Love Story escrita por Fofura


Capítulo 39
Vinganças


Notas iniciais do capítulo

HEY PANDINHAS DO MEU CORAÇÃO! Tudo bem com vocês?
Boa notícia. Organizei meu cronograma e nessa semana, todos os dias terá um capítulo novo de Love Story pra terminar essa terceira temporada e eu poder voltar a me organizar. As datas estão todas certinhas e eu pretendo seguir o cronograma ao pé da letra, todos os domingos e quartas. Mas pra isso, a terceira temporada tem que sair essa semana. Já tenho uns capítulos adiantados graças a Deus, então vamos rezar, pois estão vindo por aí fortes emoções.
Fiquem agora com o capitulo do episódio mais fofo dessa temporada ♥
Enjoy ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/39

Pense num dia cheio de ocupações. Era aquele! Todos estavam em um caso, com trabalho dos pés à cabeça. As únicas que não estavam trabalhando eram Sara e Catherine, mas mesmo assim estavam cumprindo obrigações. Sara estava numa palestra de antropologia forense e Catherine cuidando da festa de aniversário da filha.

Grissom não pôde ficar atolado em papéis, pois um caso chamava por ele, já que não tinha mais ninguém. O caso em questão era de um motorista de taxi que havia sido linchado por um grupo de homens depois que o mesmo “atropelou” um garoto na estrada. Como estava sozinho, tinha que voltar pra analisar a cena depois, primeiro tinha que acompanhar o corpo no necrotério.

Ao chegar lá já foi dizendo ao legista:

— Oi doutor. Diga alguma coisa que eu não saiba.

— Tabom. Na quarta série eu larguei as aulas de karatê, porque um garoto bem menor do que eu me fez chorar.

Grissom franziu o cenho.

— Sobre o corpo.

Albert sorriu.

— Não tem fraturas de atropelamento.

O legista explicou deixando claro que a coisa da morte não foi atropelamento.

— Então o carro não bateu nele, passou por cima.

— Ele teria morrido de qualquer jeito, foi esfaqueado. - informou o legista.

— Quanto tempo se passou entre o momento em que ele foi esfaqueado e o encontro com o taxi?

— Não tenho como dar uma estimativa precisa, mas sei que não foi imediato. E antes que você pergunte, não identifiquei ele. O departamento de pessoas desaparecidas ligou, uma mulher disse que o filho não voltou pra casa ontem à noite e ela está vindo.

...

Caso difícil. Grissom tinha um atropelamento que não foi atropelamento, não havia analisado a cena ainda e nem sabia quem o garoto era. Precisava de ajuda. E só havia uma pessoa que não estava trabalhando. Tinha que admitir que sentia falta de passar mais tempo com ela. Agora é a hora!

Mandou um sms pra ela, dizendo que era pra ela pôr seu colete e encontrá-lo no local do linchamento do taxista, dizendo que era urgente.

...

Sara estacionou o carro e já conseguiu enxergar Grissom falando com um policial. Ele se virou quando percebeu que ela tinha chegado.

A morena saiu do carro e resolveu brincar com ele.

— Você sabe que me tirou de um seminário de antropologia forense, certo? É obrigatório, faz parte do programa de educação continuado...- ele a interrompeu.

— Ah eu sinto muito, mas todo mundo hoje estava ocupado. - Sara franziu o cenho e cruzou os braços, prestando atenção no que ele falava. _ Eu tenho um adolescente que foi atropelado por um táxi, não houve impacto, não foi isso que o matou, ele foi esfaqueado fatalmente. Até agora eu não tenho identidade, suspeitos ou cena do crime. Eu preciso de você!

Sara ficou toda faceira, nem disfarçou! Essa última frase lhe causou arrepios. Não pôde olhar nos olhos dele quando ele disse isso, pois ambos estavam de óculos escuros, mas ela conseguiu sentir a firmeza dessas palavras em outro contexto. Sorriu, olhou pro lado, e em seguida olhou pra ele.

—Como posso ajudar?

Grissom sorriu pra ela, tentando parecer contrariado, levantou a faixa amarela pra ela passar e lhe entregou marcadores de evidência também amarelos.

Ao olhar a cena, Sara encontrou uma gota de sangue seco na calçada.

— Olha, Grissom.

Gil foi até ela.

— O formato dessas gotas apontam em direção à avenida. Acho que a cena do crime primário é por ali.

Grissom tirou foto da marcação dela e a mesma achou outra gota, marcou com o marcador número três, pois era a terceira gota que achava, e se levantou olhando pra ele.

— Trilha de sangue.

— Quer dar uma voltinha?!

Ele deu aquela levantadinha de sobrancelha, Sara não aguentou e soltou um sorrisinho.

Deram uma volta e tanto, Sara ia marcando e ele ia tirando foto. As gotas os levaram até um parte. O último marcador que Sara usou foi o de número 55, e a trilha sumiu quando chegou na grama. Na quadra de basquete eles acharam mais respingos de sangue, e concluíram que ali era a cena primária do crime.

Chamaram alguns policias e cães farejadores para ajudá-los a achar a faca que foi usada pra esfaquear o garoto. Mas ao invés de acharem a faca, acharam um revolver e o corpo de um homem escondido num monte de folhas secas.

Voltaram ao laboratório e Sara foi analisar as roupas do garoto, procurando resíduo de pólvora. Foi quando viu Catherine passar pela porta da sala da mesa de luz segurando alguns rolos de papel.

— Oi! Achei que estivesse de folga.

— E estou, mas esqueci isso no meu armário. Vou levar cinco crianças de nove anos ao parque de diversões. É aniversário da Lindsey e tenho que embrulhar uma Barbie noiva.

— O que é uma Barbie noiva?

(Porra Sara! Como assim?)

— Não sabe?!- Catherine riu e observou o que ela estava fazendo. _ Oh, azul! Resíduo de pólvora.

— Na jaqueta da vítima esfaqueada.

— Então ele pode ter disparado o revolver que você e o Grissom encontraram no parque.

— É, pena que a pólvora não pode ligar a vítima a uma arma em particular.

— É... Mas talvez o Grissom possa.

— O Grissom? - a morena perguntou confusa.

— É, eu passei por ele na balística, ele estava concentrado no revolver. Nem olhou pra cima.

— Com licença! - sorriu de nervosa e se levantou pra ir correndo pra balística. _ Divirta-se!

— Obrigada! - a ruiva ficou lá sorrindo.

Sara chegou rapidinho na balística e Gil estava exatamente como Catherine descreveu.

— Vem cá, você podia ter me esperado.

Grissom nem deu bola.

— Dê uma olhada nisso!

Sara olhou no microscópio.

— Parece pele queimada...

— Acho que alguém colocou a mão em cima do tambor.

— Todd Branson tinha resíduo de pólvora na jaqueta. Podemos ligar o DNA dele com o do revólver...

— Pele queimada não contém DNA.

— Sim, mas e o suor? Há 17% de chance de extrair DNA do suor de um atirador.

— 17%?

— É. Um novo estudo da Austrália. Você não viu? 17% para extrair da coronha de uma arma, 67% de um cigarro, 32% da aba de um chapéu. Você... quer uma cópia?

— Eu não preciso. Tenho você.

Sara fez uma cara de chocada, tipo a que ela fez quando ele disse que apreciava a beleza desde que a conheceu.

— Pegue uma amostra e leve pro DNA.

Grissom saiu e deixou Sara perplexa na balística. Ela balançou a cabeça sorrindo, como se não acreditasse no que ouviu!

Grissom foi ver o resultado da autópsia do homem que encontraram no parque, depois ele e Sara falavam com Bobby Dawson, o técnico de balística, em seguida Gil e Jim falaram com a mãe da vítima que lhes contou que o ex marido perseguia ela e os dois filhos, e ela também identificou o homem que eles acharam no parque, o homem era namorado dela. Depois disso Grissom procurou por Sara no laboratório, mas não a encontrou. Sara resolveu voltar ao parque enquanto Grissom e Brass falavam com a mulher.

...

Sara estava na sala da mesa de luz conferindo as marcas que ela fotografou na segunda vez que foi no parque, quando Grissom chegou. Tinha um monte de espaço na mesa, mas ele escolheu ficar bem encostado nela, o que, claro, ela não se importou.

— Onde você estava?

— Eu fui até o parque. Eu fui procurar alguma evidência física que ligasse a facada aos tiros.

— Achou rastros?!

— Indo da quadra de basquete até o corpo do cara que foi baleado. Sabemos que o Todd estava sangrando, mas não havia gotas de sangue perto dos rastros.

— Então acha que havia outra pessoa?! Bom, o revolver estava registrado em nome do pai biológico do garoto, mas eles não se viam há dez anos.

O diálogo era em um tom de voz baixo devido à proximidade dos dois.

— Presumindo que o Todd tenha feito o disparo, onde ele arranjou a arma?

— Bom, talvez o pai tenha dado a arma escondido da mãe.

— Ou... talvez o Todd não tenha atirado.

— É. A presença de resíduo pólvora só prova que ele estava perto da arma.

— E como não tem queimaduras na mão do Todd... a evidencia sugere que outra pessoa disparou aquela arma.

— Então voltamos ao pai.

Grissom avisou ao capitão Brass e o mesmo foi interrogá-lo. O cara também não tinha queimaduras nas mãos, mas Grissom pediu ao amigo para tentar detê-lo por mais um tempo. Ao sair da delegacia Gil foi direto pra sala de descanso onde encontrou exatamente as pessoas que queria. Grissom e suas experiências!

Parou ao lado de Sara e Warrick, que estavam sentados, e perguntou ao moreno:

— Qual o seu peso?

— Ãhn? Eu só respondo isso pro meu treinador.

— Quer que eu traga uma balança?!- obrigou-o a dizer.

— 88,5 mais ou menos.

Gil olhou para Sara que mantinha os olhos num relatório com fotos do caso, mas sentiu seu olhar sobre ela, então logo tratou de dizer:

— Nem adianta perguntar, porque eu não digo.

— Warrick, pode se deitar no chão?

— Eu não ganho o bastante pra me fingir de morto. - respondeu Warrick.

— Por favor. - Grissom insistiu.

Sara deixou escapar um sorriso.

— Sara... pegue o braço do Warrick e veja se consegue arrastá-lo pela sala.

— Vem cá, isso aí tem alguma coisa a ver com o caso, não é?!

— Não confia em mim?

Ela sorriu fazendo seu famoso biquinho em seguida, olhando pra ele... E como ele adorou aquilo!

Sara levantou, tirou a cadeira do caminho e fez o que o chefe pediu. Pegou Warrick pelo braço e o arrastou sem parar até onde dava.

— Quase arrancou meu braço. - ele riu e ela o acompanhou.

Grissom viu Judy, a secretária conversando com uma moça do lado de fora da sala e foi até ela.

— Não saiam do lugar. - avisou aos peritos que não estavam entendendo bulhufas. _ Com licença. Oi. Judy, não é?

— Sim. - a mulher baixinha, de cabelos loiros e óculos respondeu.

— Judy, você quer participar de um experimento?

— Olha, eu sou uma secretária. E além disso eu sei o que o senhor fez com o pé do Greg.

Grissom tinha infectado o pé de Greg para um experimento, o coitadinho ficou mancando por alguns dias, mas melhorou.

— Você vai ficar com seus sapatos, eu prometo. - pegou na mão dela e a arrastou até a sala.

— Será que eu posso levantar? - perguntou Warrick.

— Não. Vire pra cá. - Warrick obedeceu. _ Judy, você pode pegar o Warrick pelo braço direito e tentar arrastá-lo pela sala?

— Tabom.

— Oi Judy. - Warrick a cumprimentou.

— Oi! - ela respondeu e fez o que Grissom pediu, mas puxava e parava ao contrário de Sara que o puxou direto.

— Ai! - Warrick reclamou. _ Pega leve.

Judy puxou mais uma vez e soltou, não aguentando o peso.

— Obrigado Judy, ajudou muito.

— De nada. - suspirou de cansaço e saiu da sala.

— Será que eu posso saber o que está acontecendo? - o moreno se levantou.

— Um dos ombros da segunda vítima foi deslocado após a morte e ele pesa o mesmo que você. Como está seu ombro?

— Viu como ela me puxou? Viu isso? - disse massageando o ombro. _ Eu fico feliz em ajudar. Estou atrasado pra minha massagem. Eu te mando a conta, até mais.

Warrick saiu da sala e Sara ficou de frente para Grissom.

— Entendi. Eu sou maior do que a Judy. Pra pegar impulso ela tinha que começar e parar, o que pode explicar o deslocamento pós morte no ombro do Stwart.

— Especialmente se foi arrastado por alguém com força limitada na parte superior do corpo.

— Suspeita de alguém?

Grissom apostou na mãe de Todd, mas acabaram descobrindo que foi o filho mais novo dela, Eric. Os três, Eric, Todd e Stwart estavam na quadra de basquete e Eric ameaçou o padrasto com o revolver alegando que não ia se mudar de novo por causa dele – quando na verdade a mãe dele estava fugindo de seu pai biológico que ele pensava que estava morto – Todd tentou pegar a arma da mão de Eric que acabou disparando em Stwart sem querer. Stwart pegou a faca e golpeou Todd fazendo com que Eric atirasse nele de novo só que agora intencionalmente, mas ele colocou a mão no tambor quando atirou o que fez com que queimasse a mão. Ele mandou o irmão mais velho pra casa, ignorando a seriedade do ferimento, enquanto escondia o corpo do namorado da mãe no parque.

Já o resultado do linchamento do taxista... O grupo que era composto por doze homens que alegaram ter agredido o homem porque o mesmo tentou fugir depois que passou por cima do garoto, foram acusados de homicídio depois que o taxista não resistiu aos ferimentos e morreu. Quando na verdade, ele não estava tentando fugir e sim pedir ajuda. Encheram o homem de porrada sem terem certeza do que ele faria ou não, mas apenas seis deles deixaram epitélios nas roupas do taxista, e não haviam evidências físicas para incriminarem os outros seis.

Enfim, mais um dia de trabalho!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amorzinhos, o que acharam do capítulo? Deixem seus reviews lindos, vou amar respondê-los ♥ Não se acanhem ♥
Lembrando que o formulário está disponível e que logo vão saber o resultado da segunda pergunta, pois vai sair na sexta feira. Corre lá pra responder essa e as outras perguntinhas ♥ É facinho, é só pra vocês darem a opinião e ideia de vocês lá ^^
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
O próximo capítulo é mais um Relacionamentos e é de arrepiar os pentelhos do c*
Certeza que a Ana vai querer me matar, mas vou correr esse risco huashahsa
Um grande abraço de urso em cada um de vocês, meus pandinhas :3 e até o próximo (hehehehe) ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.