Love Story escrita por Fofura


Capítulo 34
À Procura de Vestígios


Notas iniciais do capítulo

HEY PANDINHAS! ♥ Tudo bem com vocês?
Antes de tudo eu gostaria de agradecer novamente a JosiAne pela linda recomendação. Eu me emocionei muito ao lê-la e fiquei imensamente feliz em saber que gosta de LS. Muito, muito obrigada mesmo ♥
Obrigada a todas as pandinhas que comentaram no capítulo anterior, vocês são demais! Nai, tu é maravilhosa! *-*
O capítulo é da Josi ♥
Espero que todos gostem ^^
Bom, quem shippa Hank e Sara? huashuahshuasha eu não '-'



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A tarde estava sendo muito agradável para Sara naquele dia. Ela havia feito mais uma sessão cinema com Hank, e naquela tarde eles viram não apenas um, mas dois filmes de ação, além de fazerem uma boquinha no fim do primeiro filme. Assim que acabou o segundo – O Escorpião Rei –, Hank e Sara foram para uma sorveteria. Sara pediu baunilha, seu preferido, e Hank pediu chocolate.

— Nossos passeios são sempre incríveis! - Hank comentou.

— Também acho. - Sara concordou sorrindo. _ É bom estar com você. - confessou.

Estar com Hank sempre a deixava bem. Ele era muito legal com ela, a tratava muito bem, os papos eram ótimos, e mesmo que a vontade de beijá-la estivesse estampada em sua cara sempre que ela o olhava, ele a respeitava.

Mas naquele dia ele não resistiu.

Já tinham pagado o que consumiram e estavam indo em direção ao carro para Sara deixar Hank em casa, pois o carro dele estava quebrado e eles tiveram que ir com o dela. Mas assim que Sara ia abrir a porta, Hank a impediu segurando seu braço. Não pegou com força, mas a assustou um pouco.

— O que foi? - perguntou confusa.

— Desculpe Sara. Me dê um tapa se quiser, mas não resisto mais. Preciso beijar você. - tocou seu rosto e antes que ela pudesse protestar, juntou seus lábios com vontade.

Pensou que ela fosse afastá-lo bruscamente por roubar-lhe um beijo, mas surpreendeu-se ao senti-la correspondê-lo.

Hank aprofundou o beijo ao sentir os braços dela envolverem seu pescoço.

O beijo foi longo. Ao separarem seu lábios, com a respiração um pouco descompassada, Hank confessou:

— Achei que ia me bater por roubar um beijo seu.

— Eu ia. - riu. _ Mas não seria educado.

— Roubar um beijo também não é.- ele riu igualmente.

— Mesmo se eu quisesse?

— Você queria? - surpreendeu-se mais ainda.

— Queria sim. Mas eu soube disfarçar, ao contrário de você. - riu mais uma vez.

Ele corou.

— Foi mal. Deve estar achando que eu saio com você só pra me satisfazer, se é que me entende. Mas não é, Sara. Eu gostei mesmo de você.

— Tudo bem, Hank. Não pensei nada disso.

Ele sorriu.

— Meu turno começa daqui a pouco, é melhor nós irmos. - sorriu.

— Não, fica. Só mais um pouco.

O semblante de Sara mudou assim que ouviu a primeira frase que saiu da boca de Hank. Imediatamente a morena se lembrou de um momento.

“Ele fez a mesma coisa que ela fez com ele só pra saber o que ela diria. Segurou seu braço e disse:

— Não! Fica.

Ela corou e sorriu.

— A gente se vê na conferência. - beijou sua bochecha e desceu as escadas correndo.”

— Sara? - o paramédico chamou sua atenção ao perceber que ela não havia lhe escutado.

A perita voltou à realidade.

— Hã?

— Você está bem?

— Estou... ãn... eu preciso mesmo ir pra casa agora... Onde quer que eu deixe você?

— Em casa...- ele estranhou a mudança repentina dela. _ Mas eu não quero incomodar.

— Incomodo nenhum. - forçou um sorriso. _ Entra.

Hank, com o cenho franzido, foi pro outro lado do veículo e se acomodou no banco do carona.

— Tem certeza que está bem, Sara?

— Tenho, não foi nada.

O caminho foi silencioso, ao chegar em frente ao prédio dele, Sara anunciou:

— Está entregue. - sorriu.

— Valeu! E agradeço também pela linda tarde que passei com você. Eu adorei!

— Eu que agradeço! Me diverti muito.

Hank chegou perto de seu rosto e lhe deu um selinho, pronunciando depois:

— Boa noite.

— Boa noite. - ela respondeu.

Ele entrou no prédio e ela seguiu seu caminho.

Sara não sabia o que havia acontecido, mas assim que lembrou daquele momento com Grissom, seu coração se sentiu culpado. Sara sentiu como se tivesse traído aquela lembrança, como se tivesse traído o sentimento que nutria por Grissom. Mas ela não era de ferro. Grissom se negava a tentar, e Hank demonstrava que queria tentar. Além de que sentia-se bem ao lado dos dois, e agora, depois que havia beijado o paramédico, estava com um sentimento de culpa.

Sua razão dizia: Você é uma mulher livre, solteira e tem juízo. Pode beijar quem quiser!

Mas seu coração dizia: É do Grissom que você gosta, não desista dele!

Algo lhe dizia que era a partir dali que ela tinha que começar a deixar claro o que queria com o supervisor.

Já a respeito de Hank, ela não sabia o que fazer.

...

O caso da noite era de um corpo achado enterrado num parque, um garotinho que brincava por perto tropeçou e ao cair queimou as mãos na terra. O porquê? A vigilância sanitária achou que era contaminação química, começaram a escavar o solo contaminado e acharam o corpo que estava coberto de cal, um composto químico, o que consequentemente quase destruiu o corpo inteiro.

Depois de analisarem o local, foram ao necrotério ouvir as observações de doutor Robbins.

— Hora da morte?

— Cerca de 24h atrás. - o legista respondeu a pergunta da morena. _ Falem sobre o carro.

— Carro? - Sara perguntou confusa. _ Que carro?

Robbins mostrou-lhes o ferimento do joelho e garantiu que a vítima foi atropelada. Não morreu na hora, mas sua análise dizia que ele havia sido atropelado dois dias antes de morrer.

— Nós não encontramos sangue. - disse Gil.

Tudo indicava que não foi no parque que Bob Martin morreu, ele foi desovado lá.

Jim e Sara foram falar com o rapaz que rachava o aluguel com Bob. Ele informou que Bob era fotógrafo amador e toda segunda ia para a universidade depois do trabalho.

Sara ligou para Grissom assim que saiu da casa do rapaz com Jim, pediu para encontrá-la no local. Jim a deixou lá e Sara falou com o responsável enquanto Grissom a esperava do lado de fora.

Assim que saiu, Sara foi falar com ele.

— O departamento de fotografia tem um controle. O Bob reservava o quarto escuro toda segunda-feira das 10h às 11h. E não faltou na segunda passada. - Sara lhe passou as informações ficando ao lado dele.

— Ótimo. Não vamos perder o ônibus. - Gil segurou o braço dela para atravessarem a rua e irem pro ponto de ônibus do outro lado.

Gil olhava pra frente e Sara mantinha os olhos nos papéis, já que ele segurava seu braço, poderia guia-la até o outro lado enquanto ela via as fotos. De repente um carro passou bem perto fazendo com que ele segurasse o braço dela mais perto impedindo que ela continuasse a andar. Podiam ser atropelados também.

Sara sentiu seu coração acelerar ao sentir o toque em seu braço. Ansiava sempre por um contato mais profundo, e assim que Grissom segurou seu braço daquele jeito, mesmo que por poucos segundos, seu coração bateu forte. Mas ele soltou assim que voltaram a andar depois do pequeno susto.

Ao atravessarem a rua acharam lascas prateadas no asfalto, as mesmas que Sara havia achado no corpo. Assim como um pedaço de acrílico que parecia farol de carro. Deduziram que o crime havia ocorrido ali, assim que Bob saiu da Photography Building.

Voltaram ao laboratório de ônibus, e ao chegarem, Sara foi levar as lascas e o pedaço do farol que acharam no asfalto para Greg – que a convidou para comemorar seu aniversário com ele em seu apartamento assistindo algum filme. Ele disse que ter a companhia de Sara em seu aniversário seria legal e ela topou –, enquanto Gil foi para seu escritório.

Horas se passaram e Gil resolveu ir ao laboratório de Greg saber sobre as lascas, foi nesse momento que sentiu o ciúme se apossar de seu corpo.

Greg passou todas as informações a ele e ao finalizar disse o que causou ciúmes em Gil.

— O veículo – um Mercedes, que foi de onde veio o pedaço do farol – foi pintado de prata florida, também exclusiva dos modelos da série S de 1999. Falei com o representante da Mercedes, foram vendidos 5 no estado. A Sara está atrás dos proprietários.

Opa!

— Você... já repassou essa informação pra Sara?

— Já, há uma hora. E ela ficou muito mais impressionada do que você. - sorriu ao lembrar.

— O que mais me impressionou é que eu sou o chefe, mas você falou com ela antes.

Greg inventou uma desculpa.

— Ué, você estava fora.

Grissom rebateu dizendo nunca ter saído de seu escritório, o que implica que Greg deu a informação a Sara antes porque gosta dela, o que deixou o supervisor nervoso, mas não deixou transparecer, pelo menos não estampado na cara, mas um pouco em seu tom de voz.

Ao sair da sala de Greg, que havia ficado caladinho depois da bronca que levou, deu de cara com a morena mais linda do mundo.

— Estava te procurando. - disse Sara.

— Vai ser difícil me achar se você e o Greg continuarem na minha frente. - foi o que Grissom respondeu, mas calmamente para não ser grosso com ela.

Sara estranhou e gostou muito daquilo. Seu chefe estava com ciúme? Se não estava, parecia.

— Ah tá, me desculpa por isso. - sorriu – o que desarmou Gil na hora – e foi direto ao ponto. _ O Brass levantou a lista dos proprietários e um se mudou para Los Angeles; três são cinquentões, o meu palpite é que eles não omitiriam socorro. O Brass vai checar estes e nós ficamos com Ben Westond, 25. Comprou o carro na semana passada.

...

Ben disse que o carro havia sumido. Pela conversa e evidências, Gil e Sara já desconfiavam que havia sido ele o homem que atropelou Bob.  Ben tinha vendido o carro batido, Gil e Sara foram busca-lo, mas como já estava aos pedaços, levaram esses pedaços ao laboratório.

Montaram com as peças que tinham do desmanche, e Sara resolveu espirrar o luminol, só não esperava ouvir o que ouviu.

— Achei sangue no banco do passageiro. - disse segurando o cotonete.

— Mas é só vestígio, cadê o resto?

— Oh Gil, me passa o luminol?

“Gil” de novo. Ah como ele estava adorando!

Entregou o luminol para ela e apagou a luz da garagem. Ao espirrar o luminol por toda a parte do passageiro, o sangue que estava escondido reagiu ao luminol deixando tudo azul.

— Você sabe como iluminar um ambiente. - ele disse.

Nossa, Gil! Isso sim é que é cantada!

O comentário saiu sem querer, quando percebeu o que tinha dito resolveu camuflar continuando a falar.

— A localização do sangue no banco e no painel indica que a vítima estava dentro do carro.

Sara disfarçou sua satisfação com a frase o máximo que pôde, e continuaram a investigação.

...

Não demoraram para solucionar o caso e assim que concluíram, Sara foi até a sala de Grissom perguntar se ele queria tomar café com ela. Para decepção de Sara ela recebeu seu segundo “não”.

— Por que não? - ela quis saber confusa.

— Desculpe Sara, eu tenho outro compromisso. - mentiu.

Não era mais como antes, Sara mexia com ele cada vez mais e ele tinha medo de ficar muito próximo dela e acabar descobrindo um sentimento maior. Não estava preparado.

Ele não queria enxergar um palmo na frente do nariz e Sara persistiria até fazê-lo enxergar que ele sentia o mesmo por ela, pois ela sabia que sentia. No meio desse caso que acabaram de concluir, Gil deixou escapar algumas coisas... aquela pegada no braço, o ciúme por causa de Greg, o comentário sobre como ela sabia iluminar um ambiente... Pra quê aquilo se ele não sentia nada? Além de outros acontecimentos que ocorreram desde que se conheceram, ele sentia o mesmo sim! E ela o faria enxergar isso.

Mas, por enquanto, teriam que investigar mais um homicídio que havia surgido. Gil teve que “adiar o compromisso que tinha” e Sara não pôde ir para o apartamento de Greg, assim como o mesmo, pois ambos teriam que trabalhar, mas cantaram parabéns pra ele no intervalo.


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Notas finais do capítulo

E então? Ah meu Deus! Não me matem! huahsahua
Me digam o que acharam, pandinhas do meu coração ♥ É muito importante ♥
O formulário ainda está disponível. Vai lá, é divertido! ^^ ♥
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
O próximo capítulo é o último da segunda temporada e é um dos que eu mais gosto *-* Ansiosos? ♥
Abraço de urso e até lá :3