Love Story escrita por Fofura


Capítulo 55
Relacionamentos XII - Jim, Papai Postiço


Notas iniciais do capítulo

Heeeey pandinhas! Tudo bem com vocês? ^^
Eu fiquei muito feliz com o feedback de vocês com relação a festa. É muito bom saber que agradei e que vocês gostaram tanto do que leram *-*
Foi bem GSR né? Eu também gostei ♥
Esqueci de agradecer a Thaís nas notas finais, foi ela quem me indicou a musica do Magic! e eu amei. Obrigada sua linda!
Ela me avisou que o link da roupa da Sara não dava pra clicar, então eu tentei arrumar e não consegui. Vou deixar aqui pra vocês copiarem o link, aí vai dar pra ver
https://scontent-gru2-2.xx.fbcdn.net/v/t34.0-12/20707885_1118520221615647_572747814_n.jpg?oh=1d8d132f0b98b18a631f812edb0788d9&oe=598C8820
Pronto ♥
O capítulo 54 foi fofinho e um tanto "polêmico" no final pelo que a Sara disse pra ele? Foi. "Olha nos meus olhos e diz que não me ama" Eita Sara, essa foi bem fundo hein fia! Mas nada se compara ao 56 hushusha Então, vendo quais os episódios desse capítulo Relacionamentos, já da pra saber a resposta da questão número 5 do formulário, e é nele que a Sara bate de frente com o Griss. Vamo esperar hsuahsa
Enquanto isso, divirtam-se com mais um capítulo Relacionamentos ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/55

Depois daquela festa, o mínimo que devia ter acontecido era ter mudado alguma coisa. Mas não mudou nada. O máximo que ocorreu foi Sara ter voltado um pouco mais ao normal, sem ficar tão séria como vinha ficando. Afinal, depois do que ouviu de Grissom na última semana, como ficar fria? Não dava. Agora era só ele se esforçar um pouquinho pra fazer com que aquilo dê certo. O relacionamento deles estava estável, não estava ruim, nem estava ótimo.

Com relação a Grissom, Sara estava tranquila, mas mesmo seu humor voltando ao normal, Sara não podia evitar de se deixar abalar com um caso de agressão. E foi exatamente o que ocorreu uma semana depois da festa de gala. Sara foi designada para resolver um caso de agressão.

Grissom ficou meio receoso em dar esse caso pra ela, mas ele queria encorajá-la a superar esse incomodo que sentia ao resolver casos assim. Queria que ela conseguisse lidar com isso como os outros e tentava dar essa força a ela. Mas sempre que a via com o semblante triste, arrependia-se amargamente e queria mandar pra longe tudo o que a fizesse ficar mal.

Assim que Sara solucionou o caso, foi ajudar os amigos em outro. Um assalto a um supermercado se transformou em um tiroteio deixando cinco pessoas mortas, dentre ela um policial, o parceiro de quem? Do policial Fromansky. O cara que Grissom teve um desentendimento meses atrás. E acharam que não teve desentendimento nesse caso? Erraram. Mas tudo foi resolvido.

Só foi ruim depois, pois Sara teve mais uma noite ruim com pesadelos assustadores depois do caso que solucionou antes daquele.

Pensava que depois de todo esse tempo ela já devia ter acostumado. Mas não é bem assim.

...

Na semana seguinte...

Era manhã de quinta-feira quando Sara resolveu tomar duas garrafas de cerveja no café da manhã.

O que aconteceu depois disso? Ela foi chamada para um caso.

E agora?

Sara encontrou uma solução: pastilhas pra tosse. Tentaria ficar o mais longe de Grissom possível pra não ouvir bronca.

Se arrumou, preparou seu kit no carro e foi pra cena onde encontrou Nick na entrada. No caminho pra cena do crime, dentro do carro, Sara falou com Greg no viva voz e ele lhe disse que iria ajudar no caso. Ela ficou feliz por ele e prometeu ajudar no que fosse preciso pra ele pegar experiência e poder fazer o que sempre quis fazer: ir para campo. Por enquanto ele estava em treinamento, mas tinha certeza que ele ia conseguir.

Encontraram Brass que lhes informou a situação. Era um assassinato de um marido e sua esposa estrela pornô em um condomínio fechado. Depois da fala de Brass, Sara puxou uma bala do bolso e pôs na boca.

— Oh Sara, me dá uma dessa aí? - Nick pediu.

Se fosse de outro tipo, ela daria, mas ninguém podia saber senão a questionariam.

— Desculpa, acabou. - ela forçou um sorriso.

— Você... está resfriada, Sara? - Brass perguntou já desconfiado.

— Ah, eu estou me sentindo um pouco abatida...- balançou a cabeça ao dizer.

Foram falar com Grissom pra saber o que fariam. Ficaram com o perímetro, então Nick pegou os fundos e sara o jardim lateral.

Antes de subir o pequeno murinho pro jardim lateral, Sara chupou mais uma bala. Achou bitucas de cigarro e uma casca de laranja e presumiu que o assassino estava ali observando e pegou uma laranja no galho pra chupar enquanto aguardava.

Nick se juntou a ela na hora.

— Nenhum sinal de arrombamento nos fundos.

— Bitucas de cigarro... cascas de laranja... sementes... Esperando a hora, talvez?

— Você ainda está com a mesma pastilha?

Eita.

— Estou. - assentiu. _ É ... eu sou... um pouco devagar.

Nick suspirou.

— Bom, então... supondo que o assassino não more no condomínio, como é que ele entrou?

Nick foi dar uma olhada no resto do resto do jardim lateral enquanto Sara recolhia a casa, as bitucas e as sementes.

...

Um tempo depois, Grissom chamou Catherine na sala dele pra ela responder uma pergunta.

— Estamos no meio do caso, tem que ser agora?

— Eu tenho que entregar essa avaliação ou vou levar uma advertência. - ele explicou.

— Tabom. Minhas metas...? - ela então resolveu se sentar. _ ah! Já sei, tabom... Pra começar, eu quero duas noites seguidas de folga, quero reduzir meus... plantões triplos a dez por ano...- Gil ia escrevendo tudo o que ela dizia – de forma bem rápida, bom sinal –, ou pelo menos tentava. _ ... em vez dos vinte atuais, e eu... adoraria achar uma babá confiável pra ter algum tipo de vida pessoal.

— Você não tem uma vida pessoal? - ele perguntou, meio ironicamente, ainda olhando pros papeis. Foi ela mesma quem disse que ELE que não tinha vida pessoal nenhuma. Ora, ora.

— Eu?? Pode escrever aí, eu não faço sexo há seis, não, sete meses!

Grissom a olhou com uma cara de “não era necessário dizer isso, Catherine”.

Ele suspirou.

— Eu posso ajudar?

Tá, ficou meio estranha essa frase pelo contexto, e ele se deu conta e corrigiu ao ver a cara dela.

— Você, na carreira, quero dizer. - ela continuou perplexa. _ Tem... algum interesse em mudar de setor no laboratório, por exemplo?

— Grissom, como é que faz isso? É sério. Como... lida com calendário, as férias, e o tempo?

— O objetivo de qualquer supervisor é preparar alguém pra tomar o seu lugar algum dia.

— Você vai a algum lugar?

— Nunca se sabe. - ele deu de ombros.

— E está pensando em mim?

— Por que não? Você é qualificada. Mas...- resolveu jogar a bomba agora. _ ... uma investigadora que usa o laboratório de DNA pra estabelecer a própria paternidade...- Catherine fez uma cara de tipo “puta merda, ele soube. Fodeu!”. _ ... o julgamento dela pode ser questionável, não acha?

Ele mostrou o relatório pra ela, e a ruiva percebeu que não tinha nada disso escrito lá.

— Você... deixou isso de fora. Está me acobertando?

— Acredito que já lidamos com essa questão. Cuidamos disso internamente. No que me diz respeito, acabou. Além disso, não vai se repetir. Basta assinar ao lado do X vermelho.

Catherine olhou bem pro local e resolveu revelar uma coisa ao amigo.

— Antes de eu assinar, já... que estamos pondo tudo em pratos limpos, tem uma coisa que eu acho que deveria saber. Sam Braun me deu um cheque, e ... eu depositei.

Essa foi uma surpresa total.

— De quanto?

— O bastante pra que... Lindsey e eu... possamos fazer qualquer coisa, mas não pra que possamos não fazer nada.

Agora é que vem a bronca.

— Sam Braun foi suspeito de homicídio em um dos seus casos. Isso tem toda a cara de suborno!

— Eu consultei o advogado, é o cheque de um pai pra uma filha, isso não é da jurisdição do departamento!

— E quanto ao conflito de interesses? Não só para você, mas para o laboratório!

— Grissom, eu nunca prejudicaria você ou o laboratório, eu só...- ele a interrompeu.

— Talvez não legalmente, mas eticamente?!

Catherine respirou fundo aceitando a bronca que estava levando, sem contestar.

— O que mais tem pra contar, Catherine?

Ela não gostou nada do tom que ele usou pra essa pergunta e demonstrou isso ao responder.

— É só isso.

Assinou, levantou-se e saiu da sala.

...

Horas depois, enquanto Greg dava os resultados das bitucas, casca de laranja e sementes que Sara achou no jardim lateral para Catherine, e a cantava antes das informações com a frase “uma bituca por uma bitoca”, Sara fazia uma pausa.

Estava tomando seu café na sala de descanso quando Brass entrou na mesma.

— Melhorou?

— Oi! Como assim?

— Bom, você estava se entupindo de pastilhas na cena do crime aquele dia.

Sara, do jeito mais natural do mundo, respondeu:

— Eu achei que estava pegando um resfriado.

— Ah...!

Sara se sentou e Brass fez o mesmo. Resolveu dar um conselho a ela se colocando como exemplo.

— É, eu... eu entendo de resfriados.

Sara sabia onde aquilo ia chegar, e resolveu não demonstrar e fingir que não sabia de nada.

— Sabe, em Jersey quando eu estava levando na cabeça da minha esposa e do meu trabalho, a barra pesou e eu... eu procurei um alivio. - com o “alivio” ele fez um gesto com a mão, ou seja, ele quis dizer que esse alivio era uma birita. _ Curei meu resfriado.

Sara já ficou incomodada pelo fato dele já ter sacado de cara o que ela fez. Resolveu dar mais um gole no café.

— E ...- ele continuou. _ Eu rezava pra não pegar uma chamada matutina, por causa daquele bafo. Sabe como é ... E então eu fugia do meu chefe e comecei a ... usar pastilhas pra tosse.

— Hã... - ela murmurou.

Já que depois disso ela ainda não admitiu que fez a mesma coisa, ele prosseguiu.

— Só estou dizendo que... há mais problemas do que respostas no fundo de uma garrafa. Vai por mim.

— É.- concordou.

Sara então suspirou e resolveu abrir o jogo.

— Na verdade, eu tomei duas cervejas no café da manhã quando acabou o meu turno... (Muito saudável ‘-‘) ... e aí eu fui chamada.- disse meio sem jeito com a situação.

— Só duas? - perguntou numa boa.

— Só.

Se não fosse chamada tomaria mais, mas foi.

Brass sorriu.

— Só estou cuidando de você.

Sara ficou sem reação. Ele sempre foi legal com ela, e depois dessa conversa, passou a gostar ainda mais dele.

Brass podia não dizer, mas ele sentia aquele sentimento de pai com relação a Sara. Sentia que tinha que protegê-la, cuidar dela, dar concelhos, e até tentar pôr juízo naquela cabeça. É o que um pai faria.

...

Ao fim do turno, Catherine estava passando em frente a sala de seu amigo toda arrumada, viu que ele ainda estava lá dentro e foi falar com ele parando na porta.

— Ah, ainda está aqui?! Ãhn... Eu estou indo. Ainda precisa de mim?

— Não, estou bem. - ele se admirou em vê-la toda gata. Não podia negar que sua amiga era um escândalo de bonita, mas ele só tinha olhos pra uma mulher na vida.

— E nós dois? - ela quis saber se estava tudo bem entre eles depois daquela discussão. Não se falaram depois daquilo.

Ele suspirou.

— Vamos ficar bem.

— Tabom. - sorriu. _ Te vejo amanhã.

— Você vai sair? - ela não tinha dito que não tinha vida pessoal? Parece que já tinha arranjado uma.

— Eu... tenho que cuidar de um negócio mal resolvido. - ela sorriu e ele entendeu o que ela quis dizer. _ Até mais.

Catherine saiu e Grissom ficou pensando. Por mais que eles se desentendessem, eles nunca conseguiam ficar brigados. Catherine era muito importante pra ele e tinha uma admiração enorme por ela. Queria que ela vencesse muito na vida.

...

Uma semana depois, Grissom, Warrick e Nick pegaram um caso de um funcionário de uma casa de recuperação. Ele foi apunhalado até a morte em um beco frequentado por travestis. Isso significa que as moças ficaram juntas em outro caso. O clima entre elas estava ameno, para o alivio de Grissom. Ambas investigavam a morte de um palhaço que foi morto E abandonado semidespido dentro de um pneu.

Em determinado momento das investigações, Grissom precisava de uma mulher para examinar o corpo de uma suspeita, pois não seria conveniente se ele o fizesse.

Grissom encontrou Sara no corredor e, sem parar de andar, segurou seu braço fazendo com que ela o acompanhasse.

— Sara, será que você pode me ajudar?

— Posso! Com o que?

— Uma mulher!

Sara fez uma cara tipo: “Mulher? Mas como assim?”.

Antes que ela pudesse pensar em mais alguma coisa, ele disse:

— Preciso da sua ajuda pra examinar uma suspeita pra mim.

— Ah ta. Claro.

Ambos sorriram.

Depois de processá-la, Sara falou tudo pra ele.

— Aqui. Amostras da suspeita. Não tem nada além de marcas de injeção. Sem lesões de defesa, equimoses...- enquanto Sara falava, Gil a fitava, mas não de um jeito como estar só prestando atenção no que ela falava, mas é que desde a festa ele não ficava tão perto dela como estava naquele momento. _ Normalmente os viciados se machucam com muita facilidade. Ela é só pele e osso, muito frágil. - Sara tinha ficado com pena dela, o estado era bem crítico.

Depois que Sara explicou tudo pra ele, o mesmo continuou a olhando, parecia hipnotizado.

— O que foi?

— Faz tempo que eu não te vejo, não é?

Oshe! Sara achou aquilo estranho.

— Você me vê todo dia.

Dito isso, a morena foi embora e Gil permaneceu no lugar, levantou as sobrancelhas e voltou ao trabalho. Não sabia o porquê de sentir aquela sensação de que fazia tempo que não a via. Acho que a frase certa seria “Faz tempo que eu não te beijo, não é?”, mas não podia ser inconveniente, então foi aquela mesmo.

Falando em beijo, não era só ele que sentia falta. Sara não se aguentava de saudades, mas tinha que ter paciência, e era isso que estava tentando manter.

“Deixe que eu te toque, que eu te afague

Te sufoque num abraço meu

Deixe que eu fale, que eu te assanhe

Que eu te cale com um beijo meu

Deixe que eu te tome em meus braços

E com fome devore o teu querer” ― Rick e Renner


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu, particularmente, adorei esse final hahah ♥
O que acharam do capítulo? Digam aí :3
O próximo vai vir com tudo hehe Vão lá responder o formulário que a resposta da 5 já é óbvia ♥ Lá vem a polêmica do livro hsuahsha
Um grande abraço de urso, meus pandinhas :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.