larry, Grissom. - os apresentou.

— Gil Grissom? O famoso entomologista?

— Famoso? Eu não diria que sou não. - respondeu tímido.

— É um prazer conhece-lo.- trocaram um aperto de mão.

— O prazer é meu, Larry.

— Está de mudança? - Sara perguntou.

— Sim, na verdade, eu consegui entrar na faculdade e me formei. Estou à caminho de New York agora.

— Jura? - Sara ficou feliz por ele. _ Parabéns!

— Obrigado. - ele sorriu. _ Então... você soube alguma coisa da Rayle?

Sara logo deixou o sorriso murchar.

— Se está perguntando é porque não sabe dela, não é?

Larry fez uma expressão triste.

— Não soube dela desde que sumiu.

Sara entristeceu. Onde sua amiga havia se metido?

...

Assim que terminaram de falar com Larry, seguiram seu caminho. E foram direto pra um lugar que significava muito pra eles. Subiram as escadas e logo estavam lá em cima na pequena “sacada”.

— Que saudade desse lugar!

— Foi aqui que demos nosso primeiro beijo, lembra?

— Claro que sim. - ele sorriu de lado.

Ela retribuiu.

De repente...

— Ha! - ela não acreditou no que estava vendo e sorriu.

— O que foi?

— Um balão. - apontou com a cabeça para o balão amarelo que flutuava no céu.

— Qualquer semelhança é pura coincidência.

Ambos riram.

— Podíamos repetir o momento. - Sara propôs com a expressão suave.

Ele deu um discreto sorriso e a puxou devagar pela cintura para um beijo. Bem lento, como da primeira vez. Grissom abraçou mais forte a cintura dela assim que ela aprofundou o beijo, já as mãos dela, uma acariciava sua nuca e a outra segurava seus cabelos.

O beijo durou longos minutos e logo estavam separando seus lábios um do outro.

— Já tem uns dias que eu não te digo uma coisa.

— O que? - ele quis saber.

— Eu te amo muito.

Grissom sorriu.

— Você sempre me diz isso. Mas... sem falar nada.

— Às vezes é bom dizer. - ela sorriu com a cabeça caída pro lado.

Gil adorava quando ela fazia isso, era a coisa mais fofa. A abraçou.

— Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Tadinha da Sara :c
GIL CHAMOU ELA DE "MEU ANJO" SEM PERCEBER AAAAA *-*
Deixem suas opiniões, tabom? Até o próximo ♥
Abraço de urso :3



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