Love Story escrita por Fofura


Capítulo 29
Mensagem Para Você


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos!
Ultimamente eu estou atualizando só aos domingos como no começo da fanfic, mas eu vou tentar voltar a atualizar nas quartas também ;)
E hoje temos o primeiro encontro resumido da Sara e do Hank. Sim, resumido, desculpa uheueh
Boa leitura!



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O caso era de uma moça chamada Danna, que não tinha vida social. Ela passava o dia inteiro no computador. Trabalhava, pedia comida, encomendas... Tinha várias revistas, catálogos... Era super parecida com Sara, só o que não as igualava era que Sara tinha vida social. Ela trabalhava o tempo todo e com pessoas sempre ao seu redor.

Encontraram Danna e a irmã numa tubulação, numa estrada em construção, no meio de uma plantação de alfafa. Uma era totalmente o oposto da outra.

Levaram ambas para o necrotério para identificar e saber as causas de suas mortes.

Logo descobriram o endereço de Joan, foram pra lá e descobriram que era onde Danna morava e sozinha. Joan não morava com ela. Lá, Grissom, Sara e Warrick encontraram muito sangue e uma porta de vidro quebrada, que foi por onde Danna passou. Ela ultrapassou o vidro, o que fez com que morresse, mas até então não sabiam se a irmã estava envolvida no assassinato dela.

Enquanto Warrick examinava o local dos vidros, Sara e Gil foram dar uma olhada na casa.

Olharam a cozinha primeiro. A geladeira era idêntica a de Sara, não o modelo nem a cor, mas os folhetos pregados com imãs e comidas prontas. Sara olhou bem e nada comentou sobre isso.

Foram até o escritório onde Danna passava a maior parte do tempo, sentada de frente pro computador.

— Olha só, controle universal. - disse Gil. _ Ela podia fazer qualquer coisa sentada nessa cadeira, menos cozinhar.

— Já sabemos que ela cozinha como eu, pedindo comida pronta. - Sara comentou sorrindo, mas aquilo estava incomodando. Citou os nomes das revistas que Danna tinha em cima da mesa, muito parecidas com as suas também. _ Ela era viciada em catálogos, estamos na mesma lista.

— Catálogos, internet, compras pelo correio, comida pronta, carro com pouca quilometragem... Agorafobia talvez? - Sara deu de ombros. _ Ou será que não gostava de gente?

— Ah, essa é a sua opinião. - sorriu tentando não parecer nervosa.

Sara era assim, e gostava de gente. Talvez Danna só precisasse de alguém que se importasse com ela. Sara morava sozinha, mas tinha amigos. Danna podia não ter. Grissom parecia não entender.

— Eu vou checar o computador, ler os e-mails, ver como era a vida social dela. - deu uma olhada em volta e a porta do banheiro estava aberta. Logo, Sara viu uma coisa estranha pra uma mulher que mora sozinha. _ Ei. - Grissom olhou pra ela. _ O assento está levantado. Tinha um homem aqui!

...

Enquanto Grissom falava com Greg, Sara foi até a delegacia falar com Brass, ele tinha encontrado o namorado de Joan e o havia levado pra interrogatório.

Conversaram com ele e depois disso, Sara foi mostrar o email de Danna para Grissom.

Enquanto Sara checava o e-mail da vítima, Gil estava em pé ao lado dela, inclinado, com o rosto na altura do dela.

— Danna Marques não saia de casa. Fazia compras pela internet, pedidos pelo telefone... Eu encontrei vários e-mails de confirmação.

— Se comprava pela internet, por que fazia pedidos pelo telefone?

— Queria contato humano. - chutou.

— Sem contato físico?

Sara ignorou. Nem ela sabia explicar.

— Ela gostava de salas de bate-papo, clubes de livros, trabalhos de casa, colecionava objetos...

— E-mails pessoais?

Ela confirmou com a cabeça.

— Só tem um cara na lista dela. O apelido dele é Apollo.

— Abra o mais recente.

Ela deu mais uns cliques.

— É de três dias atrás. - ela começou a ler. _ “Eu sei que parece estranho, mas... minha vida começou quando eu ouvi a sua voz. Quando falou o meu nome foi muito legal. Sentiu isso também?”

Imediatamente se olharam.

Foi como se aquilo tivesse sido escrito pra eles, pois foi exatamente como se sentiram.

“_ Srta. Sidle!

— Sr. Grissom!”

Por mais que não tenha demorado o contato visual, eles conseguiram se comunicar indiretamente.

Sara até gaguejou depois de voltar a olhar pra tela.

— É fácil abrir o coração quando não estamos olhando nos olhos. Ela falou o nome dela... O relacionamento deles deve ter ido além do computador.

— E... O que mais sabemos sobre esse Apollo?

— Sabe aquela porcaria? Aquele monte de números que fica no fim de cada e-mail?

— Sei.

— Na verdade é um número exclusivo que registra a localização do terminal do remetente.

— Um endereço?

— Protocolo de internet, mas nós temos acesso. Sete IPs indicam que ele usava sete computadores diferentes.

— É estranho.

— Pode ser uma rede. Avenida Ganza, n° 23000, Ely, Nevada. Penitenciária do West de Nevada.

— O Deus grego está em uma prisão.

Sara o olhou, seus rostos estavam quase colados.

— Lindo né? - ironizou.

— Vou até lá. - sorriu.

Sara ficou lá sentada refletindo sobre o que acabou de ler e sobre o olhar que havia trocado com ele.

...

Sara descobriu pela análise que Joan e o namorado pisaram no sangue de Danna. Então como Joan estava morta, foi falar com o namorado dela. Ele declarou que assim que viu o sangue se mandou, com medo. Assim que saiu da sala, Sara encontrou Grissom no corredor da delegacia.

— Oi!

— Oi! - ela respondeu. _ O Brass vai mandar prender o namorado por violar o mandado, vou até o laboratório processar as digitais que pegamos no assento do vaso. O cara falou que entrou e saiu, que nem teve tempo de usar o banheiro.

— Eu processei as digitais. - era inevitável não olhar para os lábios dela. Já fez isso várias vezes e ela nunca percebia graças a Deus.

Sara se surpreendeu e ficou meio sem jeito, desse modo perguntando:

— Jura?

— Não combinam com as do namorado de Joan.

— O que? - não acreditou.

— Mas, uma delas combina.

Sara soube decifrá-lo.

— O namorado do computador. - Grissom confirmou com a cabeça. _ Achei que ele estava na cadeia.

— Ele foi solto na semana passada e já está aqui.

— Vamos lá então.

A princípio ele negou ter estado na casa, mas quando Grissom disse que encontrou as digitais dele no banheiro, não teve escapatória, ele teve que dizer o que houve. Omitiu muitas coisas no começo, mas enfim disse tudo. Em determinado momento do interrogatório, o cara disse:

— Ela era solitária, foi ela que começou a falar comigo, ela insistiu. Normalmente eu não conheço garotas como a Danna. Ela era legal.

Então Sara disse, totalmente séria, conhecendo a personalidade de Danna sem nunca ter a conhecido – mas ela sabia – disse:

— Era vulnerável. Não tinha vida social, nem amigos, não tinha nem um gato! Só pensava no trabalho, fazia compras por catálogos pra poder ter alguma coisa pra esperar!

Ele admitiu que esteve lá, mas que não havia matado ela. Então voltaram às evidências. Gil foi até Warrick para ver como estava indo com o quebra cabeça. Warrick estava juntando os vidros da porta.

Sara chegou do nada na porta elogiando o trabalho de Warrick e dizendo que haviam encontrado o carro do namorado de Joan e que já havia mandado rebocar pro laboratório. Assim que o carro chegou, Gil e Sara foram vê-lo. Sara pôs o macacão por cima da roupa, colocou um óculos, prendeu o cabelo num coque, e deslizou para baixo do carro. Saiu de lá de baixo assim que uma gota pingou em seu óculos e um pouco em seu rosto. Grissom estava agachado observando ela. Havia ficado linda de coque. Mas de que jeito Sara não ficava linda?

Sentou-se no carrinho que estava deitada pra poder deslizar por baixo do carro, e tirou o óculos.

— O radiador está furado.

— Ah, deve ser por isso que a Joan comprou o aditivo duas vezes na semana passada numa loja de conveniência, e no cartão de crédito.

— Bom, o último que dirigiu o carro colocou fluido no radiador, mas em vez de aditivo, colocou água.

— Ou era alguém que não conhecia o carro, ou... alguém numa situação de desespero, talvez.

— A tampa do radiador. Eu vou examinar.

Ele assentiu.

— Ótimo. - sem se levantar ele se virou, pegou um potinho transparente de amostra num balcão – que na verdade era um carrinho ashuash – vermelho e entregou a ela... _ Pega uma amostra do fluido também.

— Tabom.

...

Antes de fecharem o caso, em determinado momento do dia, Sara estava andando no corredor e encontrou com Nick que chamou sua atenção.

— Oi! - ela o cumprimentou meio indisposta. Ela estava cansada e meio irritada por conta daquele radiador.

— Oi Sara! - ele percebeu. _ E aí? Como é está indo seu caso?

— Já tentou pegar digital da tampa de um radiador? Não é fácil.

— É, eu sei. É impossível. Mas espera aí, é só uma tampa de radiador então...- ele fez graça. _ Não esquenta a cabeça.

Com uma expressão nada agradável, ela disse:

— Tabom. – e se virou pra ir embora. Mas Nick a chamou de novo.

— Sara!

Ela revirou os olhos e olhou novamente pra ele.

— Você tem que sair mais, sabia?

Sara ficou olhando pra ele com certa indignação até Nick se virar e seguir seu rumo. Sara fez o mesmo e com uma cara muito brava.

Depois que Gil conseguiu uma digital no local onde Danna e Joan foram encontradas, que pertencia a Mick, o namorado do computador, foram conversar com ele novamente na sala de interrogatórios.

O que aconteceu foi o seguinte, Joan estava irritada por conta da irmã ter levado um estranho pra casa, ambas brigaram e Danna acabou atravessando a porta de vidro. A morte dela foi acidente, mas Joan ia colocar a culpa em Mick pelo que aconteceu, então correu atrás dele e quebrou seu pescoço. Achou que se escondesse os corpos ficaria numa boa, então levou até aquela construção com o carro de Joan – que na verdade era do namorado – pra voltar precisou pegar a água pra pôr no radiador e foi assim que deixou a digital lá.

Gil e sara disseram coisas a ele que o fez se arrepender da escolha que fez.

— Você podia ter desistido e deixado a Joan ligar.- Sara disse triste.

— Eu voltaria pra cadeira na mesma hora.

— Você não sabe.

— Qual é! Quem acreditaria num cara como eu?

Até que Grissom disse:

— Um cara como eu.

...

Sara chegou em casa, e tratou de pegar todas as revistas, catálogos, comidas prontas na geladeira, e jogou tudo no lixo. Se era pra ela sair, então que saísse, esse caso a fez perceber que se não fosse perita, ela estaria como Danna. E já que estava tentando marcar com Hank e nunca conseguia, por que não agora?

Pegou o telefone e o papel com o número e ligou pra ele. Hank não demorou a atender.

— Oi, é a Sara!

— Oi Sara! - Hank ficou feliz com a ligação dela.

— Eu estava pensando aqui... Você quer sair... comigo?

— Claro! Já estava achando que você não queria mais saber de mim. - ele brincou e ela riu. _ Quando?

— Agora, você não está ocupado, está?

— Não, eu estou num tédio total. Claro que eu topo sair com você. Em uma hora você fica pronta?

— Sim, uma hora é tempo suficiente pra mim.

— Tabom, então eu busco você.

— Vou passar o endereço.

...

Hank demorou mais de uma hora pra chegar por conta de um engarrafamento, mas foram apenas alguns minutos.

Hank ligou para Sara que preferiu descer ao invés de esperá-lo subir.

Claro que pra um primeiro encontro ela teve que dar um up. Colocou um vestido preto de alcinhas finas, com cumprimento até o joelho, cacheou o cabelo nas pontas, e colocou nos pés um salto bem baixinho. No rosto uma leve maquiagem pra não ficar tão pesado, afinal, eles apenas iam ao cinema.

Ao ver Sara sair do apartamento toda linda, Hank ficou abobalhado. Que morena era aquela?!

— Uau! Você está linda!

— Obrigada! - ela agradeceu corada e sorriu.

Hank foi até ela e beijou seu rosto.

— Vamos lá? Eu nem sei quais filmes estão em cartaz. - ele pegou sua mão, estava ansioso.

Sara riu.

— Eu também não sei. Sabe há quanto tempo não vou ao cinema?

— Quanto?

— Tanto tempo que eu nem me lembro. - ela riu e ele a acompanhou.

Eles foram ao cinema, compraram dois ingressos para assistirem Lara Croft: Tomb Raider que curiosamente ainda estava em cartaz. O filme é estrelado pela fabulosa Angelina Jolie e mistura ação, aventura, fantasia e suspense.

...

— Caramba! Que filme incrível! - disse Sara ao saírem da sala satisfeitos com o que viram.

— A Angelina é maravilhosa, né?

— E como! Muito bom o filme!

— Foi uma excelente sugestão a sua de virmos ao cinema. Eu adoro!

— Devíamos fazer isso mais vezes. - sorriu.

— Apoiado. - ele riu e ela o acompanhou. _ Bom, a gente pode comer alguma coisa no McDonald’s antes de eu te levar pra casa. O que acha? Sou viciado nos lanches.

— Ah, eu sou vegetariana. - ela fez uma caretinha de tipo: não rola.

— Sério? Poxa, eu não sabia.

— Mas relaxa, eu não estou com fome.

— Posso pelo menos te pagar um sorvete?

— Tudo bem. - sorriu abertamente e ele retribuiu quase enfeitiçado.

Enquanto andavam pelo quarteirão – resolveram dar uma volta pra conversar, antes de pegarem o carro e irem embora – conversavam sobre todos os seus gostos para poderem se conhecer melhor.

(Lembram de quando Gil e Sara se conheceram? Eles conversavam enquanto andavam e tomavam sorvete? Óh o plágio uheuheuehe)

Ao final do passeio super divertido, voltaram, entraram no carro e Hank a deixou em casa.

— Foi uma noite incrível! Obrigada pela companhia. - Sara agradeceu.

— Você que é incrível! - Sara corou com as palavras ditas. _ E eu que agradeço a companhia. Como você mesma disse: devíamos fazer isso mais vezes. - sorriu. _ Eu até te convidaria pra sair amanhã de novo, mas vou viajar com a família pro Brasil amanhã cedo. Vou passar o natal lá com minhas tias.

— Brasil? Uau!

— Lá tem praias maravilhosas, e como eu amo surfar...- sorriu.

— Aproveite por mim também. - ela riu.

— Pode deixar. - abriu um outro sorriso. _ Foi um prazer estar com você hoje, Sara.

— Igualmente.

Hank deu um beijo no rosto dela e Sara fez o mesmo com ele. Despediram-se e Sara entrou correndo pra ligar para Rayle e contar como foi, pois a amiga já estava aos nervos por Sara não conseguir nunca sair com o cara.


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Notas finais do capítulo

E então? Capítulo aprovado?
Vocês nunca vão aprovar Sara e Hank né? ashuahsuhas Mas vamos raciocinar, o Hank deixou a Sara alegre, ao contrário do que um certo homem grisalho está começando a deixá-la.
Em partes, Hank vai ser uma coisa boa na vida dela a partir de agora.
Beijinhos da Sariinha :* e até o próximo que teremos mais Sara e Hank ;P