Love Story escrita por Fofura


Capítulo 35
Artista com Fome


Notas iniciais do capítulo

HEY PANDINHAS DO MEU CORAÇÃO! Como vocês estão? Espero que ótimos ^^
Chegamos ao último capítulo que se passa na segunda temporada, e eu gostaria de dedicá-lo a Sarah Kethlen e agradecer pela linda recomendação que ela deixou em LS. Muito obrigada, coisa linda! Eu fiquei muito feliz e é uma honra pra mim que Love Story seja a sua primeira recomendação. ♥
Bom, como eu disse pra Dri nos comentários: Esse é cheio de mensagens subliminares hahah
Enjoy ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/35

“Para pra pensar porque eu já me toquei

Eu te escolhi, você me escolheu, eu sei

Tá escancarado

Vai negar pro coração que você tá com sintomas de paixão?

Que é quando os olhos se caçam em meio à multidão

Quando a gente se esbarra andando em qualquer direção

Quando indiscretamente a gente vai perdendo o chão

Vai ficando bobo

E aí já era, é hora de se entregar

O amor não espera, só deixa o tempo passar

E fica pro coração a missão de avisar

E o meu tá dando sinal

E tá querendo te amar” ― Jorge e Mateus

Depois daquele dia em que Sara havia beijado Hank, ela o evitou um pouquinho. Havia ficado um pouco confusa, um tanto perdida. E ela deu graças a Deus que o trabalho consumiu ambos, pois não tiveram tempo pra saírem juntos de novo. Ela queria, óbvio, era muito legal passar um tempo com ele, mas por hora ela queria um tempo pra ficar perto de Gil, para, quem sabe, conseguir perceber mais alguma coisa.

Já Grissom se encontrava numa situação muito crítica com sua audição. Ele começou a ter sintomas de perda de audição, pois as vezes era difícil compreender algo quando era falado baixo demais. Houveram momentos durante a semana que ele estava conversando com alguém e de repente a voz da pessoa ou pessoas que estavam com ele foram ficando distantes e aí do nada voltaram ao normal. Ele sabia que era grave, mas tinha uma teimosia aguda – não tanto quanto uma certa morena tinha –, e se negava a pedir ajuda, pois achava que era só uma fase e que voltaria ao normal.

Estava aguardando a doutora Karen Roth no Desert Way pra esclarecer sua dúvida sobre sua audição quando seu telefone tocou. Era Jim avisando que tinham um crime pra resolver. Disse a recepcionista para remarcar a consulta e foi embora.

Naquela noite a equipe do turno noturno só tinha um caso. Isso era ótimo, pois não só ficava mais fácil de solucionar o crime por ter mais mentes envolvidas, como era bom para passarem mais tempo juntos.

O caso de Ashley James, uma modelo que havia sido encontrada morta dentro de um carrinho de supermercado, com o rosto todo machucado, num lugar que geralmente os moradores de rua da cidade ficavam, embaixo do viaduto. A princípio eles achavam que ela era uma moradora de rua, mas ao descobrirem sua identidade, Gil, Nick e Catherine foram olhar o apartamento dela, enquanto Sara analisava o carrinho na garagem.

— Aula com retroprojetor... Legal! - Warrick disse ao entrar na garagem e ver o que Sara estava fazendo.

— Aula que não ensina. - ela disse. _ Achei uma agenda no carrinho do mercado, mas está em código. - ela leu alguns que estavam anotados. _ T³ C 1023 – 10 ok = 0.

— Que negócio mais doido! Parece coisa de viciado em anfetamina que não dorme há dez dias direto... e não sabe mais o que inventar.

— É.- concordou. _ Quando eu anoto em taquigrafia também ninguém entende.

— Taquigrafia? - Warrick a olhou surpreso.

— Ajuda a me organizar.

Ele sorriu.

— E você tem mania de organização?

— ...Não...

— Sara... O que uma moradora de rua estava fazendo com uma agenda e uma bolsa de trezentos dólares?

— Essa bolsa custa tudo isso? - perguntou espantada.

— Custa.

— Como é que você sabe?

— Eu comprei uma igual pra minha ex namorada.

— Hmmm. - voltou a olhar para a agenda.

Warrick olhou pra ela e riu.

— Vou até o apartamento da Ashley ajudar o pessoal.

— Tabom, vai lá.

...

— Hey, olha só. - Catherine mostrou um sobretudo preto a Gil. _ Não parece ser o estilo da vítima.

Por algum motivo Gil resolveu sair. Lá fora, Nick e Warrick voltavam com evidências nas mãos, do lugar onde o carro da vítima estava.

— Hey Grissom! - Warrick o chamou, mas ele continuou andando. _ Grissom!

— Ow!!

Eles gritaram, mas Grissom não ouviu.

— Onde é que ele vai? - Nick indagou.

— Sei lá.

Nick assoviou para Gil ouvir e falar pra onde estava indo, mas Gil continuou andando. Então resolveram chamar Catherine e voltar ao laboratório.

Grissom começou a andar pela vizinhança de Ashley James, sem direção e sem saber o porquê, apenas saiu andando. E para a nossa surpresa, enquanto Gil andava, tocava a música Unbound de Robbie Robertson. O trecho em questão era esse aqui:

"With eyes of fire                         "Com os olhos em chamas

I am drawn                                  Eu sou atraído

I am drawn to her                       Eu estou atraído por ela

Like a moth to flame             Como uma mariposa às chamas

She leads me down                      Ela me leva para baixo

      Unbound..."                               Não consolidado..."

Nisso, quem ele encontrou? Sara! Embaixo do viaduto, onde a modelo foi encontrada. Curioso, não?

Ele ficou surpreso por encontrá-la ali.

— O que veio fazer aqui?

Sara se virou ao ouvir a voz dele.

Foi aqui que aconteceu uma cena meio sincronizada, bem simétrica mesmo!

— Ah, contextualizar. O carrinho no laboratório era como um leão no zoológico. Eu queria conhecer o habitat natural.

Sara e suas metáforas.

— Pergunta: Como Ashley James veio do apartamento até a passagem?

— Andando não veio.

— Tenho certeza de que foi empurrada.

Eles olharam em volta e Sara viu um outdoor. Chamou a atenção dele.

— Grissom... Aquela é Ashley James?

Grissom olhou pro mesmo lugar que ela e constatou que ela estava certa.

— Estava perto do próprio outdoor?!

— Coincidência?

— Deve ter algum significado.

Ambos voltaram a olhar para o outdoor, e isso durou alguns segundos até Grissom quebrar o silêncio.

— Vamos voltar ao laboratório, está frio. - ao terminar sua frase, Gil pegou no braço de Sara, daquele mesmo jeitinho da semana passada, e mesmo estando com um casaco bem grosso por conta do frio que fazia, Sara se arrepiou.

...

Minutos depois de voltarem ao laboratório, Gil foi ver o que Sara fazia, e ela estava lá de olho na agenda tentando decifrar tudo aquilo que Ashley anotou.

Assim que viu Grissom entrar na garagem, foi logo dizendo:

— Oii! Você que gosta de palavras cruzadas, que tal decifrar códigos?

— Você não está colocando a carroça na frente dos bois? Pra decifrar um código é preciso conhecer o alfabeto do código, pra conhecer o alfabeto é preciso conhecer o autor. - Grissom explicou e foi olhar as coisas que tinham no carrinho além daquela agenda que Sara não largava.

Acharam vários jornais e revistas com fotos de Ashley James no carrinho, e constataram que o dono do carrinho podia ser um fã dela.

Resolveram ir olhar o casaco de Ashley.

— Peguei chatos! - Sara disse de repente.

Grissom parou o que estava fazendo imediatamente, assustado. A reação dele foi a melhor.

— Como é que é?!

— Eu achei chatos. Olha só. - saiu da frente do microscópio pra ele poder olhar os chatos que havia encontrado no casaco que Ashley James estava usando quando foi encontrada.

“Uffa! Que susto.” - o supervisor pensou. “Achei que ela que tinha pegado chatos.”

— Phthirus Pubis. Se alimentam de sangue humano. Preferem a região do púbis e do períneo porque as patas são adaptadas para se agarrar a pelos mais espaçados. - enquanto Gil falava, Sara fechava os botões de seu jaleco e cruzava os braços. Já sabem porquê. _ Não fazem ninhos nas roupas. -  Sara se afastou por precaução. _ Mas se forem roupas usadas por uma pessoa com baixo padrão de higiene...

— Como um dos vizinhos da vítima.

— Nós temos uma bolsa caríssima no carrinho de um morador de rua, um casaco infestado de chatos num armário de roupas de grife. Qual a conclusão?

— Que a vítima recebia visitas, e que o visitante era um sem-teto.

— E que a mesma pessoa que perdeu o carrinho, também perdeu o casaco.

— É.- Sara assentiu.

— Eu vou dar uma volta por lá, pelo “pedaço”. Você guarda o casaco?

— Ãhn... eu acho melhor você guardar. - fez uma careta engraçada.

Grissom sorriu.

— Medrosa.

— Hey! - riu

...

Caminhando pelos becos, Grissom abordou um sem-teto atrás de evidências.

— Tem coisa boa aqui. - disse Gil olhando dentro da lixeira.

— Tem cigarro?

— Não, desculpe. - respondeu Grissom.

— Pra quê você serve? - perguntou o sem-teto.

Ele viu que o homem estava usando um cachecol com mancha de sangue, o que o fez propor uma troca com o morador de rua.

— Bom, depende. - se aproximou, o que fez o homem se afastar.

— Hey, espera aí. Nem pense em mexer comigo, meu velho!

— Eu não vou mexer. A minha namorada Sara ia adorar esse cachecol. O que você acha? - tirou seu casaco e estendeu a ele. _ Quer trocar?

Certo. Agora uma pergunta: com que necessidade ele colocou a Sara naquela frase?! Hein? Ele podia ter apenas dito “A minha namorada ia adorar esse cachecol” ou poderia ter usado qualquer outro nome, Maria, Suzana, Alice, Joana, Eva, Cleide, Jorgette, mas não, ele disse Sara. No fundo Gil queria que aquela partezinha da frase fosse verdade: “A minha namorada Sara”. Mas era só um sonho que não podia e nem devia ser realizado.

Grande engano!

Ao fazer a troca, uma moradora de rua se aproximou indo até Grissom.

— Hey! Oh moço... moço! Esse cachecol é do Tuke, o cachecol é dele, eu dei de presente, é do Tuke. Veio pegar ou dar coisas pra gente, hein moço? - ela disse num folego só.

— Eu vim trocar. Troquei meu casaco pelo cachecol do Tuke.

— Ah é, as pulgas que o digam. - a moça disse coçando a cabeça que estava coberta com uma touca.

— As pulgas dizem muita coisa.

— Ele é doido, é doido, doido...- ela sussurrou.

— Que anel bonito. - Gil observou iluminando com a lanterna. _ Eu quero trocar. - ofereceu a lanterna como troca que ela prontamente aceitou, tirando o anel do dedo. _ Troco pelo seu estojo também.

Ao pegar a lanterna, ela disse:

— Agora vou saber como o escuro é.

— Eu tento fazer isso há anos. Qual o seu nome?

— Cassie.

— Prazer em te conhecer, Cassie.

Ela sorriu.

...

Pelo DNA que havia no anel, descobriram que Cassie era irmã da vítima. Gil foi falar com ela, em seguida ele e Catherine falaram com o agente de Ashley para saber se ele sabia alguma coisa sobre Cassie, e ele os informou que antes de Ashley ser modelo, a Cassie que era, e jogou tudo fora por causa das drogas. Voltando ao laboratório, Gil foi atrás de Sara que se encontrava no mesmo lugar fazendo a mesma coisa.

— Parece palavras cruzadas né? Quando começa não dá pra largar. - ele comentou sorrindo.

— E ir embora? Nem pensar. Essa agenda era da Ashley. BFJ3. BF é Bellagio Fountain.

Gil a olhou surpreso e sorriu.

— J3...- tentou decifrar com ela. Maaas ela já sabia, então ela só esperou que ele acertasse. _ Data. 3 de janeiro, 3 de junho, 3 de julho. 3º mês com J, Julho.

— Eu também pensei isso.

— Pode ser uma vaga no estacionamento.

— É. Depois que começa não dá pra largar. - ela sorriu.

— J3, J3... Pode ser a coordenada de um mapa.

— Ih! Está frio. - resolveu dar uma dica. _ Diga uma coisa que uma modelo sempre sabe. - o olhou.

Gil levantou os ombros.

— O nome do fotógrafo. Três J’s. J J Jared.

— Quem???

— O fotógrafo famoso. Cortesia da polícia. Contratos de trabalho da Ashley James do ano passado, e aliás, ela parou de trabalhar há dois meses.

— Por que?

— Boa pergunta. - ela suspirou. _ Talvez a resposta esteja nestas páginas.

— Bom, vou falar com a Cassie. Continua tentando, tabom? - sorriu.

— Está brincando?! Não saio daqui até decifrar isso.

Grissom riu do modo como ela falou e saiu de lá.

Sara então resolveu ir olhar todas as embalagens de comida que Nick e Warrick acharam no carro de Ashley. Foi quando se deu conta que os números e letras que estavam anotados na agenda, eram calorias.

— Deve ter sido um desespero. - Sara pensou alto sentindo uma tristeza enorme pela garota. Ela precisava dizer aos colegas o que havia descoberto sobre Ashley e que, possivelmente, havia solucionado o caso.

...

Com todos já reunidos na garagem, Sara tratou de explicar tudo.

— Eu descobri que pra ela a bulimia era uma doença de soma zero, por isso ela colocava um sinal de mais aqui, e um de menos ali. - apontou. _ Tudo o que entrava tinha que ser cancelado pelo que saía.

— Um caso de TDC: Transtorno Dismórfico Corporal. - disse Catherine.

— Isso. Uma teoria sugere que a doença é neurobiológica, outra diz que é psicológica, que pessoas com extrema ansiedade sexual ou emocional inconscientemente transferem seus sentimentos para o terreno da aparência, porque é mais controlável.

— Se sente mal, culpe o seu rosto. - Nick entendeu.

— Ou a pele, o cabelo, ou a espinha na testa. - Warrick concluiu.

— Eu conheci uma dançarina que toda noite ficava se olhando no espelho por três horas.

— Cuidados excessivos. - Sara continuou. _ Quando a pessoa sofre de TDC a compulsão se torna destrutiva. Tem uma página na agenda dela onde ela escreveu várias e várias vezes “Eu estou torta”.

— Então ela sabia que tinha coisa errada. - disse Warrick.

— Não. Ela disse “torta” literalmente. Muitos pacientes de TDC se convencem de que não são simétricos, que um lado do corpo ou do rosto não combina com o outro.

Grissom resolveu falar.

— Os animais preferem parceiros simétricos. O macho da mosca escorpião japonesa com as asas mais simétricas tem mais fêmeas.

Bom, o senhor Gil Grissom disse que os insetos escolhem seus parceiros através da simetria. Lembram daquela cena debaixo do viaduto, bem simétrica? Pois então. Deixei no ar. Como vi uma vez escrito em algum lugar, aquilo foi praticamente uma “dança do acasalamento”, se é que me entendem.

— Então, na verdade, a gente não está mais falando de beleza?!- falou Warrick.

— Em entomologia, ser bonito significa ser simétrico. Demonstra aptidão para procriar.

— E isso não é só questão de aparência. - Nick tomou a palavra. _ É uma questão de sobrevivência das espécies.

— No fundo é a mesma coisa. - Sara continuou. _ Controle e perfeccionismo. O código dela é sobre isso. - Sara deu zoom na TV, já que ela usava o retroprojetor. _ Por exemplo “HBWC/3, 1590BC, 90BF, 3930S, 114TC” - Pegou três saquinhos e mostrou a eles. _ Três hambúrgueres com queijo. Total de calorias: 530x3 dá 1590 calorias. Caloria ruim, segundo ela, 30g por unidade, 90g de gordura.

— Gordura ruim? - perguntou Nick.

— É. O resto da fórmula envolve sódio, carboidratos totais e o peso real de tudo o que ela comeu.

— Então ela... raciocinava como cientista. - observou Gil. _ Procurando a fórmula perfeita para aliviar a dor.

— Ou para desaparecer de vez. O que nos leva para o lado negativo da equação. Ela anotava quantas vezes vomitava, neste caso: duas. Ou quando tinha EV.

— EV? - Nick perguntou confuso.

— Quando o intestino funcionava. Significa “Evacuar”. Então depois do lanchinho, ela anotou três EV’s de 14G e dois vômitos de 9G. Ela fez EV três vezes, mas os cálculos não param por aí. G significa gramas.

— 14 gramas...- disse Warrick. _ Quer dizer que ela pesava as próprias fezes?

— É, pesava. - Catherine afirmou.

— Entrada e saída. - Sara continuou. _ Tudo contadinho por grama.

Grissom estava muito orgulhoso de Sara, por não desistir e conseguir decifrar tudindo, solucionando o caso e descobrindo tudo o que aquela pobre garota passou. Ela era, sem dúvida, uma investigadora e tanto!

— Agora tudo faz sentido. - Warrick compreendeu.

Ashley atacou a si mesma. Desfigurou seu rosto antes do banho que estava prestes a tomar, mas morreu quando foi cambaleando para o quarto. Cassie, que havia ido visitá-la, a encontrou morta, colocou seu casaco nela, pois Ashley estava apenas de toalha, a colocou em seu carrinho, e a levou para um lugar que achava seguro, em frente ao outdoor da irmã, para tentar “mostrar” a ela o quanto ela era bonita.

Ao final de tudo aquilo, Gil falava com Cassie nas ruas de Las Vegas.

— Quer ajuda para achar um abrigo?

— Não, eu não quero saber de nenhum abrigo, não, não, aqui fora eu posso caçar, e eu... eu posso pesquisar, eu posso encontrar as coisas que eu preciso. A gente nunca sabe do que precisa até achar.

Essa última frase de Cassie lembra a cena do viaduto. Grissom andou sem direção, sem saber o que procurava, apenas andou, e foi quando encontrou Sara no local onde Ashley estava morta. Sim, a gente nunca sabe do que precisa até achar.

...

Quase quatro meses se passaram e enfim chegou os aniversários de Grissom e Nick. Por coincidência Grissom faz dia 17 e Nick dia 18, então eles sempre comemoravam juntos. Por sorte caiu num fim de semana aquele ano, Sábado e Domingo. Durante a semana os crimes eram altos, mas por um motivo desconhecido os finais de semana eram mais tranquilos. Isso não significa que não tinham nenhum crime pra resolver, mas a maioria eram roubos.

— E aí? O que vão fazer esse fim de semana? - indagou Catherine.

— Vai ter jogo dos Dodgers no domingo, eu quero muito assistir. - respondeu Nick.

— Vamos marcar de assistirmos juntos então, cara? - perguntou Warrick.

— Claro! Vamos Grissom?

— Fechado. - disse Gil. Ele adorava baseball e seria ótimo assistir ao jogo com os amigos.

— Hey! E nós duas? - Catherine perguntou indignada apontando para Sara também.

— Ah é! Vocês não gostam de assistir jogo, não é mesmo?

— Pois é, Nick. - Sara enfim disse alguma coisa.

— Por que vocês não saem juntas? - Grissom atiçou sabendo que isso não aconteceria tão cedo.

— Porque o aniversário é de vocês. Achei que íamos passá-lo todos juntos.

— Mas pelo visto estamos de fora. - Sara concluiu.

— Nos desculpem, meninas, mas nós não podemos perder esse jogo. - Warrick sorriu, estava adorando aquela situação e a cara das duas amigas.

— Não, tudo bem. Eu vou ficar em casa mesmo. E se surgir algum caso, nós resolvemos. Não é, ruiva?

— Isso aí, Sara! Ah, e no seu aniversário a gente planeja alguma coisa e os deixa de fora também, certo?

— Certíssimo.

Ih! Parece que Grissom se enganou dessa vez!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAA Eu amo esse episódio!!!! E vocês? *-*
O que acharam desse capítulo? Agradou? Ficou ruim? Deixem seus lindos reviews, vou amar respondê-los ♥
E peço desculpas, pois naquela parte em que o Warrick pergunta se a Sara tem mania de organização e ela responde que não, eu não consegui descrever. A expressão e o modo como a Jorja fez é hilário, mas eu não consegui demonstrar nas palavras, então mil desculpas :(
Relaxem, eu não esqueci da conversa que Gil teve com a doutora Karen, isso vai estar no começo do próximo capítulo ;)
Quem quer a terceira temporada grita EEEUUU! õ/ hahahah
Nos vemos no próximo capítulo onde teremos Greg e suas cantadas, e Grissom estranhando um certo paramédico heheh
Quem ainda não respondeu o formulário, corre lá ♥ Eu recebi mais duas respostas recentemente e amei as teorias, obrigada por responderem ♥ Logo vão saber o resultado da segunda pergunta, pois a terceira temporada está chegando ♥
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
Abraço de urso em cada um de vocês :3