Love Story escrita por Fofura


Capítulo 71
Relacionamentos XVI - Sara vs Catherine, A Insuportável


Notas iniciais do capítulo

Pandinhas, mil desculpas.
Eu sei que prometi que dia 11/10 ia sair o capítulo tão esperado. Mas eu não consegui cumprir o prazo. Dia 11 foi ontem e eu só tinha postado até o 70.
Sério, me perdoem :/ Eu tô bem triste, na moral.
Acho que vão gostar desse capítulo. Tá recheado de treta ^^ Espero que compense
Enjoy



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Uma semana se passou e com ela a suspensão de Sara. Grissom havia contado como foi a conversa com Conrad, mas omitiu a frase “ela é toda sua” que o diretor assistente pronunciou. Grissom não soube o porquê de fazer isso, já que Conrad não teve segundas intenções ao dizer aquilo.

Sara foi pro laboratório um pouco mais cedo, não aguentava mais ficar em casa. Encontrou seus amigos Nick e Warrick no corredor juntamente com a supervisora deles.

— Hey Sara! - disse Warrick ao vê-la. Sara foi até eles. _ Como você está? - Warrick a abraçou e Nick fez o mesmo em seguida.

— Estou bem, Rick, obrigada. Foi uma boa semana. - Sara olhou de relance para a supervisora – que tinha uma cara de sem sal enquanto olhava os amigos conversando com ela – e manteve a pose, fingiu não vê-la ali. _ Como foi a de vocês? Muitos casos?

— Ah, nem tanto. O turno da tarde não é muito movimentado. - Nick respondeu. _ Hoje tivemos dois. Eu estava com um e Warrick com outro. A Catherine deu uma ajuda nos dois. Acabamos de receber outro chamado.

— Hm. Que bom! Quer dizer, não o fato de terem crimes pra resolver. - ela sorriu. _ E sim, o fato de ela ajudar e não ficar só bancando a chata. - Sara disse a última frase olhando pra ela e desfazendo o sorriso.

— Escuta aqui, Sara...! - Catherine ia se aproximar dela, mas Warrick impediu.

— Epa! Vamos parar, vocês duas!

— Acabou de voltar de uma suspensão. Está querendo mais uma? - a ruiva ameaçou.

— Você bem que gostou né? Eu esqueci que ninguém pode bater boca com você agora.

— Sara, é melhor você vir comigo. - pegou a amiga pelos braços e tentou tirá-la dali.

— Nick, você tem um trabalho a fazer! - Catherine o repreendeu, ele não tinha tempo pra ficar acalmando a amiguinha.

— Não vou demorar, Catherine.

— Aliás, alguém tem que impedir que vocês duas se matem.- continuou Warrick.

Se aquela pequena discussão chegasse aos ouvidos de Ecklie, Sara estaria encrencada.

Nick levou Sara até a sala de descanso e Warrick acompanhou Catherine até a sala dela.

— Ficou doida? Se o Ecklie pega você discutindo com a Catherine de novo, ele arranca você desse laboratório sem que o Grissom tenha escolha.

— Nick, a supervisão subiu à cabeça dela, ela trata todo mundo mal e você sabe disso. Quantas vezes, desde que ela recebeu o cargo, você viu ela ser legal com alguém? Se tornar chefe não deixou o Grissom insuportável, ele continuou sendo do que jeito que sempre foi. Por que com ela é diferente?

— Olha, eu não vou discordar de você, porque você tem razão. Mas ficar brigando com ela pelos corredores não ajuda em nada. Viu o que aconteceu da primeira vez. Ela também é superior nesse laboratório agora, se um de nós fizer algo que ela não gosta, ferrou!

Sara suspirou.

— Se controla, está bem?

— Tá.

...

O caso que Grissom, Sara e Greg tiveram que investigar foi o desaparecimento de uma jovem, Lory, o carro dela foi encontrado na estrada. Ela tinha deixado marido e filho. Tempos depois a encontraram e pelo que encontraram no vestido, deduziram que ela foi levada da estrada pro lugar onde foi achada, no porta-malas de um carro, tendo o porta-malas estofamento vermelho.

Sara pediu para olhar o carro da melhor amiga da vítima e foi analisa-lo na garagem do laboratório. Abriu o porta-malas e ficou decepcionada.

Greg chegou na mesma hora.

— Começou sem mim?

— Na verdade, eu terminei sem você, dá uma olhada.

— O forro é preto. - ele viu. _ As fibras na roupa da vítima eram vermelhas.

— Obviamente, podemos eliminar esse carro. - ela disse.

Greg resolveu tocar em outro assunto.

— Eu não quero me intrometer, mas... você quer falar do que aconteceu com o Ecklie?

— Nem um pouco. - ela respondeu e desviou o olhar dele.

— Eu não sei se você me conhece, mas... eu sou um bom ouvinte. - ele sorriu.

Sara suspirou.

— Olha... Eu estourei com o Ecklie, não foi nada profissional e ... foi muito divertido. - ela deixou escapar um sorrisinho. _ Mas isso é passado. - ele assentiu. _ Valeu por perguntar.

Queria enterrar o acontecido, fechou o porta-malas e saiu da garagem sendo seguida por Greg.

...

Assim que saiu o DNA da roupa da vítima, Sara procurou Grissom pra informa-lo. Infelizmente o encontrou na sala de descanso batendo um papo super descontraído com Sofia. Eles riam, de costas pra entrada da sala, então não viram ela chegar.

Sara parou na porta, tentou disfarçar seu descontentamento com a cena que viu e fingiu que não viu nada.

— Saiu o DNA na roupa da Lory. - Grissom e Sofia se viraram assim que ouviram a voz da morena. _ Bate com o DNA do marido.

Debateram sobre os resultados e teorizaram sobre isso. Em seguida, Sara foi checar o departamento de trânsito pra ver quantos Bentley tinham em Nevada. Assim que conseguiu as informações, foi até a sala do chefe.

— Oi! - ela entrou. _ Hmm, preenchendo relatórios! - disse e sentou-se na cadeira a frente dele.

— Dizem que é o meu trabalho. - ele respondeu.

Sara sorriu e cruzou as pernas.

— Você está bem?

Ele quis saber como ela estava depois desses dias de suspensão. Ninguém comentou sobre o bate-boca que ela e Catherine tiveram mais cedo, então ele não sabia, por isso não a questionou sobre isso.

Ela respirou fundo e respondeu.

— Estou... Obrigada. - Grissom a fitava e ela ficou meio sem jeito. _ Eu... chequei no departamento de trânsito. Só há cinco Bentleys com o interior vermelho registrados no condado de Clark. Dois não estão pagos, dois tem donos particulares. Já chequei e nada suspeito. A polícia está acompanhando.

— E quanto ao quinto carro?

— Esse aí pertence a uma locadora de luxo. Eu requisitei o histórico de locações. Daiane, a mãe (madrasta) da Lory, ficou com o carro nas últimas duas semanas. Devolveu no dia seguinte ao desaparecimento.

— Onde está agora?

— Estão trazendo pra cá.

— Certo, quando chegar, vá checar com Greg e Sofia.

— Tabom.

Sara ia se levantar pra sair, mas resolveu ser sincera com ele.

— Olha, eu... tive um bate-boca com a Catherine no começo do turno. Resolvi te contar antes que soubesse por outra pessoa.

— O que?? Mas Sara...- ela o interrompeu.

— Eu sei. Sei que me aconselhou a ficar longe de confusão, mas eu tenho certeza que você também está detestando o comportamento dela.

Grissom suspirou, tirou o óculos e massageou os olhos como massageia a têmpora. Colocou o punho no queixo em seguida.

— Eu falei com o Nick e ele concorda comigo. A “superioridade” subiu à cabeça dela, Gil. Eu não aguentei quando vi o jeito que ela me olhava, ela gostou quando eu fui suspensa e deixou isso claro naquela cara plena dela.

— Me diz que o Conrad não soube disso, Sara.

— Eu não sei se ele soube, não acho que alguém tenha visto. Olha, eu só queria te deixar ciente. Desculpa.

— Tudo bem, Sara. Só me promete que não vai mais perder o controle. Eu não quero perder você.

Sara amou ouvir aquilo.

— Eu prometo.

...

Assim que concluíram o caso e estavam andando pelos corredores do laboratório depois de voltarem da delegacia, Greg, Sofia e Sara conversavam sobre o crime que acabaram de solucionar. A madrasta havia matado Lory pra ficar a herança dela.

Quando estavam chegando perto da sala de Grissom, Sofia se despediu deles.

— Olha... a gente se fala depois tá? - se afastou e foi até a sala do supervisor.

Greg e Sara pararam no meio do corredor.

— É... Ela está se encaixando bem, não é?

Sara não gostou nada daquele comentário, olhou pra ele com seriedade e foi embora.

Na sala de Gil...

— Tem um minuto? - a loira perguntou ao entrar.

— Claro! - esperou alguns segundos, voltou o que estava fazendo e disse: _ Você fez um bom trabalho no caso.

— Eu...- pigarreou. _ Eu só quero que saiba... que eu gostei de trabalhar com você.

Ele se virou.

— Eu gostei de trabalhar com você também!

Ela sorriu meio nervosa.

— É uma boa hora pra mudança. Eu não gosto da direção em que o laboratório está indo.

Grissom tirou o óculos e a encarou.

— Está falando do Ecklie? Você não pode dar atenção a ele. - ele aconselhou.

Ela ainda estava chateada por ter sido rebaixada, dava pra ver. Ela estava tendo um pouco de dificuldade pra se encaixar na nova equipe, pra interagir com Greg e Sara.

— Você tem uma boa equipe, mas eu era uma supervisora. Eu não merecia ser rebaixada e cada vez que eu venho trabalhar, eu sou lembrada disso.

Grissom assentiu e a fitou.

— Que foi? - ela perguntou.

— Bom, alguém disse uma vez “O que somos nunca muda, mas quem nós somos nunca para de mudar.”

Sofia havia dito isso a ele quando estavam analisando o corpo da vítima no decorrer do caso.

A loira sorriu com isso.

— Vamos jantar? Que tal? - ele a convidou.

Sofia não conseguiu esconder a satisfação. Aceitou o convite e se direcionaram à saída da sala.

Um detalhe que Grissom não percebeu, era que haviam concluído o caso bem no dia dos namorados. E ele convidou Sofia pra jantar. Se uma certa pessoa descobrisse, ia dar ruim. Mas ele nem pensou nisso. Só queria ser legal com a loira e fazê-la se sentir melhor.

...

Claro que o boato se espalhou. Nada passava despercebido naquele laboratório e dessa vez a fonte foi Hodges. Ele ouviu Grissom e Sofia marcando o horário enquanto andavam pelo corredor.

Como Hodges espalhou pra alguns técnicos, logo o assunto chegou nos ouvidos de Sara que não gostou nada do que ouviu. Podia ser mentira do técnico? Podia. Mas Hodges não falaria nada de Grissom se não fosse verdade, o respeitava muito pra isso.

A morena ficou muito brava, não só porque Grissom jantou com Sofia, mas por isso ter sido a consequência daquela intimidade toda durante o caso. Ele estava até rindo! Quando é que Grissom ria? Além disso, Sara ficou sabendo que ele não tinha só jantado com Sofia, mas também com aquela antropóloga que trabalhou com ele algumas vezes. Então quer dizer que tudo bem ele jantar com Teri e Sofia, mas com ela não? E toda aquela conversa de estar tentando lidar com os sentimentos e que precisava de tempo pra isso? Pelo jeito ele estava aproveitando muito bem esse tempo!

Assim que o turno seguinte acabou, Sara foi levar os relatórios já com a intenção de tirar aquela história a limpo. Bateu na porta e esperou que ele permitisse sua entrada.

— Oi Sara! Entra. - ele permitiu e voltou a olhar para os papeis.

Sara entrou e foi logo perguntando enquanto caminhava até a mesa dele.

— Como foi seu jantar?

Grissom imediatamente a olhou por cima do óculos. Como ela sabia do jantar?

Ela conseguiu interpretar a interrogação na cara dele.

— O laboratório inteiro sabe. - ele abriu a boca, mas nada saiu dela. _ Pela sua reação, parece que não queria que ninguém soubesse. - Sara estava séria e ele ficou até com um pouco de medo disso. _ O engraçado é que... Catherine, Sofia e Teri já jantaram com você. Mas eu não. - Grissom olhou para os lados. Ela também soube da Teri? _ Está aproveitando bem o tempo que me pediu. Você de fato está tentando, Gilbert!

Vish! Chamou pelo primeiro nome, e completo ainda por cima! Pela primeira vez na vida.

Gil tentou achar uma explicação, mas Sara não deixou.

— Quer saber...? Não precisa explicar! Você não me deve satisfação nenhuma!

Meu Deus... Ela estava muito brava.

— O turno já acabou, eu estou indo embora. Só vim trazer os relatórios! - dito isso, Sara colocou os relatórios dela, de Greg e Sofia na mesa e saiu na sala em passos largos e firmes.

— Sara, espera...

Ela não deu ouvidos e seguiu pro locker, pegou sua bolsa e foi embora.

“Tenho cem milhões de razões para me afastar

Mas amor, eu preciso de apenas uma boa razão para ficar

[...]

Você não pode me dar o que eu preciso?

A cada decepção fica difícil manter a fé

Mas amor, eu preciso de apenas uma boa razão

[...]

Me diga que você será essa boa razão” ― Lady Gaga

...

Uma semana depois, surgiu um assassinato na mansão de um proprietário de um famoso casino, o mesmo era a vítima. O caso foi destinado a Catherine, porém eles precisavam de mais gente e Ecklie colocou a equipe de Grissom no caso também, não só isso como colocou o supervisor no comando da investigação, o que deixou Catherine fula da vida! Quando Grissom percebeu e disse que não era nada pessoal e que ela precisava de ajuda com aquele caso, a mesma disse que precisava de ajuda e não de supervisão.

Grissom ficou chateado pela mudança da amiga. Virar supervisora a mudou completamente e ela não se dava conta disso. Ela não era a mesma, e parecia que continuaria assim por muito tempo.

Porém não era só com isso que estava chateado, sua linda subordinada também se mostrava indiferente. Não tão chata como Catherine, mas parecia que não estava dando a mínima pra ele, estava muito quieta. Talvez tenha sido por causa daquela coisa toda de jantar. Ela estava brava ou... com ciúmes? Ou as duas coisas?

Depois dessa coisa toda de chateação por não conseguir a supervisão do caso, Catherine atrasou um pouco na hora da autópsia, então Grissom foi com Sofia para a mesma. Falaram com doutor Robbins, ouviram as observações dele e saíram de lá, foi quando Catherine chegou agradecendo por esperarem.

— Vim o mais rápido que pude.

— Nós já acabamos. - disse Grissom.

Quando Catherine ouviu isso, foi a deixa pra ficar mais insuportável do que já estava. Não só com Grissom, mas com Sofia também que não tinha culpa de nada.

— Grissom! Como assim? Eu posso participar desse caso?? Ou será que prefere que eu vá pra minha sala cuidar da papelada?

Sofia não achou certo a ruiva agir daquele forma com o chefe, então resolveu defende-lo naquilo.

— Catherine, não foi pessoal. Deram entrada no corpo e achamos que você fosse demorar horas pra voltar, aqui está o relatório. - entregou a ela que pegou bruscamente.

— Fique fora disso!

Sofia se sentiu ofendida e saiu de lá com cara de indignada.

— Foi ordem do Ecklie ou apenas falta de consideração? - ela tornou a perguntar.

— Olha, eu peço desculpas... mas é um trabalho coletivo.

Ela riu em ironia.

— Obrigada. Eu me sinto muito melhor. - deus as costas pra ele e foi para sua sala.

Como ser um cu com as pessoas ao seu redor tem consequências, as dela veio como um piscar de olhos. Ao entrar em sua sala e pegar sua câmera, Catherine percebeu que o cartão de memória da mesma havia sido roubado e trocado por um vazio. Ela havia perdido todas as fotos da cena do crime.

Vamos cantar um “bem feito” pra ela em coro?

Logo ela baixou a bolinha e começou a falar direito com os amigos.

A investigação os levou para um mundo bizarro de infantilismo. O grande e poderoso Bruce, nas quintas à noite, fingia se rum bebê enquanto era cuidado por uma babá. Um quarto secreto incrível de criança foi encontrado pelos CSI’s que ficaram pasmos. Quando Grissom e Nick foram até a loja que vendia coisas de crianças em tamanho adulto – que assustadoramente não era incomum – ambos passaram por uma situação um tanto constrangedora. Quando Grissom perguntou a recepcionista do lugar se eles vendiam fraudas para adultos, a mesma perguntou depois que afirmar que sim, qual era o tamanho de Grissom. Qual o supervisor alegou que não era pra ele, a senhora olhou para Nick e disse que ele tinha sorte de ter um papai tão bonzinho. Nick ficou vermelho na hora e Grissom o olhou se divertindo com a situação.

Descobriram que Bruce estava sob o efeito de LSD, uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. Ele foi incentivado pela babá a pular da varando do quarto dizendo ao homem que ele podia voar. O pobre bebê Bruce não tinha consciência de que não podia, e pulou, morrendo lá em baixo.

Ao finalizarem o caso, Grissom, Catherine e Brass marcaram de jantar juntos. Brass se atrasou um pouco e enquanto isso Gil e Cath conversavam. O supervisor disse a amiga que gostou de trabalhar com ela. Disse que sentia falta da garra dela, do potencial e até do rebolado. Catherine riu com isso agradeceu, foi quando Brass chegou e pediu uma cerveja. Os dois supervisores se entenderam e os três tiveram uma noite bem animada.

...

Uma semana depois, Grissom e sua equipe tiveram que procurar um assassino em uma convenção para as pessoas de mais porte, ou seja, gordinhas. A vítima era um homem bem magro e se relacionou com algumas mulheres da convenção. Levaram todas para a delegacia como suspeitas por tê-lo matado asfixiado depois de conhecerem o lugar e saber quais das moças eram. Em determinado momento, enquanto davam uma volta pela convenção, Grissom se aproximou de uma mulher e fitou o tecido roxo da blusa dela. A mesma notou e acariciou os seios chamando a atenção dele.

— Gostou de alguma coisa?

— Ah, desculpe. - ele ficou sem graça. _ Eu estava... admirando a sua linda blusa roxa.

Ela sorriu.

— Eu comprei aqui na convenção, meu bem.

— Comprou? - sorriu ainda sem graça. _ Obrigado. - Gil passou por ela, mas teve que se virar quando sentiu uma palmada no traseiro. A olhou franzindo o cenho.

— Mulher gorda, cara gay...- ela disse. _ Não é novidade. - sorriu.

Grissom não disse nada e caiu fora dali.

(KKKKKKKKKKKK A mulher achou que o Grissom era gay! KKKKKKKKKKKKK)

Sara conversou com todas elas, e uma delas confessou ter matado o cara, porém ela havia dito que o matou sufocado com o travesseiro, e isso não batia com as marcas no corpo dele. Então tiveram que fazer um experimento pra provar a teoria que tinham. Eles sabiam que o cara havia morrido sufocado por algo que estava em cima dele, e achavam que podia ser a moça.

Então, Greg, Sara e Grissom foram pra garagem, amarraram alguns pesos no boneco que já era um pouco pesado, o prenderam numa corda que estava ligada a uma roldana. O boneco ficou pendurado pela corda em cima de um colchão. Greg seria a cobaia, Sara adicionaria mais peso se fosse necessário e Grissom puxaria a corda já que era o mais forte ali.

— Quanto essa coisa pesa?

— 108 quilos até o momento. - respondeu Grissom. _ Vamos aumentar o peso aos poucos até você não conseguir se mexer.

— Eu não consigo levantar isso, então você também não. - Greg duvidou que Grissom teria força pra levantar 108 quilos por uma roldana. _ Estou falando da minha segurança.

Sara tentou acalmá-lo.

— É pra isso que serve a roldana, Greg. Então relaxa e deita de costas.

Greg, sem outra alternativa, fez o que a melhor amiga pediu. Enquanto engatinhava pelo colchão, ele resolveu revelar uma coisa.

— Sabe... isso é igualzinho um sonho que eu tive. Só que eu não estava em uma garagem...- ele deitou. _ ... e o Grissom não estava assistindo.

Sara riu e Grissom não achou graça nenhuma. Ele estava querendo dizer que teve um sonho “erótico” com Sara? Aquele era um ótimo momento de se vingar por aquele comentário nada agradável.

Grissom puxou o peso com a ajuda da roldana e colocou o boneco em cima de Greg que quase ficou vermelho com o peso em cima dele.

— Como é que está, sonhador? - Sara perguntou.

Ele respondeu com dificuldade.

— 108 quilos de pura mulher!

— E a respiração?

Greg jogou o boneco de lado e saiu de baixo.

— Limitada!

— Tabom. - Gil olhou para Sara. _ Adicione mais 18 quilos.

Sara piscou pra ele e assentiu, colocando os 18 quilos em seguida.

Gil quase caiu pra trás com aquela piscada.

— Pronto.

Grissom puxou mais uma vez o peso e colocou o boneco em cima de Greg.

— Ai!

“Sem dar a mínima” pro garoto ali se sufocando, Gil e Sara seguiram com um diálogo.

— A posição combina com o da vítima. - observou o chefe. _ De frente, pra direito preso...

— Se a gente deixar o boneco mais um pouquinho, vai dar pra checar a lividez.

Claro que estavam fazendo aquilo de propósito, só tiraram o boneco quando Greg pediu, com a respiração quase presa:

— Gente! Eu estou aqui! Socorro!

Grissom levantou novamente o peso e Sara puxou o boneco pro amigo sair de baixo.

— Bom, 126 quilos.

— Só 2 a mais que a Brenda.

A moça que confessou ter matado ele. Matou, mas foi acidente, ela havia desmaiado em cima dele, não foi proposital como ela disse. E ao perguntar a ela porquê, a mesma disse a Sara, chorando, que não ia aguentar as piadas, nem virar assunto de comediante. Disse que preferiria confessar um assassinato e ser presa, do que passar por isso. Sara ficou muito triste por ela.

No fim do turno, Gil foi até a sala de descanso e encontrou o novato olhando uma revista de lingeries, todas as modelos eram gordas.

— Leitura técnica, Greg?

— É, acho que eu queria ver qual era o grande atrativo. - ele respondeu.

— A atração é subjetiva, não dá pra analisar.

— Eu me considero um cara bastante liberal. Acho as preferencias das outras pessoas bem intrigantes. Do que você gosta? O que faz o seu sangue borbulhar?

“Sara”.

— Alguém que não me julgue. - ele respondeu e saiu da sala.

"Você diz que não, e eu acho que sim

Você não se entrega, seu medo te cerca

Te pega e te joga pra longe de mim

Eu acho que sim, você diz que não

Resolve esse impasse

E assuma pra gente essa louca paixão

Me abraça e me beija

Que eu tomo conta de você" ― Marília Mendonça


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Notas finais do capítulo

Grissom, como sempre, dando mancada! E Sara, como sempre, lacrando!
Espero que tenham gostado. Ficou grandinho e não deu pra por o último episódio do capítulo, então eu resolvi fazer o próximo como Relacionamentos também, o que foi bom pra vocês ♥
Até o próximo e desculpa de novo pela demora com os capítulos. Estou tentando me organizar.
Abraço de urso :3



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