Love Story escrita por Fofura


Capítulo 37
Acusações


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁ! Eu sou a Sariinha e seja bem vindo para mais um capítuloooo!
Pegaram a referência? huhasuha desculpa
HEY PANDINHAS! Tudo bem com vocês?
Como era de se esperar, me atrasei huashuah Era pra eu ter postado quarta e não postei, falei pra Dri que ia postar quinta, e não postei. Mas hoje estou aqui com esse capítulo desse episódio maravilhoso e tenso.
Obrigada a quem comentou no anterior ♥ E eu dedico esse capítulo a Vicky porque ela voltooou ♥



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O caso daquela semana era muito importante e baita complicado. Grissom e sua equipe tiveram que investigar um caso num hotel cassino e o suspeito/assassino era um ator famoso. O que era bem mais difícil, pois um ator consegue uma ótima defesa, independente de ser culpado ou não. Porém, os investigadores sabiam que ele era o assassino, bastavam apenas conseguirem provar para condená-lo na corte.

Tom Haviland foi acusado de matar as moças com quem ele se divertia naquela noite, entretanto, ele afirmou que uma delas, Tânia, havia matado Kim e depois fugido. Warrick coletou o sangue de Kim nas mãos de Tom, o que desmentiu os dizeres de Haviland de não ter tocado nela.

Na investigação, Nick ficou responsável por examinar a mesa onde o astro jogava no cassino, Catherine e Sara ficaram responsáveis pelo quarto onde ocorreu o crime, e Warrick responsável por transportar a evidência que coletou. Grissom não coletou nada, achou melhor não o fazer para assim não ter que depor.

A advogada de Tom, Marjorie Wescott, contratou o mentor de Grissom para encontrar falhas no trabalho dos CSI’s. As coisas ficaram ainda piores quando suas vidas pessoais foram usadas contra eles no tribunal.

Agora que já resumi, vamos aos fatos. Os problemas começaram quando Sara estava agachada tirando fotos do sutiã que estava em cima da cama, quando Hank agachou-se ao lado dela.

— Oi Sara.

— Oi! Ainda está aqui?!- disse surpresa.

— Quero falar com você.

— Pode ser depois do trabalho?

— É sobre trabalho. - ele respondeu. _ Quando tentei reanimar a vítima, o sutiã estava atrapalhando então eu tirei do lugar e só me lembrei quando estava... no elevador.

Sara, sabendo o problema que isso iria lhe causar, perguntou:

— Ãhn... Você... pode me mostrar onde ele estava?

— Mais pra cá. - ele apontou.

— Certeza? - ela perguntou depois de colocar onde ele indicou.

Ele assentiu.

— Obrigado.

— “Obrigado”? Eu tenho que pôr no meu relatório. Evidência deslocada devido a esforço de reanimação com fotos de antes e depois.

Hank, percebendo o problema que havia metido sua amiga/crush/ficante, desculpou-se meio sem jeito.

Sara sorriu em resposta e ele saiu do quarto.

...

— Temos uma acusação de homicídio contra o Haviland e imagino que adicionaremos mais uma. - informou Gil.

Estavam todos reunidos na sala de evidências.

— Tânia. - afirmou Catherine.

— Isso. Então vamos rever o homicídio de Kim Sun. Haviland cortou a garganta dela, talvez com o saca-rolhas.

— Depois, mostrando consciência da culpa, lavou o sangue nesta sala que fica logo ao lado da suíte dele.- comentou Catherine mostrando as fotos que tirou. _ Encontramos sangue diluído na pia, nos canos, e pegadas aqui.

— Já saiu o resultado do sangue da mão do Haviland? - indagou Grissom.

Warrick tomou a palavra.

— Eu fiquei preso num acidente de transito, deixei com o Greg, eu não sei se ele já acabou.

— Acabei. Está bem aqui. - disse o técnico entrando na sala com os resultados. _ A amostra forense combina com a referência. O sangue nas mãos do Tom era mesmo da vítima. Chequei três vezes.

— Então pegamos o cara. - disse o moreno.

Nick tirou a TV do mudo, pois a advogada do suspeito já estava dando a entrevista. Ela dizia o seguinte:

“_ ... Além da outra mulher envolvida, também conhecida como Tânia, continuar foragida e ser uma provável suspeita no caso, a evidência coletada pela polícia criminalística de Las Vegas, a evidência que estão usando pra acusar meu cliente Tom Haviland, foi completa e irrecuperavelmente corrompida. Eu tenho em minhas mãos evidências corrompidas e contaminadas, senhoras e senhores.”

Todos se olharam, completamente indignados com o que a advogada disse a imprensa.

“_ A polícia criminalista devia se envergonhar, e vocês enquanto cidadãos, deviam estar furiosos. Não é assim que fazemos as coisas nos Estados Unidos.”

Agora, por que a vaca da advogada disse que a evidência foi contaminada? De acordo com Marjorie, o sangue que Warrick transportava foi contaminado quando ele parou para ajudar a moça naquele acidente de transito que ele mencionou.

...

Reunidos na sala de descanso fazendo uma pausa pro lanchinho, Grissom os colocou a par da situação de teriam que enfrentar.

— Os advogados de Tom Haviland não estão pedindo tempo.

— Está falando sério?!- indagou o texano com a boca cheia, pois estava comendo um sanduiche.

— Estão exercendo o direito de ter um julgamento rápido. - disse a morena.

— Nenhum pedido de prorrogação...- Gil continuou. _ ... nenhuma obstrução, eles querem ir a julgamento.

— Um bom advogado de defesa sempre faz o que menos se espera. - pronunciou Warrick.

— É.- concordou Catherine. _ O que normalmente leva meses, agora está na via expressa e a audiência preliminar é em menos de 72 horas.

Greg, assustado com o mínimo de tempo, disse:

— Eu só analisei metade das evidências!

— Vai ter que pedir ajuda porque se o juiz achar que nossa evidencia não é solida o bastante pra ir a julgamento, ele vai interferir nas acusações contra o Tom. - exclamou Catherine.

— A promotoria não pode retirar as acusações e nós reapresentamos o caso depois? - Sara quis saber.

— Claro, mas é provável que o Tom... se mude pra Europa e dê uma de Polanski!

— Dar uma de Polanski? - Greg não entendeu o que a ruiva quis dizer.

— Usar uma brecha pra não ser preso. - Grissom explicou. _ Mais uma coisa. Wescott contratou um cientista forense pra equipe dela. Ela quer que ele examine cada evidência que temos contra o Haviland.

— Quando analisarmos tudo a gente entrega o nosso relatório. - manifestou Nick.

— Eles tem o direito que acompanhar a análise.

— Nunca trabalhei num caso em que o réu se aproveitou como publicação compulsória. - comentou o texano.

— Quando você não pode atacar a evidencia em si, ataca o método de coleta. - disse Grissom.

— Quem é o cara deles? - Sara perguntou ao chefe.

— Doutor Phillip Gerard. - ele respondeu.

— Phillip Gerard? - ela indagou. _ O seu mentor é o cientista forense deles.

— Exato. Marjorie Wescott é esperta.

...

Na sala da mesa de luz, Gil e Sara olhavam o lençol branco com sangue tentando entender as manchas e respingos.

— Muito bem... Então a mancha grande é da lesão do pescoço da vítima. Já a outra mancha...?

— A mancha redonda, pois é, eu também não entendi.

Ao ver que ela não estava falando da mesma macha redonda que ele, Gil mostrou a ela.

— Não, aqui. As gotas de sangue.

— A vítima não sofreu nenhum trauma que pudesse causar um borrifo de velocidade média.

— Não teria porquê. - Sara o olhou. _ Acho que a garganta dela foi cortada pra ela ficar quieta. Ela foi um dano colateral. Pra mim, essas gotas de sangue significam que Tânia está morta, e aposto que foi a primeira a morrer. Um acesso de raiva, surto de violência repentina.

— Eu vou levar pro Greg, mas a gente vai precisar do pessoal do turno diurno pra analisar as amostras a tempo.

O clima entre eles não podia estar melhor, mas tinha que aparecer o tal do Phillip Gerard para estragar tudo né?!

Assim que Sara terminou de falar, a atenção de ambos foi desviada por um som de flash de câmera. Ambos olharam para trás e era o doutor Phillip tirando fotos das evidencias que estavam na mesa.

— Desculpe Gil. Só estou fazendo meu trabalho. - ele olhou para Sara, e Sara para Grissom. Então ele tratou de apresentá-los.

— Sara, esse é o doutor Gerard. Tudo o que disser a ele será considerado testemunho.

— Então espero que diga que sou mais bonito do que pareço na TV.- ele disse simpaticamente para Sara que sorriu. _ Você é a investigadora que recolheu as roupas da cena do crime?

— É, e a roupa de cama. - olhou rapidamente para Gil e voltou sua atenção a Phillip.

— Você seguiu os procedimentos do departamento no transporte desta evidência ao laboratório?

— Ao pé da letra.

— Tirou diversas fotos na cena do crime?

— Nosso protocolo exige fotos do ambiente, de localização e dos detalhes. Eu tirei várias de cada.

— Muito bom! Guardou as luvas utilizadas?

— Oito pares da sala de evidências, num envelope lacrado.

— Excelente!

Gil ouvia a conversa todo orgulhoso. Sara nunca o decepcionou num caso, sempre fez tudo certinho. Ela só não conseguia evitar de se envolver, mas isso não era culpa dela.

— A promotoria me forneceu cópias das fotos do sutiã da vítima.

— Bem, já sabemos que o sutiã foi deslocado. A Sara preencheu um relatório suplementar sobre isso. - Gil tomou a palavra.

— Eu sei. Pena que ela não mencionou seu relacionamento com o paramédico que descolocou o sutiã.

— Relacionamento? - Gil perguntou confuso.

— Com Hank Peddigrew. - Sara não sabia onde enfiar a cara. _ Acabamos de entrevistá-lo. Ele disse agradeceu ao pôr o sutiã de volta no lugar.

Grissom a olhou perplexo! Como assim relacionamento? Warrick disse que eles eram apenas amigos.

Sara respondeu o mentor de seu chefe. Ele não tinha o direito de se meter em sua vida pessoal, mesmo que o assunto ali fosse Hank, pois ambos foram completamente profissionais. Sabia que não devia dar satisfações, mas ou ela dava ou se daria mal.

— Ele só estava sendo educado e ... não é um relacionamento. Nós vamos ao cinema e ...- ia terminar de falar, mas Grissom a interrompeu.

­_ Doutor? Por que não vamos ao meu escritório? Podemos conversar lá.

— Obrigado. - Phillip agradeceu e ambos começaram a deixar a sala.

Porém, antes de sair, Grissom parou e virou-se para olhar para Sara com um grande ponto de interrogação no rosto. Essa notícia o deixou de boca aberta, literalmente.

— Vou levar o lençol pro DNA pra identificar os outros donos do sangue nele.

Grissom fechou a boca e não disse nada, ele não pareceu nem um pouco feliz com aquilo. Mas, para não dar uma de chefe bravo sem motivo, saiu da sala seguindo Phillip até a sua.

Sara permaneceu parada, no mesmo lugar. Sentia-se como areia movediça. A cara que Grissom fez quando a olhou denunciou que ele não havia ficado contente com aquilo. Não sabia se era bom ou ruim, pois com isso ele poderia se aproximar mais dela fazendo-a se afastar de Hank ou totalmente o contrário disso. E ela temia se fosse o contrário, não queria que ele se afastasse de novo, estava tudo indo bem, ela não podia perdê-lo agora.

...

Greg conseguiu os resultados e foi levar até a sala de Grissom, mas chegou lá sussurrando.

— Psiu! Grissom! Tenho uma novidade. Eu analisei as machas que a Sara me passou... dos lençóis...

— Você está sussurrando? - Gil entranhou o modo como Greg chegou pra falar com ele.

— Eu não quero que o doutor Gerard me ouça. - continuou sussurrando.

— Ele não está aqui, então para!

Sara entrou na sala na mesma hora e quis saber o porquê de Gil ter falado aquilo ao Greg.

— O que está acontecendo?

Greg então voltou a falar normalmente.

— Bom... Eu estava testando as amostras que a Sara me deu... e três das amostras combinam com a Kim. As outras quatro, das gotas, deu XY.

— O sangue é de um homem?!- indagou Grissom.

— Tom Haviland?!

— Não, e também não são do amigo dele.

— Tinha outro homem no quarto. Ah, isso é ótimo! A defesa faz a gente correr tanto que não conseguimos nem interpretar a evidência! - reclamou Sara.

— É o que eles querem!

— Vamos ligar pro promotor e avisar?

— E dizer o quê? Que encontramos um motivo para o nosso astro?

—Motivo? - ela não entendeu. _ Como assim “motivo”?

Não deu tempo de Grissom responder, pois Nick apareceu na porta chamando por ele.

— Oh Grissom! O Brass ligou. Acharam a outra vítima, Tânia, no campo de golfe B.

No campo, ao desenterrarem a mulher, Nick viu que na verdade era um homem. Grissom então entendeu o motivo de Tânia estar morta. Tom achava que estava na cama com duas mulheres e quando foi apalpar uma delas... Surpresa! Aquilo o deixou com raiva.

Depois dessa descoberta e de ouvir a teoria de Gil, Phillip – que havia acompanhado Gil e Nick até o local – tocou no assunto audição.

— A propósito... Diga a sua mãe que eu falei “oi” quando se encontrarem. Fiquei impressionado naquela noite em que jantei com vocês. A linguagem de sinais, como interpretou pra ela... Fluente, não perdeu uma palavra.

— O que fez? Intimou meu médico?

— Conhecendo sua predisposição genética a perda de audição?

— Você virou um abutre, Phillip.

— Seu trabalho depende dos seus cinco sentidos. Estar perdendo um deles não ajudaria a sustentar nenhuma evidência apresentada.

— Todos aqueles anos que trabalhei pra você... não aprendeu nada sobre mim, não é? - dito isso, Gil se afastou dele.

AI!

Mesmo dizendo isso a Phillip, não podia tirar a razão dele. Gil não poderia mais trabalhar se perdesse a audição. E aquele emprego, aquele laboratório, aquelas pessoas... ele não queria perder. Mas e o medo da cirurgia? Onde ele fica?

...

Antes de testemunhar, Sara foi fazer uma visitinha a Grissom que estava na sala de evidências. Ele, ao que parece, tentou se desculpar pela atitude anterior.

Sara viu que ele ainda estava tentando descobrir o que era aquela mancha redonda no lençol e comentou ao parar na porta:

— Eu chequei tudo naquele quarto e nada combina com esse padrão.

— E as fotos de quando ficharam o Tom? Conseguiu comparar com elas? - ele perguntou ainda de costas pra ela, estava bem concentrado no que fazia.

Não precisava virar pra saber quem era, nunca confundiria aquela voz. O que o fez pensar que se perdesse a audição, nunca mais escutaria aquela doce voz, e isso fez seu medo aumentar ainda mais. Seria horrível não conseguir mais ouvi-la falar, ouvi-la cantar, ouvi-la chamar seu nome. E Gil não havia comentado sobre sua perda de audição com ninguém ainda, apenas Albert sabia, e parecia que Catherine já desconfiava, mas os outros não.

— Eu falei pro Brass que eu precisava delas, mas ele ainda não mandou nada.

— Ah não é possível, esse caso é um pesadelo. - dessa vez olhou pra ela enquanto falava isso. E, ao ver que ela estava arrumada para a corte com uma roupa social – blusa branca, blazer cinza por cima e uma saia da mesma cor, salto médio, uma bolsa preta no ombro e os cabelos lisos soltos –, a olhou de cima a baixo e elogiou. _ Está bonita.

— Obrigada. - Sara não sorriu ao receber o elogio. Sentimento de culpa, talvez?! _ Me deseje sorte. - começou a sair antes que ele pudesse dizer alguma coisa, mas ele disse.

— Sara?! - a chamou.

Ela parou e virou-se novamente para olhá-lo.

— Independente do que acontecer na corte, não é porque você está saindo com o Hank. - Sara permanece estática. _ Você merece ter uma vida.

“Que??”

Sara revirou os olhos e saiu de lá antes de dar um tapa na cara dele. Como assim “ter uma vida”? Pelo jeito que ele falou, parecia que ele não queria que ela fosse como ele. Antes de Sara conhecer Hank ela só vivia trabalhando, como Gil fazia. É errado querer que o amigo saia e se divirta? Não. Mas por que ela não poderia “ter uma vida”, como ele diz, com ele? Era o que ela queria. Ter uma vida com ele. Deu a entender que Gil estava jogando Sara nos braços de Hank só porque descobriu que eles saiam juntos. Ele podia lutar por ela pelo menos. Estava na cara que ele não havia gostado de Sara com outro homem, por que não tomou uma atitude?

“Porra Gil!”

...

Chegou a hora de depor. Marjorie Wescott acabou com eles. Na correria do caso, Nick, que foi o primeiro a depor, esqueceu de etiquetar as fotos dos dados e na hora não sabia dizer qual era o dado que tinha a saliva de Tom com sangue de Kim, o que fez com que a prova não fosse aceita. Com Warrick, ela apelou para as apostas, perguntou se Warrick era viciado em jogo e ele não teve como negar, assim como foi “penalizado” por não levar a regata com sangue do acidente que eles pediram, pois ele havia jogado no lixo achando que não era importante. Foi um golpe muito baixo, Warrick ficou puto com razão. Quando chegou a vez de Catherine, Marjorie comentou sobre a profissão anterior da ruiva, o que era totalmente desnecessário, jogou na cara que ela havia sido reprovada num teste de proficiência e contestado o mesmo, dizendo que ações falam mais do que palavras quando insinuou que a ruiva havia tratado a pegada da mesma forma, e isso deixou Catherine muito irritada. Maaas, ela caiu matando em cima de Sara, basicamente chamando-a de vadia em outras palavras. Prestem atenção:

— Bom, não parece nem um pouco natural. - disse a advogada olhando as fotos do sutiã. _ Vocês namoram. Você e o Hank. Possuem uma comunicação sutil. - Sara se manteve séria, sabia onde ela queria chegar, o jogo dela era muito sujo. _ Ele deslocou o sutiã para onde você gostaria?

O modo como ela falou foi muito baixo, ridículo, mas Sara manteve a pose.

— Eu não gostaria de nada. Eu coleto evidências, sem emoção.

— Mas se envolve emocionalmente com os homens nos seus casos. Hank Peddigrew não foi o primeiro.

— Como é que é?

A indignação era nítida no rosto de Sara.

— Uma investigação de homicídio na residência de Charles Renteria. Testemunhas oculares viram a senhora e seu supervisor Gil Grissom, sozinhos do lado de fora, e a senhora o tocou num gesto romântico.

(Eu disse que esse gesto romântico ia dar probleminha huahsuahs Isso é coisa de vizinho que não tem o que fazer)

— Eu tirei o pó do rosto dele.

— É assim que chamam hoje em dia?

— Protesto, Meritíssimo! - disse o promotor.

— Era pó de cal. Procurávamos um corpo. - a morena explicou, mesmo sabendo que não ia dar em nada.

— Isso é pertinente, Meritíssimo. Até onde senhora Sidle pode ir com a evidência para agradar seu chefe Gil Grissom? Quer ele retribua essa atenção ou não.

Pra você é senhorita, queridinha!!!!

...

Percebendo que não tinham chance, Catherine foi chamar a atenção de seu melhor amigo pra ver se ele caia na real.

— Grissom! Estão acabando com a gente. O juiz vai anular o caso, dá pra sentir!

— Não precisam se exaltar. - disse olhando as fotos que Brass finalmente entregou a ele.

— Eu não... estou me exaltando. Eu estou lá na linha de frente, apanhando junto com todo mundo e quer saber? Você se mostrou um péssimo líder! Eu preciso de ajuda e você se mantém à distância!

Gil até se assustou com essa bronca, mas ignorou.

— Sabe onde posso achar fotos do Tom Haviland? Fotos de corpo inteiro. Será que... tem algum site na internet, fã clube...?

Foram atrás de Greg, pois ele que tinha um monte de revista no laboratório. Talvez tivesse fotos do Tom nelas.

— Eu escondi tudo isso quando soube que iam mandar o Gerard. - disse o técnico.

Greg era um cagão né? Misericórdia!

Catherine achou Tom em uma delas e mostrou a Gil. Quando o supervisor olhou bem a foto e encontrou o que procurava, o padrão do lençol que sara e ele tentavam descobrir o que era, decidiu que ia ao tribunal testemunhar. Era a única chance que tinham de condenar Tom, e eles iriam conseguir! O que Gil não contava era que Phillip não ia ajudar nem um pouco, parecia que ele queria que Grissom se desse mal, e se ele não lesse lábios, é provável que se daria.

Grissom pesquisou, se arrumou e foi depor. Sara amou vê-lo de terno, só pra constar.

O supervisor do turno da noite disse que a mancha no lençol havia sido feita pelo réu na hora do ataque. Quando a advogada ia se levantar para falar, Phillip falou no ouvido dela para ela usar um tom de voz bem baixo para que Gil não escutasse. Assim ela fez.

— Senhor Grissom... Em que padrões o senhor baseia essa afirmação?

Grissom não conseguiu ouvir, mas todos ali ouviram. Como Gil não disse nada, o juiz pediu que ele respondesse a pergunta.

— Ela pode repetir a pergunta, Meritíssimo?

Phillip, em sua cadeira, deixou escapar um sorrisinho de satisfação. O Juiz pediu para que advogada repetisse e ela repetiu.

— Em que padrões o senhor baseia essa afirmação?

Como ele não conseguiu ler os lábios dela, pediu:

— Mais uma vez por favor.

Sara franziu o cenho na “plateia”. O que ele estava fazendo? Estranhou, pois não sabia do problema que ele tinha.

­_ Em que padrões o senhor baseia essa afirmação?

— Comparação visual. - ele conseguiu ler os lábios dela e respondeu, para a surpresa de Phillip que não sabia que ele podia fazer isso.

Gil mostrou com seu computador os padrões no lençol ensanguentado que correspondiam com a cicatriz do acusado.

— Ah! O Tom tem uma cicatriz na perna! Grande coisa! - contestou a advogada. _ Não existe uma base de dados forense para cicatrizes! Não é uma disciplina.

— Sim, mas ela é única deste acusado. Ele diz que obteve a cicatriz fazendo uma cena de ação em seu último filme. De acordo com o depoimento do senhor Haviland: “Aconteceu quando eu fazia rapel nos alpes e disparava uma AK 47 com minha mão livre”, mas na verdade, foi tropeçando no trailer de figurino.

Nos bancos lá atrás, os CSI’s tentavam segurar a risada.

— Protesto! - disse a advogada. _ Não tenho perguntas a testemunha, Meritíssimo!

— Meritíssimo, essa é uma audiência preliminar. - contestou Grissom. _ Eu posso...?

— Pode prosseguir. - respondeu o juiz, deixando a advogada caladinha.

Grissom disse que conseguiu uma foto do degrau onde Tom tropeçou e mostrou como os padrões combinavam perfeitamente. Enquanto Grissom falava, Catherine sorria lá sentada pensando algo do tipo “Meu amigo é foda mesmo! Ai meu Deus!”

Gilbert conseguiu deixar a advogada sem argumento algum, e isso a fez abaixar a cabeça diante das provas que ele tinha.

— Pode se retirar doutor Grissom. - disse o juiz.

Gil se levantou e foi andando até seus peritos, mas Phillip o parou no meio do caminho.

— Gil... Bom trabalho.

— Foi minha equipe Phil. Tenho bons investigadores! Ah, e ... a minha mãe te mandou um “oi”. - se afastou dele e esperou seus CSI’s se levantarem e o acompanharem.

Antes de saírem, ouviram a advogada fazer um pedido de fiança e o juiz negar. Viraram-se para olhar.

— O acusado permanecerá sob custódia na penitenciaria municipal.

Ao ouvirem o que o juiz disse e verem Tom sendo algemado, eles saíram da corte com um sorriso estampado em cada rostinho.

Quando estavam lá fora, Nick disse:

— A gente tem que comemorar!

— Vamos direto pro Frank’s! - disse Catherine. _ Eu pago!

— Opa! - comemorou Warrick. _ Mas eu ajudo.

— Não vamos nem tirar essa roupa? - Sara perguntou.

— É. Vamos desse jeito? - Gil achava que estavam muito formais pra irem numa lanchonete.

— Sim! Vamos desse jeito, Gil! - Catherine segurou no braço dele. _ Relaxem, vocês estão lindos. - em seguida olhou pra morena. _ Vem Sara! Você dirige! - pegou na mão dela e arrastou os dois pro carro.

— Bom, pelo menos ela me deixou dirigir.

Sara fez todos rirem com esse comentário.

Como Gil foi no carona, ele ficava olhando discretamente para as pernas da motorista. E que pernas! Parecia que tinha um imã puxando o olhar dele pra ela. Com toda a agitação que estava no carro, ninguém reparou, e com isso ele suspirou aliviado ao chegarem lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que a leitura não tenha ficado cansativa.
Peço licença aos meus lindos pandinhas, pois preciso expressar meu ódio.
VAI TOMAR NO CÚ, MARJORIE! VOU ESFREGAR SUA CARA NO ASFALTO! VOU COBRIR SEU CABELO LOIRO COM BOSTA DE CAVALO! SUA ESCROTA!
Obrigada ♥
Amorzinhos, o que acharam do capítulo? Deixem seus reviews lindos, vou amar respondê-los ♥
Lembrando que o formulário está disponível e que logo vão saber o resultado da segunda pergunta.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
Abraço de urso em cada um de vocês, meus pandinhas :3



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